Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O Ibovespa terminou a semana avançando 0,4%, enquanto o ISE subiu 1,1%. Já o pregão de sexta-feira terminou em leve queda, com o IBOV e o ISE recuando 0,10% e 0,29%, respectivamente.
• No Brasil, (i) em resposta ao que ocorre no Rio Grande do Sul, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações – isso representa quase 35% do total dos municípios brasileiros e 6% da população nacional; e (ii) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) instalou, na última sexta (17/5), o Grupo de Trabalho do Plano Setorial de Mitigação de Gases de Efeito Estufa para a indústria, com objetivo de construir uma estratégia aplicável ao setor privado – dentre os participantes, vale destaque para representantes dos seis setores industriais que mais emitem: cimento, papel e celulose, alumínio, aço, química e vidro.
• No internacional, o Japão e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) planejam criar uma estratégia conjunta para a produção e venda de automóveis dentro do bloco do Sudeste Asiático, visando conter a presença crescente da China no mercado de veículos elétricos – o objetivo é traçar compromissos de cooperação para formação de pessoas, descarbonização na produção, exploração de recursos minerais, além de investimentos em biocombustíveis.
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Brasil
Empresas
Riscos do clima: Boticário realoca caixa de R$ 200 milhões para Rio Grande do Sul
“Nas últimas semanas, com a calamidade ganhando proporções inimagináveis no Rio Grande do Sul, o Grupo Boticário precisou revirar suas contas para encontrar e realocar um caixa de R$ 200 milhões como resposta à tragédia, conta o CEO Fernando Modé. Embora o grupo, como outras empresas, tenha se envolvido em ações filantrópicas para auxiliar na emergência, o caso aqui é outro. “Esses não são recursos para doação. É um caixa que servirá para irrigar nossa operação no Rio Grande do Sul”, diz Modé. “Um dinheiro que será usado para alongar prazos de recebimento e antecipar pagamentos de parceiros”, completa. Acionista da empresa e vice-presidente do conselho, Artur Grynbaum qualifica o episódio como um exemplo da materialização do risco de impacto financeiro da crise climática sobre os negócios. “Para fornecedores, antecipamos todos os pagamentos que estavam para vencer, porque eles vão precisar dos recursos”, descreve Grynbaum. De outro lado, ele cita revendedoras, franqueados das lojas e distribuidores, que ficaram sem condições de operar e também precisam de alívio financeiro. “Temos produtos que se perderam, dificilmente terão condições de uso porque podem estar contaminados, danificados.” Lojas e instalações também terão que ser reparadas ou reconstruídas.”
Fonte: Capital Reset, 17/05/2024
Quando a água subiu, esses empresários arregaçaram as mangas
“A tragédia do Rio Grande do Sul chocou o Brasil, mas a capacidade dos gaúchos de se mobilizar para ajudar os vizinhos impressionou ainda mais. Um desses grupos que está arregaçando as mangas são os voluntários do Instituto Cultural Floresta, uma organização da sociedade civil criada e tocada apenas por empresários do estado. Assim que a tragédia começou – com as enchentes engolindo cidades e ilhando pessoas – o Floresta comprou 375 antenas Starlink com doações de seus voluntários, ajudando a restabelecer a comunicação em diversas zonas afetadas. Quando as Starlinks chegaram, ninguém conseguia habilitar as antenas porque o Floresta não tinha um cartão de crédito internacional, disse Leonardo Fração, um dos fundadores do Floresta e sócio da Nebraska Capital, um multifamily office. “Tivemos que ligar para o banco e pedir para eles abrirem uma conta internacional PJ com urgência,” disse ele. “Em 6 horas já tínhamos a conta aberta.” Outro problema surgiu: a política da Starlink limitava a ativação a cinco antenas por cada cartão. Leonardo teve que pedir outro favor: ligou para um diretor da Starlink pedindo uma exceção. Enquanto isso, voluntários do Floresta botavam seus barcos e jet skis na água para ajudar no resgate das vítimas – um esforço que começou na Região das Ilhas, na divisa entre Porto Alegre e o município de Eldorado, um dos mais afetados pela enchente. Claudio Goldsztein, um dos voluntários do Floresta que está na linha de frente, começou a fazer resgates perto de uma casa de sua família nessa região engolida pelas águas.”
Fonte: Brazil Journal, 20/05/2024
Delta Energia capta R$ 250 mi para 20 usinas fotovoltaicas de GD compartilhada
“O Grupo Delta Energia divulgou, nesta sexta (17/5), a captação de R$ 250 milhões com a estruturação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) de geração distribuída para construir 20 usinas solares nos estados de SP, RJ, MS e DF. A estruturação dos CRIs foi coordenada pelo Banco Modal, da XP Inc., e pela One Corporate e é considerada a maior de GD do Brasil. A operação teve uma demanda total, durante todo o período de captação, de R$ 737 milhões, quase quatro vezes à oferta inicial. Os investidores institucionais representaram 66% das ordens no processo de bookbuilding. Fabio Fukuda, responsável pela operação na XP, explica que o impacto nas taxas foi significativo, chegando a uma redução de até 1,2% a.a. O papel tem a duração de até 8 anos e poderá ser negociado no mercado secundário. Os recursos do financiamento serão destinados à construção de 20 usinas solares fotovoltaicas voltadas à micro e minigeração distribuída (MMGD). Com a conclusão do projeto, o Grupo Delta Energia contará com novos ativos no valor de R$ 500 milhões. Luiz Fernando Leone Vianna, vice-presidente Institucional e Regulatório do Grupo Delta Energia, explica que oito usinas solares estão prontas e outras seis com obras em andamento, ou seja, 40% do projeto está concluído. “Nossa entrada na geração de energia solar é um preparativo para a abertura total do mercado de eletricidade no Brasil”, diz o executivo, ao destacar que essas iniciativas estão centradas em tecnologia, recursos humanos e marketing, além da ampliação de portfólio, com foco no varejo.”
Fonte: Epbr, 17/05/2024
Faria Lima precisa se aproximar da agenda climática
“A calamidade provocada pelas mudanças climáticas no Rio Grande do Sul deixa claro para todos os segmentos da sociedade e da economia que não há mais tempo para adiar a busca por caminhos para a descarbonização. As mudanças climáticas são uma realidade transversal que impacta todo mundo e todos os setores e isso precisa estar mais presente nas discussões do mercado financeiro, diz Marina Cançado, organizadora do Converge Capital Conference e do Brazil Climate Investment Week. Realizada em São Paulo, na próxima terça-feira (dia 21), a segunda edição Converge Capital Conference vai discutir os Investimentos na Era das Mudanças Climáticas. São esperados cerca de 400 participantes, entre investidores (sendo 100 internacionais), gestores de recursos, family offices, profissionais do mercado financeiro, empreendedores e empresários. Cançado é taxativa ao afirmar que não se trata de um evento de finanças verdes, o objetivo é aproximar o mercado financeiro – a “Faria Lima” – da temática que envolve as mudanças do clima e seus impactos. Em setores como agronegócio, há inúmeras soluções que o Brasil pode se destaca e pode exportar esse conhecimento, como sistemas agroflorestais e regeneração de pastos degradados, ressalta Cançado. O setor de energia também oferece muitas oportunidades para o Brasil assumir o protagonismo na jornada de descarbonização.”
Fonte: Valor Econômico, 17/05/2024
Vibra capacita motoristas e frentistas em ação contra a exploração sexual de crianças e adolescentes
“A Vibra, distribuidora de combustíveis e óleos lubrificantes, lança a campanha Exploração Sexual Zero, que busca conscientizar clientes e fornecedores contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação é realizada em parceria com a Childhood Brasil, organização de direitos para crianças em vulnerabilidade e o Instituto Liberta, que luta contra a exploração sexual de jovens. A ação se baseia nos dados da Polícia Rodoviária Federal de que as rodovias apresentam 9.745 pontos vulneráveis de exploração sexual, quando a relação sexual gera uma troca financeira ou material, e de abusos, quando há a imposição física ou ameaças. Nesse total, 3.400 são postos de combustíveis, o que impacta diretamente no negócio da Vibra. Em entrevista à EXAME, Ernesto Pousada, CEO da Vibra, conta que treinamentos com os motoristas já eram aplicados pela Childhood Brasil desde 2019 para que entendessem os prejuízos do crime de exploração sexual, mas a companhia intensificou as ações para conscientizar mais pessoas. “Começamos a discutir como gerar mais valor, não só para os acionistas, mas para o Brasil. Quando nos deparamos com esses dados sobre a violência sexual contra crianças, especialmente nos postos de combustíveis, alinhamos com a Childhood Brasil e a Liberta como implementar esse treinamento para todos os nossos públicos e nos mais variados eventos que a Vibra participa”, diz.”
Fonte: Exame, 17/05/2024
Política
Governo elabora plano de descarbonização da indústria e instala GT de energia eólica
“O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) instalou, nesta sexta (17/5), o Grupo de Trabalho do Plano Setorial de Mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) para a indústria, com objetivo de construir uma estratégia aplicável ao setor privado. Coordenado pela Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), o GT irá debater e ajudar as estabelecer as metas de descarbonização da indústria no contexto dos compromissos firmados pelo Brasil no Acordo de Paris. A instalação ocorreu durante reunião do Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono (CTIBC). Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federações das Indústrias dos Estados de São Paulo (Fiesp) e Minas Gerais (Fiemg) fazem parte do GT, que contará também com representantes dos seis setores industriais que mais emitem: cimento, papel e celulose, alumínio, aço, química e vidro. Segundo o MDIC, a indústria é responsável pela emissão de 6% do total de gases de efeito estufa (GEEs) do Brasil, sendo 85% oriundos dos setores que participam do GT. Os resultados do trabalho serão apresentados ao Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), órgão responsável pela criação do Plano Clima, até novembro. Ainda de acordo com a pasta, o documento que vai orientar o ritmo da transição brasileira para a economia de baixo carbono deve ser publicado em 2025 pelo MMA.”
Fonte: Epbr, 17/05/2024
Projetos de concessões ambientais avançam e somam R$ 1,6 bi
“O mercado de concessões de parques naturais e unidades de conservação tem avançado no Brasil e hoje reúne ao menos 16 projetos em consulta pública ou licitação, com potencial de R$ 1,6 bilhão de investimentos, segundo levantamento da Radar PPP, feito a pedido do Valor. O montante poderá crescer de forma significativa, dado que novos projetos em contratação pelo BNDES poderão somar outros R$ 6,6 bilhões, em 23 iniciativas. Entre os projetos mapeados pela Radar PPP, destacam-se quatro concessões florestais no Amazonas, das florestas de Balata-Tufari, Jatuarana, Pau Rosa e Gleba Castanho. Juntos, os contratos podem somar mais de R$ 1 bilhão de investimentos. Na carteira atual do BNDES também estão em modelagem outras concessões florestais no Amazonas e no Amapá, além de um projeto turístico no Parque do Jalapão (TO). Neste mês, o banco também fechou um acordo com o Serviço Florestal Brasileiro para estruturar novos projetos em dez florestas na região Norte, e também poderá estudar florestas estaduais junto aos governos do Amazonas e do Pará. Somando todas as iniciativas em estudo pelo BNDES e aquelas em contratação, são 24,7 milhões de hectares a serem concedidos, área equivalente a todo o Estado de São Paulo, destaca o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa. “A maior fonte de emissão do Brasil hoje é o desmatamento. Qualquer estratégia ambiental tem de enfrentar essa questão, seja via reflorestamento seja via preservação. Decidimos aumentar a escala [dos projetos] sob a diretriz da transição justa, que gera emprego e renda como alternativa à população”, disse ele.”
Fonte: Valor Econômico, 20/05/2024
Cidades-esponja na China absorvem excesso de chuvas. Isso pode ser importado para o Brasil?
“Eventos climáticos extremos, como enchentes e inundações, devem se tornar cada vez mais frequentes com o passar dos anos devido às mudanças climáticas. E para mitigar os efeitos desses fenômenos, muitas vezes devastadores, como no caso das chuvas do Rio Grande do Sul, é preciso melhorar o planejamento das cidades com técnicas que considerem essas alterações, como o modelo de cidades-esponja, criado na China. A técnica, porém, deve ser adaptada à realidade local, segundo especialistas ouvidos pelo Valor. O conceito de cidades-esponja surgiu na China, que vem aplicando a metodologia criada pelo arquiteto paisagista Kongjian Yu há 10 anos. O método consiste em planejar uma cidade para que consiga lidar com o excedente das águas, ao filtrar o excesso. Yu, criador do conceito, morava em uma pequena vila próxima a um rio chinês, em uma área afetada por monções, que sempre inundava após as chuvas de verão e causava perda de parte da agricultura. Os monções são ventos sazonais que alteram sua direção de costume, direcionando para uma localidade específica e que é afetada com chuvas intensas. Com isso, Yu resolveu utilizar a vegetação para amenizar o problema. O termo parte do princípio de que a natureza regula a água.”
Fonte: Valor Econômico, 19/05/2024
Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental
“Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul. No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. “O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal. As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional. O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo. Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%). O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.”
Fonte: Exame, 17/05/2024
Internacional
Empresas
Japão e ASEAN planejam estratégia conjunta para produção de automóveis, informa Nikkei
“O Japão e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) planejam criar sua primeira estratégia conjunta sobre produção e vendas de automóveis dentro do bloco do Sudeste Asiático para conter a presença crescente da China no mercado de veículos elétricos, informou o jornal Nikkei na segunda-feira. O objetivo é elaborar uma estratégia conjunta provisória até cerca de 2035, quando os ministros económicos do Japão e dos membros da ASEAN se reunirem já em Setembro próximo, informou o Nikkei, sem citar qualquer fonte. Espera-se que a estratégia conjunta implique cooperação na formação de pessoal, descarbonização na produção, aquisição de recursos minerais e investimento em campos de próxima geração, como os biocombustíveis, disse Nikkei. O Japão pretende aproveitar os 140 mil milhões de ienes (899,51 milhões de dólares) que o seu Ministério da Economia, Comércio e Indústria garantiu no orçamento para assistência ao Sul Global, para formação de pessoal, afirma o relatório. Na semana passada, a japonesa Honda Motor (7267.T), abre uma nova aba com o compromisso de dobrar seu investimento em eletrificação e software para cerca de US$ 65 bilhões até o ano fiscal de 2030, enquanto enfrenta a concorrência crescente de uma série de montadoras chinesas, incluindo a BYD (002594.SZ).”
Fonte: Reuters, 19/05/2024
Política
Regras de poluição de Joe Biden criam barreiras aos projetos de gás natural dos EUA
“Grupos ambientalistas planeiam explorar as novas regras de poluição atmosférica da administração Biden para intensificar a sua campanha contra o desenvolvimento de terminais multibilionários de exportação de gás natural nos EUA. Novos padrões de qualidade do ar exigirão que a Comissão Federal Reguladora de Energia examine mais de perto o impacto dos projetos de gás natural liquefeito na qualidade do ar circundante, elevando o padrão para o qual os projetos poderão prosseguir para a construção. “A FERC terá que levar esta questão a sério e analisar se esses projetos são de interesse público dada esta nova realidade”, disse Tom Gosselin, advogado do Sierra Club. “Planejamos manter a FERC firme no fogo para garantir que ela cumpra e satisfaça suas obrigações legais.” A repressão à poluição é o mais recente obstáculo enfrentado pelos promotores de GNL depois de o Departamento de Energia ter suspendido indefinidamente, em Janeiro, a concessão de novas licenças de exportação para terminais enquanto realiza uma revisão do processo de aprovação do projeto. A UE também está a introduzir novos requisitos para os dados de emissões dos fornecedores de GNL. As regras mais rígidas sobre licenciamento decorrem de uma medida da Agência de Proteção Ambiental dos EUA para reduzir o limite de quantidade de partículas finas – minúsculas gotículas encontradas no ar – é permitida em uma comunidade de 12 para 9 microgramas por metro cúbico, em um esforço para melhorar a qualidade do ar em áreas afetadas pela indústria pesada.”
Fonte: Financial Times, 20/05/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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