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COP28 em pauta: Amazônia, energia nuclear e financiamento climático | Café com ESG, 05/12

BNDES e Eletrobras assinam acordo de cooperação em projetos para a descarbonização da Amazônia; 22 países querem triplicar a capacidade global de produção de energia nuclear até 2050

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE registrando queda de -1,07% e -0,81%, respectivamente.

• Na COP28, (i) a Eletrobras e o BNDES assinaram um acordo de cooperação para a construção de parcerias em projetos para a descarbonização da Amazônia e para a recuperação de bacias hidrográficas brasileira - o acordo de cooperação tem como foco o desenvolvimento de parcerias por meio de matchfunding de restauro ambiental para alavancar recursos que serão investidos nos fundos regionais; e (ii) um grupo de 22 países, incluindo os EUA, o Reino Unido e a França, defendeu triplicar a capacidade global de produção de energia nuclear até 2050 como forma de reduzir a emissão de carbono nas próximas décadas e evitar que a elevação da temperatura global ultrapasse 1,5ºC.

• Ainda durante a conferência, segundo um estudo lançado por um grupo de 30 especialistas em finanças climáticas, para que o mundo em desenvolvimento e as economias emergentes se preparem adequadamente aos desafios da crise climática serão necessários US$ 2,4 trilhões ao ano, sem contar as demandas da China - para tal, os governos, o setor privado, os bancos de desenvolvimento e a filantropia terão que agir para permitir que o fluxo de investimentos seja acelerado e o sistema implementado.

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Brasil

Empresas

Eletrobras e BNDES firmam acordo para descarbonização da Amazônia e recuperação de bacias

"Viabilizar o protagonismo do Brasil na transição energética e de baixo carbono é a intenção de grande parte dos representantes do governo e do setor privado brasileiro. Exemplo disto é o acordo de cooperação para a construção de parcerias em projetos para a descarbonização da Amazônia e para a recuperação de bacias hidrográficas brasileira, assinados pela Eletrobras e o BNDES em evento do Pacto Global da ONU no Brasil, durante a COP28, em Dubai. A parceria planeja projetos de revitalização de bacias hidrográficas com base em investimentos socioambientais; descarbonização na Amazônia, ações de melhoria da navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins, além de projetos para interligar comunidades isoladas. O acordo de cooperação tem como foco o desenvolvimento de parcerias por meio de matchfunding de restauro ambiental para alavancar recursos que serão investidos nos fundos regionais. "A Eletrobras é a maior empresa de geração de energia do país. Estamos sempre investindo em projetos para promover a melhor navegabilidade dos rios, o fornecimento garantido da energia e de preservação da natureza, ao mesmo tempo em que focamos na descarbonização", diz Camila Araujo, vice-presidente de Governança, Riscos e Compliance da Eletrobras. Neste ano, a Eletrobras o compromisso de ser NetZero até 2030, com metas baseadas na ciência. Além disto, na privatização da companhia, foi prevista nos contratos de concessão a manutenção, por parte da Eletrobras, de fundos regionais para ações em prol do meio ambiente. Em 10 anos, a companhia vai investir cerca de R$ 10 bilhões em sustentabilidade.”

Fonte: Exame, 05/12/2023

Solo está se acomodando em Maceió, diz Braskem

"Ainda não é possível afirmar se a acomodação do solo na região da mina 18 da Braskem em Maceió será gradual ou abrupta, mas há sinais de que o cenário melhora a cada dia, disse ontem o presidente da petroquímica, Roberto Bischoff, durante o 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), promovido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Desde a semana passada, a mina, usada para extração de sal-gema, está sob risco de colapso. “Se a acomodação de terra vai ser de forma mais gradual ou de forma abrupta, não se pode afirmar ainda. Mas temos bons indicativos de que solo vem se acomodando dia a dia de forma melhor”, afirmou o executivo, que participou de um painel sobre temas ESG e abordou o assunto voluntariamente. “Estamos absolutamente comprometidos com esse trabalho”. Para a Defesa Civil de Maceió, apesar da diminuição, a área segue em risco iminente de colapso. Já a instância estadual, por sua vez, avalia que há estabilidade. No início de novembro, a rede de monitoramento montada pela petroquímica na região da mina de sal-gema detectou mudança no comportamento do solo, segundo Bischoff. O dado foi compartilhado com a Defesa Civil e, na sequência, notou-se uma aceleração do aprofundamento da mina, o que poderia significar risco maior de colapso. Diante disso, a Braskem adotou medidas adicionais junto à Defesa Civil no bairro do Mutange, que já estava desocupado. O presidente da Braskem lembrou que, em 2018, tiveram início os trabalhos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para entender as razões para tremores de terra na capital alagoana.”

Fonte: Valor Econômico, 05/12/2023

Com problema em Maceió, Braskem cancela participação na COP28

"Diante dos eventos recentes em Maceió, a Braskem cancelou a participação que faria na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, que acontece em Dubai, Emirados Árabes Unidos. Executivos da petroquímica participariam de dois painéis, no pavilhão do Brasil, debatendo o papel da indústria na economia circular e adaptações da indústria frente aos impactos das mudanças climáticas. A participação da Braskem estava programada para os dias 8 e 11. Em nota, a petroquímica informou que está acompanhando a COP28 e as discussões sobre mudanças climáticas, "uma vez que tem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de crescimento com produtos mais sustentáveis, entre eles bioprodutos e produtos com conteúdo reciclado"."Nos últimos dias, diante do agravamento da crise de Maceió, achou melhor cancelar sua participação em alguns painéis para evitar que o assunto sobrepujasse quaisquer outras discussões técnicas, dificultando eventuais contribuições que a empresa pudesse oferecer", acrescentou. Na manhã desta segunda-feira (4), o presidente da Braskem, Roberto Bischoff, participou de um painel sobre temas ESG no 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), em São Paulo, e abordou voluntariamente o risco de colapso de uma das minas usadas para extração de sal-gema na capital alagoana. Conforme o executivo, ainda não é possível dizer se a acomodação do solo na região da mina será gradual ou abrupta, mas há bons indicativos de que a terra está se “acomodando melhor”.”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

Heineken destina R$ 17,5 milhões para ampliar ações de reciclagem de vidro

"Em 2023, a fabricante de bebidas Heineken reforçou sua atuação na circularidade do vidro e reservou, para o período, R$ 17,5 milhões para aplicar em projetos próprios, como o recém-lançado Circuito do Vidro e o Programa Volte Sempre, e também ações da indústria e de organizações, nas quais são parceiros, a exemplo do programa Recicleiros, do Glass is Good, da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), do Ecogesto, do Recupera e do SO+MA. O Circuito do Vidro, o mais recente, é inédito no grupo por envolver a articulação de vários atores do ecossistema para desenvolver a cadeia do vidro em mais de 30 cidades de Minas Gerais, Estado onde a cervejaria está construindo sua nova fábrica. Segundo Ornella Vilardo, diretora de Sustentabilidade do grupo cervejeiro, o objetivo é aumentar em 43% a circularidade dessas embalagens no Estado e retornar cerca de 6 mil toneladas de vidro para a indústria até 2026. Para isso, participam do projeto, além da Heineken, a fabricante de vidros Verallia, a empresa de coleta e reciclagem de vidro Massfix, a Rede de Catadores de Materiais Recicláveis do Sul e Sudoeste de Minas Gerais (Rede Sul) e a Fundação Avina será a gerenciadora da iniciativa na região. Letícia Medeiros, coordenadora de Sustentabilidade do Grupo Heineken lembra que uma das principais lições aprendidas no processo de reciclagem e circularidade das embalagens no Brasil é que o envolvimento de diferentes elos da cadeia de valor é fundamental.”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

Pague Menos nomeia primeiro CEO de fora da família

"A Pague Menos passará a ser comandada por um executivo de mercado, depois de 42 anos sob a liderança de membros da família fundadora, a rede de farmácias anunciou agora à noite. Jonas Marques, um veterano do setor farmacêutico com 12 anos de Bayer e 11 de Roche, vai substituir o atual presidente, Mário Queirós, filho do fundador Francisco Deusmar de Queirós. Jonas assumirá em 4 de janeiro – até 4 de abril, Mário atuará na equipe de transição. Patriciana Rodrigues, a presidente do conselho, disse ao Brazil Trabalhou nas áreas comercial, de logística, abastecimento e precificação de multinacionais como Bayer, Roche e Stiefel Laboratories (que pertence à GSK). Até recentemente, chefiava a divisão de consumer health da Bayer na Austrália e Nova Zelândia – uma função que também exerceu no Brasil e na Itália.Journal que a escolha de um CEO profissional é “um processo de evolução, que ajudará a garantir a perpetuação da empresa.” A Pague Menos tem 1.648 lojas (incluindo as da Extrafarma, adquirida no ano passado) e faturou R$ 12 bilhões nos últimos 12 meses. O processo de troca de CEO começou em agosto, quando Mário sinalizou ao conselho que não queria continuar no cargo. “Avaliamos nossos quadros internos e o mercado, e encontramos a melhor opção fora,” disse o atual CEO. “O Jonas é um executivo com bastante conhecimento do setor e entrosado com nossos valores, o que é ainda mais importante por ele ser o primeiro presidente de fora da família.”.”

Fonte: Brazil Journal, 04/12/2023

Política

BNDES capta R$ 611 milhões com banco alemão para mobilidade e meio ambiente

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou dois novos contratos com o banco de desenvolvimento alemão KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau) nesta segunda-feira (4) que somam R$ 611, 3 milhões. Os acordos visam ao fortalecimento de projetos de mobilidade urbana sustentável e à restauração ecológica no Brasil. Os recursos serão alocados pelo ministério do Desenvolvimento e Cooperação da Alemanha (BMZ) e implementados pelo KfW. Os documentos foram assinados pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pelo membro da diretoria do KfW responsável pelo financiamento internacional, Christiane Laibach, em Berlim, capital da Alemanha. O montante destinado ao empréstimo será aplicado no “Programa de Proteção Climática Sustentável no Brasil – Mobilidade”, criado para viabilizar e impulsionar investimentos inovadores e sustentáveis nos sistemas de transporte público localizados em diversas regiões metropolitanas do país, com possibilidade de refinanciamento de empréstimos previamente concedidos a diferentes entidades, públicas ou privadas. Os projetos apoiados deverão demonstrar uma redução significativa nas emissões de CO2 e gases de efeito estufa (GEE), além de promover a inclusão social, especialmente o acesso a serviços de mobilidade eficientes para moradores urbanos de baixa renda. Os recursos serão aplicados nas linhas já existentes do BNDES, em conformidade com suas políticas operacionais, informou o banco. Esta é a segunda operação do BNDES com o KfW no setor de mobilidade urbana. Em 2015, foi firmado contrato de financiamento no valor de 265 milhões de euros com o KfW. O empréstimo teve como objetivo apoiar projetos inovadores que respeitam o meio ambiente.”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

Brasil ganha prêmio 'Fóssil do Dia' na COP28

"O Brasil ganhou nessa segunda-feira (4) o prêmio “Fóssil do Dia”, na COP28. O reconhecimento é concedido diariamente desde 1999 pela Climate Action Network, a CAN, rede global com 1,3 mil organizações não-governamentais de mais de 120 países. O Brasil ganhou o “prêmio”, por assim dizer, porque “parece ter confundido produção de petróleo com liderança climática”, diz o comunicado da CAN. O texto e a premiação, sempre feitos em tom brincalhão, apontam as contradições dos países no processo de descarbonização e pautam a imprensa internacional. A cerimônia de premiação ocorre sempre no lugar com maior circulação de público das COPs, todos os dias, às 18h, e indica os países que estão bloqueando a negociação e os caminhos para combater a crise climática. A trilha é a do filme Parque dos Dinossauros, que anuncia a entrada de um grande Tiranossauro Rex, e a premiação. “A excitação na COP do ano passado (em Sharm El Sheikh) era palpável, com o Brasil de Lula prometendo ser uma lufada de ar fresco como um campeão do clima”, diz o texto distribuído aos jornalistas e às delegações. “A corrida do Brasil ao petróleo prejudica os esforços dos negociadores brasileiros em Dubai, que estão tentando romper velhos impasses e agir com sentido de urgência”. “O ministro da Energia do Brasil, Alexandre Silveira, achou estranhamente apropriado anunciar a adesão à Opep+ no primeiro dia da conferência”. O texto menciona, também, o leilão de 603 novos blocos em 13 de dezembro, um dia depois do término oficial da COP28.”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

Fazenda: Plano de Transformação Ecológica tem maior parte de ações em elaboração ou tramitação

"A maior parte das ações do Plano de Transformação Ecológica já apresentadas pelo Ministério da Fazenda está em tramitação ou elaboração, de acordo com levantamento e análise feitos pelo Valor. A pasta divulgou nesta segunda-feira um balanço de 33 ações que fazem parte do Plano de Transformação Ecológica da pasta. Com mais de cem ações diferentes programadas para serem implantadas gradualmente até o fim deste mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Plano de Transformação Ecológica tem o objetivo de, ao mesmo tempo, “descarbonizar” a economia brasileira e impulsionar o crescimento econômico. O plano é ambicioso a ponto de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que o conjunto de medidas “pode ser a grande marca” do terceiro mandato de Lula. Das 33 ações apresentadas no balanço divulgado nesta segunda-feira, 4 já foram totalmente implantadas, 10 foram parcialmente implantadas ou são um processo contínuo, 18 estão em elaboração ou tramitação e uma já acabou. O plano é dividido em seis eixos: finanças sustentáveis, com cinco ações; adensamento tecnológico, com cinco ações; bieconomia, com sete ações; transição energética, com dez ações; economia circular, com quatro ações; nova infraestrutura e adaptação, com duas ações. Na frente de finanças sustentáveis, as ações são: emissão de títulos soberanos sustentáveis (parcialmente implantada/processo contínuo), criação do mercado regulado de carbono (em elaboração/tramitação), reforma tributária (em elaboração/tramitação), crédito para transição ecológica (parcialmente implantada/processo contínuo), indicadores para práticas sustentáveis de empresas que acessam mercado de capitais (implantada).”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

Internacional

Política

Energia nuclear é caminho para ‘net zero’. 22 países concordam

"Um grupo de 22 países, incluindo os EUA, o Reino Unido e a França, defendeu triplicar a capacidade global de produção de energia nuclear até 2050 como forma de reduzir a emissão de carbono nas próximas décadas. A declaração conjunta foi divulgada durante a COP28, em Dubai. Apesar da queda de investimentos nos últimos anos, a energia nuclear é a segunda principal fonte internacional de energia limpa. Seus defensores dizem que será impossível alcançar a meta de emissões ‘net zero’ até 2050 sem um maior uso dessas usinas. A meta de triplicar a geração nuclear faz parte do cenário apresentado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) para evitar que a elevação da temperatura global ultrapasse 1,5ºC. “A energia nuclear está de volta,” Emmanuel Macron, o presidente francês, disse em Dubai. Segundo Macron, os pequenos reatores modulares são “uma solução indispensável.” O Greenpeace da França condenou a declaração, disse que é uma “falsa solução” e criticou a “obsessão pró-nuclear” de Macron. Um estudo da International Energy Agency, um órgão ligado à OCDE, indicou que a redução da oferta de energia nuclear tornará mais difícil e custosa a transição para uma matriz limpa. “Não dá para ser net zero até 2050 sem a energia nuclear,” disse o enviado dos EUA para o Clima, John Kerry.”

Fonte: Brazil Journal, 04/12/2023

Enfrentamento da crise climática exigirá US$ 2,4 trilhões ao ano

"Para que o mundo em desenvolvimento e as economias emergentes se preparem adequadamente aos desafios da crise climática serão necessários US$ 2,4 trilhões ao ano, sem contar as demandas da China. Não só: os governos, o setor privado, os bancos de desenvolvimento e a filantropia terão que agir para permitir que o fluxo de investimentos seja acelerado e o sistema implementado. Para tanto é preciso foco e criar plataformas que agreguem os esforços dos vários setores. Outro tópico será criar espaço fiscal e lidar com as restrições causadas pelo endividamento de países pobres e vulneráveis, que os impede de investir na emergência climática. Outro ponto é dar centralidade aos recursos domésticos, ancorando a sustentabilidade na macroeconomia. A eliminação de subsídios que causam danos ao ambiente e taxas para o carbono podem dar receita e financiar a transição. Essas são algumas recomendações de “A climate finance frameawork: decisive action on the Paris Agreement”, estudo lançado hoje na COP28, de Dubai, e copresidido pelo economista britânico Nicholas Stern, professor da London School of Economics (LSE). Stern se tornou famoso em 2006, ao publicar o “Relatório Stern”, que considerou a mudança do clima como uma externalidade econômica. O estudo lançado hoje na COP28 é o segundo relatório elaborado por um grupo de 30 especialistas em finanças climáticas (Independent High-Level Expert Group on Climate Finance – IHLEG) que receberam a tarefa dos presidentes de COPs de recomendar maneiras para estimular que as finanças públicas e privadas sejam destinadas a apoiar o cumprimento do Acordo de Paris.”

Fonte: Valor Econômico, 04/12/2023

EUA defendem a sua liderança climática apesar da produção recorde de petróleo e gás

"O principal diplomata climático dos EUA, John Kerry, defendeu o aumento da produção de gás do país para um novo recorde e afirmou que era um líder climático global após o lançamento da Lei de Redução da Inflação no ano passado. Kerry chega à COP28 em Dubai num momento em que Washington está consumido por duas guerras e pela possibilidade de uma segunda presidência de Donald Trump. Mas ele disse que nem mesmo Trump poderia reverter a peça central da estratégia económica da administração Biden, com 369 mil milhões de dólares em subsídios à energia limpa e incentivos fiscais. Falando ao Financial Times enquanto autoridades se reuniam em Dubai para elaborar um novo acordo para limitar o aquecimento global, Kerry disse que embora os EUA tenham aumentado a produção de GNL por causa da guerra da Rússia na Ucrânia, ainda estavam empenhados em eliminar gradualmente todos os combustíveis fósseis onde as emissões são não capturado. “Assinámos a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, assinámos e votámos a favor no G7”, disse Kerry, referindo-se a um acordo para impulsionar o esforço para atingir o zero líquido nos sistemas energéticos até 2050. “O aumento da produção é um reflexo da Ucrânia, do esforço para recuperar da Covid e do que aconteceu com a Rússia cortando todo o gás para a Europa. . . estamos enviando muitos para lá e para outros lugares para tentar ajudá-los.”.”

Fonte: Financial Times, 04/12/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


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