IBOVESPA -0,4% | 139.051 Pontos
CÂMBIO -0,8% | 5,42/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira em queda de 0,4%, aos 139.051 pontos. Os investidores seguiram monitorando o conflito entre Executivo e Legislativo após a derrubada do decreto que elevava as alíquotas do IOF. No cenário internacional, apesar dos dados mais fracos do mercado de trabalho nos EUA — com o relatório ADP de junho abaixo das expectativas — o sentimento foi compensado pelo anúncio de um novo acordo comercial entre os EUA e o Vietnã feito por Donald Trump. Por fim, o dia foi marcado por uma rotação de setores domésticos e sensíveis aos juros, como varejo, para setores ligados a commodities, com as performances positivas de Vale (VALE3, +3,6%) e Petrobras (PETR4,+1,8%), evitando uma queda maior do Ibovespa.
As mineradoras e siderúrgicas foram impulsionadas pela valorização do minério de ferro (+1,7%) após o PMI de serviços da Caixin na China superar as expectativas. CSN (CSNA3, +6,1%), Usiminas (USIM5, +5,4%), Vale (VALE3, +3,6%) e Gerdau (GGBR4, +3,1%) lideraram os ganhos. Na ponta oposta, as varejistas, como Assaí (ASAI3, -7,5%), Magazine Luiza (MGLU3, -6,6%) e Smart Fit (SMFT3, -6,1%), foram pressionadas pela abertura da curva de juros.
Nesta quinta-feira, o foco do mercado estará na divulgação do relatório de emprego (Non-farm Payroll) de junho nos EUA, além do ISM de serviços no mesmo período. As bolsas americanas terão funcionamento parcial, encerrando às 14h (horário de Brasília) devido ao feriado de 4 de Julho (Independência dos EUA).
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura nos vencimentos intermediários e longos da curva. Na curva americana, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,79% (+1,13bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,28% (+4,06bp). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,92% (- 0,4bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,12% (+1bps); DI jan/29 em 13,15% (+6bps); DI jan/31 em 13,2% (+3,4bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam estáveis (S&P 500: estável; Nasdaq 100: estável), com os investidores à espera do relatório oficial de empregos de junho. Ontem, o S&P 500 (+0,5%) e o Nasdaq (+0,9%) renovaram máximas históricas, impulsionados pelo anúncio de um acordo comercial entre EUA e Vietnã, com tarifas de 20% sobre importações diretas e de 40% sobre reexportações.
Com isso, as taxas das Treasuries seguem pressionadas (Treasury 10 anos: 4,28%; Treasury 2 anos: 3,79%), mesmo após os dados fracos de emprego. Investidores também monitoram o avanço da “One Big Beautiful Bill”, pacote fiscal proposto por Trump, que passou no Senado e agora enfrenta resistência entre republicanos na Câmara.
Na Europa, as bolsas sobem no início do pregão (Stoxx 600: +0,1%), com todos os setores em território positivo. O FTSE 100 lidera os ganhos (+0,4%) após o premiê britânico assegurar que a ministra das Finanças permanecerá no cargo, o que aliviou temores fiscais no Reino Unido. Os rendimentos dos gilts recuam cerca de 10 bps, refletindo a melhora no sentimento.
Na China, os mercados fecharam mistos (CSI 300: +0,6%; HSI: -0,6%) com investidores reagindo aos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell. Ele afirmou que o banco central já teria iniciado o ciclo de corte de juros se não fossem as tarifas impostas por Trump, o que reacendeu incertezas sobre a trajetória da política monetária. O Vietnã foi destaque na região, com o índice local subindo 0,3% para o maior nível desde abril de 2022, impulsionado pelo novo acordo comercial com os EUA.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou a quarta-feira estável, mantendo o bom desempenho registrado no ano, com alta acumulada de 11,5%. Os Fundos de Tijolo foram o destaque da sessão, com valorização média de 0,15%, enquanto os FIIs de Papel apresentaram desempenho médio de -0,1%. Entre as maiores altas do dia estiveram PATL11 (3,0%), KNHF11 (2,8%) e LIFE11 (2,4%). Já HGCR11 (-2,2%), PVBI11 (-2,1%) e MCCI11 (-1,8%) registraram as maiores quedas.
Economia
Nos Estados Unidos, o relatório ADP indicou que houve perda de 33 mil vagas de trabalho no setor privado não-agrícola em junho, patamar bem abaixo das expectativas. Hoje, as atenções se voltam à divulgação do relatório Payroll, que trará a geração líquida de empregos (exp. 106 mil) na economia norte-americana e a taxa de desemprego (exp. 4,3%). Uma leitura abaixo das expectativas deve aumentar as expectativas de cortes de juros pelo Fed, banco central, nas próximas reuniões. Vale lembrar que amanhã será feriado nacional de Independência nos EUA. Na China, o PMI de Serviços Caixin caiu para 50,6 em junho de 2025, ante 51,1 em maio e abaixo das expectativas do mercado. A leitura marcou a expansão mais fraca do setor de serviços desde setembro de 2024.
No Brasil, o time de economia da XP revisou seu cenário de forma relevante. O texto mostra que o cenário global segue favorável ao Brasil, com dólar enfraquecido e preços de commodities sustentados, o que beneficia os mercados emergentes. Projetamos crescimento do PIB de 2,5% em 2025 e 1,7% em 2026. A taxa de câmbio foi revisada para R$ 5,50 por dólar no fim de 2025 e R$ 5,70 em 2026. As projeções de inflação caíram para 5,0% em 2025 e 4,5% em 2026, refletindo a valorização do real e a moderação nos preços no atacado. Com a inflação mais controlada, o Banco Central deve iniciar o ciclo de cortes de juros em janeiro, com a Selic projetada em 12,50% ao final de 2026. Veja o relatório completo.
A produção industrial brasileira recuou 0,5% m/m em maio, com queda em três das quatro grandes categorias. Apesar disso, a produção de bens intermediários avançou, impulsionada pela indústria extrativa. Esperamos crescimento mais moderado da indústria em 2025 (2,2%), refletindo o fim da ociosidade e condições monetárias mais apertadas, embora o mercado de trabalho resiliente e estímulos de curto prazo devam evitar uma desaceleração mais intensa.
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Economia
Payroll no radar do mercado; XP Macro Mensal é publicado com revisões relevantes
- Nos Estados Unidos, o relatório ADP indicou que houve perda de 33 mil vagas de trabalho no setor privado não-agrícola em junho, patamar bem abaixo das expectativas. Hoje, as atenções se voltam à divulgação do relatório Payroll, que trará a geração líquida de empregos (exp. 106 mil) na economia americana e a taxa de desemprego (exp. 4,3%). Uma leitura abaixo das expectativas deve aumentar as expectativas de cortes de juros pelo Fed, banco central, nas próximas reuniões. Vale lembrar que amanhã será feriado nacional de Independência nos EUA.
- Na China, o PMI de Serviços Caixin caiu para 50,6 em junho de 2025, ante 51,1 em maio e abaixo das expectativas do mercado. A leitura marcou a expansão mais fraca do setor de serviços desde setembro de 2024, com desaceleração no crescimento de novos pedidos e a maior queda nas vendas externas desde dezembro de 2022. Com isso, o índice de emprego caiu marginalmente. Em relação aos preços, os custos de insumos aumentaram ligeiramente devido à alta nos preços de matérias-primas e combustíveis, embora a inflação geral dos insumos tenha recuado para o menor nível em três meses. Enquanto isso, os preços de venda caíram pelo quinto mês consecutivo, registrando a queda mais acentuada desde abril de 2022, impulsionada pela intensa competição no mercado. Por fim, o sentimento empresarial melhorou pelo segundo mês consecutivo, com esperanças de melhores condições econômicas e vendas mais fortes, embora permaneça bem abaixo da média de longo prazo.
- O time de economia da XP divulgou novo cenário. O cenário global segue volátil, mas ainda favorável ao Brasil, com dólar fraco, commodities valorizadas (exceto petróleo) e expectativa de cortes de juros pelo Fed no segundo semestre. No plano doméstico, o governo tenta reverter no STF a derrubada do aumento do IOF, enquanto busca alternativas para cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026. Mesmo sem a alta do IOF, a projeção é de cumprimento da meta mínima em 2025, mas os riscos aumentam para 2026. Com o novo cenário para a taxa de câmbio, o dólar deve encerrar 2025 a R$ 5,50 e 2026 a R$ 5,70. Mantivemos a projeção de crescimento do PIB em 2,5% este ano e 1,7% no próximo, com apoio do mercado de trabalho aquecido e estímulos. A inflação projetada para 2025 caiu de 5,5% para 5,0%, e para 2026, de 4,7% para 4,5%. Com a inflação mais controlada, o BC deve iniciar o corte de juros em janeiro, com a Selic projetada em 12,50% ao fim de 2026 — podendo cair mais, caso avancem as reformas fiscais. Veja o relatório completo.
- A produção industrial recuou 0,5% em maio, a segunda queda consecutiva, em linha com as expectativas. Na comparação anual, o indicador avançou 3,3%, enquanto a variação em 12 meses acumulados foi de 2,8%. Três das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 25 ramos industriais apresentaram retração na comparação mensal. A categoria de bens semiduráveis e não duráveis caiu pelo segundo mês consecutivo, com destaque para o enfraquecimento do segmento de alimentos. A categoria de bens duráveis recuou em maio, após altas nas duas leituras anteriores, com altos níveis de estoques sugerindo que os melhores dias para a produção de veículos podem ter ficado para trás. Os grupos de móveis e eletrodomésticos também vêm perdendo força.
- Do lado positivo, a categoria de bens intermediários avançou pelo quarto mês consecutivo, principalmente devido à forte recuperação da indústria extrativa, impulsionada pelo aumento da produção de petróleo e gás. A indústria brasileira deve continuar desacelerando devido ao fim da ociosidade na maioria das categorias industriais e às condições monetárias mais restritivas. No entanto, a resiliência do mercado de trabalho e as medidas de estímulo no curto prazo devem evitar uma desaceleração mais intensa. Projetamos que a produção industrial total cresça 2,2% em 2025, ante 3,1% em 2024, e que o PIB do Brasil cresça 2,5% em 2025.
Empresas
AmBev (ABEV3) | A indústria está ganhando impulso?
- O IBGE divulgou os dados de produção de bebidas (PIM) de maio, enquanto o Grupo Petrópolis (GP) também divulgou seus resultados financeiros de maio;
- Os principais pontos foram: (i) após um início de ano fraco, a indústria parece estar ganhando ritmo e a produção de bebidas ficou alinhada às nossas estimativas — estimamos que a produção de bebidas excluindo o Grupo Petrópolis tenha crescido 4,4% ano a ano em maio (comparado a um aumento de 4,0% ano a ano em abril e uma queda de 1,1% no acumulado do ano); (ii) o Grupo Petrópolis aumentou preços em 1,0% mês a mês em maio (ainda 6,3% abaixo do ano anterior), o que levou a uma queda de volume de 4,0% mês a mês, potencialmente resultando em perda de participação de mercado; (iii) o Grupo Petrópolis enfrenta dificuldades para superar o nível de utilização de capacidade de aproximadamente 45%; e (iv) nosso modelo de regressão aponta para um potencial upside de 0,7% no volume estimado de cerveja BZ para 2025;
- Em suma, os dados de maio do IBGE e do Grupo Petrópolis sugerem uma visão mais construtiva para o caso da AmBev, especialmente considerando o desempenho de preços e volumes. Contudo, permanecemos cautelosos, projetando a ação sendo negociada a múltiplos pouco atrativos de 14,1x e 13,9x P/L para 2025 e 2026, respectivamente, e preferimos aguardar mais dados antes de adotar uma postura mais otimista sobre o cenário competitivo;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mills (MILS3) anuncia aquisição da Next Rental
- A Mills anunciou a aquisição das operações de aluguel da Next Rental;
- Vemos o anúncio como positivo, pois:
- Oferece uma oportunidade de expansão em Linha Amarela e Intralogística, contribuindo para o foco operacional de diversificação de receitas, aumento da previsibilidade de fluxo de caixa e expansão em segmentos com mercados endereçáveis maiores; além disso, consolida as operações da MILS em novas geografias e adiciona uma nova base de clientes;
- Traz um crescimento de cerca de 6% para nossas estimativas de EBITDA para 2026 (de porte relativamente menor);
- Parece ser uma transação geradora de valor em termos de valuation, com múltiplo implícito de 3,0x EV/EBITDA 2026 (vs. 3,8x da MILS);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Mills;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Priner (PRNR3) anuncia novo aumento de capital
- Hoje, a Priner anunciou um aumento de capital;
- Os principais destaques são:
- O tamanho da oferta deve ficar entre R$80-150 milhões, com emissão de até 10 milhões de novas ações a R$15,00 cada, por meio de uma subscrição privada;
- Acreditamos que acionistas-chave poderão ancorar a oferta, o que, em nossa visão, traz maior confiança ao processo;
- Os recursos devem apoiar os planos inorgânicos da companhia, especialmente em setores com altas margens e retornos, além de serviços e geografias complementares;
- Encaramos o anúncio de forma positiva, pois deve proporcionar maior flexibilidade financeira para que a PRNR continue seu plano de consolidação;
- Mantemos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Intelbras (INTB3): um trimestre de normalização
- Neste relatório, publicamos nossas estimativas para o segundo trimestre de 2025, em conjunto com uma atualização do modelo:
- Esperamos que a INTB apresente resultados melhores no segundo trimestre de 2025, à medida que a produção se normaliza após a migração do sistema ERP;
- Esperamos um crescimento de 7% A/A da receita, impulsionado por um desempenho sólido na área de Segurança, apoiado pela recuperação da carteira de pedidos e pelas fortes relações com os canais de distribuição;
- Para a área de ICT, esperamos um crescimento moderado de 8% A/A da receita, enquanto na área de Energia, esperamos um declínio de 12% A/A devido à redução das receitas relacionadas a projetos;
- Incorporamos essas dinâmicas e atualizamos nosso modelo, estabelecendo nosso preço-alvo para o final do ano de 2026 em R$ 21;
- A melhoria sequencial esperada em 2025 e o foco renovado na lucratividade sustentam a confiança renovada no case.
- Com P/E de 8,2x 26e, reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Telecom Brasil: principais conclusões da nossa conversa com o presidente da Anatel (Carlos Baigorri)
- Esta semana, realizamos uma reunião com o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, e investidores, onde discutimos temas regulatórios importantes, incluindo a exigência de licenciamento para provedores de internet com menos de 5.000 assinantes, debates sobre a Fistel e o ambiente competitivo no segmento móvel:
- Em relação à Fistel, Baigorri reafirmou a posição institucional da Anatel de que as taxas atuais (TFI e TFF) são desproporcionais, pois estão acima das necessidades de Opex para cobrir as atividades da agência;
- Como solução, Baigorri propôs um possível acordo: reconhecer as taxas já pagas sem exigir reembolso, perdoar as dívidas acumuladas desde a COVID (~R$ 10–12 bilhões) e, daqui para frente, cobrar o necessário para cobrir o orçamento real da agência — atualmente em torno de R$ 600 milhões por ano, em comparação com uma arrecadação anual da Fistel superior a R$ 2 bilhões.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Avaliando os efeitos potenciais dos medicamentos GLP-1 no segundo trimestre
Nesta edição do Carrinho XP, discutimos quais devem ser os potenciais efeitos dos medicamentos GLP-1 nos resultados dos varejistas farmacêuticos. De modo geral, acreditamos que:
- A dinâmica de vendas mesmas lojas (SSS) no 2º trimestre deve se beneficiar da base de comparação (vendas de Wegovy a partir de ago/24), do lançamento do Mounjaro e da antecipação de vendas antes da nova exigência da Anvisa de retenção de receitas;
- A margem bruta deve ser pressionada pelo mix (estimamos -20bps para cada 1pp de vendas incrementais de GLP-1), embora o efeito deva ser praticamente nulo para a margem EBITDA;
- Podemos ver ventos contrários no SSS do 3º trimestre devido à antecipação de vendas no 2º trimestre e à retenção de receitas de GLP-1;
- A medida da Anvisa pode aumentar os furtos, o que seria um risco negativo adicional para as margens;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Bens de capital: favorecendo nomes expostos ao mercado interno
Atualizando a cobertura e os preços-alvo para 2025 para os nomes de Bens de Capital
- À medida que entramos no 2S25E, estamos atualizando nossas estimativas para nossa cobertura de Bens de Capital.
- Em uma postura macro, esperamos que os nomes expostos ao mercado doméstico se beneficiem da antecipação de um ciclo de queda de juros no Brasil, com
- (i) a Marcopolo como nossa top-pick, apoiada por uma melhora da perspectiva de resultados nos próximos trimestres (reduzindo a preocupação sobre uma história de pico de ciclo de lucros nos próximos trimestres), seguida por
- (ii) Randon, com o preço atual das ações não refletindo o ponto de inflexão de lucros que vemos este ano (especialmente para a parte mais cíclica e alavancada da empresa).
- Além disso, também gostamos da Kepler Weber (exposta à tese estrutural de redução do déficit de armazenagem e recuperação esperada do agro no Brasil) e da Iochpe-Maxion (valuation barato, desalavancagem e yields).
- Por fim, com a recente valorização do real como um obstáculo de curto prazo para nomes dolarizados, permanecemos Neutros na WEG (detalhes aqui) e na Embraer (detalhes aqui).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: entendendo a assimetria positiva no equity da Randon
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor.
- Nesta semana, destacamos:
- (i) nosso exercício para entender melhor a assimetria positiva do equity da Randon, com o mercado não precificando o ponto de inflexão para os lucros que esperamos para a companhia neste ano, ao mesmo tempo em que se prepara para se beneficiar do esperado ciclo de flexibilização da taxa de juros no Brasil;
- (ii) o desempenho da indústria brasileira aumentou +12% A/A em Mai’25, com destaque para veículos leves (+35% A/A em Mai’25), segundo o IBGE;
- (iii) melhor desempenho relativo do PMI dos EUA, situando-se em 52,9 em Jun’25 (+1,3 p.p. A/A e +0,9 p.p. M/M); e
- (iv) Embraer anunciando um novo pedido da Scandinavian Airlines (SAS), com 45 pedidos firmes para o E-195 (E2) e 10 opções de compra.
- Por fim, em relação ao fluxo de notícias recentes, destacamos (vi) o contrato de manutenção da Embraer com a CommuteAir para a nova instalação de MRO em Dallas.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields lower as investors await June’s big jobs report (CNBC);
- Governo tenta reabrir diálogo para buscar trégua com Congresso após embate sobre IOF (Valor Econômico);
- EXCLUSIVO: CPP Investments vai encerrar a operação de private equity na América Latina (NeoFeed);
- Fitch Atribui Pela Primeira Vez ‘BB’/‘AAA(bra)’ ao Estado de Mato Grosso do Sul; Perspectiva Estável (Fitch Ratings);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- E-commerce avança na ocupação de galpões logísticos e novos contratos devem ampliar mais a presença;
- Hedge lança HERT11, primeiro ETF de FIIs de tijolo do Brasil;
- Galpões logísticos têm vacância recorde de 7,2% no seguntro trimestre de 2025;
- Clique aqui para acessar o relatório
ESG
Quais temas estão ganhando a atenção dos investidores?
- Na semana passada, nos reunimos com mais de 20 investidores institucionais no Rio de Janeiro para compartilhar nossas visões e entender como o mercado vem se posicionando em relação à agenda ESG;
- As discussões se concentraram principalmente em dois temas que têm ganhado destaque na alocação de capital: transição energética e governança corporativa;
- De forma geral, são áreas nas quais os investidores buscam avaliar com mais profundidade as oportunidades de longo prazo, antecipando-se na busca por geração de valor;
- Abaixo, destacamos quatro tópicos chave que despertaram maior interesse dos investidores durante as reuniões.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CNPE oficializa mistura obrigatória de 15% do biodiesel no diesel a partir de agosto | Café com ESG, 03/07
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,4% e 1,5%, respectivamente;
No Brasil, (i) o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou oficialmente a retomada da mistura obrigatória de 15% de biodiesel no diesel (B15) e o aumento do etanol anidro na gasolina comum para 30% (E30), a partir de 1º de agosto – as resoluções foram publicadas da edição do Diário Oficial da União desta quarta (2/7), uma semana após a reunião do CNPE que sacramentou as decisões; (ii) a reunião de cúpula do Brics, que será realizada no Rio de Janeiro esta semana, deve servir de espaço de construção para soluções mundiais e antecipação de debates importantes que estarão em pauta daqui a alguns meses, em Belém, durante a COP30 – como sede da cúpula, o país defende uma nova liderança climática para gerar respostas eficazes e equitativas às mudanças climáticas;
No internacional, as ações das empresas europeias de energia renovável subiram ontem após o Senado dos EUA ter aprovado um projeto de lei orçamentária revisado que se mostrou mais favorável à energia eólica em comparação com a versão anterior – na versão final, os projetos renováveis poderão usufruir de créditos fiscais se começarem a ser construídos antes de 2026, enquanto a versão anterior considerava a data em que os projetos entrariam em operação; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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