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Morning Call XP (09.ago): Ibovespa em alta apesar de Internacional conturbado; Destaque para resultados do 2T19

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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IBOVESPA +1,30% | 104.115 Pontos

CÂMBIO -1,3% | 3,92/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa teve uma semana positiva, subindo 1,4%, apesar do cenário internacional ainda desafiador com tensões comerciais. O grande destaque foi a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. Com isso, o texto passará ao Senado, onde será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e seguido por duas votações em plenário.

O senador Tasso Jereissati prometeu entregar o relatório da reforma da previdência na CCJ em até três semanas, permitindo a votação na comissão nos primeiros dias de setembro. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acredita que a reforma pode ser aprovada entre 45 e 65 dias. A inclusão de estados e municípios deve ficar mesmo para uma PEC alternativa.

No internacional, futuros nos EUA operam em queda, em meio a sessões negativa na Europa e mista na Ásia durante a noite. Embora as tensões entre os EUA e a China permaneçam elevadas, não houve novas escaladas nos últimos dias.

No entanto, também há poucos sinais de que os lados estão dispostos a fazer as concessões necessárias para colocar as coisas de volta nos trilhos. A Bloomberg informou que a Casa Branca está adiando as decisões para empresas americanas reiniciarem negócios com a empresa de tecnologia chinesa Huawei, depois de Pequim dizer que estava interrompendo as compras agrícolas dos EUA.

Do lado das empresas, destaque para os resultados: Suzano – mais forte que o esperado com volumes melhores; B2W – melhora na tendência e acima do esperado; Lojas Americanas – operacionalmente em linha com estimativas; brMalls – resultados sólidos mas em linha com estimativas e B3 – em linha, destaque positivo para ações.

Tópicos do dia

Agenda de resultados hoje

BRF (BRFS3): Antes da abertura
Clique aqui para acessar o calendário completo
Para ver um resumo dos resultados até o momento, clique aqui

Brasil

  1. Política Brasil: Tasso Jereissati promete entregar relatório da previdência em até três semanas na CCJ
  2. Parlamentares do centrão e da oposição estudam mudanças nas regras de saque do FGTS
  3. De acordo com mídia local, a equipe econômica deve reestruturar o Imposto de Renda
  4. Salário mínimo deve passar para R$1040,00 em 2020

Internacional

  1. Argentina: Eleições presidenciais
  2. PIB e produção industrial do Reino Unido decepcionam no 2T19

Empresas

  1. Suzano (SUZB3): Resultados do segundo trimestre mais fortes com volumes maiores
  2. B2W (BTOW3): Resultados mais fortes no 2T com EBITDA +9% acima do esperado
  3. B3 (B3SA3): 2T19 em linha; Destaque positivo para Ações
  4. brMalls (BRML3) 2T19: Resultados em linha; SSS de 4,6%
  5. Lojas Americanas (LAME4): Bons resultados no 1S19 com margens estáveis
  6. Petrobras (PETR4): Venda de participação na Belem Bioenergia Brasil
  7. Eletrobras (ELET6): Após capitalização da Eletrobras a União deixará de ser o controladora
  8. BRF (BRFS3): Antecipação da reabertura do abatedouro de frango no Paraná
  9. Qualicorp (QUAL3): Rede D’Or adquire 10% da empresa

Renda Fixa

  1. Taesa pode emitir greenbonds para projetos até 2022
  2. Light ganha direito de excluir ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins de clientes

COE

  1. Disney: Forte crescimento de receitas no 2T19; Integração dos canais 21st Century Fox


Veja todos os detalhes

Brasil

Política Brasil: Tasso Jereissati promete entregar relatório da previdência em até três semanas na CCJ

  • O senador Tasso Jereissati prometeu entregar o relatório da reforma da previdência na CCJ em até três semanas, permitindo a votação na comissão nos primeiros dias de setembro. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acredita que a reforma pode ser aprovada entre 45 e 65 dias. A inclusão de estados e municípios deve ficar mesmo para uma PEC alternativa.

Parlamentares do centrão e da oposição estudam mudanças nas regras de saque do FGTS

  • De acordo com a Folha de São Paulo, líderes de partidos de centro e da oposição querem que as regras de saque do FGTS sejam mais flexíveis do que as propostas pelo governo recentemente;
  • Parlamentares do DEM, SD, PL, Cidadania, Podemos, PDT, PT e PSB pretendem reduzir as restrições ao saque. Mais especificamente, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) e líderes do Podemos, Cidadania e PDT defendem que, em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador possa resgatar o saldo do FGTS mesmo se tiver optado pelos saques anuais (saque aniversário). Além disso, o presidente do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP) quer que o saque de R$500 previsto de acontecer entre setembro desse ano e março do ano que vem seja de R$ 3 mil;
  • Apesar de ser natural que parlamentares apresentem emendas a projetos do governo, acreditamos que conversas com o corpo técnico do governo devam ser realizadas antes mesmo de se aventar ideias de mudanças. As regras atuais anunciadas pelo governo já foram estudadas e calibradas e quaisquer mudanças podem pôr a política de saque em risco.

De acordo com mídia local, a equipe econômica deve reestruturar o Imposto de Renda

  • De acordo com a mídia local, a equipe econômica estuda reestruturar o Imposto de Renda (IR) como parte da proposta da reforma tributária, que deve ser apresentada pelo governo na semana que vem;
  • A ideia central seria reajustar a tabela do Imposto de Renda pela inflação, reduzir alíquotas e acabar com deduções, como despesas médicas e gastos com educação. O último reajuste da tabela do IR foi feito em 2015 e o limite de isenção é de R$ 1903 atualmente;
  • O plano consiste em diminuir a alíquota de 27,5% (para a faixa de renda acima de R$ 4.664,68) e, ao mesmo tempo, reduzir a possibilidade de deduções, que hoje custam cerca de R$ 20 bilhões por ano. Ainda não se sabe o cálculo exato do imposto, mas outro fator que pode influenciar a alíquota efetiva é o plano da equipe econômica de criar uma faixa de tributação chamada de “IR negativo”. Rendimentos nessa faixa não apenas estariam sujeitos à isenção (como acontece atualmente) como também a um pagamento adicional feito pelo governo.

Salário mínimo deve passar para R$1040,00 em 2020

  • O texto final do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 foi aprovado ontem pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso. De acordo com a mídia local, a LDO seguiu a orientação do governo de que o piso nacional seja reajustado apenas pela inflação, o que elevará o salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1040 em 2020;
  • Aprovada no colegiado, a LDO (que contribui para a definição de receitas e despesas para o ano seguinte) vai agora à votação no plenário do Congresso, que reúne deputados e senadores;
  • Além do reajuste do piso nacional, o texto da LDO prevê reajuste salarial para servidores públicos no ano que vem, mas a equipe econômica já sinalizou que isso não deve ser possível, por falta de previsão orçamentária. 

Internacional

Argentina: Eleições presidenciais

  • Domingo ocorrerá na Argentina a primária da eleição presidencial, chamada PASO, cujo resultado dará uma boa indicação de como será o primeiro turno em outubro;
  • É esperado que a chapa Fernández-Kirchner lidere a PASO, com uma margem de 3%-5% à frente de Macri;
  • Qualquer percentual acima disso pode levar a uma inabilidade de Macri de aumentar seu percentual de votos e pode, inclusive, proporcionar a vitória de Fernández-Kirchner no primeiro turno;
  • Acreditamos que a margem ficará em linha com o consenso, e apesar de um resultado próximo, reforçamos nosso call, que temos desde Janeiro, sobre a reeleição do Macri.

PIB e produção industrial do Reino Unido decepcionam no 2T19

  • O PIB do Reino Unido apresentou queda de 0,2% no 2T19 ante o trimestre anterior, surpreendendo negativamente a expectativa de mercado de estabilidade. A queda chama a atenção por ser a primeira registrada desde 2012. Na comparação anual, o PIB do Reino Unido cresceu 1,2%;
  • O último dado de produção industrial do Reino Unido também decepcionou ao cair 0,1% em junho ante maio, a expectativa de mercado previa alta de 0,4%. Na comparação anual, a produção industrial britânica registrou queda de 0,6% em junho;
  • A divulgação reforça o quadro de desaceleração europeia. O Reino Unido, um dos poucos países no mundo que discute a possibilidade de alta de juros nesse momento, passa a verificar um início de resultados econômicos decepcionantes. Analistas de mercado seguirão atentos aos desenvolvimentos.

Empresas

Suzano (SUZB3): Resultados do segundo trimestre mais fortes com volumes maiores

  • A Suzano divulgou resultados mais fortes do que o esperado no segundo trimestre, com EBITDA de R$3,1 bilhões, 16% acima do nosso e 7% acima do consenso (+12% em relação ao trimestre anterior);
  • Os principais pontos positivos foram maiores volumes de celulose e papel e menor custo (impacto de paradas programadas para manutenção menor do que o esperado), parcialmente compensados ​​por menores preços de celulose;
  • Mantemos nossa recomendação de COMPRA com um preço alvo de R$ 40/ação. Reconhecemos que os preços da celulose parecem estar próximos de um piso, mas a visibilidade permanece baixa. No entanto, temos uma visão positiva para a dinâmica de oferta/demanda no médio-longo prazo e vemos um maior risco de alta do que de baixa no preço das ações. Clique aqui para acessar o relatório completo.

B2W (BTOW3): Resultados mais fortes no 2T com EBITDA +9% acima do esperado

  • Os resultados do 2T19 da B2W melhoraram em relação ao trimestre anterior, que decepcionou em função do impacto mais forte que o esperado do fim do benefício fiscal da Lei do Bem nas vendas. A principal razão para a superação em 5% da nossa projeção para o crescimento online total (GMV) foi a operação de vendas diretas (1P), cuja queda de receita foi de -5% A/A (contra nossa estimativa de -13% A/A e redução de -17% A/A no 1T19). O crescimento do marketplace (3P) continuou robusto (+52% A/A) e a base de vendedores atingiu 31 mil (adição de 5,5 mil em relação ao 1T). Dessa forma, as vendas líquidas de R$ 1.5 bilhões (estáveis em relação ao 2T18) ficaram +10% acima das nossas estimativas e +8% em relação ao consenso da Bloomberg;  
  • A margem bruta de 30,8% (+2,2 p.p. A/A) ficou abaixo da nossa projeção de 32,5% pela combinação de mix e -1,3 p.p. de queda na margem das vendas diretas (estimativas XP). Em termos de rentabilidade, o EBITDA ajustado de R$ 110 milhões (+16% A/A acelerando em relação ao + 3% A/A no 1T) superou nossas estimativas em + 9% (+16% contra o consenso) e margem de 7,5% expandido em 1,1 p.p. Em função de depreciação acima do esperado, o prejuízo liquido de R$ 128 milhões foi pior que nossa projeção de R$ 118 milhões. A geração de caixa no trimestre foi de R$ 6 milhões e se compara a um consumo de R$ 33 milhões no 2T18;
  • Na nossa visão, a surpresa positiva do resultado foi a queda menor que o esperado no crescimento da operação de vendas diretas, que continuam impactadas pelo fim da Lei do Bem mas em menor magnitude que o 1T. Isso nos deixa confortável com a nossa projeção de crescimento online total (GMV) de 24% em 2019. Mantemos nossa recomendação de Compra para B2W com preço-alvo para final de 2019 de R$41/ação.

B3 (B3SA3): 2T19 em linha; Destaque positivo para Ações

  • A B3 reportou ontem seu 2T19 com receita total de R$1,58 bilhão, +14% A/A, 2% acima da nossa estimativa. Os volumes foram consistentes ao longo do trimestre e refletiram o momento positivo para ativos de risco no Brasil, com a evolução da reforma da previdência e da agenda de privatizações. As despesas totais cresceram e impactaram a margem EBITDA, que atingiu 70% contra 78% no 2T18;
  • Os principais destaques foram: (1) Ações e instrumentos de renda variável (40% da receita) cresceram 26% em relação ao mesmo período do ano passado; (2) Receitas de Balcão (14% do total) diminuíram 9% em relação ao 2T18; (3) Juros, moedas e mercadorias (24% da receita) aumentaram 8% em relação ao 2T18 e; (4) As despesas não ajustadas foram o destaque negativo e cresceram 28% A/A;
  • A B3 continua no caminho para entregar um ano muito forte em 2019, refletido em sua valorização de 70% em 2019. Sua alavancagem operacional e a ausência de competição a tornam uma das empresas mais beneficiadas no atual cenário de juros baixos e um mercado de capital em desenvolvimento no Brasil. Devido ao seu recente forte desempenho e ao atual múltiplo (25x P/E 2020), mantemos nossa recomendação Neutra. Clique aqui para acessar nosso relatório completo.

brMalls (BRML3) 2T19: Resultados em linha; SSS de 4,6%

  • A brMalls reportou resultados sólidos no 2T19, no geral em linha com nossos números e com o consenso. Conforme já esperado, as vendas mesmas lojas (SSS) tiveram crescimento mais suave, de 4,6%. Já os aluguéis mesmas lojas (SSR) cresceram 9,9%. O EBITDA ajustado de ~R$ 242 mi veio em linha com esperado de R$ 236 mi (+3%), e o lucro líquido ajustado foi de R$ 149 mi em linha com o consenso. O fluxo de caixa operacional (FFO) atingiu R$ 154,1 mi crescimento de 17,9% na comparação anual. Esperamos reação neutra das ações hoje;
  • A melhora operacional está relacionada a (i) aumento de ~20 bps na taxa de ocupação, (ii) queda de 80 bps na taxa de inadimplência, (iii) queda de ~140 bps nos pagamentos em atraso. Destacamos também o crescimento de ~26% a/a no aluguel percentual, refletindo o bom desempenho dos cinemas. Por outro lado houve um aumento dos custos relacionados a comissões com vendas e fundo de promoções, e uma redução da receitas financeiras relacionadas à redução do caixa;
  • Em resumo, apesar dos sinais ainda tímidos de recuperação nas vendas dos shoppings, a taxa de ocupação tem mostrado melhora sequencial, e os descontos tem sido reduzidos, possivelmente indicando que a recuperação mais forte está a caminho. Temos recomendação de compra para as ações de brMalls e mantemos nossa visão positiva para o setor.

Lojas Americanas (LAME4): Bons resultados no 1S19 com margens estáveis

  • Em função do efeito calendário da Páscoa e sua representatividade nas vendas das Lojas Americanas, vamos analisar os resultados considerando o semestre, e não apenas o 2T, para que os números fiquem em bases comparáveis;
  • O resultado operacional do 1S19 das Lojas Americanas ficou em linha com o esperado e o lucro superou nossas estimativas por menor despesa financeira. O crescimento de vendas no conceito mesmas lojas no 1S foi de +5,2% A/A (nossa estimativa era de +5,0%), com leve desaceleração em relação aos +5,8% reportados nos primeiros quatro meses do ano. Dessa forma, as vendas líquidas de R$ 5,2 bilhões (+6,4% A/A) superaram nossas estimativas em 1%;
  • Em termos de rentabilidade, tanto a margem bruta quanto a margem EBITDA ficaram estáveis em relação ao ano anterior em 39,0% e 22,8%, respectivamente. O EBITDA (considerando as lojas apenas) de R$ 1,2 bilhões (+7,1% A/A) também ficou 1% acima da nossa projeção. O lucro líquido do semestre de R$ 59 milhões se compara a nossa estimativa de R$ 36 milhões em função de menores patamares de depreciação e despesas financeiras;
  • No geral, apesar do lucro líquido acima do esperado, os resultados operacionais das Lojas Americanas vieram em linha com as nossas estimativas e não apresentaram grandes mudanças em relação a tendência apresentada nos quatro primeiros meses do ano, que já havia sido divulgado. Temos recomendação de Neutro para as Lojas Americanas com preço-alvo de R$18/ação.  

Petrobras (PETR4): Venda de participação na Belem Bioenergia Brasil

  • Ontem a Petrobras publicou um fato relevante informando a assinatura de contrato para a venda da sua participação de 50% na empresa Belem Bioenergia Brasil (BBB) para a Galp Bioenergy B.V., que detém os outros 50% de participação na empresa;
  • O valor da operação é de R$ 24,7 milhões, que serão retidos pela Galp até dezembro de 2020 para potenciais pagamentos de indenizações. O fechamento está sujeito ao cumprimento de condições precedentes usuais, tais como aprovação do CADE;
  • A operação, apesar de ter um valor pouco relevante para a empresa, está em linha com a política de desinvestimentos da Petrobras. Mantemos nossa recomendação de compra na Petrobras e e preços-alvo de 12 meses de R$ 36 / R$ 35 / US$ 18,5 / US$ 18 para PETR4 / PETR3 / PBR_A / PBR.

Eletrobras (ELET6): Após capitalização da Eletrobras a União deixará de ser o controladora

  • Segundo o Valor Econômico o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reconheceu que a capitalização da Eletrobras será acompanhada de perda da posição majoritária da União;
  • O desenho da privatização, aprovado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro e ainda mantido em sigilo, terá sete etapas que envolvem o aval do Congresso, a liberação do Tribunal de Contas da União (TCU) e, por fim, a emissão de ações que capitalizará a estatal e diluirá o controle da União. O novo modelo deverá ser apresentado ao congresso quando o ministro retornar de sua viagem à China, na qual o principal objetivo foi vai falar sobre a carteira de investimentos disponível no Brasil;
  • Em linhas gerais, a privatização será feita por meio de venda de ações, de forma que o governo federal deixará de ser o controlador sem nenhum novo entrante como majoritário.

BRF (BRFS3): Antecipação da reabertura do abatedouro de frango no Paraná

  • Frente à recuperação de resultados da BRF, a empresa vai antecipar a reabertura do abatedouro de frangos de Carambeí, no Paraná, para o dia 2 de setembro, praticamente dois meses antes do cronograma original;
  • Duas linhas de abate de frango serão retomadas em setembro e uma terceira voltará a funcionar em outubro. Para viabilizar a retomada, a companhia já deu início à incubação dos ovos para, posteriormente, fornecer os pintinhos aos granjeiros. Segundo o diretor regional da BRF, Rubens Modena, o período em que o abatedouro ficou fechado foi importante para normalizar os estoques e otimizar a gestão da oferta para assegurar o equilíbrio do sistema produtivo da empresa;
  • De acordo com o CEO da BRF, Lorival Luz, a empresa vem ampliando a produção com vistas a abastecer a maior demanda externa, especialmente da China, que vem sendo afetado pela peste suína africana. A proliferação da doença pode de fato ser muito positiva para os frigoríficos brasileiros, inclusive para a BRF. Mantemos Neutro em BRF.

Qualicorp (QUAL3): Rede D’Or adquire 10% da empresa

  • A Qualicorp divulgou Comunicado ao Mercado ontem a noite informando sobre a aquisição de 10% da companhia pela Rede D’Or, maior grupo hospitalar do Brasil. O acionista vendedor é o fundador, José Seripieri Filho, que ficará com 9,9% de participação e deixará o cargo de CEO e conselheiro;
  • Segundo o Valor Econômico, a transação não muda o acordo de não competição existente entre a Qualicorp e Junior, que determina que o empresário não poderá ter negócios concorrentes por seis anos;
  • Desde setembro de 2018, quando a Qualicorp passou por problemas de governança, as ações valorizaram 89% com melhorias operacionais e sinalizações ao mercado sobre maior alinhamento com os acionistas.

Renda Fixa

Taesa pode emitir greenbonds para projetos até 2022

  • De acordo com o Estadão, a Taesa estuda a possibilidade de emitir greenbonds, que são debêntures de infraestrutura com selo de responsabilidade ambiental, para financiamento de projetos em construção que têm prazo de entrada em operação entre o final de 2021 e 2022. Os projetos a serem financiados com esse tipo de debênture são quatro linhas de transmissão, cujo investimento total é de R$2,5 bilhões;
  • A primeira emissão para esses projetos, de R$450 milhões, tem previsão para o final de setembro de 2019 e prazo de 25 anos. O conselho da transmissora já autorizou a emissão e agora busca a certificação de título verde. Caso a obtenha, a empresa é obrigada e aplicar os recursos em projetos que sejam comprovadamente sustentáveis do ponto de vista ambiental. A verificação é realizada ao longo do projeto;
  • A Taesa já emitiu greenbonds em maio de 2019, no montante de R$210 milhões, o que sinaliza que a empresa já possui conhecimento sobre esse tipo de instrumento.

Light ganha direito de excluir ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins de clientes

  • No dia 8 de agosto, a Light ganhou definitivamente o direito de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins das faturas de seus clientes. O efeito é retroativo a janeiro de 2002;
  • Desde que a sentença favorável foi divulgada, a Light vem analisando os impactos da decisão. A avaliação passa por mensuração dos créditos tributários, pela forma que recuperará os créditos e por questões regulatórias correlatas. Os efeitos serão registrados no balanço do terceiro trimestre de 2019;
  • O mercado estima que a Light possa ter quase R$3 bilhões a lançar em seu balanço como resultado, o que seria positivo para a empresa. Desse total, espera-se que metade deva ser devolvida aos consumidores através das tarifas.

COE

Disney: Forte crescimento de receitas no 2T19; Integração dos canais 21st Century Fox

  • Investidores reagiram positivamente após a recente divulgação dos resultados. O grupo divulgou lucro de US$ 1,8bi no trimestre, número 39% inferior no ano contra ano, mediante sobretudo ao impacto causado pela integração dos ativos dos canais 21st Century Fox, aquisição concluída em março deste ano. As receitas cresceram 33% neste mesmo período ao atingir US$ 20,24bi, número ligeiramente abaixo das expectativas de mercado;
  • Destaque positivo para o expressivo crescimento de 37% para as receitas na divisão de serviços, enquanto que os ganhos com venda de produtos também aumentaram. Todas as divisões de negócios do grupo apresentaram crescimento de receitas no terceiro trimestre, com destaque para o segmento de streaming via Hulu e ESPN+, negócios de mídia internacional e publicidade. Tanto canais de TV quanto a divisão de estúdios de cinema apresentaram relevante resultado;
  • Segundo o atual presidente, Robert Iger, o lançamento da Disney+ é fator fundamental para aumentar a sinergia com outros negócios como ingresso nos parques temáticos, venda de brinquedos e bilheteria nos cinemas. No médio prazo, os investimentos em tecnologia, desenvolvimento e distribuição de conteúdo próprio continuarão a impulsionar o crescimento da base de inscritos das plataformas ESPN+, Hulu, HotStar e Disney+, tanto nos EUA quanto no segmento internacional.
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O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. 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