Por que é importante diferenciar gastos essenciais de gastos supérfluos?
Organizar suas finanças pessoais é essencial para ter um orçamento pessoal saudável.
Controlar os gastos e garantir que você gaste menos do que recebe permite criar um planejamento financeiro sólido e pensar no longo prazo para conquistar seus sonhos.
Para isso, é fundamental entender quais são as diferenças entre gastos essenciais e supérfluos.
Saber identificar o que é realmente essencial e o que é supérfluo ajuda a tomar decisões mais conscientes no dia a dia.
A seguir, veja como funciona cada categoria de gastos e por que essa distinção faz diferença na sua vida financeira. Continue a leitura!
Quais são os tipos de gastos?
De forma geral, podemos dividir o orçamento pessoal em três tipos de gastos principais: gastos essenciais, gastos supérfluos e gastos necessários.
Ao analisar, identificar e classificar quais são seus gastos, você vai observar que a diferença entre eles pode ser sutil.
Por isso, vale olhar para o contexto de cada gasto antes de classificá-lo. Aqui, você vai entender melhor a diferença entre gastos essenciais e supérfluos.
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O que são gastos essenciais?
Os gastos essenciais são aqueles indispensáveis para manter sua rotina e garantir o bem-estar das pessoas das quais você depende ou que dependem de você.
São despesas essenciais que não podem ser eliminadas sem comprometer necessidades básicas do dia a dia.
Entre os principais exemplos, estão:
- Moradia: aluguel, condomínio, prestação da casa, contas de água, luz e gás;
- Alimentação: compras de mercado e itens básicos para preparo das refeições.
- Transporte: combustível, transporte público;
- Saúde: medicamentos, consultas, exames e plano de saúde;
- Vestuário: roupas básicas do dia a dia, calçados necessários, agasalhos e uniformes obrigatórios.
O que são gastos supérfluos?
Os gastos supérfluos são os tipos de gastos relacionados ao que você quer e não ao que precisa.
Logo, são gastos não essenciais, isto é, despesas supérfluas que podem ser cortadas ou economizadas em qualquer momento, sem que isso afete as necessidades da pessoa.
Ou seja, se posso fazer comida em casa, porque pagar mais caro para comer fora ou pedir um delivery?
No entanto, pode ser um tipo de gasto necessário naquele momento. Por exemplo, um dia em que houve uma reunião no trabalho ou você teve que buscar os filhos na escola e não teve tempo para cozinhar em casa, gastar com um restaurante pode se tornar uma necessidade.
São exemplos de gastos supérfluos:
- Assinaturas de TV e streaming;
- Restaurantes e delivery frequentes;
- Academia de ginástica;
- Tratamentos estéticos;
- Serviços de diarista;
- Eventos sociais (bares e baladas, por exemplo);
- Compras por impulso: roupas, eletrônicos, cosméticos não essenciais
- Itens de marca quando existe opção mais barata.
Gastos necessários
Os gastos necessários são aquelas despesas importantes para manter o dia a dia funcionando, mas que oferecem margem para ajustes.
Eles não são indispensáveis como as despesas essenciais, porém fazem diferença na rotina e no bem-estar.
É o caso de serviços que podem ser contratados em versões mais econômicas, atividades que podem ser reorganizadas ou compras que podem ser planejadas.
Exemplos comuns incluem:
- Planos de celular e internet;
- Academia ou atividades físicas pagas que possuem alternativas gratuitas;
- Manutenção preventiva do veículo;
- Seguro de veículo ou residência (ajustável por cobertura ou franquia).
O ponto central aqui é avaliar o que realmente agrega valor e encontrar alternativas que reduzam o impacto no orçamento sem comprometer a qualidade de vida.
Como diferenciar gasto essencial de gasto não essencial?
Para diferenciar gastos essenciais dos não essenciais, você pode se guiar por algumas perguntas simples:
- Consigo manter minha vida funcionando sem esse gasto?
- Esse gasto atende uma necessidade?
- Ele está ligado a desejo ou conforto?
- Posso adiar, substituir ou reduzir esse gasto sem prejuízo real?
- Esse gasto é urgente ou somente recorrente por hábito?
No planejamento das suas finanças pessoais, fazer escolhas e entender a diferença entre gastos essenciais e despesas supérfluas são inevitáveis.
Essa distinção ajuda a organizar melhor o orçamento, evitar excessos e direcionar mais recursos para metas importantes, como investir ou poupar.
Manter gastos não essenciais por muito tempo no seu planejamento financeiro reduz o espaço para investimentos e, consequentemente, dificulta a construção de uma aposentadoria mais segura.
Esse processo de escolha e renúncia também é chamado de custo de oportunidade, ou quando você abre mão de algo para ter outra coisa.
Porém, saiba que você pode se preparar para esse tipo de gasto inesperado fazendo uma reserva de emergência específica para situações como essas.
Segundo pesquisa do Observatório FEBRABAN, aproximadamente 20% dos entrevistados afirmam acompanhar e controlar suas finanças pessoais de forma consistente.
Gastar em algo hoje, sem planejamento ou cuidado com suas finanças pessoais, pode gerar frustrações futuras caso você não consiga realizar objetivos de longo prazo.
Por isso é importante, sempre, ter em mente quais são os seus objetivos de vida.
Como organizar os gastos essenciais e supérfluos de forma produtiva?
Para organizar seus gastos essenciais e supérfluos de maneira produtiva, comece identificando e separando por categoria de gastos.
Liste tudo o que é gasto essencial para manter sua rotina — como moradia, alimentação, saúde e transporte — e coloque esses gastos como prioridade no orçamento.
Em seguida, agrupe as despesas supérfluas e defina limites claros para eles. Ajuste o que for não essencial, corte excessos e estabeleça um valor máximo para gastos variáveis.
Assim, você mantém o que é fundamental no dia a dia, evita desperdícios e abre mais espaço para guardar dinheiro, investir e alcançar metas financeiras com mais eficiência.
Como definir metas financeiras pessoais?
Todo início do ano é comum fazer uma lista de desejos e planos para o ano seguinte.
Normalmente, muitos não se preocupam em traçar estratégias financeiras claras que levaram a fazer esses planos acontecerem.
É individual o quanto cada um pode fazer para manter seu estilo de vida, entendendo sobre seus próprios custos de oportunidade.
Ou o quanto cada um está disposto a mudar para construir uma reserva de emergência, começar a investir ou aumentar a sua carteira de investimentos.
Nesse caso, entender a diferença entre os gastos do seu orçamento pessoal também pode te ajudar a definir melhor quais são os seus objetivos para ter um planejamento financeiro positivo e consistente.
Além disso, saber lidar com o desperdício do seu dinheiro, controlar melhor seus gastos essenciais e supérfluos e aprender a economizar, pode favorecer como um montante a ser direcionado para a sua carteira de investimentos.
Quando é preciso reduzir o orçamento, até os gastos essenciais podem ser ajustados. Mas, como reduzir esses valores? Com pequenas ações de economia doméstica é possível reduzir os custos de algumas dessas contas.
Tendo o controle do seu orçamento pessoal, seja com uma planilha de gastos ou um aplicativo, é possível identificar o crescimento do valor desses itens com o passar do tempo e buscar por descontos ou negociação de preços.
Conclusão
Após saber qual a diferença entre gastos essenciais e supérfluos, fica mais fácil organizar as finanças, não é mesmo?
Entender o que você gasta de forma extra pode fazer com que você passe a direcionar melhor este valor em algo que vai te trazer mais rendimentos.
Uma dessas formas é investir seu dinheiro e, para isso, basta abrir sua conta na XP de forma gratuita e rápida.
Procure saber, antes de começar a investir, qual é o seu perfil de investidor e consulte nossos assessores de investimentos em caso de dúvidas sobre os produtos disponíveis para aplicação.
Mas se ainda quer estudar mais sobre o assunto para lidar cada vez melhor com suas finanças, veja já nossa trilha de artigos sobre como organizar sua vida financeira!
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