IBOVESPA -0,05% | 118.350 Pontos
CÂMBIO -0,45% | 4,88/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Na agenda de hoje (11), destaque para dados de inflação. No Brasil, será publicado o IPCA de julho — nossa expectativa é de que o número mostre ligeira variação, de 0,01% ante junho, e aumento de 3,87% no acumulado dos últimos 12 meses. Nos Estados Unidos, serão divulgados a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de julho e o índice de confiança do consumidor de agosto. Além disso, Bradespar (BRAP4) e M. Dias Branco (MDIA3) divulgam seus balanços do 2º trimestre; veja o calendário completo e análises dos resultados que já saíram aqui.
Inflação ao consumidor nos EUA
Divulgado na quinta-feira (10), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,2% em julho ante junho, em linha com a expectativa do mercado e chegando a 3,2% no acumulado em 12 meses. O núcleo da inflação, que exclui os itens voláteis de alimentos e energia, também aumentou 0,2% na comparação mensal, confirmando a previsão do mercado. Na base anual, a medida exibiu alta de 4,7%, o patamar mais baixo desde outubro de 2021. Esses resultados corroboram nosso cenário de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não voltará a elevar sua taxa básica de juros no próximos meses.
Mercados globais
Nesta manhã, os futuros americanos negociam sem direção definida (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: -0,1%), após leitura mista dos dados de inflação ao consumidor americano (CPI) divulgados ontem, com desaceleração no núcleo, mas aumento no índice cheio em 12 meses, e na expectativa para a publicação do PPI ainda hoje.
Na Europa, os mercados caem (Stoxx 600: -0,6%), com a maior parte dos setores negativos. No Reino Unido, a bolsa está em território negativo apesar da divulgação de dados melhores que o previsto sobre a economia britânica, enquanto a libra lidera apreciação contra o dólar puxada pelo crescimento resiliente. Na China, os mercados fecharam em queda (HSI: -0,9%; CSI 300: -2,3%) após dados de crédito e empréstimos bancários mais fracos em julho, que demonstram a perda de fôlego da economia local, com demanda mais fraca. Ontem, Alibaba divulgou resultados melhores que o esperado para o segundo trimestre e teve alta de 4,6%.
Mercado no Brasil ontem
Chegando ao 8º pregão seguido de perdas, o Ibovespa fechou a quinta-feira aos 118.350 pontos, em leve queda de 0,05%. O índice passou a maior parte do dia no positivo, acompanhando mercados internacionais após inflação ao consumidor de julho dos EUA vir dentro do esperado, mas perdeu força. Também reagindo a dados americanos e se preparando para a divulgação do IPCA hoje, as taxas futuras de juros fecharam em leve queda. DI Jan/24 passou de 12,45% para 12,43%; DI Jan/25 caiu de 10,435% para 10,385%; DI Jan/26 recuou de 9,885% para 9,845%; e DI Jan/27 cedeu de 10,025% para 10,005%.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
M. Dias Branco (RANI3): Depois do fechamento
Bradespar (BRAP4): Depois do fechamento
Calendário de resultados do 2T23
Economia
Sinais adicionais de alívio na inflação ao consumidor dos EUA; no Brasil, IPCA de julho no centro das atenções
- Conforme publicado ontem, o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho ante junho, em linha com a estimativa do mercado. Com isso, a inflação americana atingiu 3,2% no acumulado em 12 meses, um pouco abaixo da expectativa de 3,3%. O núcleo da inflação, que exclui os voláteis itens de alimentos e energia, também aumentou 0,2% na comparação mensal, confirmando a previsão do mercado. Na base anual, a medida exibiu alta de 4,7%, o patamar mais baixo desde outubro de 2021. Em relação aos resultados desagregados, destaque para o grupo de habitação, que subiu 0,4% em julho versus junho e 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses. Os demais grupos de preços exibiram sinais adicionais de alívio. Esses resultados reforçam nosso cenário de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não voltará a elevar sua taxa básica de juros nos próximos meses. Prevemos que a autoridade monetária dos EUA começará a reduzir os juros na terceira reunião de 2024, ainda que de forma gradual, encerrando o ano em 4,0%;
- No Brasil, as receitas reais do setor de serviços subiram 0,2% em junho ante maio, ligeiramente abaixo das expectativas (XP e mercado estimavam alta de 0,5%). Com isso, o setor terciário cresceu 0,5% no 2º trimestre. Em relação a junho de 2022, as receitas de serviços avançaram 4,1%, em linha com as projeções (XP e mercado: 4,2%). No que diz respeito à abertura setorial, vemos sinais encorajadores. Destaque para a categoria de serviços prestados às famílias, que registrou expansão pelo terceiro mês consecutivo, na esteira do recuo da inflação de alimentos e da maior renda disponível. Em resumo, o setor de serviços permanece em território positivo, embora muitas atividades apresentem tendência de crescimento mais suave. A dissipação gradual dos impulsos “pós-Covid” e a acomodação das condições do mercado de trabalho corroboram esse prognóstico. Projetamos que as receitas reais de serviços subirão cerca de 3% este ano, ante 8,3% no ano passado;
- Na agenda econômica internacional de hoje, destaque para a divulgação de indicadores nos EUA: inflação ao produtor de julho e confiança do consumidor (Universidade de Michigan) de agosto. No Brasil, as atenções estarão voltadas à publicação do IPCA de julho. A equipe econômica da XP estima ligeira variação de 0,01% ante junho e aumento de 3,87% no acumulado dos últimos 12 meses. Por sua vez, o consenso de mercado aponta para alta de 0,08% na base mensal e 3,94% em termos anuais.
Empresas
Rumo (RAIL3): Tracker Mensal de Ferrovia – Dados de Volume de Julho 2023 & Resultados do 2T23
- A Rumo reportou três importantes desenvolvimentos:
- Fortes resultados no 2T23, embora ligeiramente abaixo das nossas expectativas e do mercado (EBITDA de R$ 1,45 bi; +29% A/A e -6% vs. XPe);
- Revisão do guidance para 2023 (líquido positivo para FCF, com volumes -5%, EBITDA -1% e capex -3%);
- Volumes de Jul/23 -2% A/A, com o início da temporada de milho.
- Numa base LTM, o market share da Rumo caiu para 41% (vs. 44% em 2022 e 42% em 2021), com o Arco Norte aumentando para 36% (vs. 33% em 2022 e 31% em 2021), em parte devido ao cenário positivo de exportação de grãos que tem feito com que o excesso de demanda seja direcionado para rotas alternativas;
- Reiteramos nossa visão positiva para a Rumo e as exportações brasileiras de grãos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Arezzo&Co. (ARZZ3): Resultados em linha no 2T23
- A Arezzo reportou resultados em linha com as nossas estimativas no 2T23, com sólido desempenho de receita e dinâmicas melhores T/T, embora ainda pressionada pelas operações internacionais;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$98,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Construtoras | Resultados 2T23 para CYRE3, EVEN3, EZTC3, MELK3, PLPL3 e TRIS3
- Neste relatório, apresentamos nossa análise dos resultados do 2T23 para Cyrela (CYRE3), Even (EVEN3), EZTec (EZTC3), Melnick (MELK3), Plano&Plano (PLPL3) e Trisul (TRIS3);
- Observamos resultados mistos no segmento de média/alta renda, com a maioria das empresas ainda relatando pressão sobre a margem bruta, embora o desempenho operacional encorajador no 2T tenha ajudado a aumentar as receitas líquidas;
- O segmento de baixa renda apresentou desempenho acima da média, com forte crescimento na receita líquida e rentabilidade robusta;
- Cyrela se destacou positivamente no 2T23, com receita líquida e lucro líquido aumentando significativamente (+31% e +85% em relação ao 2T22, respectivamente);
- Também destacamos Plano&Plano, com um notável crescimento na receita líquida (+43% A/A) e margem bruta atingindo 35,9% (+9,8 p.p A/A);
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Via (VIIA3): Resultados em linha do 2T23
- A Via reportou resultados fracos mas em linha no segundo trimestre, com crescimento moderado de receita e rentabilidade pressionada em uma perspectiva macro ainda desafiadora para a demanda;
- Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$3,0/ação;
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PetroReconcavo (RECV3) | Não-recorrentes ainda pressionando resultados, mas o pior parece ter ficado para trás
- A Petroreconcavo reportou resultados do 2T23, em linha com nossas expectativas, com EBITDA Reportado de R$319 milhões (-5% T/T e -16% A/A);
- Do lado adverso, efeitos pontuais pressionaram os resultados, principalmente da restrição na disponibilidade para processamento do gás natural, em Potiguar;
- Pelo lado positivo, vimos indícios positivos nos resultados da produção de Julho, continuando a apresentar um aumento sequencial da produção M/M, notadamente para Miranga (+30% de óleo, +5% de gás), RFQ (+8% para O&G) e Tietâ (+ 5% óleo, +10% gás);
- A alavancagem está sob controle e vemos a empresa bem posicionada para o processo de consolidação que acreditamos que ocorrerá no mercado onshore brasileiro de O&G. Mantemos nossa recomendação de compra;
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Petrobras (PETR4): Nova rodada com o CFO | Preços de combustíveis, dividendos, M&A e capex: todos os tópicos quentes
- O CFO da Petrobras, Sr. Sergio Leite, realizou uma reunião presencial com analistas de sell-side. Como esperado, o preço dos combustíveis foi um longo tema de debate ao longo da reunião;
- O Sr. Leite não vê riscos de desabastecimento de combustíveis no país, mas com a nova política implantada, ele vê com naturalidade que apenas um punhado de grandes importadores permanecerá em atividade e o mercado levará algum tempo para acomodar a mudança na política da Petrobras;
- Dividendos extraordinários no 3T23 são improváveis, e os pagamentos após os resultados do 4T23 serão, em última análise, uma opção do governo;
- Em termos de M&A, o CFO prefere a Braskem ao invés da Vibra, mas prefere que a primeira seja administrada como uma empresa privada, com um grande sócio do setor;
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Yduqs (YDUQ3) – 2T23: Resultados mistos, com sinais mais positivos do que negativos
- A Yduqs (YDUQ3) divulgou resultados mistos no 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$52M, e também divulgou o seu guidance de EBITDA ajustado para o 3T23; No lado positivo, destacamos:
- O forte aumento do ticket médio tanto para os alunos de ensino presencial quanto para os alunos de ensino digital;
- O aumento de 45% no volume de captações de ensino digital;
- Uma redução da PDD tanto para o presencial quanto para o digital;
- A diminuição da alavancagem.
- Pelo lado ligeiramente negativo, notamos o desempenho fraco do segmento Premium e o leve aumento nas projeções de Capex;
- Apesar de mistos, os resultados nos deram sinais mais positivos do que negativos, reforçando a nossa visão construtiva em relação à empresa;
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Simpar (SIMH3): 2T23 – Resultados mistos dentro do grupo. Destaque para JSL e Movida
- A Simpar reportou resultados mistos no 2T23, com prejuízo líquido de -R$68 milhões (vs. R$77 milhões de lucro líquido no 1T23);
- Os destaques positivos foram:
- Crescimento da receita da Automob, devido ao plano governamental de incentivo a veículos;
- Continuidade do processo de turnaround da Movida, com margem EBITDA de Seminovos acima do esperado e forte desempenho de Aluguel de Frotas;
- O destaque negativo, a nosso ver, foi a Vamos com lucro líquido prejudicado principalmente pelo fraco desempenho das vendas das concessionárias em uma desaceleração temporária do mercado de caminhões/equipamentos;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Simpar;
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Petz (PETZ3): Resultados em linha no 2T23
- A Petz reportou resultados em linha com as nossas estimativas no 2T23, com sólido crescimento de receita e melhora na dinâmica de capital de giro, apesar de ainda ter apresentado uma pressão na rentabilidade, resultado do mix de canais/produtos e da integração da Petix;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$10,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
C&A (CEAB3): Resultados melhores no 2T23
- A C&A apresentou resultados acima das nossas estimativas no 2T23, com um EBITDA bem acima das nossas estimativas, resultado de uma melhor margem bruta em vestuário e menores despesas com vendas, principalmente de marketing;
- Mantemos nossa recomendação Neutra e Preço-Alvo de R$3,50/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Panvel (PNVL3): 2T23 em linha com o esperado
- A Panvel reportou resultados em linha com as nossas estimativas no 2T23, com rentabilidade pressionada no consolidado dada a base de comparação forte do trimestre;
- Mantemos nossa recomendação de Compra, com preço-alvo de R$15/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Sabesp (SBSP3): Resultados 2T23; Resultados Sólidos
- A Sabesp reportou seus resultados do 2T23 acima de nossas expectativas;
- O reajuste tarifário, ocorrido em maio de 2023, o aumento do volume faturado e a redução das despesas financeiras foram os responsáveis por esse desempenho positivo;
- No entanto, esperamos que o principal gatilho para o preço das ações seja o desenrolar do processo de privatização;
- Mantemos nossa recomendação Neutra na Sabesp, com preço-alvo de R$ 52/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mater Dei (MATD3) – 2T23: Resultados neutros, com o lucro acima das nossas estimativas
- A Mater Dei (MATD3) reportou resultados neutros para o 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$63M;
- A receita aumentou 6% T/T, impulsionada principalmente pela maior utilização e pelo aumento no número de leitos operacionais;
- A margem EBITDA aumentou 1,4 p.p. T/T, beneficiada por uma reversão de provisão pontual;
- A alavancagem ajustada permanece alta, em 3,35x EBITDA, embora acreditemos que o processo de desalavancagem deva acelerar à medida que a empresa apresente crescimento.
- Mantemos nossa visão positiva, embora consideremos que os resultados não devam gerar uma reação significativa do mercado no pregão de amanhã;
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DASA (DASA3) – 2T23: Resultados negativos, alavancagem financeira no radar
- A DASA (DASA3) reportou resultados negativos para o 2T23, com um prejuízo líquido ajustado de R$225M;
- A receita aumentou 16% A/A, impulsionada pela sazonalidade da BU1 e pela recuperação na demanda da BU2;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu 1,0 p.p. A/A, impactada exclusivamente pelos números da BU2 devido a uma piora de mix e custos relacionados a novos contratos e iniciativas de eficiência;
- As despesas financeiras continuaram consumindo o lucro líquido, mas destacamos melhorias, especialmente provenientes do follow-on primário, que reduziu as despesas financeiras líquidas em 17% T/T.
- Vemos os resultados de forma negativa, mas mantemos nossa visão construtiva para a empresa, dado que reiterou o seu guidance de alavancagem para o final de 2024 de 2,0-2,5x o EBITDA e deve continuar mostrando melhorias operacionais;
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Equatorial (EQTL3): Resultados 2T23; Sólido desempenho operacional e controle de custos
- Temos uma visão positiva dos resultados da Equatorial no 2T23;
- O EBITDA ajustado veio em linha com nossas expectativas, refletindo resultados fortes na comparação anual, uma vez que tivemos redução de perdas, expansão de volume e efeito tarifário no segmento de distribuição.
- A empresa também teve um forte desempenho no controle de custos, com as despesas gerenciáveis (PMSO) diminuindo A/A;
- Mantemos nossa recomendação de Compra para a Equatorial, com um preço-alvo de R$30 por ação;
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B3 (B3SA3): Nenhuma novidade é uma boa notícia | Revisão 2T23
- A B3 apresentou bons resultados no 2T23;
- Em relação à receita, seus números vieram em linha com nossas estimativas;
- Do lado das despesas, no entanto, a empresa conseguiu reduzir custos para acomodar os maiores gastos com as empresas recentemente adquiridas;
- O EBITDA ligeiramente maior, e a menor alíquota efetiva de impostos, resultaram em um lucro de R$ 1,2 bilhão no trimestre;
- Como dito anteriormente, esperamos que o resultado da B3 continue pressionado pelo menor ADTV e pelos recentes investimentos em seus negócios ligados à tecnologia (Neoway, Neurotech e Datastock) até que comecem a dar frutos;
- No entanto, reforçamos a nossa convicção de que o desempenho das ações B3SA3 será provavelmente mais impulsionado pelo fluxo de notícias sobre eventual concorrência e as atividades do mercado de capitais do que pelos resultados financeiros. Em suma, mantemos nossa visão conservadora sobre o nome;
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BR Partners (BRBI11): Aquecendo os motores para o segundo semestre | Revisão 2T23
- Os resultados do BR Partners no 2T23 não só foram positivos, como também ficaram ligeiramente acima das nossas estimativas, em grande parte devido a menores despesas e menor imposto de renda;
- Como resultado, o BRBI reportou um lucro líquido de R$ 38,7 milhões, implicando um ROE de 19,4% no 2T23. Em Jun/2023 a empresa anunciou que o partnership adquiriu o equivalente a 1,29%;
- Com isso, o partnership aumentou sua participação para 46,8% do capital total. Apesar do salto de 46% das ações BRBI11 no acumulado do ano, continuamos positivos em relação ao nome;
- Esperamos que as ações sejam negociadas em alta correlação com o fluxo de notícias relacionadas com as atividades do mercado de capitais;
- No entanto, qualquer potencial desenvolvimento adicional que possa surgir em relação à estrutura societária, pode afetar os preços das ações;
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Aeris Energy (AERI3): Revisão do 2T23 – Indicadores financeiros melhores ofuscados por preocupações com carteira de pedidos
- A Aeris reportou resultados mistos no 2T23, com EBITDA de R$ 91 milhões em linha com nossas estimativas (+31% A/A e +4% T/T);
- Observamos uma melhora no desempenho dos indicadores financeiros no 2T23, especialmente do lado do balanço, com: (i) produção equivalente de 912 MW (+21% A/A) permanecendo em patamar positivo (embora abaixo do que os volumes contratados sugeririam) e (ii) redução da alavancagem para 2,9x dívida líquida/EBITDA no 2T23 (vs. 3,3x no 1T23), apoiada principalmente por uma melhora no capital de giro (notadamente estoques);
- No entanto, vemos a diminuição das receitas potenciais de contratos de longo prazo como a principal preocupação com os resultados de hoje (mudanças contratuais com dois clientes resultando em uma redução líquida de 1,0 GW em contratos de longo prazo), reforçando, a nosso ver, a necessidade de novos contratos ou renovações/prorrogações;
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Locaweb (LWSA3): Resultados mistos no 2T23
- Locaweb reportou resultados mistos no 2T, em linha com os nossos números. A receita líquida cresceu 11% A/A, impulsionada pelo crescimento de 20% no segmento de Commerce. No lado positivo, destacamos a margem EBITDA ajustada consolidada, que ficou estável T/T, já que a margem mais alta do que o esperado em BeOnline/SaaS compensou a menor rentabilidade de Commerce e o lançamento da marca Wake;
- Por outro lado, o lucro líquido ajustado diminuiu 14% A/A, devido a despesas financeiras mais elevadas. Além disso, a empresa reportou uma provisão incremental para o pagamento de earnout da Bling, e incluindo esse efeito, a Locaweb teve um prejuízo líquido de R$39 milhões no trimestre;
- No geral, mantemos nossa classificação neutra e preço-alvo de R$7,5/ação para o final de 2023;
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Bemobi (BMOB3): Uma forte tempestade trazendo resultados fracos no 2T23
- A Bemobi reportou resultados fracos no 2T23. A empresa apresentou um resultado ruim e abaixo do esperado, refletindo principalmente a venda da Oi Móvel, o que levou a uma redução de 14% na base de assinaturas digitais;
- Além disso, o desempenho tímido das operações internacionais aliado ao impacto cambial levou a uma queda de 3% A/A e 4% T/T na receita da companhia. A performance positiva, mas ainda tímida em Payments e microfinanças não salvaram o trimestre;
- Por ora, mantemos nossa recomendação de compra e o preço-alvo de R$25,0/ação para o final de 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Sanepar (SAPR11): Resultados 2T23; RECLIP impulsiona volumes e tarifa média no trimestre
- Temos uma visão positiva dos resultados da Sanepar no 2T23Volumes faturados melhores do que o esperado (+7,3% para água e +9,0% para esgoto) e maior tarifa média contribuíram para a superação de nossas estimativas de EBITDA;
- Além disso, a empresa divulgou uma redução de -3,1% em custos operacionais. No entanto, esses números foram impulsionados pelo Programa de Recuperação de Crédito Cliente Particular (RECLIP);
- Mantemos nossa recomendação Neutra, com preço-alvo de R$26,0/unit;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Jalles (JALL3) – Resultados do 1T24: trimestre fraco numa forte base de comparação, mas já esperado
- A Jalles relatou um trimestre fraco, mas em linha com nossas estimativas, pois os melhores resultados do açúcar não foram suficientes para compensar o momento difícil do etanol, o que levou a empresa a adiar as vendas para a entressafra visando melhores preços;
- Além das margens de etanol menores, os maiores custos da safra 22/23 ainda impactaram o 1T, pois a melhora na perspectiva de custos ainda não foi contabilizada nos resultados da empresa;
- Mantemos nossa visão positiva como resultado da combinação de:
- (i) nossa visão estrutural de preços fortes do açúcar;
- (ii) redução dos custos de insumos agrícolas e combustível;
- (iii) melhora da produtividade levando a uma maior diluição de custos.
- No entanto, a incerteza em relação aos preços do etanol e ao aumento dos estoques de etanol deve continuar pesando;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vittia (VITT3) – Resultados do 2T23: um trimestre para esquecer
- Conforme esperado, a Vittia reportou resultados fracos no 2T23 devido a um ambiente difícil para os players de insumos agrícolas, diante da queda nos preços das commodities que está afetando o nível de venda da safra. O EBITDA aj. ficou negativo em R$ 19mi (vs. R$ 15mi no 2T22), uma vez que a receita caiu 52% A/A, em média;
- Do lado positivo, destacamos:
- (i) os defensivos biológicos caíram 14% A/A, abaixo da média da Companhia;
- (ii) margem bruta de biológicos aumentou 410bps YoY para ~70%;
- (iii) alavancagem segue confortável e com uma sólida geração de fluxo de caixa livre, endereçando as preocupações de que o baixo nível de comercialização poderia afetar negativamente os recebíveis.
- Na nossa opinião, os fundamentos da tese de Vittia seguem sólidos, mas as ações devem refletir um crescimento mais lento do que o esperado;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Azul (AZUL4) – 2T23: Melhora da rentabilidade; conclusão da reestruturação da dívida
- A Azul reportou resultados positivos no 2T23, com EBITDA de R$928 milhões (+51% A/A) em uma combinação de:
- Demanda recuperada (RPKs +10% A/A) em meio a um ambiente de yield estável;
- Ambiente de custos positivo (CASK -4% A/A; -10% em uma base ajustada) principalmente por menores preços de combustível (-25% A/A);
- A Azul concluiu seu plano de reestruturação da dívida, com resultados esperados nos números do 3T23;
- Reiteramos nossa recomendação Neutra;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Boa Safra (SOJA3) – Resultados 2T23: forte crescimento na carteira de pedidos (+40% A/A)
- Provavelmente a empresa mais sazonal listada no Brasil, o grande destaque da Boa Safra no 2T é sua carteira de pedidos, que aumentou fortemente em 40% A/A (sementes de soja: +35% A/A), indicando momentum positivo para os próximos trimestres;
- A queda nos preços das sementes devido aos preços mais baixos da soja foi inicialmente uma preocupação, mas nossos channel checks indicam que os preços permanecem sustentados, reforçados pelo aumento relatado na carteira de vendas;
- Esperamos que o nível de comercialização da safra continue avançando, mas cancelamento de pedidos, renegociações de preços e o apetite por TSI continuam sendo riscos consideráveis – algo que tentaremos abordar na teleconferência de resultados da empresa. All-in, mantemos nossa visão positiva e reiteramos nossa classificação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Febraban defende solução para cartão de crédito ‘que pode incluir fim do rotativo’ (Valor);
- Campos Neto descarta taxação do Pix (Valor);
- Nubank e Chubb lançam seguro residencial para clientes do banco digital (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Governo italiano deve ser sócio da rede fixa do Grupo TIM (telesintese);
- Locaweb reverte lucro e registra prejuízo de R$ 38,8 milhões no 2º trimestre (Valor);
- Fim da Oi Móvel impacta resultado da Bemobi (telesintese);
- Prejuízo da Oi cresceu 70%. Receita do STFC despencou (telesintese);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Exclusivo: Governo estuda taxar compra no exterior de até US$ 50; alíquota pode ficar entre 17% e 20% (Valor);
- O plano da Via para gerar R$ 1 bi de lucro e “monetizar o que já temos” (Brazil Journal);
- Coach paga US$ 8,5 bi pelas marcas Michael Kors, Jimmy Choo e Versace (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Abate de bovinos cresceu 11% no segundo trimestre, aponta IBGE – GloboRural;
- Japão retoma compras de produtos avícolas do ES – GloboRural;
- Agro
- Mais milho e mesma margem ao produtor em 2024 (apesar de tudo) – AgFeed;
- Ministro da Agricultura defende percentual de mistura de biodiesel de 20% – GloboRural;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- A Cemig vendeu nesta quinta-feira, em leilão público, 15 usinas hidrelétricas de menor porte por 100,5 milhões de reais, disse a empresa mineira em fato relevante;
- A CPFL Energia projeta piora no mercado residencial de eletricidade até o fim do ano devido a dois efeitos: a estagnação do consumo e o avanço da chamada geração distribuída, simbolizada pelos painéis solares nos telhados dos imóveis;
- PL 414: Comissão especial é vista como uma resposta de Lira ao MME;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petrobras vê com bons olhos ter um sócio estratégico na Braskem, dizem fontes (Valor Econômico);
- Ministro da AGU diz que parecer sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas está em estudo (Estado de S. Paulo);
- Unipar se preparou para ciclo de baixa, diz CEO(Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Juro real cai à mínima desde 2021 (Valor Econômico);
- China convoca incorporadoras e bancos diante de piora da crise imobiliária (Valor Econômico);
- C6 amplia a oferta da sua plataforma de investimentos (Valor Econômico);
- Moody’s Local atribui Rating ‘A-.br’ à Oceânica; perspectiva estável (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII negocia compra de participação em três novos shoppings; transação está avaliada em R$ 283 mi (InfoMoney);
- Fundo imobiliário dispara com notícia boa para cotistas, mas tombo na semana é grande (Money Times);
- HGLG11 anuncia lucro extraordinário em julho com crescimento de 112,6%; Veja o valor (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras
- A Cúpula da Amazônia foi realizada nos últimos dois dias em Belém, contando com a presença de líderes governamentais de 8 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de reengajar a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
- Os principais destaques do encontro foram: (i) o acordo sobre a Declaração de Belém; (ii) o plano para impulsionar as atividades da OTCA e a cooperação regional; enquanto (iii) a falta da definição de objetivos e metas claras, incluindo um cronograma mútuo e um plano para acabar com o desmatamento, acabou decepcionando;
- De forma geral, vemos com bons olhos o esforço conjunto das nações com florestas tropicais, ao mesmo tempo em que sentimos falta da definição de metas específicas, com o evento terminando como um ensaio do que deve ser a posição de tais países na COP28. Clique aqui para ler o relatório completo.
Blackstone levanta US$ 7,1 bilhões para fundo de transição energética | Café com ESG, 11/08
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território misto, com o Ibov andando de lado (-0,04%), enquanto o ISE subiu +0,38%;
- Do lado dos investimentos, (i) a gestora de fundos de private equity Blackstone anunciou ontem que levantou US$ 7,1 bilhões para seu fundo de transição energética, no que promete ser o maior fundo de crédito privado do mundo para o setor – a captação superou a meta de US$ 6 bilhões na rodada e vai focar em soluções diversas para descarbonização da energia, como geração por fontes renováveis, eficiência fotovoltaica em residências e tecnologias para transporte; e (ii) a Shell inaugurou ontem em São Paulo a primeira estação experimental de abastecimento de hidrogênio renovável do mundo a partir do etanol – com investimento total de R$50 milhões, a companhia espera que a novidade amplie o uso de hidrogênio no país com um transporte menos complexo a partir do etanol, em parceria com a Raízen;
- Do lado da política, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defendeu ontem que o Brasil regulamente a implementação da mistura de biodiesel B20, que seria um diesel vendido nos postos com 20% do combustível renovável – durante evento do setor, Fávaro também reafirmou o apoio do governo à indústria de biodiesel, lembrando que uma das primeiras medidas do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no governo Lula foi retomar o cronograma de aumento da mistura (para 12% em abril/2023 e subindo progressivamente até 2026);
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