IBOVESPA -0,4% | 097.881 Pontos
CÂMBIO -0,8% | 5,39/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Inflação ao consumidor nos Estados Unidos atinge novo recorde em junho; no Brasil, as vendas no varejo de maio vieram muito abaixo das expectativas, mas as perspectivas para o consumo no curto prazo seguem favoráveis.
Brasil
Em um dia marcado pela volatilidade, o principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão desta quarta-feira (13) no negativo, aos 97.881 pontos com uma queda de 0,40%. Enquanto o dólar caiu 0,8% frente ao real, encerrando o pregão aos R$ 5,39. As taxas locais de juros futuros acompanharam o movimento dos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos, apresentando alta nos vencimentos curtos e ligeira queda nos prazos mais longos. A divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos acima do esperado elevou as apostas de um aperto monetário mais agressivo pelo Federal Reserve, reforçando os temores de recessão. DI jan/23 fechou em 13,875%; DI jan/24 em 13,77%; DI jan/25 em 13,07%; DI jan/27 encerrou em 12,905%; e DI jan/29 em 13,03%.
Mundo
Mercados globais amanhecem negativos (EUA -1,0% e Europa -0,8%) enquanto investidores digerem a surpresa negativa da inflação americana e os riscos de recessão. Como resultado do forte aumento dos preços, participantes do mercado já começam a apostar na probabilidade de uma alta de 100 bps na próxima reunião de política monetária do Federal Reserve. Hoje teremos a divulgação de mais dados econômicos, incluindo a inflação ao produtor e pedidos de seguro-desemprego. Nesta manhã de quinta-feira também ocorrerá o início oficial da temporada de resultados nos EUA, com Morgan Stanley e J.P. Morgan divulgando os seus balanços. Na Europa, a Comissão Europeia cortou suas projeções de crescimento para a zona do euro de 2,7% para 2,6% e aumentou suas expectativas para a inflação de 6,1% para 7,6% em 2022. Na China, o índice de Hang Seng (-0,2%) encerra em campo negativo em virtude do aumento na inadimplência dos financiamentos imobiliários, que vem afetando as ações das incorporadoras locais.
Inflação americana
A inflação ao consumidor dos Estados Unidos atingiu 9,1% nos últimos 12 meses, nova máxima em 40 anos. A medida de núcleo da inflação, que exclui os voláteis itens de energia e alimentação, continuou próxima a 6% na mesma base de comparação. A persistência e alta difusão das pressões sobre preços, somadas à resiliência do mercado de trabalho, devem levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a adotar um ritmo agressivo de elevação da taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, que acontecerá no final de julho. O mercado precifica chances crescentes de aumento de 1pp na ocasião.
Economia Brasil
No Brasil, os resultados do comércio varejista em maio vieram muito abaixo das expectativas. Os declínios acentuados nas vendas de móveis, eletrodomésticos e materiais de construção explicaram, em grande medida, as diferenças entre as projeções e os dados observados. A PEC do Estado de Emergência (Proposta de Emenda Constitucional 15/2022) foi aprovada de maneira definitiva na Câmara dos Deputados ontem, sem alterações em relação ao texto que veio do Senado. Houve vantagem expressiva nos dois turnos de votação. A emenda agora precisa ser promulgada pelo Congresso Nacional, em sessão ainda sem data definida, mas que deve ocorrer até amanhã. A expectativa do governo federal é que os novos benefícios sejam pagos a partir de agosto. O texto traz, entre outros itens, a criação do Auxílio Caminhoneiro (R$ 1.000/mês) e a ampliação do Auxílio Brasil (de R$ 400/mês para R$ 600/mês) e do Vale Gás (de R$ 53 para cerca de R$ 120). Todas as medidas terão validade até dezembro de 2022, com impacto fiscal de R$ 41,25 bilhões.
Agenda do dia
Na agenda internacional de hoje, destaque para a divulgação de indicadores nos Estados Unidos: inflação ao produtor (PPI) em junho e pedidos de seguro-desemprego relativos à semana passada. No calendário doméstico, atenções voltadas para a publicação do IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central) referente a maio. Além disso, o Ministério da Economia divulgará projeções macroeconômicas atualizadas, com expectativa de aumento na previsão de crescimento do PIB em 2022 (atualmente em 1,5%).
Veja todos os detalhes
Economia
Inflação ao consumidor nos Estados Unidos atinge novo recorde em junho; no Brasil, as vendas no varejo de maio vieram muito abaixo das expectativas, mas as perspectivas para o consumo no curto prazo seguem favoráveis
- Conforme divulgado ontem (13), o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,3% entre maio e junho, acima da expectativa do mercado que apontava para alta de 1,1%. Com isso, a inflação americana atingiu 9,1% no acumulado dos últimos 12 meses (de 8,6% na leitura de maio), nova máxima em 40 anos. Os preços de energia voltaram a acelerar, com elevação de 7,5% em relação ao mês anterior e 41,6% em termos anualizados. Além disso, o grupo de alimentação continuou a apresentar pressões de preços significativas: avanço de 1,0% na base mensal e 10,4% na comparação interanual. Por sua vez, a medida de núcleo da inflação ao consumidor (Core CPI, na sigla em inglês) mostrou alta de 0,7% entre maio e junho, também acima do consenso de mercado (0,5%). O indicador apresentou elevação de 5,9% nos últimos 12 meses até junho, ligeiramente abaixo da taxa de 6,0% registrada em maio. Os preços de serviços subjacentes saltaram 0,7% em junho ante maio e 5,5% na comparação interanual, com forte contribuição dos serviços de transporte. Em linhas gerais, os últimos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos mostraram pressões disseminadas entre os grupos. Esta dinâmica, somada à resiliência do mercado de trabalho local, deve levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a adotar um ritmo agressivo de elevação da taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, que será realizada nos dias 26 e 27 de julho. O mercado precifica chances crescentes de aumento de 1pp na ocasião. Neste sentido, o Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou ontem que a inflação ao consumidor em junho representa uma fonte de preocupação, e que “está tudo em jogo” no que diz respeito às opções de acréscimo de juros pelo Fed no próximo encontro. A equipe macro da XP atribui um viés de alta à projeção de 6,0% para a inflação americana no final de 2022;
- O “Livro Bege” dos Estados Unidos também foi publicado ontem. O relatório é divulgado pelo Fed oito vezes por ano, trazendo avaliações qualitativas sobre as condições econômicas correntes (em 12 Distritos) coletadas junto a empresários, economistas, especialistas de mercado e outras fontes. De acordo com o material, a atividade econômica geral expandiu-se a um ritmo modesto desde meados de maio, com vários Distritos relatando sinais de desaceleração na demanda. Além disso, o consumo das famílias cresceu a um ritmo mais moderado no período, devido sobretudo ao impacto dos elevados custos de alimentação e energia. Em relação à abertura setorial, a demanda por serviços de hospedagem/turismo permaneceu forte, enquanto as atividades de construção/habitação enfraqueceram de forma expressiva. A maioria dos Distritos reportou que as condições de emprego continuam apertadas, com “expansão modesta a moderada” do emprego e manutenção de ganhos salariais. Por fim, não houve melhoria relevante no quadro de inflação, já que aumentos substanciais de preços foram observados em todos os Distritos, considerando todas as fases de consumo. Segundo a maioria dos agentes econômicos, as pressões de preços persistirão, no mínimo, até o final de 2022;
- No Brasil, as vendas no varejo ampliado (incluem veículos e materiais de construção) subiram 0,2% entre abril e maio, uma surpresa negativa tanto para nossa estimativa quanto para a mediana das projeções de mercado, já que ambas apontavam para alta de 1,7%. Enquanto isso, as vendas no varejo restrito (excluem veículos e materiais de construção) variaram 0,1% no período, marcando o quinto aumento consecutivo na margem. Isto posto, o resultado também veio muito abaixo da nossa projeção e da expectativa do mercado, que indicavam ganho mensal de 1,0%. Os desvios entre as nossas estimativas e os resultados observados decorreram, em grande medida, das vendas muito abaixo do esperado nas seguintes categorias: Móveis e Eletrodomésticos (-3,0% em maio vs. abril; -12,6% em maio/22 vs. maio/21) e Materiais de Construção (-1,1% em maio vs. abril; -7,7% em maio/22 vs. maio/21). O aperto nas condições de crédito explica, ainda que parcialmente, o fraco desempenho dessas categorias no período recente. Vale ressaltar que, apesar dos números decepcionantes de maio, o efeito de carrego estatístico para o crescimento do 2º trimestre ante o 1º trimestre ainda é muito favorável: 1,2% para o varejo ampliado e 2,2% para varejo restrito. Além disso, seis entre as dez atividades varejistas avançaram entre abril e maio. Embora reconheçamos alguns sinais negativos oriundos das vendas varejistas em maio, não alteramos a avaliação do aumento de consumo das famílias no curto prazo. O aumento acentuado da massa de renda ampliada disponível é a principal razão por detrás deste cenário. De acordo com as estimativas do time econômico da XP, esse conceito de renda ampliada cresceu quase 7% no 1º semestre de 2022 em relação ao 2º semestre de 2021, após ajuste sazonal, em linha com a sólida recuperação do emprego combinada ao novo programa de proteção social do governo (Auxílio Brasil, com maiores transferências de recursos) e estímulos fiscais adicionais de curto prazo. Por fim, o Tracker XP – estimativa de alta frequência – para o PIB do 2º trimestre de 2022 voltou a indicar alta de 0,8% em relação ao 1º trimestre (e elevação de 2,5% contra o 2º trimestre de 2021). A XP projeta expansão de 2,2% para o PIB em 2022;
- A chamada PEC do Estado de Emergência (Proposta de Emenda Constitucional 15/2022) foi aprovada de maneira definitiva na Câmara dos Deputados ontem, sem alterações em relação ao texto que veio do Senado. Houve vantagem expressiva nos dois turnos de votação. A emenda agora precisa ser promulgada pelo Congresso Nacional, em sessão ainda sem data definida, mas que deve ocorrer até amanhã. A expectativa do governo federal é que os novos benefícios sejam pagos a partir de agosto. O texto traz, entre outros itens, a criação do Auxílio Caminhoneiro (R$ 1.000/mês) e a ampliação do Auxílio Brasil (de R$ 400/mês para R$ 600/mês) e do Vale Gás (de R$ 53 para cerca de R$ 120). Todas as medidas terão validade até dezembro de 2022, com impacto fiscal de R$ 41,25 bilhões;
- Na agenda internacional de hoje, destaque para a divulgação de indicadores nos Estados Unidos: inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em junho e pedidos de seguro-desemprego relativos à semana encerrada em 09/Jul. No Brasil, atenções voltadas para a publicação do IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central) referente a maio. Além disso, o Ministério da Economia divulgará projeções macroeconômicas atualizadas, com expectativa de aumento na previsão de crescimento do PIB em 2022 (atualmente em 1,5%).
Empresas
MRV (MRVE3) – Prévia Operacional 2T22: Recorde de vendas ajudado pela Resia
- A MRV apresentou dados operacionais positivos no 2T22, apoiados principalmente pelo desempenho da Resia (subsidiária norte-americana) com recorde de vendas líquidas (%MRV) de R$ 955 milhões (+162% A/A), devido à venda dos empreendimentos Village at Tradition & Harbour Grove, implicando uma margem bruta de 37% e um cap rate de 4,2%. Como resultado, as vendas líquidas da MRV&Co também atingiram níveis recordes em R$ 2,6 bilhões (+26,2% A/A e +49,3% T/T);
- Do lado negativo, as vendas líquidas da MRV (CVA + SBPE) caíram 10,3% A/A atingindo R$ 1,47 bilhão, enquanto o número de unidades vendidas diminuiu 19,6% A/A no 2T22. No entanto, destacamos o maior preço por unidade vendida nas operações do programa Casa Verde e Amarela (CVA) com aumento de R$ 12 mil no ticket médio, o que implicou um crescimento de +7,4% vs. o 1T22. Em nossa opinião, as recentes atualizações de CVA devem ajudar a MRV a continuar aumentando preço por unidade, já que a empresa concentrou seus lançamentos no final do 2T22, aproveitando a tendência positiva vinda das atualizações do programa que devem beneficiar as vendas de novos lançamentos com maior margem bruta e melhorando os resultados financeiros nos próximos trimestres;
- Adicionalmente, os lançamentos da MRV&Co atingiram R$ 2,1 bilhões (-11,6% A/A), o que, em nossa visão, é saudável considerando o cenário desafiador para operar com alta rentabilidade no programa CVA. Além disso, os distratos melhoraram para 4,2% vs. 8% no 2T21. Por fim, a MRV&Co reportou uma geração de caixa de R$ 317 milhões vs. uma queima de caixa de R$ 817 milhões no 1T22, ajudado pela geração de caixa de R$ 309 milhões da Resia, devido à venda relevante de projetos no 2T22;
- Nós mantemos nossa recomendação de compra em MRVE3 com TP de R$19,00/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Cyrela (CYRE3) – Dados operacionais melhores que o esperado no 2T22
- A Cyrela divulgou fortes dados operacionais em sua prévia do 2T22, impulsionados por vendas líquidas (100%) atingindo R$ 1,62 bilhão (+4,0% A/A e +23,6% T/T), totalizando R$ 2,93 bilhões em 2022 (+13,3% vs. 6M2021). Além disso, ~75% das vendas contratadas líquidas vieram de projetos de média e alta renda vs. 63% no 1T22, refletindo a forte demanda por produtos da Cyrela, apesar das preocupações com o cenário macro desafiador com (i) Juros mais altos do financiamento imobiliário, (ii) Inflação crescendo de maneira significativa;
- Além disso, os lançamentos (100%) tiveram um desempenho robusto atingindo R$ 2,32 bilhões (+20,6% A/A e +16% XPe) e totalizando R$ 3,36 bilhões nos 6M2022 (+43,1% vs. 6M2021). Adicionalmente, a Cyrela concentrou mais de 50% de seus lançamentos ao final do trimestre, afetando o reconhecimento da venda no mesmo trimestre. Como resultado, a velocidade de vendas (LTM) caiu ligeiramente para 43,2% (-2,9 p.p. T/T). Dito isso, nós continuamos vendo uma tendencia positiva de vendas no 3T22, impulsionada pelos projetos que foram lançados nas últimas semanas de junho;
- Portanto, esperamos ver uma reação positiva das ações e reiteramos nossa visão positiva para CYRE3 com recomendação de compra e TP de R$33,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Usiminas (USIM5): Novo CFO mas sem muitas mudanças no curto prazo
- Ontem (12), participamos de uma reunião com a Usiminas pra apresentação do novo CFO, Thiago Rodrigues. As principais mensagens do encontro foram: (i) a transição para a nova diretoria acontece de forma suave e demonstra continuidade do trabalho realizado anteriormente, (ii) a companhia está 100% focada na melhora da operação, tanto em redução de custos, quanto na preparação da Usiminas para o futuro;
- Rodrigues também comentou sobre alguns temas que chamam atenção dos investidores, como: (i) reforma do alto forno 3; (ii) alocação de capital e política de dividendos; (iii) pressão de custos e (iv) ASG;
- Vemos o encontro como uma forma de aproximação do novo CFO com o mercado, e reiteramos nossa visão positiva para a ação.
Plano & Plano (PLPL3) – Prévia Operacional 2T22: Mais um trimestre de vendas líquidas recorde
- A Plano & Plano apresentou mais um trimestre de dados operacionais sólidos no 2T22, impulsionados principalmente por vendas líquidas recorde, atingindo R$ 380 milhões (+5,2% A/A e +2,1% T/T). Dito isso, a empresa também registrou um semestre de recorde de vendas líquidas, atingindo R$ 751 milhões (+7,9% vs. 6M2021);
- Destacamos o maior preço por unidade vendida no trimestre, atingindo R$ 194,6 mil (+7,2% A/A). Além disso, com as recentes atualizações do programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA), a Plano & Plano, assim como as demais construtoras de baixa renda, deverá continuar aumentando os preços nos próximos trimestres;
- Além disso, os lançamentos (%PLPL) tiveram um desempenho resiliente atingindo R$ 394 milhões (+11,4% A/A), totalizando R$ 662 milhões nos 6M2022 (+45% vs. 6M2021). Adicionalmente, a empresa concentrou R$ 208 milhões de seus lançamentos em junho. Com isso, a velocidade de vendas (LTM) caiu para 40,7% (-2,4 p.p. A/A e -0,5 p.p. T/T), devido ao menor período para reconhecimento de vendas. Ainda assim, devemos ver vendas líquidas mais fortes no 3T22. Por fim, o percentual de distratos sobre as vendas brutas ficou estável com o 2T21, atingindo 6,4%;
- Assim, mantemos nossa visão positiva para PLPL3, com base em seu valuation atrativo, negociando atualmente a 3,3x P/E em 2022;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Resultados dos bancos darão pistas sobre recessão nos EUA (Valor);
- Itaú lança tokenizadora e entra no mercado cripto (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Gasto com alimentação consome cerca de 60% do salário do trabalhador, diz pesquisa (Estadão);
- Amazon Prime Day desencadeia guerra de ofertas no e-commerce, com descontos de até 70% (Valor);
- Vendas nos shoppings do grupo Iguatemi crescem 30% (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Fechado um acordo preliminar para a retomada da exportação de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro (Valor);
- Inflação de carnes nos EUA alivia com consumidores americanos migrando para cortes mais baratos (Bloomberg);
- Embarque de café deve seguir firme após recorde de 2021/22 (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Risco político afasta interessados por refinarias (Valor Econômico);
- Equatorial e Energisa são candidatas mais prováveis à compra da Celg-D, diz BofA (Valor Econômico) ;
- Diesel russo ao Brasil teria que ter ‘desconto significativo’ para compensar pressão política, diz S&P Global (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Google se prepara para potencial recessão
- Google anuncia planos para desacelerar o ritmo de contratação;
- Delta Airlines relata aumento na demanda por viagens, mas decepciona em lucros;
- Nova parceria da Microsoft com o Netflix;
- Netflix perde o título de aplicativo de streaming mais baixado nos EUA;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Temporada de resultados do 2º trimestre 2022: o que esperar?
- A temporada de resultados do segundo trimestre de 2022 (2T22) se inicia no dia 14 de julho de 2022, e os mercados vão avaliar os impactos da inflação global em alta, disrupções nas cadeias de produção, e riscos crescentes de uma recessão nos balanços das empresas brasileiras;
- Em relação ao mesmo período de 2021, o mercado espera uma redução do Lucro por Ação (LPA) das empresas do Ibovespa em -8%, provavelmente explicado pelo aumento do risco de recessão;
- Já em relação ao Lucro Operacional (EBITDA) das empresas, o mercado espera +8% de crescimento. E para a receita, o consenso espera uma pequeno aumento em relação ao 2T21, mas ainda com um sólido crescimento de +18,2%. Já em relação ao trimestre anterior, esperamos certa estabilidade em receita e EBITDA;
- Dentre os setores, esperamos que os seguintes se destaquem: 1) Bancos, 2) Varejo alimentar, 3) Petróleo e Gás, 4) Shoppings, 5) Farmácias e 6) Varejistas do setor de alta renda;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rebalanceamento do Ibovespa: 3 possíveis adições ao índice
- Regularmente, a B3 faz uma reavaliação das ações que compõem a carteira do Ibovespa para verificar se os ativos atendem aos seus critérios para fazer parte do índice que representa as ações mais negociadas na Bolsa brasileira. Esse rebalanceamento ocorre a cada quatro meses: em janeiro, maio e setembro. O próximo rebalanceamento do índice Ibovespa será realizado no dia 5 de setembro, mas, antes, a B3 publicará a primeira prévia no dia 1 de agosto;
- Identificamos três possíveis candidatos de compor o índice: Sendo um nome com probabilidade média, além de dois outros papéis, ambos com probabilidade baixa;
- Não identificamos nenhuma saída do índice;
- Mudanças de peso para ações no índice: também estimamos os possíveis pesos que cada ação deverá ter no índice, com base na capitalização de mercado do free float de cada companhia;
- Performance antes e depois do rebalanceamento: Olhamos as entradas e saídas do Ibovespa nos últimos desde 2015, período na qual foram adicionados 48 nomes e 3 nomes foram removidos. Verificamos que as ações incluídas no índice valorizaram, nos 30 dias antes do rebalanceamento, 6,6% na média. Isso foi 4,7 p.p. acima do Ibovespa, que valorizou 1,9% no mesmo período;
- Clique aqui para o relatorio.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Guia de FIIs de Galpões Logísticos: resiliência contra as incertezas macroeconômicas (Conteudos Xpi);
- Dividendos de R$ 8 mil por mês com FIIs: conheça a estratégia da influenciadora Carol Dias para investir (InfoMoney);
- Estes FIIs investem em setor gigante e são novidade. Vale comprar? (Uol);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Energia renovável no holofote das empresas brasileiras | Café com ESG, 14/07
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em leve queda de -0,4%;
- No Brasil, o aumento da busca por energia elétrica de fontes renováveis, como eólica e solar, com o objetivo de reduzir a pegada de carbono, entra de vez na pauta das empresas – de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e entidades do setor, a luz está verde para as fontes alternativas, pois um eventual descompasso abrangente entre demanda e oferta ou entre geração e transmissão não devem acontecer, já que o país tem fontes de energias renováveis em abundância;
- No internacional, (i) dados mostram que os fundos europeus de ações que usam critérios ESG tiveram a primeira fuga de recursos desde o começo do boom ESG, em 2016 – a somatória dos efeitos da guerra da Ucrânia com a perspectiva de uma desaceleração da economia mundial afetou essa classe de investimento e os fundos de ações ESG perderam 16% dos recursos sob gestão no segundo trimestre deste ano; e (ii) dados do S&P Global mostraram que os esforços para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 provavelmente permanecerão fora de alcance, já que a oferta de cobre não atende à demanda em meio ao crescente uso de painéis solares, veículos elétricos e outras tecnologias renováveis;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!