IBOVESPA +0,92% | 127.331 Pontos
CÂMBIO +0,51% | 4,91/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na quinta-feira, o Ibovespa avançou 0,9% e renovou as máximas desde 2021, confirmando o melhor desempenho mensal em três anos ao subir 12,5% em novembro. Os índices globais seguiram a mesma trajetória: tiveram leve altas após dados de PCE dos EUA vindo dentro das estimativas e indicando a continuação do processo de desinflação. As taxas de juros globais fecharam em queda, assim como o petróleo, com o mercado cético do corte proposto pela OPEP. No câmbio, o dólar fechou praticamente de lado (0,01%), cotado a R$ 4,92.
Movimentos positivos de ontem incluem Cielo (CIEL3, +7,8%) e Magalu (MGLU3, +7,5%), com bons desempenhos na Black Friday, e Embraer (EMBR3, +5,4%), com a notícia de compra pela Porter Airlines de 25 jatos. No mês, ações de empresas cíclicas, como varejistas e de consumo em geral, estiveram entre os maiores ganhos, mas companhias ligadas à mineração também tiveram alta expressiva com o avanço da commodity. Na outra ponta, Marfrig (MRFG3, -6,5%) e Braskem (BRKM, -6,5%) tiveram um desempenho ruim. A primeira foi penalizada pela maior exposição ao mercado americano, em função do quadro desfavorável de disponibilidade de animais. Já Braskem teve queda após suas ações passarem por leilão para a divulgação de fato relevante.
Renda Fixa
A curva de juros encerrou o dia com ganho de inclinação, após ter apresentado movimentos mistos. Os vencimentos de curto prazo registraram queda, impulsionada pelo discurso considerado “dovish” (expansionista) feito por Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, baseado em dados mais confortáveis da inflação doméstica. Enquanto isso, os vencimentos longos tiveram viés de alta, seguindo o desempenho das Treasuries (títulos soberanos dos Estados Unidos), que reagiram à divulgação do Índice de Gastos Pessoais (PCE, em inglês). DI jan/25 fechou em 10,32% (-9,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,98% (-5,5bps); DI jan/27 em 10,095% (-0,5bps); DI jan/29 em 10,53% (2,5bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam sem direção definida (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: -0,1%) após o S&P 500 e o Nasdaq 100 encerrarem novembro com forte alta de 9,1% e 10,8%, respectivamente, em linha com o forte declínio das taxas das Treasuries no período. Publicamos a carteira Top 10 Ações Internacionais (BDRs), confira aqui.
Na China, os índices fecharam em queda (CSI 300: -0,4%; HSI: -1,3%). Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,6%), após a divulgação de dados de atividade industrial na China ter sido mais positiva que o esperado.
Economia
No Brasil, os dados de emprego foram divulgados com sinais mistos. Na agenda de hoje, teremos a divulgação da produção industrial de outubro pelo IBGE e da balança comercial.
Na seara internacional, o índice de preços deflator do PCE veio em linha com as expectativas. Hoje, o mercado repercute a divulgação das leituras finais dos PMIs industriais (índices de gerentes de compras) na zona do euro, Estados Unidos e China. Por fim, o presidente do Fed, Jerome Powell, falará em evento às 13h.
Veja todos os detalhes
Economia
No Brasil, teremos a divulgação da produção industrial de outubro; divulgação de PMIs e fala de Powell são destaques nesta sexta-feira
- No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 7,6% no trimestre móvel encerrado em outubro, de 7,7% no 3T. Este resultado veio exatamente em linha com a nossa expetativa e com o consenso das ruas. Estimamos que a taxa de desemprego mensal ajustada sazonalmente subiu para 7,9% em outubro, de 7,7% em setembro, o maior nível em cinco meses. De acordo com os nossos cálculos, a população empregada total aumentou 0,1% m/m em outubro, para 99,6 milhões. Entretanto, a força de trabalho aumentou 0,2% m/m no mês, para 108,1 milhões. A taxa de participação da força de trabalho aumentou ligeiramente de 61,7% para 61,8%, permanecendo muito abaixo da marca pré-pandémica (cerca de 63,5% no início de 2020). Esta dinâmica tem contribuído para manter a taxa de desemprego em níveis baixos.
- Do lado positivo, os rendimentos reais do trabalho permanecem numa trajetória de crescimento. Ajustados pela inflação, os ganhos médios habituais do trabalho expandiram-se 0,5% m/m em outubro, situando-se 2% acima do nível de dezembro de 2022 e 1,2% acima dos números pré-Covid. Em suma, os salários reais continuam a aumentar, mas não ao ritmo forte sugerido pelos dados de setembro (que consideramos ser um valor atípico positivo). O arrefecimento do emprego deverá continuar nos próximos meses, em linha com o ritmo mais moderado do crescimento económico. Projetamos a taxa de desemprego brasileira em 7,8% no ano de 2023 e 8,4% em 2024 (com ajuste sazonal).
- Na agenda de hoje, teremos a divulgação da produção industrial de outubro, para a qual o mercado espera avanço de 0,4% m/m e 2,0% a/a. A XP projeta 0,5% m/m e 2,2% a/a. Às 15h00, a balança comercial de novembro será divulgada com expectativa de superávit em torno de US$9 bilhões.
- Nos EUA, o núcleo do índice de preços PCE (deflator do PCE) aumentou 0,16% m/m em outubro (consenso: 0,2%). A variação anual do núcleo de PCE registou 3,46% em outubro, em comparação com 3,65% em setembro. Se a variação mensal continuar nos níveis atuais, o núcleo da inflação PCE cairá para cerca de 3,2-3,3% no final do ano, abaixo dos 3,7% projetados pelo Fed há três meses, mas ainda acima da meta de 2%. O índice de preços PCE global manteve-se globalmente estável em 0,05% m/m em outubro (consenso: 0,1%), e a sua variação anual caiu de 3,42% em setembro para 3,01% em outubro. Em termos de decomposição, o índice de bens caiu 0,29% m/m, e a inflação desceu de 0,91% para 0,22% y/y. Entretanto, a categoria de serviços registou um aumento de 0,22% m/m, e a sua taxa anual diminuiu de 4,71% para 4,44%. Em relação ao índice cheio, a inflação dos produtos alimentares caiu de 2,7% para 2,4% (0,2% m/m), enquanto a inflação da energia caiu de 0,0% para -4,8% (-2,6% m/m). Do lado da atividade, o rendimento pessoal aumentou 0,25% m/m em outubro (consenso: 0,2%), enquanto o rendimento pessoal disponível (DPI) aumentou 0,31% m/m. Por último, a despesa de consumo pessoal (PCE) aumentou 0,22% m/m (consenso: 0,2%), e a sua variação anual desceu de 5,73% para 5,30%.
- Os dados sugerem a continuação do processo de desinflação, com todas as principais categorias a mostrarem pressões reduzidas na margem. Ainda assim, a inflação dos serviços e a suas medidas subjacentes permanecem acima da meta, o que significa que o trabalho de política monetária ainda não está concluído. Para além de trazer a inflação de volta ao objetivo de 2%, a estabilidade dos preços é também um fator importante.
- Em suma, pensamos que os dados são consistentes com a nossa opinião de que a fase final da desinflação será provavelmente mais rígida, dado que a atividade, especialmente a do consumo, permanece robusta nos EUA. Acreditamos que o Fed já não elevará as taxas de juros neste ciclo. A elevada volatilidade dos rendimentos do Tesouro deixou o FOMC mais cauteloso, impedindo-o de efetuar a última subida de juros que havia sinalizado.
- A Opep+ concordou em reduzir sua oferta de petróleo em 900 mil barris por dia. Além disso, Arábia Saudita e Rússia confirmaram as expectativas ao estenderem seus cortes voluntários de 1 milhão e 500 mil barris por dia, respectivamente, a partir de janeiro. O mercado, no entanto, pareceu não acreditar que os cortes serão efetivos e realizou lucros, como mostra a queda de 2,4% no Brent ontem para US$ 80,9. Ainda vale destacar que a Opep+ convidou o Brasil a fazer parte da aliança a partir de jan/24; o governo ainda estuda proposta e país não teria que participar das cotas de redução de produção no curto prazo. – Na China, o PMI industrial medido pela Caixin avançou de 49,5 para 50,7 pontos, acima do limiar expansionista acima de 50 pontos. Na zona do euro, a leitura final ficou em 44,2 pontos, enquanto a prévia marcou 43,1 pontos. Nos EUA, teremos a divulgação do PMI final da indústria às 11h45 e do índice ISM industrial às 12:00. Por fim, o presidente do Fed, Jerome Powell falará em evento às 13h.
Empresas
Priner (PRNR3): Revelando uma joia escondida: a história não contada do One-Stop-Shop
- Estamos retomando a cobertura de Priner com recomendação de Compra e preço alvo 2024YE de R$ 20,30/ação (+78% de upside);
- Vemos o case de investimento da Priner como uma transformação notável de uma divisão de serviços industriais de produto único da Mills (não coberta) até 2013, evoluindo para uma plataforma “one-stop-shop” diversificada, que oferece serviços críticos em três segmentos principais após o seu IPO em 2020 (Serviços Industriais, Infraestrutura e Integridade & Inspeção);
- Apesar da recente valorização da ação (+136% desde a mínima em junho de 2022) e impulsionada por um balanço conservador (1,8x dívida líquida/EBITDA no 3T23), continuamos vendo uma oportunidade, baseada em:
- Forte potencial de crescimento, combinando estratégias orgânicas e inorgânicas (receita líquida CAGR de +22% de 2022-25E);
- Melhores níveis de retorno, uma vez que se beneficia do seu efeito plataforma (ROIC de 9% em 2021 para 18% em 2025);
- Neste relatório descrevemos cinco razões convincentes para apoiar a nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
TOTVS (TOTS3): Aquisição da Ahgora; Fortalecendo a vertical de RH
- A TOTVS anunciou a aquisição da Ahgora, empresa brasileira de RH Tech, por R$ 380 milhões;
- Temos uma visão positiva sobre essa aquisição, pois ela fortalece a vertical de RH da TOTVS. Com a Ahgora, a TOTVS se posicionará como uma plataforma completa de RH, oferecendo soluções que vão desde a gestão do departamento pessoal até a gestão da experiência do colaborador;
- Com isso, reiteramos nossa recomendação de Compra e um preço-alvo para o final de 2024 de R$ 39,0/ação para TOTS3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: Acompanhamento mensal do setor automotivo
- Nesta edição do nosso Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo, destacamos:
- (i) expectativas de recuperação do mercado de caminhões no Brasil em 2024 reiteradas em notícias recentes (VW Caminhões e Ônibus e revista Autodata de outubro indicando expectativas de crescimento de ~10-20% de vendas);
- (ii) o anúncio pela Randoncorp de uma nova tecnologia para veículos autônomos, além de discussões sobre avenidas de crescimento durante o investor day e site visit;
- (iii) recuperação consistente do volume de veículos leves na Europa (10º mês de crescimento consecutivo A/A, porém ainda -14% vs nível pré-pandemia); e
- (iv) a Frasle iniciando o 4T23 com fortes vendas mensais (+27% A/A), mais uma vez reforçando o sólido momento do mercado de reposição no Brasil (receita de R$ 324 milhões, +27% A/A);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Data Expert | Carrinho XP: Procurando por similaridades internacionalmente
- Nessa edição do Carrinho XP, trazemos as principais mensagens que coletamos dos resultados do terceiro trimestre das varejistas globais e as principais mensagens para o varejo brasileiro;
- Observamos que: i) Foram implementados planos de corte de custos e de gestão de estoques; ii) Luxo desacelerando, enquanto o cenário macroeconômico continua sendo um obstáculo para a demanda nas lojas de departamentos e bens duráveis; e iii) Forte crescimento do Brasil foi destaque nos resultados de alguns players globais;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Klabin (KLBN11) | Feedback do Investor Day: Indicações de capex e custos como temas principais
- Hoje (30), a Klabin realizou o Investor Day 2023, com foco nas principais estratégias da companhia e futuras oportunidades de alocação de capital. As principais conclusões incluem:
- (i) Guidance de investimento para 2023-24E de R$ 4,5 bilhões (em ambos os anos), com R$ 0,3 bilhão em 2024E para substituir a caldeira de Monte Alegre (investimento total estimado de R$ 1,8 bilhão em 2024-26E) e maior investimento em compras de madeira de terceiros (passando de R$ 0,4 bilhão em 2023 para R$ 1,1 bilhão em 2024E); e
- (ii) Estabilidade de custos em 2024 A/A, dada a maior diluição de custos fixos com a expansão do Puma II, menores despesas gerais e administrativas e estabilidade dos custos de madeira.
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Klabin, apoiada principalmente por níveis de valuation pouco atraentes (múltiplo EV/EBITDA de 2024 de 7,6x em linha com pares internacionais);
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Telecom Brasil: Efeito das mudanças nas regras do JCP
- De acordo com o Valor Econômico (link), o Tesouro pretende limitar o pagamento de JCP a 50% do lucro líquido das companhias, o que vemos como positivo para as empresas de telecom brasileiras;
- O cenário anterior, em que o JCP seria instinto, apresentava um potencial efeito negativo de 17%/28% sobre o lucro líquido da Vivo/TIM. Projetamos que essa mudança de regra resultaria em um impacto praticamente nulo nas taxas de imposto efetivas da TIM e da Vivo, mantendo-as em ~20%. Apesar da recente valorização das ações de ambas as empresas (alta de ~45% no acumulado do ano), ainda vemos potencial de alta adicional, especialmente através de potenciais sinergias de M&A com a Oi;
- A TIM continua a ser a nossa principal escolha no setor, negociando atualmente a 14,7x P/L e 4,4x EV/EBITDA para o final de 2024;
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AmBev (ABEV3) | O efeito das mudanças nas regras do JCP pode ser limitado
- Segundo o portal de notícias Valor Econômico (link), entre outras definições, a Fazenda quer limitar o JCP a 50% do lucro líquido. Vemos a notícia como marginalmente positiva para a AmBev, uma vez que o Mercado já contabilizava o pior cenário com um efeito negativo de até 20% no lucro líquido da Empresa;
- Projetamos que a regra mencionada anteriormente levaria o efeito negativo para ~8-10% e aumentaria a alíquota tributária efetiva da AmBev para 9,8%, em linha com a alíquota tributária efetiva conservadora de 10,0% que estamos modelando para 2024, logo que já esperávamos efeitos negativos nas discussões tributárias. Vemos agora a Companhia negociando com uma avaliação atrativa de 13,1x P/E para 2024, abaixo de sua média histórica;
- Além disso, prevemos uma sólida dinâmica de lucros no futuro, uma vez que esperamos que a tendência ascendente da margem continue, juntamente com os preços mais baixos das matérias-primas, enquanto a recente onda de calor deverá ser um impulsionador positivo para os volumes;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Fazenda diz que 3,5 milhões de brasileiros renegociaram dívidas com Desenrola (Valor);
- Itaúsa (ITSA4) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 1,25 bilhão (InfoMoney);
- Estrangeiros aportam R$ 688,7 milhões na B3 na terça; superávit anual vai a R$ 24,46 bi (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Totvs anuncia compra da Ahgora e Webtraining por R$ 380 milhões (Valor);
- Telefônica conclui incorporação da integradora Vita IT (telesintese);
- Cade investiga declarações de executivos da Vivo e Claro sobre preços (Valor);
- Claro: América Móvil amplia participação na Telekom Áustria (telesintese);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Lira orienta relator a não incluir mudanças em Juros sobre Capital Próprio em medida provisória (Valor);
- Subvenção do ICMS: governo propõe refinanciamento de dívidas, em medida importante para a área econômica (G1);
- Natura &Co anuncia troca na presidência da Avon (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Indústria de bebidas influencia variação positiva de preços em outubro (Diário do Comércio);
- Alimentos
- Avian flu hits large egg laying operation, more turkey farms (Feedstuffs);
- Retorno da gripe aviária coloca à prova a estratégia de vacinação da França (Agrimídia);
- Agro
- Plantio de soja acelera e chega à metade da área no Rio Grande do Sul (Globo Rural);
- Arroz: clima extremo traz desafios para a safra 2023/24 (Globo Rural);
- Biocombustíveis
- Biden administration to release aviation fuel subsidy guidance by year’s end-Agriculture Secretary (Reuters);
- Maior produtor de biodiesel do país vai defender os biocombustíveis na COP 28 (Globo Rural);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Prefeitura de SP mantém contratos emergenciais na saúde, apesar de irregularidades apontadas por TCM (Folha);
- Piso da enfermagem: Barroso marca julgamento de embargos no plenário virtual (Jota);
- Governo do Rio começa a pagar piso da enfermagem a partir desta sexta (Agência Brasil);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petrobras aprova mudar estatuto apesar de questionamento do TCU (Poder360);
- Braskem é intimada em ação bilionária sobre potencial colapso em mina de Maceió. (Valor Econômico);
- Opep informa que Brasil vai aderir à Carta de Cooperação da Opep+ a partir de janeiro. (PetróleoHoje);
- Venezuela vota projeto polêmico para ampliar seu território (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Raio-XP: O que esperar para 2024?
- Uma recuperação (bem) forte. Em novembro, os mercados globais tiveram uma recuperação forte com um cenário de “céu de brigadeiro”. Uma economia resiliente, porém desacelerando meio à continuação do processo de desinflação. Portanto, os mercados já precificam uma probabilidade de 43% de que o banco central americano vá cortar juros em março do ano que vem, enquanto as taxas de juros de longo prazo também caíram, com o Treasury de 10 anos recuando de 4,92% para 4,33% nesse mês. Consequentemente, as ações globais e americanas subiram cerca de 9% em novembro, enquanto o Brasil teve uma alta de 15% em dólares;
- Apetite por risco. Olhando os setores, maioria deles tiveram uma performance positiva em novembro e no ano, mas escondem a volatilidade vista ao longo de 2023. Após alguns meses pressionados por taxas de juros mais altas e uma aversão a risco, nomes mais sensíveis ao juros recuperaram fortemente em novembro, com setores como Educação, Varejo, e Construção, superando o Ibovespa. No acumulado do ano, a maioria destes setores tiveram um desempenho forte também, porém com muita volatilidade. Varejo, por exemplo, negocia praticamente de lado no ano. Já Mineração & Siderurgia foi o pior setor;
- Três razões para permanecer construtivo com a bolsa brasileira. Após o rali recente, a dúvida é se continuamos positivos. Enquanto o potencial de alta naturalmente diminuiu, nós ainda vemos muitas oportunidades em ações brasileiras: (i) vemos fluxos de investidores retornando à medida que investidores estrangeiros devem continuar comprando bolsa e investidores domésticos retornam para ações, (ii) o valuation continua muito descontado comparando com os pares globais e a média histórica e (iii) o ciclo de corte de juros está a todo vapor, e ações brasileiras tendem a desempenhar bem durante estes ciclos;
- Atualizando o valor justo de 2024 do Ibovespa. Nós atualizamos a estimativa de valor justo do Ibovespa em 2024 para 142 mil pontos, de 136 mil, devido à queda nos juros de longo prazo. Também apresentamos diferentes cenários mais otimista e pessimista. Continuamos vendo o valuation de ações brasileiras como descontadas, com o P/L em 8,0x, ainda com um desconto significativo vs. sua média histórica de 11x;
- Por mim, fizemos várias mudanças nas carteiras recomendadas Top 10, Small Caps, Dividendos, ESG para dezembro;
- Clique aqui para ver o conteúdo completo.
Renda fixa
Carteiras Mensais: Renda Fixa e Crédito Privado
- Nossa lista de ativos recomendados é composta por títulos escolhidos mensalmente pelos nossos analistas de renda fixa do Research XP;
- A composição pode ou não sofrer alterações a cada mês, a depender da disponibilidade de ativos e sua relação risco-retorno. Portanto, a eventual retirada de um título entre um mês e outro não implica recomendação de venda!
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Dezembro 2023: Renda Fixa;
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Crédito Privado – Dezembro 2023.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- US bonds on track for best month in nearly 40 years (FT);
- Brasil tem ‘idiossincrasia positiva’, diz Galípolo (Valor);
- Braskem é intimada em ação bilionária sobre potencial colapso em mina de Maceió (Valor);
- Moody’s upgrades BRDE’s and BIB’s long-term ratings to Ba2 from Ba3; outlook stable (Moody’s);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FIIs e Fiagros têm novas exigências para manter benefício de isenção de IR (InfoMoney);
- FII repete a dose e volta a pagar ‘superdividendo’; veja mais rendimentos anunciados para dezembro (InfoMoney);
- Com dívida de R$ 124 milhões, Grupo Bergamasco entra com pedido de recuperação judicial; como fica o BTRA11? (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
COP28 aprova Fundo de Perdas e Danos | Café com ESG, 01/12
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +0,92% e +0,78%, respectivamente;
- Do lado das empresas, a Marfrig anunciou ontem que está antecipando em 5 anos a meta de rastreabilidade total de seus fornecedores diretos e indiretos em todos os biomas do Brasil – a decisão de atingir o objetivo até 2025 (vs. a meta inicial de 2030) faz parte do programa Marfrig Verde +, lançado em 2020;
- Na COP28, (i) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem seis compromissos previstos para essa sexta-feira, sendo os principais os lançamentos do Plano de Transformação Ecológica e da plataforma de hedge cambial para investimentos alinhados à agenda verde – o novo instrumento de proteção cambial contará com um fundo para garantir as operações, com valores iniciais entre US$4 bilhões e US$5 bilhões, podendo crescer conforme a demanda do mercado; e (ii) em decisão inédita, a COP28 aprovou em plenária a implementação do Fundo de Perdas e Danos, um mecanismo de apoio aos países que já não podem se adaptar à crise climática – a arquitetura do fundo foi decidida durante cinco reuniões técnicas, ao longo deste ano de 2023 e aprovado em plenária no primeiro dia da conferência;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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