Última atualização: 09/08/2021
Inclusão das empresas:
– Elétricas: Copel (CPLE6), Equatorial (EQTL3), Cemig (CMIG4);
– Saneamento: Sabesp (SBSP3), Sanepar (SAPR11);
– Small Caps: Vulcabras (VULC3), Allied (ALLD3), Estapar (ALPK3), Mills (MILS3), Priner (PRNR3);
– Tecnologia, Mídia e Telecom: Bemobi (BMOB3), Positivo (POSI3) e Locaweb (LWSA3).
A temporada de resultados do segundo trimestre de 2021 (2T21) começou oficialmente na semana do dia 19 de julho. O período foi marcado pela redução dos riscos fiscais, melhora dos dados de Covid-19 com queda da taxa de ocupação dos hospitais e do número de óbitos, a vacinação em andamento e dados econômicos melhores do que o esperado. Porém, nos últimos dias de junho, os mercados foram surpreendidos pela divulgação da segunda fase da reforma tributária que trouxe uma série de alterações que preocuparam os mercados. Apesar disso, o índice Ibovespa fechou o trimestre com um retorno de +8,7% depois de um início do ano negativo.
O segundo trimestre foi marcado grandes mudanças no cenário macroeconômico
No cenário econômico global, a primeira metade de 2021 foi marcada por preocupações com inflação e aperto de política monetária, principalmente nos EUA. Em nossa visão, apesar da alta dos preços recente, a dinâmica da inflação americana deverá ser mais contida nos próximos meses devido a: (i) crescimento econômico mais moderado; (ii) expectativa de que não há capital político para o governo aprovar medidas adicionais de estímulo aos consumidores; e (iii) as pressões desinflacionárias de longo prazo permanecerão no cenário pós-pandêmico, como mudanças demográficas, inovações tecnológicas, novos hábitos de consumo. Desta forma, esperamos que a taxa de juros das Treasuries de 10 anos encerrará 2021 a 1,5%, próximos aos níveis de fechamento durante o segundo trimestre. Em relação à postura da política monetária, acreditamos que o ciclo de alta do juro básico dos EUA terá início no 3º trimestre de 2023.
Quando ao cenário econômico, destaque para a dinâmica recente da variante delta do coronavírus, que vem se espalhando em muitos países, e para o impasse entre membros da OPEP+ em relação à definição de níveis de oferta de petróleo, que tem intensificado a elevação de preços da commodity. Esperamos que esses fatores tenham caráter transitório e não impeçam que os principais bancos centrais do mundo mantenham políticas monetárias ultra expansionistas no curto prazo. Na China, indicadores recentes sugerem que a economia local está desacelerando gradativamente, o que interpretamos como sinal positivo, dado o risco de superaquecimento.
No Brasil, a atividade econômica apresentou desempenho sólido no segundo trimestre. Após resultados negativos em março, fortemente afetados pelo agravamento da pandemia e consequente adoção de restrições mais rígidas de mobilidade, observamos uma recuperação firme dos principais indicadores de atividade. A reabertura econômica, em meio a avanços significativos na campanha de vacinação contra a Covid-19, explicou, em grande parte, a recuperação melhor do que o originalmente esperado nos últimos meses.
Com a retomada das atividades, a inflação brasileira também subiu. Vale ressaltar que grande parte da pressão inflacionária deste ano decorre de itens voláteis, como preços de combustíveis e energia elétrica. Assim, acreditamos que parte da pressão atual se dissipará nos próximos trimestres.
Neste cenário, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) passou a adotar, uma comunicação mais hawkish, sinalizando um ajuste monetário até o patamar considerado neutro, com a possibilidade de acelerar o ritmo de elevação da taxa básica de juros para levar a inflação para a trajetória de metas. Diante da persistência dos choques de custo decorrente da alta das commodities e da crise hídrica, e da firme retomada da economia, projetamos duas elevações de 1 p.p. nas reuniões do Copom em agosto e setembro, seguidas de uma alta final de 0,5 p.p. em outubro, terminando o ano em 6,75%, ao redor do seu valor considerado neutro.
Em relação à taxa de câmbio, o Real apresentou bom desempenho até o final de junho, explicado, em grande medida, por dados positivos sobre a balança comercial brasileira e o fluxo cambial total. No entanto, turbulências políticas e a apresentação de uma proposta controversa de reforma tributária focada na renda, em particular com a percepção de um impacto líquido negativo sobre empresas listadas na Bolsa de Valores, aumentaram a busca por proteção e levaram a uma correção que igualou a moeda brasileira aos seus pares no início de julho. Apesar da maior volatilidade do mercado de câmbio, entendemos que não houve mudança nos fundamentos de médio prazo da variável. Assim, mantemos a projeção de R$/US$ 4,90 para o final de 2021 e o final de 2022.
O lucros devem continuar a crescer
Com a melhora nas perspectivas econômicas e redução de riscos ao longo do segundo trimestre, as projeções de lucro continuam a mostrar crescimento. E é importante lembrar que os lucros gerados pelas empresas são os fatores que impulsionam a Bolsa no médio e longo prazo.
Em relação ao mesmo período de 2020, o mercado espera um forte crescimento de Lucro por Ação (LPA) das empresas do Ibovespa em +255%, parcialmente explicado pela base de comparação mais fácil no ano passado, quando os lucros das companhias foram severamente afetadas pela crise da pandemia. Quanto à receita das empresas, ela deverá vir forte em +30,6%. E para o Lucro Operacional (EBITDA), o consenso espera uma desaceleração significativa do salto visto no 1T21, mas ainda um crescimento forte em 70,3%.
Dentre os setores, esperamos que os seguintes sejam destaques:
- Commodities, beneficiados pela demanda global aquecida. Apesar da valorização do Real frente ao dólar durante o trimestre, os preços das commodities continuaram em patamares altos, com o índice CRB registrando uma alta de +9,7% no período;
- Tecnologia, principalmente no segmento de ecommerce, que deve ver uma desaceleração por conta da flexibilização das medidas de restrição, mas as empresas ainda devem registrar um crescimento sólido dos resultados;
- Varejo, em particular o varejo tradicional que foi duramente afetado pela pandemia e deve se beneficiar diretamente da aceleração da vacinação e do afrouxamento das restrições de mobilidade;
- Bancos, com os resultados devem ser impulsionados por menores provisões, volumes maiores com a gradual retomada da economia, e redução de custos.
Abaixo são as estimativas de crescimento de Lucro por Ação (LPA) por setor para esse trimestre, segundo a Bloomberg:
Além disso, nessa segunda temporada de resultados, esperamos que um número cada vez maior de empresas dê espaço para o tema ESG (do termo em inglês Environmental, Social and Governance) nos relatórios e teleconferências de resultados. Vemos com importância que essa agenda continue a ser endereçada, principalmente com os investidores demandando cada vez mais um posicionamento e ações por parte das empresas, bem como uma maior divulgação de dados que evidenciem todos os projetos e programas implementados pelas companhias para cumprir a agenda ESG. Na nossa visão, esse é um dos principais desafios por parte dos analistas e investidores – segundo uma pesquisa que fizemos com 45 clientes institucionais, dentre os principais obstáculos para a integração dos valores ESG em suas estratégias e análises, 42% dos investidores destacaram a falta de dados confiáveis – clique aqui para ler os resultados da pesquisa completa. Isso posto, vemos esse avanço como necessário, e esperamos que as companhias utilizem essa temporada de resultados também como um espaço para endereçar essa demanda.
Como a reforma tributária afeta a nossa visão
No final de junho, os mercados foram surpreendidos pela divulgação da segunda parte da reforma tributária que incluiu mudanças na tributação de pessoa física, jurídica e investimentos. A reforma traz a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda para Pessoas Físicas e redução na alíquota para Pessoas Jurídicas. E para custear essas alterações, o governo promove uma série de alterações em outras tributações. Dentre elas, a tributação em dividendos e o fim do Juros sobre Capital próprio (JCP) têm sido o centro da preocupação dos investidores.
Setores mais impactados
Com a taxação de dividendos, as empresas de baixo crescimento e que pagam muitos dividendos serão as mais afetadas, como o setor de Energia Elétrica, Saneamento e Telecom. Por outro lado, os setores de alto crescimento, e baixos lucros e dividendos atuais, tendem a se beneficiar pela redução do IRPJ e pois não distribuem muitos dividendos. O setor de Tecnologia e empresas pequenas e médias que fizeram IPOs recentemente são exemplos de empresas com baixo pagamento de dividendo.
Quanto ao fim do JCP, as empresas que mais se utilizam desse benefício como empresas do setor financeiro, Telecomunicações, Elétricas e de Consumo serão prejudicadas. Várias dessas empresas poderiam ter um impacto expressivo nos lucros, o que seria parcialmente compensado pela redução do IRPJ que continua em discussão.
Uma forma que as empresas poderiam mitigar o impacto do fim do JCP seria aumentar o endividamento, para que o aumento de pagamento de juros sobre a dívida reduza o lucro tributável. Porém, isso aumentaria o risco das empresas.
Alguns pontos importantes antes de tirarmos conclusões precipitadas
A tributação as empresas levaria a um incentivo maior para as empresas reterem os seus lucros e reinvestir no seu crescimento futuro o que é positivo para a companhia e para o acionista no longo prazo.
Além disso, as empresas teriam também um incentivo a fazer mais recompras de ações, que é outra forma de recompensar os investidores além da distribuições de dividendos e JCP.
Por último, continuamos a enfatizar de que ainda há um período de longa discussão pela frente. Algumas das medidas da proposta inicial já foram alteradas nessas primeiras semanas de discussão, como o IR de empresas que passou de 5% para 12,5% e deverá ter um impacto positivo para os lucros para as empresas e para a Bolsa em geral, e também já se discute uma taxação progressiva em dividendos ao invés dos 20% originalmente proposto. Como já mencionamos em relatórios anteriores, esperamos que a versão final aprovada pelo Congresso deverá ser substancialmente diferente do que ainda temos hoje. Portanto, ainda é cedo para termos alguma visibilidade dos impactos que a reforma trará nos resultados das empresas.
Para essa temporada de resultados, iremos monitorar os anúncios das empresas para entender como elas podem adaptar suas estratégias com as mudanças trazidas pela reforma, como a antecipação da distribuição de dividendos, recompra de ações ou mesmo um aumento da alavancagem nos balanços pra compensar as medidas fiscais.
Pra entender os detalhes da reforma, veja Reforma tributária: Principais pontos ao investidor e Estimando os impactos da reforma tributária nas empresas. Lembrando que alguns dos pontos mencionados nesses relatórios passados têm sido alterados durante as discussões que estão acontecendo.
Abaixo destacamos nossa visão detalhada em relação ao que esperar para cada um dos setores da Bolsa e das empresas sob a cobertura da XP.
O que esperar para cada um dos setores
Açúcar & Etanol
Conforme a colheita de cana-de-açúcar segue no Centro-Sul do Brasil é possível ter uma leitura mais precisa dos efeitos da seca e tamanho da quebra de safra esperada para este ciclo. Estimativas iniciais indicavam entre 10-15% de quebra na produtividade, apenas parcialmente compensada pelo aumento no ATR (concentração do açúcar na cana), mas o que se tem observado entre as principais empresas do Sudeste é algo entre 5-10% e ATR médio semelhante ao observado em 2020/21, portanto um cenário melhor do que o esperado.
Apesar da queda na oferta ser menor do que o esperado, entretanto, a demanda segue aquecida e não deixa espaço para recuo nos preços. O mercado mundial segue em recuperação e isso favorece as exportações de açúcar do Brasil, sobretudo com menor participação da Índia no mercado mundial, enquanto o preço do etanol reflete a alta na gasolina e o petróleo acima de US$ 76/barril. Diante do cenário de oferta e demanda ajustado e preços elevados, o setor segue em um momento historicamente favorável.
Agro
Com a melhora no clima dos Estados Unidos e janela de plantio já finalizada, além de números ligeiramente melhores para estoques de passagem, tanto para milho quanto para soja, o mercado de grãos perdeu parte do ímpeto. A perspectiva de que a China deverá importar um pouco menos do que previsto inicialmente também pesou nas cotações, mas os volumes ainda são superlativos.
No Brasil, conforme nos aproximamos da colheita do milho safrinha as atenções se voltam para o excedente exportável, sobretudo frente à recente volatilidade cambial e consequente impacto nos prêmios. Apesar da acomodação, os preços seguem historicamente altos, o que favorece a leitura de continuidade no processo de adoção de tecnologia no campo, ponto positivo a todas as empresas do setor.
Alimentos
Entre as causas da pressão inflacionária, o setor de frigoríficos no Brasil segue empurrado pelos custos mais altos das matérias-primas, principalmente milho e soja, simultaneamente ao ciclo de gado ainda de contração, o que não deixa espaço para recuo nos preços das principais proteínas (carne de frango, bovina e suína). Entretanto, frente à economia ainda em processo de retomada, esses preços mais altos acabam por deteriorar a demanda, fato que favorece as proteínas mais acessíveis, como a carne de frango e os ovos. A taxa cambial acima de R$ 5,00/USD ainda favorece as exportações, apesar da volatilidade recente tornar o cenário mais incerto. Em cenário distinto, os frigoríficos com operação nos Estados Unidos seguem em um momento histórico, com boas margens para todas as proteínas, favorecidas pela reabertura da economia e retomada do foodservice, além do auxílio governamental que mantém a demanda aquecida. Diversificação entre proteínas tem sido um ponto positivo de diferenciação estratégica, mas ainda mais relevante é a diversificação geográfica no momento.
Bancos
Esperamos mais um trimestre positivo para os bancos com boa recuperação em linha com o primeiro trimestre. Esperamos que os lucros sejam impulsionados por: i) menores provisões, uma vez que a recuperação da atividade econômica permite os bancos a reduzirem suas provisões complementares; ii) receita de serviços impulsionada por maiores volumes devido a retomada da economia; iii) redução de custos, dado que o setor financeiro continua focado em ganho de eficiência.
Bebidas
Enxergamos mais um trimestre morno para o setor de bebidas, com crescimento relevante de volumes versus o segundo trimestre de 2020 devido à baixa base de comparação, mas praticamente estável versus o mesmo período em 2019. Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, por exemplo, em maio de 2021, a produção de bebidas alcoólicas no Brasil cresceu 13% A/A, mas apenas 4% versus o mesmo mês em 2019. Nesse sentido, enxergamos receitas crescendo no Brasil para o setor, impulsionadas sobretudo por tal aumento de volume com a gradual reabertura de bares e restaurantes. Por outro lado, os custos ainda seguem muito altos, principalmente em função da alta das commodities e da desvalorização do real frente ao dólar. Diante desse cenário, entendemos que o setor deve seguir sofrendo com compressão de margens por enquanto, sendo que players maiores como a AmBev vem combatendo tal situação por meio de iniciativas tecnológicas como o Zé Delivery e o BEES, que permitem uma gestão mais eficientes da concessão de descontos aos compradores
Educação
Os trimestres pares (2T/4T) costumam ser monótonos para as empresas de educação, já que os ciclos de captação estão concentrados nos ímpares. Portanto, as atenções devem se voltar para quaisquer atualizações que as companhias possam dar sobre o ciclo de captação ainda em andamento do 3T – nossa expectativa é que este mostre os sinais iniciais de recuperação à medida que a pandemia diminui. Em relação aos números do trimestre, esperamos que as margens continuem pressionadas devido ao aumento da provisão para devedores duvidosos e maiores despesas de marketing – a mesma dinâmica observada no 1T21.
Elétricas e Saneamento
Do lado das distribuidoras de energia, os resultados do 2T21 devem refletir uma manutenção do ritmo de recuperação da atividade econômica observado no primeiro trimestre. Quanto às geradoras, esperamos que os resultados sejam impactados negativamente pela alocação sazonal de garantia física e estratégias de compras de energia no trimestre e pelo GSF (medida do risco hidrológico, refletindo a menor incidência de chuvas no trimestre). Por fim, não deverá haver grandes surpresas no segmento de transmissão de energia. Quanto às companhias de saneamento, os resultados devem ser impactados negativamente por custos com energia elétrica mais elevados e uma maior participação da demanda residencial no mix, o que implica em tarifas médias mais baixa. Por outro lado, os volumes devem vir mais fortes em uma comparação anual, dado a flexibilização das medidas de isolamento social.
Incorporadoras e Construção Civil
Esperamos que as incorporadoras de baixa renda apresentem números operacionais sólidos à medida que continuam ganhando participação de mercado no programa habitacional Casa Verde e Amarela. Por outro lado, esperamos uma ligeira compressão nas margens brutas devido aos maiores custos com materiais de construção. Para as companhias focadas na média e alta renda, acreditamos que as recentes restrições comerciais devem ter um leve impacto nos números operacionais do segundo trimestre. No entanto, as empresas devem reportar margens relativamente estáveis, visto que vemos elas como capazes de repassar marginalmente os custos mais altos dos materiais de construção nos preços.
Mineração e Siderurgia
Os preços mais altos do minério de ferro (média de US$200 por tonelada, +20% T/T) são o principal destaque do trimestre. Acreditamos que o minério de ferro permanecerá em níveis elevados nos próximos períodos, apesar de espaço para correção, com a forte demanda da China e oferta ainda restrita. No segmento siderúrgico, a recuperação do setor automotivo continua sendo o principal ponto a ser monitorado, permitindo um melhor mix de vendas. Os melhores preços realizados são o principal destaque neste segmento, compensando a alta dos custos e permitindo alguma expansão de margem. O mercado deve prestar atenção às teleconferências para avaliar se existe espaço para mais aumentos de preços no segundo semestre, pois a paridade de importação parece bem esticada, entre 15% e 20%. Para referência, o objetivo das siderúrgicas no Brasil é um nível de paridade entre 5% e 10%.
Papel e Celulose
Um dólar ainda forte e preços de celulose mais altos (fibra curta na China a US$ 774 por tonelada, +25% T/T) devem gerar mais um trimestre forte do lado da receita, em nossa opinião. Pensando no terceiro trimestre, o mercado estará atento ao noticiário recente de alguns players reduzindo preços na China. Entretanto, não acreditamos em queda muito forte da commodity, pois o cenário é bem diferente do ocorrido em 2019, quando os estoques de celulose nos produtores eram muito altos. No segmento de papel, o aumento dos preços de papel / embalagens ao consumidor final deve compensar novamente a alta dos custos. No lado dos volumes, papel para embalagens e papelão ondulado (IBPO -2,3% T/T, +17% A/A) devem seguir compensando os fracos volumes dos segmentos de imprimir e escrever.
Saúde
As empresas de saúde devem apresentar resultados diferentes entre si, refletindo o impacto da segunda onda da Covid-19, a depender de seus posicionamentos na cadeia de valor. Os prestadores de serviços devem ter outro trimestre forte devido à combinação da recuperação dos procedimentos do “dia-a-dia” (cirurgias eletivas em hospitais ou exames “habituais” em laboratórios) e os impactos da pandemia (taxas de ocupação mais altas em hospitais e exames para a Covid- 19 em laboratórios). O 2T21 terá uma base de comparação anual fácil para os prestadores de serviços, já que em 2020, durante a primeira onda da Covid-19, as taxas de ocupação em hospitais foram muito baixas e os laboratórios tiveram uma redução drástica no número de exames. Esperamos que as empresas farmacêuticas também tenham um trimestre forte, uma vez que a maior demanda deve impulsionar o faturamento. Por outro lado, as operadoras de planos de saúde devem apresentar mais um trimestre ruim – as margens seguem pressionadas por maiores custos médicos devido à recuperação dos procedimentos do dia-a-dia e impactos ainda elevados da Covid-19, embora este último em tendência de queda.
Shoppings e Propriedades Comerciais
No geral, esperamos que as companhias de shopping centers apresentem resultados de recuperação após o afrouxamento das restrições às atividades comerciais e funcionamento dos shoppings no início do trimestre. Para o segmento de galpões logísticos e centros de distribuição, continuamos a ver uma demanda aquecida por ativos de alta qualidade e bem localizados em razão do crescimento do e-commerce e empresas de logísticas, que devem continuar impulsionando os resultados da LOG. Por fim, a JHSF deve apresentar resultados sólidos dado as fortes vendas do Complexo Boa Vista (que devem compensar os impactos nos segmentos de shoppings, restaurantes e hotelaria).
Small Caps
Dentro do universo de cobertura em Small Caps, temos uma expectativa positiva para as empresas do setor de bens de capital (Priner e Mills), varejo de calçados (Grendene e Vulcabras) e distribuição/varejo (Allied). Do lado de estacionamentos (Estapar), esperamos um resultado neutro ainda reflexo de um ambiente difícil para o setor dadas as restrições de isolamento ao longo de todo o trimestre nos estados em que a Estapar opera.
Tecnologia
No geral, esperamos que as empresas de tecnologia reportem sólidos resultados no segundo trimestre de 2021 (2T21), principalmente no segmento de e-commerce, por exemplo, Locaweb principalmente no segmento de Commerce, com aceleração em adições líquidas de clientes e crescimento orgânico. Vemos essa tendência como positiva, mesmo com as restrições mais suaves da COVID-19 e a reabertura de lojas, o crescimento do GMV (vendas online) no e-commerce e a digitalização ainda estão em destaque.
Varejo
Nós esperamos que o 2T21 seja um ponto de inflexão para o varejo, em especial para os varejistas tradicionais. Apesar do início do trimestre ainda ter sido marcado por restrições e uma confiança do consumidor fragilizada, o Dia das Mães foi um ponto de inflexão em relação à tendência com a aceleração da vacinação e do afrouxamento das restrições. Dessa forma, nós esperamos ver resultados melhores nesse segmento, com uma base fácil de comparação no 2T20 mas possivelmente atingindo ou até mesmo superando os níveis de 2019.
No ecommerce, as companhias devem apresentar uma desaceleração de crescimento no canal online devido à forte base de comparação (com o 2T20 sendo o pico das restrições de Covid) mas ainda crescendo A/A, enquanto o varejo físico deve apresentar uma melhora sequencial com a reabertura.
Em farmácias, nós esperamos ver fortes resultados uma vez que o trimestre irá refletir o aumento de preço de medicamentos (de 8% na média) enquanto as companhia possuem uma base fácil em relação à rentabilidade dado que o aumento de preço do ano passado foi postergado para o 3T. Ainda, o afrouxamento das restrições e aumento da vacinação contribui para o aumento do fluxo nas lojas, especialmente em shoppings.
Finalmente, nós esperamos ver resultados mistos para o varejo alimentar. Como no caso de ecommerce, as companhias do setor tem uma base muito forte de comparação no 2T20 por conta do forte movimento de abastecimento pelos consumidores no início da pandemia enquanto os supermercados foram um dos poucos varejistas que permaneceram abertos durante o começo da quarentena. Nesse sentido, o varejo não-alimentar foi muito beneficiado, o que não foi o caso do 2T21. Dessa forma, nós esperamos ver resultados mais fracos para supermercados mas que o Atacarejo siga sólido uma vez que (i) os consumidores continuam comprando no canal; (ii) o canal não possui varejo não-alimentar, e (iii) o canal B2B (bares, restaurantes, transformadores e utilizadores) deve acelerar à medida que a reabertura e vacinação acelera.
Abaixo consolidamos as nossas estimativas do 2T21 das empresas da cobertura, organizadas por setor. Para facilitar a leitura, recomendamos o uso da ferramenta “Navegue pelo conteúdo” localizada à esquerda.
Bancos
Banco do Brasil (BBAS3) – Compra
Sem destaques, esperamos que o banco mantenha um crescimento construtivo dos lucros (51% A/A para R$ 5,0 bilhões, com um ROE de 14%) sem deterioração significativa da qualidade dos ativos. Além disso, esperamos que nossa tese de investimento de pagamento de dividendos se consolide conforme os fundamentos do banco melhoram e sua capitalização se torna uma realidade.
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Itaú (ITUB4) – Neutro
No geral, esperamos que o lucro do Itaú seja estável no trimestre (R$ 6,5 bilhões, com ROE de 18%), mas com melhor qualidade. As margens de crédito financiado por clientes devem ser mais relevantes (vs. tesouraria) e os custos devem melhorar. As taxas de juros também devem melhorar à medida que a economia se recupera. No entanto, os investidores devem dar uma atenção especial ao aumento construtivo dos lucros (56% no período).
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Bradesco (BBDC4) – Neutro
Também esperamos que o Bradesco registre um bom resultado no trimestre (R$ 6,5 bilhões, com ROE de 18%), mas pressionado por perdas com a área de seguro saúde. No geral, o banco deve melhorar significativamente em relação ao ano anterior, mas sem nenhuma melhoria significativa em relação ao trimestre anterior.
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Santander (SANB11) – Venda
Esperamos bons resultados para o Santander (R$ 4,1 bilhões, com ROE de 21%), mas nenhuma melhora significativa na qualidade dos resultados. Acreditamos que os investidores se concentrarão na qualidade dos ativos do banco e na capacidade de continuar entregando um lucro forte.
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Banrisul (BRSR6) – Compra
Esperamos um resultado trimestral relativamente fraco para o Banrisul, com lucro de R$ 251 milhões (vs. R$ 279 milhões no 1T21), já que impostos mais altos devem impactar o trimestre e as provisões continuam pressionando os lucros.
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Bens de Capital
Aeris (AERI3) – Compra
Esperamos que a receita líquida da Aeris continue a crescer no 2T21, com vendas de ~R$660 milhões +41% A/A, embora em níveis mais baixos vs. 1T21 (-3%), principalmente devido a uma combinação de (i) desaceleração da produção no 2T21 (-2% T/T), e (ii) apreciação média do Real de 3% ao longo do trimestre. Além disso, projetamos uma expansão da margem EBITDA de 90 pontos-base em relação ao 1T21, mas ainda abaixo dos níveis de margem de ~12% reportados um ano atrás. Finalmente, esperamos que o lucro líquido aumente em 9% e 15% em uma base A/A e T/T, respectivamente, para ~R$27 milhões.
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Educação
Cogna (COGN3) – Neutro
A Cogna deve registrar mais um trimestre fraco, com o segmento de educação básica (receita -13% A/A) compensando os melhores resultados da graduação (EBITDA + 4% T/T). As receitas da educação básica foram pressionadas por: i) redução do número efetivo de alunos matriculados no negócio de modelo de assinatura (sistemas de ensino); ii) menores receitas de soluções complementares; e iii) redução das vendas de livros. Esperamos que a receita líquida consolidada atinja R$1,2B, queda de 15% A/A. O EBITDA consolidado deve ser de R$ 266M no 2T21, o que é uma melhora de 125% A/A (devido a uma base de comparação fraca – o 2T20 foi fortemente afetado por provisões para devedores duvidosos), mas uma queda de 28% na comparação trimestral devido à sazonalidade e baixo desempenho da segmento de educação básica. Esperamos prejuízo líquido de R$84M no trimestre. Mantemos nossa recomendação Neutra para a Cogna, pois acreditamos que os resultados devem permanecer sob pressão por um tempo.
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Yduqs (YDUQ3) – Compra
A Yduqs deu um guidance para o semestre, consequentemente, o 2T21 deve ser um trimestre sem surpresas. Esperamos receita líquida de R$1,2B, aumento de 16% A/A, devido ao desempenho positivo dos segmentos premium e de ensino a distância, compensando a pressão da tradicional divisão presencial. Esperamos uma pressão de margem devido a maiores despesas de marketing, visto que o ciclo de captação em 2021 foi mais longo do que o normal. Assim, esperamos que o EBITDA seja de R$358M com uma margem EBITDA de 31%, em comparação com o 2T20 de R$327M e 33%, respectivamente. O lucro líquido deve ficar em R$137Ms, praticamente estável em relação ao ano anterior. Mantemos nossa recomendação de Compra para Yduqs.
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Ânima (ANIM3) – Compra
Os números da Ânima no 2T21 serão distorcidos pela consolidação dos ativos da Laureate, então, para ter uma visão mais clara do desempenho da empresa, estamos apresentando os números de forma independente. Esperamos mais um trimestre positivo para a Ânima, com a receita líquida crescendo 20% – atingindo R$428M e melhoria contínua das margens devido ao processo gradual de maturação de seu novo modelo acadêmico. Esperamos que o EBITDA fique em R$121M com uma margem EBITDA de 28%, em comparação com o 2T20 de R$92M e 26%, respectivamente. O lucro líquido deve ficar em R$39M, quase 3x superior ao 2T20. Mantemos nossa recomendação de Compra para a Ânima, pois acreditamos que a empresa deve continuar apresentando um desempenho positivo e acreditamos que as sinergias com a aquisição da Laureate não estão precificadas.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
Ser (SEER3) – Neutro
Esperamos um resultado bastante estável para a Ser no trimestre, uma vez que o desempenho positivo do segmento de EAD deve ser compensado pelo desempenho ainda negativo da divisão presencial. Receita líquida deve ficar em R$345M, 0,6% superior ao ano anterior; enquanto esperamos que o EBITDA atinja R$108M, apenas 0,2% abaixo do ano anterior com uma margem EBITDA de 31,4%, de 31,7% no 2T20. O lucro líquido deve ficar em R$62M, 13% acima na comparação anual. Mantemos nossa recomendação Neutra em Ser, pois acreditamos que o desempenho negativo do segmento presencial deve limitar a capacidade da empresa de expandir os lucros.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
Elétricas
AES Brasil (AESB3) – Compra
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21 e atualizamos nossas premissas de GSF. Nosso novo preço-alvo é de R$17/ação (R$18/ação anteriormente). Para o 2T21, esperamos que os resultados das geradoras sejam impactados negativamente pelo GSF pior no trimestre, que pode ser parcialmente compensado pela estratégia de sazonalização da garantia física das usinas frente ao do MRE (mecanismo de realização de energia. Além disso, a condição hidrológica mais adversa elevou os preços de energia do mercado spot no 2T21, tornando mais custoso para as empresas cumprir seus contratos.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
CESP (CESP6) – Compra
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21 e atualizamos nossas premissas de GSF. Nosso novo preço-alvo é de R$34/ação (R$36/ação anteriormente). Para o 2T21, esperamos que os resultados das geradoras sejam impactados negativamente pelo GSF pior no trimestre, que pode ser parcialmente compensado pela estratégia de sazonalização da garantia física das usinas frente ao do MRE (mecanismo de realização de energia, e pelas compras antecipadas de energia que a companhia realizou. Além disso, a condição hidrológica mais adversa elevou os preços de energia do mercado spot no 2T21, tornando mais custoso para as empresas cumprir seus contratos.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
CTEEP (TRPL4) – Neutro
Incorporamos os resultados do 1T21, e o ciclo de reajuste anual 2021/22. Nosso novo preço-alvo é de R$26/ação (R$25/ação anteriormente). Não deve haver grandes surpresas nos resultados do 2T21 no segmento de transmissão de energia.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
Taesa (TAE11) – Neutro
Incorporamos os resultados do 1T21, e o ciclo de reajuste anual 2021/22. Nosso novo preço-alvo é de R$37/unit (R$32/unit anteriormente). Não deve haver grandes surpresas nos resultados do 2T21 no segmento de transmissão de energia.
Resultados já disponíveis – clique aqui para ver o relatório com a análise completa.
EdP Energias do Brasil (ENBR3) – Compra
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21 e o resultado operacional do 2T21. Nosso preço-alvo manteve-se R$21/ação. Para o 2T21, no segmento de distribuição, os resultados refletirão, o aumento de +16% no volume de energia, dividido em +18% para a EDP São Paulo e +13% para a EDP Espírito Santo. Quanto ao segmento de geração, esperamos que os resultados sejam impactados negativamente pelo GSF mais baixo no trimestre, potencialmente mitigado pela estratégia de sazonalização da companhia.
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Engie Brasil (EGIE3) – Neutro
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21 e atualizamos nossas estimativas para a subsidiária TAG refletindo principalmente os efeitos da alta do IGP-M. Nosso novo preço-alvo é de R$48/ação (R$44/ação anteriormente). Para o 2T21, esperamos que os resultados das geradoras de energia sejam negativamente impactados pelas condições hidrológicas adversas ao longo do período, que implicam em um GSF pior no trimestre e maiores preços spot, com a magnitude do impacto dependendo da estratégia de alocação de cada empresa e sua diversificação de portfólio. Por outro lado, acreditamos que parte desses efeitos deverão ser mitigados pela estratégia de comercialização de energia da Engie, bem como os efeitos positivos da alta do IGP-M sobre os resultados da subsidiária de gasodutos TAG.
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Omega Geração (OMGE3) – Compra
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21.Esperamos que os resultados do 2T21 da Omega devem refletir a sazonalidade da safra de ventos na região Nordeste do Brasil, que se concentra no segundo semestre do ano. Mantemos nossa recomendação de Compra nas ações com preço-alvo de R$50/ação.
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Equatorial (EQTL3) – Neutral
Esperamos que os resultados do 2T21 da Equatorial reflitam um aumento no consumo de energia em suas subsidiarias e o contínuo avanço nos projetos de transmissão de energia. Mantemos nossa recomendação Neutra nas ações com preço-alvo de R$24/ação.
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Copel (CPLE6) – Compra
Para o 2T21, esperamos que o braço de distribuição da companhia (Copel Dis) reflita uma manutenção do ritmo de recuperação da atividade econômica observado desde o final do ano passado. Quanto ao segmento de geração, esperamos que os resultados das geradoras sejam impactados negativamente pela estratégia de sazonalização da garantia física adotada alinhada ao rebaixamento do GSF (risco hidrológico) das usinas participantes do MRE, bem como elevados preços de energia no mercado de curto prazo (spot), tendo em vista que o 2T21 foi um período em que as condições hidrológicas foram mais adversas. Mantemos nossa recomendação de Compra nas ações com preço-alvo de R$7,5/ação para CPLE6 e R$ 37,50/unit para CPLE11.
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Cemig (CMIG4) – Neutro
Para o 2T21, no segmento de distribuição, Cemig D, os resultados deverão refletir as tendências de demanda de energia em leve recuperação de maneira consolidada (mercados cativo e livre). Quanto ao segmento de geração, acreditamos que os resultados deverão refletir os impactos da baixa incidência de chuvas na forma de rebaixamento de garantia física (comumente denominado “corte de GSF”, Generating Sclaing Factor no jargão do setor) e preços elevados de energia no mercado de curto prazo (PLD). Mantemos nossa recomendação Neutra nas ações com preço-alvo de R$12/ação.
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Imobiliárias
LOG CP (LOGG3) – Neutro
Esperamos mais um trimestre sólido para a LOG CP, impulsionado por seu crescimento recente e fortes números operacionais. Esperamos baixa taxa de vacância e absorção líquida positiva devido à sólida demanda pelos seus ativos (galpões logísticos com alta qualidade e bem localizados). Como resultado, projetamos uma receita líquida de R$37 milhões (+6% ano contra ano), EBITDA de R$29 milhões (+3% A/A) e FFO ajustado de R$26 milhões (crescimento de 9%).
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Multiplan (MULT3) – Compra
Esperamos um trimestre de recuperação dos resultados operacionais e financeiros no segundo trimestre de 2021 após a reabertura e flexibilização das restrições comerciais ao longo do trimestre (operando em torno de 70% do horário de funcionamento dos shoppings no trimestre). Como resultado, estimamos uma receita líquida de R$277 milhões (+8% ano contra ano) e um FFO ajustado de R$132 milhões (vs. R$22 milhões no 2T20).
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JHSF (JHSF3) – Compra
Esperamos um forte segundo trimestre, impulsionado pelo desempenho operacional positivo no segmento residencial. Estimamos uma receita líquida de R$571 milhões (alta de 126% ano contra ano), impulsionada pelas vendas robustas no Complexo Boa Vista e da venda do terreno no Catarina Town. O segmento de shopping centers deve apresentar resultados ainda em recuperação após as novas restrições comerciais até meados de abril. Projetamos um EBITDA de R$366 milhões e lucro líquido de R$299 milhões para o 2T21.
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brMalls (BRML3) – Compra
Esperamos resultados em recuperação para o segundo trimestre de 2021 após o afrouxamento das restrições comerciais (aproximadamente 75% do horário de funcionamento dos shoppings no trimestre). Com isso, estimamos uma receita líquida de R$247mn (alta de 33% ano contra ano), o EBITDA deve ficar em R$133 milhões devido às maiores provisões. Por fim, projetamos um FFO de R$46 milhões.
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Cyrela (CYRE3) – Compra
Esperamos fortes resultados do segundo trimestre. Receita líquida deve vir em R$1,125mn (+92% ano contra ano), impulsionado por sólidos números operacionais. Vemos uma margem bruta de 35,8%, ligeiramente acima do trimestre anterior (+0,4 p.p trimestre contra trimestre), levando a um lucro líquido de R$241 milhões (+254% ano contra ano), positivamente impacto pelo forte impulso de ganhos de suas subsidiárias.
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Cury (CURY3) – Compra
Cury deve publicar forte resultados do segundo trimestre, impulsionado pelas vendas líquidas recordes de R$683 milhões (+134% ano contra ano). Temos estimativa de R$446 milhões de receita líquida (+81% ano contra ano) e um pequeno aumento na margem bruta de 0,6 p.p trimestre contra trimestre (para 36,1%) em razão de preços mais altos e um mix de vendas mais favorável. Dito isso, projetamos lucro líquido de R$74 milhões (vs. R$37 milhões no mesmo período do ano passado).
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Lavvi (LAVV3) – Compra
Esperamos fortes resultados do segundo trimestre, estimamos uma receita líquida de R$272 milhões (vs. R$51 milhões no segundo trimestre de 2020), impulsionado pelas vendas robustas no empreendimento da Versace. Esperamos uma pequena melhora na margem bruta (+2,1 p.p trimestre contra trimestre e despesas operacionais em linha. Assim, esperamos um robusto lucro líquido de R$95 milhões (vs. R$13 milhões no segundo trimestre de 2020).
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Plano & Plano (PLPL3) – Compra
Projetamos um 2T21 mais ameno para a Plano&Plano. Esperamos um crescimento sólido na receita líquida, atingindo R$335 milhões (+69% ano contra ano). Por outro lado, sua margem bruta deve apresentar uma contração considerável de -5,2 p.p contra trimestre passado e -3,5 p.p contra o ano passado devido à maior pressão dos custos de construção. Como resultado, esperamos um lucro líquido de R$31 milhões (+8% contra o ano passado).
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Even (EVEN3) – Neutro
Esperamos um segundo trimestre sólido para a Even. Estimamos uma receita líquida de R$501 milhões (+34% ano contra ano), impulsionado principalmente pela venda de estoque. Ainda, vemos uma pequena contração de margem bruta de -0,4 p.p ano contra ano e -1,9 p.p trimestre contra trimestre dado a contribuição mais fraca das operações da Melnick (estimamos uma margem bruta de 24,7% para a Melnick). Como resultado, o lucro líquido deve atingir R$48 milhões (+79% ano contra ano). Lembramos que os números do primeiro trimestre de 2021 foram impactadas positivamente pela venda do empreendimento Hotal Fasano Itaim, que pode distorcer a comparação trimestral.
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Melnick (MELK3) – Compra
Esperamos um trimestre mais ameno para a Melnick. Receita líquida deve vir em R$151 milhões (-19% ano contra ano) dado a performance mais branda de vendas durante o trimestre. Esperamos uma pequena contração nas margens brutas dado a pressão dos custos de materiais. Assim, estimamos um lucro líquido de R$10 milhões.
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Trisul (TRIS3) – Compra
Trisul deve publicar sólidos resultado do segundo trimestre. Estimamos receita líquida de R$214 milhões (+7% ano contra ano), impulsionado pela performance de vendas. A margem bruta de alcançar 36,6% (+1,8 p.p ano contra ano e -3,7 p.p trimestre contra trimestre). Destacamos que o primeiro trimestre do ano foi positivamente impactado pelo lançamento do Oscar Itaim. Como resultado, esperamos o lucro líquido de R$33 milhões no trimestre.
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EZTec (EZTC3) – Compra
Esperamos resultados sólidos para o segundo trimestre. Receita líquida deve vir em R$270 milhões (+75% ano contra ano) com uma pequena melhora nas margens brutas de 44,8% (+1,8 p.p trimestre contra trimestre). Isso deve favorecer o lucro líquido no segundo trimestre e alcançar R$139 milhões (+104% ano contra ano) em razão do maior resultado financeiro e de equivalência patrimonial.
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Tenda (TEND3) – Compra
Esperamos uma receita líquida de R$659 milhões (+25% ano contra ano), impulsionado principalmente pela forte performance de vendas no trimestre. Vemos uma pressão de custos do lado de materiais de construção o que deve levar para uma queda na margem bruta para 28,9% (-3,4 p.p ano contra ano e -2,2 p.p trimestre contra trimestre), compensado parcialmente a receita mais forte. Com isso, projetamos lucro líquido de R$36 milhões (-9% ano contra ano).
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Direcional (DIRR3) – Compra
Esperamos que a Direcional publique resultados sólidos do 2T21. Estimamos a receita líquida de R$424 milhões (+4% ano contra ano), impulsionado pelo resultado operacional sólido. A margem bruta deve apresentar uma expansão de 4,6 p.p. ano contra ano no trimestre em função da maior contribuição da Riva e redução de custos nos projetos de safras mais antigas. Isso deve levar a um lucro líquido de R$40 milhões (+19% ano contra ano).
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MRV (MRVE3) – Neutro
Esperamos um trimestre positivo para a MRV. Receita líquida deve permanecer relativamente estável em R$1.634 milhões (-1% ano contra ano e +2% trimestre contra trimestre), dado que a MRV vem reportando sólida performance operacional. Estimamos uma pequena pressão nas margens brutas dado ao maior custo de construção. Por fim, esperamos que o lucro líquido alcance R$184 milhões (+69% ano contra ano), impulsionado pela venda dos projetos da AHS durante o segundo trimestre.
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Mineração e Siderurgia
Vale (VALE3) – Compra
Em nossa opinião, os preços mais altos do minério de ferro (US$ 200/t, +20% na comparação trimestral) e prêmios de qualidade mais elevados serão os principais destaques positivos do trimestre. Esperamos que o custo de produção mais alto, por conta de compras de minério de terceiros e consumo de estoques, e frete devem compensar parcialmente o trimestre mais forte em termos de preços. Temos um EBITDA de US$ 11,3 bilhões para o segmento de minério de ferro. Em relação aos metais básicos, temos um EBITDA maior no trimestre (US$ 1,1 bilhão) devido aos preços mais altos nos mercados de níquel e cobre. Com relação ao volume de vendas, devemos observar impactos de greves no Canadá apenas no 3T21, já que no 2T a empresa conseguiu fazer uso de seus estoques.
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Gerdau (GGBR4) – Compra
Estimamos números sólidos no 2T. Maiores taxas de utilização (Brasil e EUA) e preços mais fortes devem compensar os custos mais elevados, em nossa opinião. No Brasil, esperamos margens um pouco maiores, devido aos aumentos de preços e demanda resiliente, compensando custos mais elevados (sucata, minério de ferro). Nos EUA, projetamos volumes estáveis (1,12 milhão de toneladas) e preços realizados mais altos. Em relação aos aços especiais, tivemos mais um trimestre de recuperação do setor automotivo nos Estados Unidos e nas operações do Brasil (EBITDA de R$ 460 milhões). Mantemos nossa recomendação de Compra para Gerdau.
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Usiminas (USIM5) – Neutro
Projetamos números fortes no 2T21. No segmento de aço, esperamos volumes praticamente estáveis e preços mais altos para compensar os maiores custos por tonelada (minério de ferro, carvão). Esperamos que um bom mix de vendas tenha um impacto positivo sobre os preços realizados. Na mineração, embarques de 1,92 milhão de toneladas e preços mais altos de minério de ferro (spot médio de US$ 200/t, +20% T/T) devem resultar em outro forte EBITDA para o segmento (R$ 1,2 bilhão), em nossa opinião. Temos recomendação Neutra para a Usiminas.
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CSN Mineração (CMIN3) – Compra
Esperamos outro conjunto de números fortes no segundo trimestre, com EBITDA de R$ 5,1 bilhões, devido aos preços mais altos do minério de ferro (média spot de US$ 200/t, contra US$ 167/t no 1T) compensando os custos mais altos. Do lado dos custos, é importante destacar o efeito negativo do aumento dos preços spot nas compras de minério de terceiros. Mantemos nossa recomendação de Compra (preço-alvo de R$ 14/ação) com base em nossa expectativa de níveis saudáveis para os preços do minério de ferro no futuro, fortes dividendos e seus projetos de expansão.
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Aura Minerals (AURA33) – Compra
Aura Minerals está posicionada para apresentar bons resultados no 2T21, apesar de uma produção consolidada de 63kGEO (-6% na comparação trimestral). O principal destaque são os preços mais altos das commodities, compensando parcialmente os teores mais baixos, resultando em vendas acima do esperado em termos de onças equivalentes. Acreditamos que o mercado deve prestar atenção na teleconferência da empresa para entender melhor os teores nas minas e o crescimento da produção em Aranzazu (em meio a preços mais altos do cobre) e Gold Road. Temos recomendação de Compra em Aura.
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Papel e Celulose
Klabin (KLBN11) – Compra
Acreditamos que os preços mais altos da celulose devem compensar alguma pressão nas margens dos segmentos de papel. No negócio de Celulose, estimamos preços (+27% T / T) e volumes melhores, sem paradas para manutenção. Em relação ao segmento de papel, ainda vemos bons volumes (+12% na comparação anual). No entanto, preços mais elevados das aparas devem impactar negativamente a margem do segmento. É importante destacar que o dólar ainda alto é o principal fator de alavancagem (4,1x Dívida Líquida / EBITDA, em nossa visão). Temos recomendação de Compra para a Klabin devido à demanda saudável por papel/embalagem no futuro e boas margens no segmento de celulose, apesar de algum espaço para correção nos preços da celulose de fibra curta na China.
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Irani (RANI3) – Compra
Estimamos mais um trimestre de fortes volumes em papel para embalagens e papelão ondulado (71kt, -1,2% QoQ). Esperamos margens estáveis no trimestre com melhores preços realizados compensando os custos mais altos de aparas (+23% no trimestre) e celulose no período. Portanto, esperamos um 2T sólido com volumes ainda fortes e preços mais altos. Além disso, projetamos números estáveis para o segmento de resinas no 2T21. Mantemos nossa recomendação de Compra com foco nos benefícios de longo prazo dos projetos de expansão da empresa.
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Saneamento
Copasa (CSMG3) – Venda
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21. Não enxergamos grandes fontes de surpresas para os resultados da Copasa no 2T21, os quais devem refletir a sazonalidade de volumes de água e esgoto do período. Mantemos nossa recomendação de Venda nas ações com preço-alvo de R$15/ação.
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Orizon (ORVR3) – Compra
Atualizamos nossas estimativas incorporando os resultados do 1T21. Nosso novo preço alvo é de R$ 30/ação, contra R$ 29/ação anteriormente. Para o 2T21, esperamos volumes mais fortes na comparação trimestral, em linha com o 2T20. Destacamos que os resultados devem ser mais fracos devido à estratégia de alocação de vendas de créditos de carbono da companhia.
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Sanepar (SAPR11) – Neutro
Não enxergamos grandes fontes de surpresas para os resultados da Sanepar no 2T21, os quais devem refletir a sazonalidade de volumes de água e esgoto do período. Mantemos nossa recomendação de Venda nas ações com preço-alvo de R$24,5/unit.
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Sabesp (SBSP3) – Neutro
O resultado do 2T21 da Sabesp deve ser um pouco mais forte em termos relativos tendo em vista (i) um maior controle de custos gerenciáveis (pessoal, materiais e serviços) e (ii) uma recuperação parcial da demanda de outras categorias de consumidores (como classe comercial) como parte da demanda consolidada, o que implica maiores tarifas médias. Mantemos nossa recomendação Neutra nas ações com preço-alvo de R$50/ação.
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Saúde
Hypera (HYPE3) – Compra
Esperamos um trimestre robusto para a Hypera com um forte crescimento da receita (orgânica e inorganicamente – com a incorporação da Takeda): + 48% A/A. Em termos de EBITDA, esperamos uma ligeira pressão nas margens (-1,2p.p. A/A) devido à fusão da Takeda levando a um crescimento do EBITDA de 43% A/A. O lucro líquido deve ser impactado por despesas financeiras mais altas como resultado da maior alavancagem relacionada à aquisição da Takeda: Lucro Líquido +13% A/A, margem líquida -7,4p.p.. É importante notar que estamos excluindo o impacto positivo de R$106M de uma indenização de acionistas dos números de 2020.
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Rede D’Or (RDOR3) – Compra
Esperamos mais um trimestre forte para a Rede D’Or com receita líquida atingindo R$4,8B, 2% superior ao 1T21 e 75% maior em relação ao 2T20, principalmente devido a uma elevada taxa de ocupação (em 79%, em linha com 1T21) como resultado da recuperação de procedimentos eletivos. Além disso, conforme os leitos ocupados relacionados à Covid-19 reduzem, esperamos que a margem EBITDA expanda para 25% vindo de 24% no 1T21, com o EBITDA atingindo R$1,2 bilhão, ou 6% superior ao trimestre anterior. Estimamos um lucro líquido de R$535 milhões contra um prejuízo líquido de R$307 milhões no 2T20, ou um aumento de 33% em relação ao trimestre anterior. Reiteramos nossa recomendação de Compra e o preço alvo de R$88/ação, uma vez que a empresa deve manter este forte ritmo de resultados, combinado com uma agenda de M&A bastante ativa.
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Fleury (FLRY3) – Neutro
Esperamos um trimestre forte para o Fleury com a receita líquida crescendo mais de 2x vs 2T20, atingindo R$934M. Isso se deve à combinação de: i) recuperação dos exames habituais para níveis normalizados; ii) o volume ainda alto (embora decrescente) de exames Covid-19; e iii) a consolidação das aquisições recentes (CIP e Clínica Moacir Cunha). Por outro lado, esperamos uma pressão de margem em comparação ao 1T21 como resultado de maiores despesas relacionadas ao quadro de funcionários alocado para desenvolver a plataforma de saúde e as despesas incorridas para restabelecer os sistemas da companhia após o ataque cibernético ocorrido em junho. Esperamos um EBITDA de R$292M com margem de 31,3% em comparação aos R$285M e 31,9% do 1T21, respectivamente. Mantemos nosso recomendação Neutra e o preço alvo de R$29/ação, visto que enxergamos pouco potencial de valorização numa ótica de múltiplos.
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Pardini (PARD3) – Neutro
Esperamos um trimestre forte para o Pardini com a receita líquida crescendo 86% vs 2T20 e praticamente estável no trimestre, atingindo R$478M devido à combinação de: i) recuperação para níveis normalizados de exames de rotina; e ii) o volume ainda alto (embora decrescente) de exames Covid-19. As margens também devem crescer em uma base anual, já que o aumento da receita permite a alavancagem operacional. Esperamos um EBITDA de R$105M com margem de 22,0% em comparação aos R$106M e 22,3% do 1T21, respectivamente. Mantemos nossa recomendação Neutra e o preço-alvo de R$21/ação.
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Alliar (AALR3) – Neutro
Alliar deve apresentar uma tendência de queda T/T nos resultados, pois os exames de imagem devem ser afetados negativamente pela segunda onda de Covid-19 em abril, enquanto outros exames – incluindo o teste de Covid-19, devem permanecer fortes. Assim, esperamos que a receita líquida atinja R$275M, alta de 95% A/A, mas 4% abaixo do 1T21. Com os exames de imagem caindo em uma base trimestral, esperamos que a margem EBITDA caia 0,86 p.p. para 21,5%, resultando em uma redução do EBITDA trimestral de 7% para R$59M. Esperamos um lucro líquido de R$14M no 2T21. Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$10/ação.
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GNDI (GNDI3) – Compra
Esperamos outro trimestre fraco para o GNDI conforme uma pressão de margem de custos médicos mais elevados, devido a uma combinação da recuperação de procedimentos eletivos e altas taxas de hospitalização relacionadas à Covid-19, compensa o crescimento da receita (+24% – principalmente devido à integração da Medisanitas e da BioSaúde). A receita líquida deve ficar em R$3,2B, enquanto esperamos que a sinistralidade caixa fique em 78,7%, 14 p.p. acima do ano anterior – levando a uma pressão de 13,53 p.p. na margem EBITDA que deve ficar em 6%. O EBITDA de R$195M representa uma queda de 62% A/A. O lucro líquido ajustado deve ser de R$76M, queda de 75% A/A. Mantemos nossa recomendação de Compra para GNDI3, uma vez que a fraca expectativa de resultados é amplamente esperada pelo mercado e acreditamos que há muito potencial a ser aproveitado com as sinergias relacionadas à fusão com a Hapvida.
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Hapvida (HAPV3) – Compra
Esperamos que a maior pressão de custos médicos compense o crescimento da receita decorrente da integração do Promed. Esperamos que a receita líquida seja de R$2,4B, aumento de 14% e 2% no trimestre, principalmente devido ao aumento de beneficiários com a integração dos ativos adquiridos. No entanto, esperamos que a sinistralidade caixa cresça 12 p.p. devido à recuperação de procedimentos eletivos, altas taxas de hospitalização relacionadas à Covid-19 e à consolidação de aquisições recentes que apresentam taxas de sinistralidade mais altas. Assim, esperamos uma queda de 12,15 p.p. na margem EBITDA que deve ficar em 17%, resultando em uma queda no EBITDA A/A de 33% para R$405M. O lucro líquido ajustado deve ser de R$226M, ante R$382M no 2T20. Mantemos nossa recomendação de compra para HAPV3, já que a difícil expectativa de resultados é amplamente esperada pelo mercado e acreditamos que há muito potencial a ser aproveitado com as sinergias relacionadas à fusão com a GNDI.
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Blau (BLAU3) – Compra
Esperamos um trimestre forte da Blau com receita líquida crescendo 11% A/A, atingindo R$356M devido a fortes volumes – principalmente no segmento de especialidades, compensando a pressão anual sobre medicamentos biológicos. Acreditamos que a tendência positiva observada no 1T21 nas margens deve se sustentar, portanto, esperamos que a margem EBITDA fique em 39,5% ante 35,2% no 2T20. O lucro líquido deve ficar em R$92M, um crescimento de 25% A/A. Mantemos nossa recomendação de Compra para BLAU3, que tem uma perspectiva de crescimento muito forte devido ao desenvolvimento de novos medicamentos juntamente a maior capacidade de produção.
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Small Caps
Grendene (GRND3) – Neutro
Esperamos um trimestre positivo para Grendene, já que o afrouxamento das restrições da Covid-19 a partir de abril possivelmente ajudou na aceleração do consumo. O resultado, porém, deve trazer números levemente abaixo do fortíssimo resultado entregue no 1T21, dado que nesse período a companhia também se beneficiou do aumento de estoques pelos varejistas por conta do risco de falta de produtos. Estimamos uma receita líquida de R$ 428 milhões (bem acima do 2T20 e 7% acima do 2T19) e uma margem bruta acima em comparação ao ano anterior (+2,0p.p.), mas abaixo do patamar visto no 1T21 (-1,4p.p.) por conta do aumento do preço dos insumos no período, enquanto o EBITDA deve atingir R$ 73,3 milhões (+176% vs 2T19). Por fim, estimamos um lucro líquido consolidado de R$ 59 milhões, comparado com -R$ 44 milhões no 2T20 e R$ 129 milhões no 1T21.
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Vulcabras (VULC3) – Compra
Esperamos um trimestre neutro para Vulcabras. Se, de um lado, o afrouxamento das restrições da Covid-19 a partir de abril possivelmente ajudou na aceleração do consumo, por outro, devemos ter uma compressão das margens, principalmente por conta da adaptação no processo de produção dos calçados da marca Mizuno. Com isso, esperamos uma receita líquida de R$ 357,5 milhões (+10% vs 2T19) com uma margem bruta em linha ao que foi divulgado no mesmo período de 2019 (~34%). Diante desse cenário e devido às maiores despesas financeiras, esperamos um lucro líquido de R$ 29,4 milhões.
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Allied (ALLD3) – Compra
Esperamos um trimestre forte para Allied. A empresa deverá divulgar um 2T21 robusto, impulsionado pelo crescimento nas linhas de distribuição e varejo digital – mesmo diante da forte base comparativa com o 2T20 – que devem mais do que compensar a piora no varejo físico. Temos uma estimativa de receita líquida de R$ 957 milhões com espaço adicional para uma surpresa positiva vindas das linhas de negócio já comentadas e não descartamos a possibilidade de a empresa superar nossa estimativa de R$ 36,7 milhões de lucro líquido.
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Estapar (APLK3) – Neutro
Esperamos um trimestre fraco para a Estapar, porém em linha com o 1T21. A restrição da mobilidade ao longo do trimestre, principalmente em abril e maio, deverá repercutir negativamente nos resultados da empresa. Por outro lado, a aceleração da vacinação e o relaxamento das restrições devem mostrar um mês de junho bem diferente dos dois meses anteriores. Esperamos que a receita por vaga de estacionamento avance ligeiramente para R$ 150 por vaga por mês (vs R$ 141 no 1T21). Com uma margem de 21,2%, a empresa deverá entregar um EBITDA de R$ 37,3 milhões no 2T21, em linha com o 1T21 (R$ 38,1 milhões) e uma queda de 15% quando comparado ao 2T20.
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Mills (MILS3) – Compra
Esperamos um trimestre positivo para a Mills. A companhia deverá mostrar continuidade do aumento da taxa de utilização das plataformas aéreas (58,5% vs 53,6% no 1T21 e 37,8% no 2T20), e dos preços de aluguel (em linha com o elevado patamar do 1T21 e 20% acima do 2T20). Com uma margem de 38,3%, esperamos que o EBITDA atinja a R$ 66,7 milhões (18,7% acima do 1T21). Por fim e em linha com nosso cenário otimista, acreditamos que a Mills irá entregar R$ 22,7 milhões de lucro líquido (vs R$ 6,1 milhões no 1T21 e prejuízo de R$ 15,5 milhões no 2T20).
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Priner (PRNR3): Compra
Esperamos um trimestre positivo para a Priner. Conforme divulgado pela companhia em sua prévia operacional referente ao 2º trimestre de 2021, a Priner teve um trimestre de forte recuperação dos resultados. A melhora frente aos trimestres anteriores é reflexo do aumento da demanda por serviços de manutenção industrial após um afrouxamento das restrições de mobilidade e da demanda reprimida pelos serviços decorrente da postergação dos contratos durante a pandemia. Em linha com a prévia, a Priner deverá divulgar uma receita líquida de R$ 107,6 milhões (+123,3% vs 2T20), a maior da história da companhia, e uma margem EBITDA de 11,0% (vs 6,8% no 1T21) levando a um EBITDA de R$ 11,8 milhões. Por fim, a Priner deverá mostrar um lucro líquido de R$ 2,5 milhões (vs prejuízo de R$ 1,03 milhão no 1T21).
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Tecnologia, Mídia e Telecom
Bemobi (BMOB3) – Compra
Esperamos resultados neutros, com um crescimento de receita líquida de 9,4% A/A, impulsionado pela aceleração contínua dos negócios de microfinanças no Brasil. Com relação à lucratividade, esperamos que a empresa entregue uma expansão de margem EBITDA de 4,5pp devido à alavancagem operacional. Por fim, esperamos um lucro líquido de R $ 14 milhões.
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Positivo (POSI3) – Compra
Esperamos bons resultados para o segundo trimestre, com crescimento de receita líquida de 67,4% em relação ao ano anterior, impulsionado tanto pelo negócio principal quanto por novas avenidas de crescimento. Em relação à rentabilidade, esperamos que a empresa entregue uma expansão de margem EBITDA de 6,9pp, atingindo 8,6%, devido à alavancagem operacional (apesar de uma base de comparação mais suave no 2T20). Por fim, esperamos um lucro líquido de R $ 29 milhões.
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Locaweb (LWSA3) – Compra
Esperamos que a empresa continue apresentando bons resultados, com receita líquida crescendo +48% A/A, principalmente impulsionadas pela operação de Commerce e crescimento inorgânico com as aquisições recentes. Ainda esperamos ver adições líquidas sólidas de clientes na plataforma, dada a tendência de digitalização em curso. Em relação à rentabilidade, projetamos uma queda na margem EBITDA de 6pp em relação ao ano anterior, uma vez que as aquisições feitas pela empresa impactaram negativamente o EBITDA consolidado (como a empresa menciona, geralmente as empresas adquiridas têm 0% EBITDA mg). Por fim, esperamos prejuízo líquido de R $ 6 milhões.
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Transportes
Hidrovias do Brasil (HBSA3) – Compra
Esperamos resultados neutros do 2T21 para a Hidrovias, com (i) a resiliência dos contratos de longo prazo e uma perspectiva de preços positiva compensando (iii) um cenário mais desafiador para os volumes (esperamos que os grãos transportados no Corredor Norte caiam 20% A/A em 2T21). Prevemos um EBITDA ajustado de ~R$200 milhões, +11% e +45% A/A e T/T, respectivamente, com margens expandindo em ~6p.p. vs. 2T20, principalmente devido (i) à manutenção de sólidos níveis de rentabilidade no Corredor Norte, e (ii) melhorias operacionais no Corredor Sul, em grande parte impactado por níveis incomuns de calado mais baixo nos últimos trimestres.
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JSL (JSLG3) – Compra
Esperamos que a JSL apresente resultados neutros, com a desaceleração de alguns segmentos-chave impedindo a empresa de novas melhorias de rentabilidade. No faturamento, esperamos que (i) as recentes aquisições da Rodomeu e da TPC (consolidadas ao longo do 2T21) impulsionem o crescimento da receita durante o trimestre (+53% e +3% A/A e T/T, respectivamente), (ii) parcialmente compensado por uma desaceleração de alguns setores-chave no segmento asset-light devido à pandemia (setor automotivo, por exemplo). Além disso, esperamos alguma pressão pontual de custos, evitando maior diluição dos custos fixos (margem EBITDA de 14% estável A/A e -60bps vs. 1T21).
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Localiza (RENT3) – Compra
Esperamos que a Localiza registre bons resultados no 2T21, especialmente considerando o impacto da “segunda onda” da pandemia no trimestre, tendo um impacto significativamente mais moderado nos resultados em comparação com a “primeira onda” no 2T20 (projetamos que o lucro líquido cresça quase 3 vezes A/A, atingindo R$420 milhões). Os resultados devem acompanhar a tendência dos últimos trimestres de: (i) volumes prejudicados na Rent-a-Car (RAC) e Seminovos no contexto da atual crise de escassez no fornecimento automotivo; compensado por (ii) tendências de preço positivas no RAC; e (iii) forte margem EBITDA do Seminovos, uma vez que os preços dos carros novos continuam a aumentar os preços dos carros usados (e menores níveis de depreciação efetiva).
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Rumo (RAIL3) – Compra
Esperamos que os resultados da Rumo de 2T21 reforcem os melhores resultados de 2021 em relação à dinâmica mais conturbada de 2020 (quando os volumes e os preços foram prejudicados pelos preços mais baixos do diesel e pela pavimentação da BR-163). Esperamos um sólido desempenho do EBITDA ajustado de ~R$ 1,2 bilhão (+20% A/A), em linha com o intervalo do guidance da empresa de R$ 4,0-4,4 bilhões, em nossa visão. Esse desempenho resulta de: (i) volumes ferroviários +10% A/A; (ii) preço médio de transporte +12% A/A; e (iii) ganhos contínuos de eficiência no custo unitário.
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Santos Brasil (STBP3) – Neutro
Esperamos que a Santos Brasil registre bons resultados operacionais no 2T21, beneficiando-se (i) da contínua recuperação dos volumes em suas operações (contêineres movimentados +26% A/A); e (ii) cenário de preços positivo após suas recentes renegociações de preços com a Maersk, o maior cliente da empresa (receita unitária média +57% A/A). Como consequência, esperamos que a receita líquida aumente 65% A/A (+ 18% T/T), com EBITDA de R$145 milhões no 2T21 mais do que triplicando vs. 2T20 (+ 45% T/T), refletindo uma expansão de margem de 7p.p. vs. 1T21, suportado pela alavancagem operacional e pela melhoria da dinâmica de preços mencionada acima.
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Unidas (LCAM3) – Compra
Esperamos que a Unidas registre bons resultados no 2T21, com a resiliência do segmento de Terceirização de Frotas e um cenário positivo para o Seminovos compensando uma desaceleração do Rent-a-Car (RAC), impactada pela “segunda onda” da pandemia ao longo do trimestre, apesar dos efeitos não serem tão impactantes quanto os da “primeira onda” há um ano (projetamos um lucro líquido de R$235 milhões, +1% T/T). Esperamos: (i) volumes prejudicados em Rent-a-Car (RAC) e Seminovos no contexto da atual crise de escassez de oferta automotiva; compensado pela (ii) resiliência da Terceirização de Frotas (volumes +20% e +5% A/A e T/T, respectivamente); e (iii) forte margem EBITDA de Seminovos, visto que os preços dos carros novos continuam a aumentar os preços dos carros usados (e a diminuir os níveis de depreciação).
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Varejo
Arezzo (ARZZ3) – Compra
Esperamos um trimestre forte para a Arezzo & Co, já que o afrouxamento das restrições da Covid-19 a partir de abril deve ajudar a acelerar o consumo. Estimamos uma receita líquida de R$ 550 milhões (+ 256% A/A e + 40% vs. 2T19) dada a recuperação econômica combinada a um sólido desempenho orgânico da Reserva. Com relação à rentabilidade, esperamos que a margem bruta permaneça em patamares sólidos, em 52,5%, em função da melhor gestão dos estoques e do impacto positivo da Reserva no mix da companhia. Por fim, estimamos um EBITDA de R$ 77 milhões e o lucro líquido consolidado em R$ 41 milhões.
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C&A (CEAB3) – Compra
Esperamos ver uma recuperação dos resultados da companhia, com vendas líquidas de R$ 1,1 bilhão (bem acima do 2T20, embora 9% abaixo do 2T19), já que as restrições da Covid-19 ainda estavam em vigor no início do trimestre enquanto a confiança do consumidor permanecia fragilizada. Em relação à rentabilidade, estimamos uma margem bruta pressionada em comparação ao ano anterior (-1,3p.p.) visto que a concorrência da categoria de fashiontronics permaneceu acirrada, enquanto o EBITDA deve vir ligeiramente positivo, em R$ 11 milhões, embora ainda pressionado por despesas totais (SG&A) dado o ambiente ainda desafiador. Por fim, estimamos um prejuízo líquido consolidado de R$ 33 milhões, comprado com -R$ 182 milhões no 2T20 e -R$ 130 milhões no 1T21.
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Lojas Renner (LREN3) – Neutro
Esperamos ver os resultados da Renner se recuperando no trimestre, com o afrouxamento das restrições da Covid-19. Estimamos uma receita líquida de R$ 2,3 bilhões (+189% A/A e +2% vs 2T19), enquanto a margem bruta deve permanecer pressionada em 57,7% (queda de -4,7p.p. A/A e -0,7p.p. T/T) e o EBITDA Ajustado (ex-IFRS) da operação de varejo em R$ 282 milhões (-38% A/A). Quanto à Realize (serviços financeiros), esperamos vendas líquidas ainda pressionadas (-39% A/A) devido às restrições da Covid-19 durante abril/maio, embora com uma contribuição positiva para o EBITDA de R$ 48 milhões. Dessa forma, o EBITDA Ajustado consolidado (ex-IFRS) deve ficar em R$ 330 milhões, melhor vs. o 1T21, mas ainda pressionado em relação aos níveis de 2019, dada a margem bruta ainda pressionada e maiores despesas (SG&A). Por fim, a receita líquida deve ficar em R$ 156 milhões.
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Vivara (VIVA3) – Compra
Esperamos ver outro trimestre de resultados fortes para a Vivara, com receita líquida crescendo +147% A/A e + 12% vs. 2T19, apesar de um trimestre ainda com algumas restrições. A lucratividade deve ser outro destaque positivo, já que a margem bruta deve ficar estável em 67,5%, apesar do aumento nos custos das matérias-primas, enquanto o EBITDA Ajustado (ex-IFRS) deve ficar em R$ 69 milhões. Por fim, esperamos um lucro líquido de R$ 56 milhões.
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d1000 (DMVF3) – Compra
A d1000 deve reportar sólidos resultados, com um crescimento de +25% A/A da receita bruta, já que grande parte das lojas permaneceram abertas no trimestre. Quanto à rentabilidade, esperamos uma expansão de 1,4 p.p A/A da margem bruta, beneficiada pelo reajuste de medicamentos, enquanto a margem EBITDA deve melhorar tanto T/T quanto A/A devido à alavancagem operacional. Por fim, estimamos um prejuízo líquido de R$5mi, impactado por efeitos fiscais, enquanto a geração de caixa deverá atingir um equilíbrio.
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Pague Menos (PGMN3) – Compra
A Pague Menos deve novamente reportar sólidos resultados. Esperamos um crescimento de vendas mesma lojas (SSS) de +19% A/A (+18% para lojas maduras), com a receita bruta avançando +17% A/A, beneficiada pela fraca base de comparação e pelo reajuste dos preços dos medicamentos válido a partir de abril. Quanto à rentabilidade, estimamos uma margem bruta de 30,8% (+1,5 p.p A/A), enquanto a reestruturação interna e alavancagem operacional devem elevar a margem EBITDA para 5,9% (+1,2 p.p A/A). Por fim, esperamos um lucro líquido de R$41 milhões.
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RD (RADL3) – Neutro
A Pague Menos deve novamente reportar sólidos resultados. Esperamos um crescimento de vendas mesma lojas (SSS) de +19% A/A (+18% para lojas maduras), com a receita bruta avançando +17% A/A, beneficiada pela fraca base de comparação e pelo reajuste dos preços dos medicamentos válido a partir de abril. Quanto à rentabilidade, estimamos uma margem bruta de 30,8% (+1,5 p.p A/A), enquanto a reestruturação interna e alavancagem operacional devem elevar a margem EBITDA para 5,9% (+1,2 p.p A/A). Por fim, esperamos um lucro líquido de R$41 milhões.
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Americanas S.A. (AMER3) – Compra
Esperamos que a Americanas S.A. reporte um crescimento do GMV total de +30,5% A/A, com o GMV online se expandindo em +35% A/A, reflexo das novas políticas comerciais implementadas pela empresa em seu marketplace (redução de comissões e frete grátis para todo o país). Estimamos um crescimento semelhante entre o 1P (estoque próprio) e 3P (marketplace), de +34% e +36% A/A, respectivamente. Quanto às lojas físicas, esperamos um crescimento de +18% A/A, com vendas mesmas lojas (SSS) de +16% A/A, devido à fraca base de comparação e maior fluxo de pessoas nas lojas. No consolidado, esperamos que a alavancagem operacional eleve a margem EBITDA para 12,9% (vs. 8,8% no 1T). Por fim, projetamos um prejuízo líquido de R$42 milhões.
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Enjoei (ENJU3) – Compra
O Enjoei já reportou dados operacionais preliminares do 2T21, incluindo o GMV de R$205 milhões (+82% A/A, vs. +104% no 1T21), uma performance sólida considerando o crescimento de +86% no 2T20 e a gradual reabertura das lojas de roupas físicas. Estimamos uma receita líquida de R$25 mi (+91% A/A), com o forte GMV mais que compensando a queda da comissão para 14% (-2,90 p.p A/A) devido às novas políticas comerciais. Quanto à rentabilidade, esperamos que a margem bruta continue a cair, alcançando 28% (vs. 39,5% no 2Q20), reflexo da expansão da política de frete grátis. Estimamos um EBITDA negativo em R$26mi e um prejuízo líquido de R$26mi, impactado pelo programa de remuneração em ações (não caixa).
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Mosaico (MOSI3) – Compra
Esperamos um outro trimestre desafiador para a Mosaico, devido à forte base de comparação (migração dos consumidores ao canal online no 2T20) e à estratégia agressiva de cupons e cashback oferecidas pelas plataformas de marketplace no trimestre. Como resultado, estimamos uma queda de 20% A/A na receita líquida e uma margem EBITDA de 5,4% (vs. 38% no 2T20), devido ao maior custo de aquisição de clientes. Destacamos que, apesar do trimestre fraco, a companhia já começou a expandir sua oferta de cashback e recentemente lançou uma plataforma de cupons, que devem contribuir para um melhor momentum de resultados a partir do 3T21.
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Via Varejo (VVAR3) – Neutro
Esperamos que a Via reporte um crescimento do GMV total de +50% A/A, impulsionado pelas lojas físicas (+117% A/A), que foram beneficiadas pela fraca base de comparação do 2T20, quando grande parte das lojas permaneceram fechadas. Apesar da forte base para o e-commerce, estimamos um crescimento do GMV de +21% A/A (vs. +123% no 1T21), fortalecido pela aceleração do marketplace (+65% A/A), enquanto o 1P (estoque próprio) deve desacelerar para +12% A/A. A companhia continua expandindo seu marketplace através da adição de novos sellers e de incentivos comerciais. Em termos de rentabilidade, esperamos uma margem bruta estável enquanto a margem EBITDA ajustada deverá se expandir em 1,4 p.p devido a alavancagem operacional. Por fim, estimamos um lucro líquido de R$73 milhões, positivamente impactado por efeitos fiscais não recorrentes.
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Assaí (ASAI3) – Compra
Esperamos mais um trimestre de fortes resultados para o Assaí, com vendas crescendo 22% A/A, devido à sólida expansão de SSS (vendas mesmas lojas) em +10% A/A combinada à expansão/maturação de lojas, apesar da base de comparação difícil. Ao contrário de outras empresas do setor, esperamos ver expansão na margem bruta para 16,5% (+3,0p.p. A/A) com expansão da margem EBITDA Ajustado de 0,9 p.p. A/A para 7,3%, devido à alavancagem operacional. Por fim, estimamos um lucro líquido de R$ 281 milhões (+50% A/A), contra R$ 240 milhões no 1T21.
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Carrefour Brasil (CRFB3) – Neutro
Esperamos ver resultados mistos para o Carrefour neste trimestre, com vendas crescendo 14% A/A e + 10% T/T, apesar da base de comparação difícil do 2T20 (estocagem de consumidores e forte desempenho da categoria não alimentar). O principal destaque do resultado deve ser o Atacarejo (Atacadão), já que as Vendas mesmas lojas deve crescer 14% A/A, levando a um crescimento de receita de 24% A/A dada a expansão de lojas e conclusão das conversões de lojas do Makro. No entanto, a margem bruta deve permanecer pressionada (-0,9p.p. A/A), visto que a empresa continua com a estratégia de ser mais competitiva, enquanto a margem EBITDA deve permanecer em linha com o 1T21, embora abaixo em 1,4p.p. A/A. Olhando para a operação de varejo, esperamos ver um SSS negativo de -13% A/A dada a base de comparação difícil, especialmente impactado pela categoria de não-alimentos, enquanto a margem bruta também deve vir pressionada em -1,6p.p. A/A devido ao novo programa de fidelidade da empresa, levando a uma margem EBITDA estável T/T e -2,4p.p. A/A. No Banco CSF, esperamos uma recuperação das vendas (+20% A/A) com uma contribuição positiva de R$ 222 milhões para o EBITDA consolidado. Por fim, esperamos um lucro líquido consolidado de R$ 489 milhões (-29% A/A).O Enjoei já reportou dados operacionais preliminares do 2T21, incluindo o GMV de R$205 milhões (+82% A/A, vs. +104% no 1T21), uma performance sólida considerando o crescimento de +86% no 2T20 e a gradual reabertura das lojas de roupas físicas. Estimamos uma receita líquida de R$25 mi (+91% A/A), com o forte GMV mais que compensando a queda da comissão para 14% (-2,90 p.p A/A) devido às novas políticas comerciais. Quanto à rentabilidade, esperamos que a margem bruta continue a cair, alcançando 28% (vs. 39,5% no 2Q20), reflexo da expansão da política de frete grátis. Estimamos um EBITDA negativo em R$26mi e um prejuízo líquido de R$26mi, impactado pelo programa de remuneração em ações (não caixa).
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Grupo Mateus (GMAT3) – Compra
Esperamos ver resultados sólidos mais uma vez no trimestre, com vendas crescendo 22% A/A e +12% T/T, apesar da forte base de comparação do 2T20. Com relação à lucratividade, esperamos ver a margem bruta pressionada mais uma vez neste trimestre (-1p.p. A/A) impactada principalmente pela procura por produtos mais baratos e de marcas menos conhecidas pelos consumidores. Esperamos ver o EBITDA em R$ 169 milhões com margem de 4,8% (-3,1p.p. A/A), muito explicado por impactos pontuais da migração de seu centro de distribuição para o Pará, que obrigou a empresa a encerrar toda a operação em Belém e incorrer em despesas trabalhistas. Por fim, estimamos um lucro líquido de R$ 136 milhões, uma queda de 30% A/A.O Enjoei já reportou dados operacionais preliminares do 2T21, incluindo o GMV de R$205 milhões (+82% A/A, vs. +104% no 1T21), uma performance sólida considerando o crescimento de +86% no 2T20 e a gradual reabertura das lojas de roupas físicas. Estimamos uma receita líquida de R$25 mi (+91% A/A), com o forte GMV mais que compensando a queda da comissão para 14% (-2,90 p.p A/A) devido às novas políticas comerciais. Quanto à rentabilidade, esperamos que a margem bruta continue a cair, alcançando 28% (vs. 39,5% no 2Q20), reflexo da expansão da política de frete grátis. Estimamos um EBITDA negativo em R$26mi e um prejuízo líquido de R$26mi, impactado pelo programa de remuneração em ações (não caixa).
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Pão de Açúcar (PCAR3) – Neutro
Esperamos ver um trimestre mais pressionado, com queda no faturamento de 4,5% A/A e -3,9% T/T dada a base de comparação forte do último ano e restrições contínuas da Covid-19 em termos de horário disponível nas lojas nesse trimestre. Para o GPA Brasil, estimamos SSS (vendas mesmas lojas) negativo de -7,4% A/A (vs. -0,7% no 1T21), com vendas líquidas de R$ 6,6 bi (-10% A/A) e EBITDA Ajustado de R$ 529 milhões (-6% A/A) com margem EBITDA de 8,0% (+0,3p.p. A/A). Quanto à operação do Éxito, estimamos vendas em R$ 5,4 bilhões (crescendo levemente A/A devido ao impacto positivo do câmbio) e EBITDA Ajustado de R$ 407 milhões (- 2,6% A/A). Por fim, estimamos o lucro líquido consolidado em R$ 42 milhões.
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