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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem mistos, ainda observando a questão da saúde do setor bancário global, com Credit Suisse e First Republic Bank recebendo ajuda financeira. Na agenda internacional de hoje, o destaque é a produção industrial de fevereiro e o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará hoje o novo arcabouço fiscal para a aprovação do presidente Lula.
Brasil
O Ibovespa fechou em alta de 0,74%, a 103.434 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou o exterior, em um dia de recuperação após as baixas causadas pelos temores envolvendo o sistema financeiro mundial. O dólar comercial caiu -0,23% frente ao real, a R$ 5,24. As taxas futuras de juros fecharam em alta, em dia marcado por alívio momentâneo no exterior. A tensão elevada que marcou os últimos pregões exibiu algum arrefecimento, diante da sinalização de que grandes bancos podem resgatar o First Republic Bank, nos Estados Unidos, e de que o Credit Suisse conseguirá acesso à liquidez junto ao Banco Nacional da Suíça (o banco central suíço). DI jan/24 subiu de 12,965% para 13,035%; DI jan/25 avançou de 12,07% para 12,155%; DI jan/26 foi de 12,24% para 12,315%; DI jan/27 passou de 12,525% para 12,595%.
Mundo
Mercados globais amanhecem mistos com foco ainda direcionado para a questão da saúde do setor bancário global. Nesta quinta-feira, os principais bancos, incluindo J.P. Morgan, Citigroup, Bank of America e Wells Fargo, concordaram em investir US$ 30 bilhões em depósitos não segurados no First Republic Bank. O movimento busca reestabelecer a liquidez e estabilidade da posição financeira do banco. Além disso, o Federal Reserve emprestou o equivalente a US$ 165 bilhões aos bancos nas últimas semanas. Na Europa, o destaque ficou por conta da inflação da Zona do Euro, que veio em linha com o consenso e registrou uma variação anual de 8,5%. Na China, o índice de Hang Seng (+1,6%) encerra em forte alta, após o banco central do país anunciar novos cortes no requerimento de reserva compulsória dos bancos, para estimular a retomada econômica.
Juros na Zona do Euro
O Banco Central Europeu (BCE) elevou as taxas de juros da Zona do Euro em 0,50 p.p. pela terceira vez consecutiva, apesar das preocupações com a estabilidade do sistema financeiro global. No que diz respeito à comunicação da autoridade monetária, tanto no documento que acompanha a decisão de juros quanto na entrevista coletiva da Presidente Christine Lagarde, houve manutenção de sinais hawkish (duros), mas com graus de liberdade. Embora o BCE tenha destacado que “a inflação deve permanecer muito alta por muito tempo” e que a decisão seguirá dependente de dados, houve também uma mensagem moderada de que “o Conselho do BCE está monitorando de perto as atuais tensões do mercado e está pronto para responder conforme necessário para preservar a estabilidade de preços e a estabilidade financeira na área do euro” . A autoridade também anunciou revisões altistas em suas projeções para o núcleo da inflação (de 4,2% para 4,6%) e o crescimento real do PIB em 2023 (de 0,5% para 1,0%), sugerindo a necessidade de mais aperto monetário
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Agenda de resultados
M. Dias Branco (MDIA3): Após fechamento
Calendário do 4T22
Temporada de resultados do 4º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
Banco Central Europeu (BCE) eleva taxas de juros em 0,50pp pela terceira vez consecutiva
- Conforme anunciado ontem, o Banco Central Europeu (BCE) elevou as taxas de juros de referência da zona do euro em 0,50pp pela terceira vez consecutiva, apesar das preocupações com a estabilidade do sistema financeiro global. A decisão veio em linha com o consenso de mercado, embora muitos agentes tivessem projetado desaceleração do ritmo de aperto monetário (alta de 0,25pp). E não houve unanimidade entre os membros votantes do BCE, já que alguns defenderam justamente uma elevação mais suave dos juros. Com a decisão desta quinta-feira, a taxa de juros de refinanciamento atingiu 3,5%, enquanto a taxa de depósitos subiu para 3,0% e a taxa sobre empréstimos marginais aumentou para 3,75%. No que diz respeito à comunicação da autoridade monetária, tanto no documento que acompanha a decisão de juros quanto na entrevista coletiva da Presidente Christine Lagarde, houve manutenção de sinais hawkish (duros), mas com graus de liberdade. Embora o banco central tenha destacado que “a inflação deve permanecer muito alta por muito tempo” e que a decisão seguirá dependente de dados, houve também uma mensagem moderada de que “o Conselho do BCE está monitorando de perto as atuais tensões do mercado e está pronto para responder conforme necessário para preservar a estabilidade de preços e a estabilidade financeira na área do euro” (tradução própria). Em nossa opinião, tornar a orientação futura mais vaga concede ao BCE mais tempo e flexibilidade para ver como as condições no sistema financeiro evoluem, antes que se comprometa prematuramente com futuros aumentos de juros que poderiam intensificar o estresse nos mercados. Portanto, apesar de a inflação continuar próxima às máximas históricas, o BCE decidiu adotar uma postura mais cautelosa na condução da política monetária. A autoridade também anunciou revisões altistas em suas projeções para o núcleo da inflação (de 4,2% para 4,6%) e o crescimento real do PIB em 2023 (de 0,5% para 1,0%), sugerindo a necessidade de mais aperto monetário. Olhando adiante, acreditamos que as preocupações com a estabilidade do sistema financeiro se dissiparão e, com isso, que a política monetária continuará a ser guiada pelo comportamento da inflação. Os mercados precificam atualmente a taxa de depósitos entre 3,00% e 3,25% ao final do ciclo de aperto, ou seja, manutenção ou alta derradeira de 0,25pp na próxima decisão do BCE. Ainda assim, a julgar pela dinâmica recente de preços e do mercado de trabalho, acreditamos que o banco central da zona do euro precisará subir adicionalmente as taxas de juros de referência em 0,75pp ou 1,00pp para atingir a meta de inflação a médio prazo (2%). Tal cenário considera uma contenção do estresse no setor bancário e estabilidade do sistema financeiro global;
- Indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos mostraram sinais mistos na quinta-feira. Por exemplo, a sondagem industrial do Fed da Filadélfia atingiu -23,2 pontos em março, um pouco acima do resultado registrado em fevereiro (-24,3), mas pior do que o consenso de mercado (-15). Os componentes de novas encomendas e embarques recuaram para os patamares mais baixos desde maio de 2020. O índice de novas encomendas caiu 15 pontos, para -28,2, enquanto o índice de embarques declinou de 8,7 em fevereiro para -25,4 em março. No mesmo sentido, o componente de emprego decresceu de 5,1 para -10,3. Pelo lado da inflação, o índice de preços pagos cedeu de 26,5 para 23,5, o menor nível desde agosto de 2020, enquanto o índice de preços recebidos despencou 7 pontos, atingindo 7,9. Estatísticas sobre o mercado imobiliário americano também chamaram a atenção ontem. O indicador de novas construções residenciais aumentou 1,1% entre janeiro e fevereiro, chegando a uma taxa anualizada e dessazonalizada de 830 mil unidades. Os dados de janeiro foram revisados para baixo, de 841 mil para 821 mil unidades. Por sua vez, as concessões de alvarás subiram 7,6% na base de comparação mensal (para 777 mil unidades), interrompendo uma sequência de 11 quedas consecutivas. Apesar dessa melhora marginal, as condições do mercado imobiliário seguem bastante desafiadoras, com destaque às taxas de juros das hipotecas e aos preços residenciais em níveis historicamente elevados. Em contrapartida, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos diminuíram para 192 mil na semana encerrada em 11/mar, após terem subido para 212 mil na semana anterior (o maior patamar em vários meses). Esses números reforçam o quadro de mercado de trabalho ainda bastante apertado, dificultando a condução de política monetária do Federal Reserve. Prevemos que o banco central americano elevará a taxa básica de juros em 0,25pp na semana que vem, apesar das turbulências no sistema bancário local;
- Na agenda econômica desta sexta-feira (17), os agentes de mercado irão monitorar a sondagem do consumidor da Universidade de Michigan (leitura preliminar de março) e a produção industrial (fevereiro) dos Estados Unidos. Conforme leitura final divulgada nesta manhã, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro recuou ligeiramente de 8,6% em janeiro para 8,5% em fevereiro, o que confirmou a estimativa inicial e veio em linha com a previsão dos analistas. Na comparação mensal, o índice de preços subiu 0,8%. A medida de núcleo da inflação – exclui os preços de energia e alimentos – também avançou 0,8% entre janeiro e fevereiro, implicando elevação de 5,6% em 12 meses (de 5,3% na divulgação precedente). No Brasil, destaque para a publicação das estatísticas do mercado de trabalho (PNAD Contínua) relativas ao trimestre móvel até janeiro. Segundo a estimativa da XP, a taxa de desemprego nacional atingiu 8,3% no período;
- Além disso, a Secretaria de Política Econômica (SPE) divulgará a primeira grade de parâmetros econômicos do governo Lula, por meio do Boletim Macrofiscal 2023. Há também expectativa de detalhamento do novo arcabouço fiscal pela equipe econômica ao Presidente, em reunião à tarde.
Empresas
Bancos: Redução do teto dos juros do consignado INSS
- Vemos a redução do teto como marginalmente negativa para o setor dado que as linhas menos arriscadas vinham sendo priorizadas pelos bancos em 2023;
- Essa maior seletividade na concessão de crédito já vinha sendo comunicada e se refletiu nos guidances mais modestos, em termos de crescimento de carteira de crédito, para 2023;
- Ressaltamos ainda que a medida pode aumentar as preocupações dos investidores em cenário atual já de aumento da percepção de risco para o setor decorrente de eventos domésticos (caso Americanas) e externos (caso SVB);
- Reiteramos nossa visão construtiva para as empresas do setor, apesar dos desafios previstos para o ano;
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Vivara (VIVA3): Resultados fortes do 4T22; Sólido crescimento de receita e expansão de rentabilidade impulsionados pela Life
- A Vivara (VIVA3) divulgou resultados fortes referentes ao 4T22, com um sólido crescimento de receita e EBITDA acima das nossas estimativas (+12% vs. XPe) devido à expansão forte da margem bruta e diluição de despesas gerais e administrativas;
- As vendas líquidas apresentaram um crescimento de 17% A/A, impulsionadas por um SSS de 7%, principalmente nas lojas Life, além da expansão de lojas (+53 LTM, sendo 23 inaugurações no 4T23 – um recorde da empresa), levando a uma expansão da sua participação de mercado (+1,4p.p. A/A) para 17,4%;
- A rentabilidade foi um destaque, com a margem bruta expandindo 2,7p.p. em relação ao ano anterior (em 70,8%) devido à maior participação da marca Life nas vendas (38%), enquanto a margem do EBITDA Ajustada expandiu 2,9p.p., uma vez que a diluição de despesas mais do que compensou a alta na linha de despesas com vendas, que cresceu frente ao plano de expansão da companhia;
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Natura&Co. (NTCO3): Feedback de reunião com o CEO da América Latina e roadshow com time de RI
- Organizamos uma reunião com o CEO da Natura&Co. LatAm, João Paulo Ferreira, e um roadshow com o time de relações com investidores da NTCO, para termos uma atualização após os resultados do 4T22;
- As principais mensagens foram: i) melhoraria a estrutura de capital é uma prioridade; ii) a margem de NTCO LatAm no 4T22 foi impactada pela forte base de comparação e efeitos não recorrentes; iii) a onda 2 de integração da NTCO LatAm poderá ser transformacional; e iv) a reestruturação da The Body Shop (TBS) e possível canibalização entre Avon e Natura são riscos importantes a serem monitorados;
- Mantemos nossa recomendação de compra, por estarmos construtivos quanto a integração da Avon, enquanto enxergamos a potencial venda da Aesop como um gatilho positivo para a ação;
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T&F (TFCO4): Resultados mistos do 4T22; Sólido crescimento de receita mas rentabilidade pressionada por mix de canais
- A T&F divulgou resultados mistos do 4T22, com sólido crescimento de receita bruta, mas com EBITDA abaixo das nossas estimativas (-9% vs. XPe), devido a um maior nível de despesas gerais e administrativas;
- As vendas cresceram 17% A/A, enquanto as vendas líquidas tiveram um aumento de 22% A/A, impulsionadas pela maior participação de lojas próprias (+19% A/A), devido a reformas de lojas, promoções e desempenho forte dos outlets, enquanto a abertura de franquias (+17 no trimestre, +30 no LTM) e o retorno de eventos organizados pela companhia também contribuíram para o crescimento;
- A rentabilidade foi um destaque negativo, uma vez que a margem bruta diminuiu 2,3 p.p A/A, devido ao mix de canais (maior participação dos outlets nas lojas próprias e royalties mais baixos devido à participação menor das franquias nas vendas), enquanto a margem EBITDA Ajustada diminuiu 2,6 p.p A/A, uma vez que a empresa continua investindo em áreas estratégicas para apoiar o crescimento futuro, como tecnologia, marketing, vendas diretas e eventos;
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Construtoras | Resultados do 4T22 para CYRE3, EZTC3, PLPL3 e TRIS3
- Neste relatório, analisamos os resultados do 4T22 para Cyrela (CYRE3), EZTec (EZTC3), Plano&Plano (PLPL3) e Trisul (TRIS3);
- Vimos resultados negativos no segmento de renda média-alta, com alguns desenvolvedores relatando compressão de margem bruta, prejudicados pelos custos de construção sob pressão e dados operacionais fracos em termos de vendas líquidas e lançamentos, excluindo Cyrela;
- Plano&Plano foi o destaque neste trimestre, combinando um sólido crescimento do lucro líquido e uma melhora significativa da margem bruta;
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Materiais Básicos | O que aconteceu no 4T22? A inflação de custos ainda está no centro das atenções
- De maneira geral, o segmento de Materiais Básicos apresentou mais um trimestre com números mistos: forte para Mineração e Papel e Celulose, mas fraco para Siderurgia e Alumínio sob nossa cobertura.
- Durante as teleconferências, as discussões mais frequentes foram: (i) sobre a reabertura chinesa e os possíveis impactos sobre a demanda e os preços das commodities; (ii) inflação de OPEX e CAPEX e quando se espera que normalize; e (iii) expectativas sobre a demanda doméstica.
- Os principais destaques do 4T22 foram: (i) performance positiva no minério de ferro, (ii) resiliência nos preços de celulose e papel e (iii) fraca demanda por aço.
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Eletromidia (ELMD3): Anúncio de expansão da parceria com a Tembici para quatro novas cidades
- A Eletromidia anunciou hoje, via Fato Relevante, que a Companhia assinou contrato para extensão do projeto de parceria com a empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. A entrada em novas cidades ajuda a empresa a compor sua rede nacional de mobiliário urbano digital. Inicialmente serão quase 200 novas telas nas ruas, algumas em praças relevantes e novas como Florianópolis;
- O modelo de parceria com a Tembici não pressupõe nenhum pagamento antecipado, mas sim a implementação de telas digitais e um valor por tela mensal com revenue share. Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço alvo de R$17,0/ação para ELMD3 para o fim de 2023;
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Bemobi (BMOB3): Um bom trimestre com expansão de margem – abrindo caminho para novos negócios para acelerar o crescimento em 2023
- A Bemobi reportou resultados em linha no 4T, beneficiados pela diversificação e avanços contínuos em soluções de pagamento e microfinanças. A Receita Líquida atingiu R$142 milhões, alta de 11% a/a e em linha com nossa estimativa, alavancada pelo crescimento inorgânico (3 meses de M4U vs 2 meses no 4T21);
- O EBITDA ajustado totalizou R$ 47,5 milhões, +12% A/A, atingindo uma margem EBITDA de 33,4% (+0,3 pp A/A e +1,3 pp T/T). Em meio à consolidação das empresas adquiridas que possuem menor margem, notadamente a TIAXA, vemos com bons olhos a expansão da margem trimestral. Por fim, o lucro líquido foi de R$ 26 milhões no 4T22 (-4% A/A), a queda foi impulsionada principalmente pelo impacto negativo das despesas financeiras não caixa relacionadas à operação de swap (impacto negativo de R$ 6,5 milhões no lucro líquido). Por fim, mantemos nossa recomendação de Compra e preço alvo de R$ 25,0/ação;
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Ecorodovias (ECOR3) – 4T22: Forte performance de rodovias guia o resultado
- A Ecorodovias reportou resultados positivos, conforme esperado, com EBITDA Ajust. de R$ 744 milhões (+37% A/A);
- Do lado positivo, observamos tarifa média comparável +15% A/A após uma série de reajustes positivos de pedágio e reamp-up de novas concessões suportando o crescimento do EBITDA;
- Do lado negativo, destacamos que os níveis de alavancagem ainda elevados reportados em 4,3x dívida líquida/EBITDA, refletindo o atual perfil elevado de capex da companhia (embora com desalavancagem vs. 4,6x no 3T22);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Ecorodovias.
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Fleury (FLRY3) – 4T22: Resultados levemente fracos, em linha com as nossas estimativas
- O Fleury (FLRY3) apresentou resultados ligeiramente negativos no 4T22, com lucro líquido de R$31M;
- A maior parte do efeito negativo nos resultados da empresa foi causada por uma sazonalidade mais forte (em relação aos dois anos anteriores) e por aquisições;
- Do lado positivo, notamos que a empresa apresentou crescimento de dois dígitos em todas as marcas com exceção da marca Fleury – já que o público desta parece ter apresentado maior sazonalidade;
- Por fim, destacamos a alavancagem financeira (incluindo arrendamentos) de 2,1x EBITDA, o que confere maior flexibilidade para a empresa em relação aos seus pares no cenário atual.
- No geral, gostaríamos de ver um crescimento orgânico mais consistente para termos uma visão mais positiva em relação ao papel;
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Vittia (VITT3): receita abaixo, mas surpresa positiva em margens no 4T22
- Vittia apresentou resultados mistos no 4T22: houve uma desaceleração no ritmo de crescimento com queda de receita de 15% A/A (-12% vs. XPe) e EBITDA Aj. caindo 2% A/A (em linha com nossas estimativas) devido a atrasos nas safras e incertezas políticas levando produtores a adiar decisões de compra;
- No entanto, tivemos uma surpresa positiva nas margens devido à forte margem bruta de produtos biológicos de 78,8% (vs. nossa estimativa de 74,3%) que levou a mg. EBITDA Aj. a aumentar 354bps YoY (+315bps vs. XPe);
- Em nossa visão, os fundamentos continuam sólidos, pois a galinha dos ovos de ouro (produtos biológicos) continua outperformando e ganhando espaço no mix da receita. Mantemos nossa visão positiva para Vittia e reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Data Expert | Proteínas Animais Brasil – Mar/23
- Ações do setor performam bem com notícias de peste suína africana na China. O risco de uma repetição de 2019 é pequena com a consolidação do setor e variante mais branda da doença, mas aumento de casos é positivo para preços de carne;
- Bovina. Redução do abate não segura preços que seguem em queda devido ao embargo chinês e mercado doméstico bem ofertado;
- Suína. Custo de produção está pesando no volume de abates, mas o cenário global deveria melhorar margens do setor com preços na exportação;
- Frango. Brasil permanece livre de gripe aviária, mas exportações recordes são uma oportunidade perdida, já que margens seguem ruins com altos custos de ração. O alojamento de pintos em janeiro é o menor em 4 meses;
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WEG (WEGE3): Analisando seu nível de retorno estrutural
- Estamos atualizando nossas estimativas para a WEG e reiterando nossa recomendação de Compra para o papel. Embora nosso preço-alvo implique em um potencial de valorização das ações limitado, continuamos vendo a exposição da WEG a moedas estrangeiras e seus altos níveis de retorno a posicionando de forma defensiva diante de incertezas domésticas;
- Neste relatório, analisamos profundamente as perspectivas de retorno da empresa nos próximos anos, esperando que a WEG mantenha um alto spread de retorno em relação ao seu custo de capital no longo prazo, embora abaixo dos níveis atuais devido a vários fatores discutidos neste relatório;
- Nesse sentido, acreditamos que nosso preço-alvo de R$45/ação reflete melhor nossas estimativas para a spread de retorno estrutural de longo prazo da WEG;
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Construtoras | O “Pode Entrar” gera valor para construtoras de baixa renda? – Analisando impactos de alavancagem financeira e rentabilidade para as empresas da nossa cobertura
- Neste relatório, discutimos as expectativas do programa “Pode Entrar” de São Paulo a partir de uma análise mais profunda dos nomes de nossa cobertura (Plano&Plano, Tenda, Direcional e MRV);
- Listamos duas razões principais pelas quais gostamos do programa:
- Instrumentos de pagamento atrativos, levando a um enorme sucesso do programa em termos de demanda (104 mil unidades);
- Geração de valor auxiliando na alavancagem financeira.
- Estimamos o retorno médio dos projetos chegando numa TIR atrativa (~20% vs. ~17% Ke médio em nossa cobertura) e um impacto positivo do NPV no PL das companhias, impactando principalmente Plano&Plano e Tenda (PLPL3: 11,8% do BV; e TEND3: 6,0% do BV);
- Exploramos dois cenários de evolução de alavancagem: (i) Consolidação do caixa recebido da Escrow Account ao longo do projeto (Seguindo o cronograma do programa); e (ii) Consolidação direta de todo o valor da Escrow Account como caixa. Neste segundo cenário, chegamos em um valor de Dívida Líquida/PL de 29% para Tenda (vs. 115% no 4T22) e 47% para MRV (vs. 57% no 4T22) assim que o caixa fosse considerado, o que poSderia ajudar nos covenants;
- Destacamos Plano & Plano e Tenda como os nomes mais beneficiados pelo maior lance (~7,8 mil e ~7,4 mil), alcançando ~R$ 1,6 bilhão e ~R$ 1,5 bilhão de VGV, respectivamente;
- Clique aqui para o relatório completo.
Taesa (TAEE11): Resultados 4T22 – Um ano de entregas e desalavancagem
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 4T22 de Taesa, pois vieram em linha com as nossas expectativas;
- O aumento da margem EBITDA (+2,2 p.p. A/A) pode ser explicado pela correção monetária do ciclo 2022-2023 da RAP (10,7% no IGP-M e 11,7% no IPCA) e pelo início das operações de Janaúba e Sant’Ana (parcial). Destacamos também a contínua desalavancagem da companhia (dívida líquida/EBITDA de 3,7x no 4T22 vs. 4,2x no 4T21);
- Dito isso, não vislumbramos nenhum gatilho de crescimento no curto prazo e mantemos nossa recomendação Neutra para TAESA, com preço alvo de R$ 37/unit.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mater Dei (MATD3) – 4T22: Resultados neutros, mas a alavancagem financeira está no radar
- A Mater Dei (MATD3) reportou resultados neutros no 4T22, com lucro líquido ajustado de R$36M;
- A receita aumentou 8,1% T/T principalmente devido ao aumento de 5% do ticket médio, uma vez que o número de leitos operacionais permaneceu estável e a utilização diminuiu devido à sazonalidade;
- A margem EBITDA diminuiu 1,5p.p. T/T, principalmente devido aos maiores custos com pessoal;
- O lucro líquido permanece pressionado por um índice de alavancagem de 4,0x (considerando arrendamentos e passivos de aquisições), e notamos o fluxo de caixa das operações negativo em 2022.
- Temos uma visão positiva para a ação apoiada por sólidos fundamentos de crescimento e lucratividade, embora consideremos o índice de alavancagem alto;
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Por que o Credit Suisse virou notícia?
- Despois de um início de semana bem volátil, com os mercados preocupados com o setor bancário americano após o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), no dia 15 de março foi a vez dos bancos europeus;
- O catalisador foi o banco Credit Suisse (CS) depois de o seu maior acionista, o Saudi National Bank, dizer que deixaria de injetar liquidez no banco porque já havia atingido o limite máximo regulatório;
- Com isso, ao longo do dia, a ação chegou a cair mais de 30%, os bonds caíram fortemente, e o CDS (credit default swap, indicativo de percepção de risco de crédito de emissores por parte do mercado) do banco disparou a níveis históricos, indicando a busca de investidores por proteção. O movimento também afetou outros bancos europeus e contaminou o sentimento das bolsas globais;
- Acesse aqui o relatório completo.
Já pensou em investir no governo dos EUA? Conheça as Treasuries
- Investimentos fora do Brasil têm se tornado cada vez mais populares entre os investidores;
- A diversificação geográfica continua sendo uma das principais ferramentas para mitigar riscos relacionados ao cenário local;
- Além de investir em títulos emitidos por empresas nos EUA (os chamados corporate bonds), uma alternativa que passa a ser disponibilizada são as Treasuries;
- Treasuries são os títulos de dívida do governo norte-americano, que apresenta um dos menores riscos de crédito do mundo e apresentam alta liquidez;
- Acesse aqui o relatório completo e conheça tudo sobre mais esta maneira de investir em renda fixa!
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bancos começam a interromper oferta de consignado INSS após governo reduzir teto de juros (Valor);
- Mercado de seguros lança plano para alcançar 10% do PIB em 2030 (InfoMoney);
- Preocupado com a inflação, BCE sobe juros em 0,50 ponto (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Eletromidia (ELMD3): com ações em alta de mais de 50% em 2023, empresa dá boa notícia ao expandir parceria com a Tembici (Infomoney);
- Oi entra oficialmente na 2ª recuperação judicial com R$ 43,7 bi de passivo (Teletime);
- Agroindústria deve ter ‘coragem digital’ e começar ainda com 4G, defende diretor de soluções da TIM (Teletime);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- A Life continua fazendo a Vivara feliz. Basta ver o quarto tri (Brazil Journal);
- Venda da Aesop está quente, mas não fervendo (Brazil Journal);
- Mercado Livre vai destinar R$ 19 bilhões para o Brasil em 2023 (Valor);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Granjas de suínos da China enfrentam novo surto de PSA – S.I.;
- Preços de lácteos acumulam alta de 25% em 12 meses – Valor;
- Agro
- Mundo colherá mais soja e milho em 2023/24, mas menos trigo, diz IGC – Valor;
- Funds nearly erased net long in CBOT corn through early March – Reuters;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Taxação das exportações de óleo cru pode baratear o preço dos combustíveis? (Petróleo Hoje);
- Aneel estipula quotas da CDE e Proinfa para transmissoras (Canal Energia);
- Novos indicados pelo MME assumirão funções comissionadas (Canal Energia).
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Não prevejo uma crise bancária nem ‘credit crunch’ no Brasil, diz Meirelles (Valor Econômico);
- Caixa e BB suspendem consignado do INSS após corte no teto de juros (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- O que disse o ex-presidente da Americanas à CVM (Valor Econômico);
- Programa de passagens a R$ 200 ficará pronto até julho em parceria com Gol, Azul e Latam, diz França (Estadão).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo imobiliário recebe proposta milionária para vender imóvel em SP (MoneyTimes);
- Crise do Credit Suisse afeta FIIs brasileiros? Entenda por que especialista diz que não (InfoMoney);
- IFIX recua 0,03% após dois dias de alta; IRDM11 cresce após pagamento de proventos (Suno);
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ESG
Um breve guia sobre materialidade ESG: Identificando temas chaves para cada setor do IBOV
- Dada a ampla gama de fatores ESG com potencial crítico para os negócios, a habilidade de identificar os temas mais importantes e, nesse sentido, priorizar ações, é fundamental – tanto na perspectiva das empresas, quanto dos investidores. Para ajudar a “acertar o alvo” e identificar o quê de fato é risco ou oportunidade, a maneira mais eficiente de começar é através de uma análise de materialidade;
- Com base nas metodologias da MSCI e do SASB, identificamos os temas prioritários nos pilares (E) e (S), sendo o (G) material para todos, em cada um dos 11 setores econômicos do IBOV. Com mais investidores adotando fatores ESG na tomada de decisão, este relatório serve como um guia base para ajudar no pontapé inicial da avaliação de materialidade;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vale passa a produzir pelotas sem uso de carvão | Café com ESG, 17/03
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +0,73% e +0,44%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Vale começou a produzir pelotas para siderurgia em escala industrial sem o uso do carvão, que atualmente responde por metade das emissões de carbono do processo – a substituição por biocarbono, produto de emissão zero, seria um passo significativo no esforço do setor para limpar suas próprias operações e cadeias de suprimentos; e (ii) a Caramuru Alimentos, uma das maiores processadoras de grãos de capital nacional, quer se tornar referência também em biocombustíveis, anunciando investimentos de R$ 210 milhões para ampliar sua unidade de produção do biodiesel em Ipameri (GO) – com os desembolsos, a empresa vai dobrar a capacidade instalada da planta, que passará de 1,5 mil tonelada ao dia para 3 mil toneladas;
- No internacional, o governo britânico anunciou cerca de $205 milhões de libras para a próxima rodada de leilões do país, visando estimular projetos de energia renovável – o Reino Unido estabeleceu metas para aumentar a geração de energia eólica, por exemplo, à medida que busca atingir uma meta de emissões líquidas zero até 2050, além de se tornar mais independente da energia importada após a interrupção do fornecimento causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia;
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