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Quais temas estão ganhando a atenção dos investidores?

Destaques das nossas reuniões com investidores no Rio de Janeiro

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Feedback da nossa rodada de reuniões com investidores institucionais no Rio de Janeiro

Mercado de carbono

Mercado regulado de carbono do Brasil: Dúvidas persistem diante da incerteza regulatória. Seis meses após a sanção da lei que institui o mercado regulado de carbono no Brasil, ainda há incertezas significativas quanto aos próximos passos de sua implementação. Para os investidores, o principal desafio está em entender quais empresas poderão enfrentar maior exposição financeira e operacional dentro do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), especialmente considerando que os principais critérios ainda não foram definidos. De modo geral, enquanto algumas companhias mais avançadas já formaram grupos de trabalho para se preparar, a maioria permanece em compasso de espera, aguardando maior clareza regulatória antes de tomar medidas concretas. Nesse contexto, as principais dúvidas levantadas pelos investidores se concentraram em três frentes: (i) classificação dos créditos de carbono: embora a classificação como valores mobiliários pela CVM desbloqueie a integração do mercado, também levanta potenciais preocupações sobre seu duplo papel como ativo financeiro e instrumento de redução de emissões; (ii) tratamento contábil: como os créditos e estoques serão refletidos nos balanços patrimoniais das empresas; e (iii) estratégia de comercialização: como as companhias com grandes estoques de crédito estão planejando a venda dos mesmos, especialmente diante da demanda ainda incerta.

Transição energética

Apostando na transição: Onde os investidores enxergam oportunidades. No campo das soluções já em estágio operacional, as discussões sobre energias renováveis ​​se concentraram nos riscos de curtailment e no papel do armazenamento em baterias como solução para a intermitência das fontes. O próximo leilão de baterias, previsto para o segundo semestre (ainda que sujeito a atrasos), despertou atenção especial, com investidores avaliando se o governo federal atuará como comprador direto desses sistemas ou se serão necessários mecanismos alternativos de financiamento para atrair capital privado. Entre os setores emergentes, o interesse dos investidores se destacou especialmente em dois segmentos: (i) lítio, impulsionado pela crescente demanda por veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia; e (ii) elementos de terras raras (REEs, na sigla em inglês), cada vez mais considerados insumos estratégicos para tecnologias de baixo carbono, embora ainda em estágio inicial de desenvolvimento.

Energia nuclear

Exposição ao tema de energia nuclear: Possíveis mudanças no mercado brasileiro. Em continuidade ao nosso relatório temático sobre energia nuclear (acesse aqui), os investidores aprofundaram o debate sobre a tese, com foco nos riscos associados à cadeia de suprimentos e na concentração de valor ao longo do ciclo do combustível. No contexto brasileiro, os principais pontos de discussão foram: (i) abertura do mercado: possibilidade de entrada de players privados e estrangeiros no setor; (ii) exposição corporativa: quais empresas locais poderiam ganhar relevância estratégica em um cenário de abertura do mercado; (iii) desinvestimento de ativos: quem seriam os potenciais compradores da participação da Eletrobras na Eletronuclear (em caso de venda); e (iv) competitividade de custos: se a energia nuclear poderá se posicionar como uma fonte viável do ponto de vista econômico no Brasil.

Governança corporativa

Governança em foco: Atenções voltadas para adoção do IFRS e revisão do Novo Mercado. No pilar de governança, dois temas ganharam destaque nas discussões: (i) normas IFRS, com a Vale frequentemente mencionada como referência por sua adoção antecipada e pela inclusão de métricas prospectivas, como a precificação de carbono; e (ii) revisão do Novo Mercado, com foco nas mudanças apresentadas pela B3 e nas votações realizadas pelas companhias listadas - nesse ponto, vale destacar que o processo de revisão foi concluído ontem (01/07), com a maioria das empresas votando contra as alterações propostas para o segmento de listagem (acesse aqui para mais detalhes).

Nomes para exposição

Ações em destaque. Entre nomes bem posicionados e frequentemente mencionados na agenda ESG, destacamos: WEG; Localiza; Vibra; Orizon; e Suzano.

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