IBOVESPA -0,24% | 136.356 Pontos
CÂMBIO +0,32% | 5,42/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a quinta-feira (14) em queda de 0,2%, aos 136.256 pontos, pressionado pelo recuo de ações de grande peso no índice. Petrobras (PETR4 -1,3%) caiu mesmo diante da alta do petróleo (+1,9%), enquanto Vale (VALE3 -1,2%) acompanhou a queda do minério de ferro (-2%). No campo político, Donald Trump voltou a criticar a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, classificando-a como “horrível”.
O principal destaque positivo do dia foi Hapvida (HAPV3, +8,3%), repercutindo a divulgação dos resultados do 2T25 da companhia (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Por outro lado, Raízen (RAIZ4, -12,5%) recuou, também após os resultados do 2T25, em mais um trimestre desafiador marcado por aumento da alavancagem da companhia (veja aqui mais detalhes).
Para o pregão desta sexta-feira (15), destaque para os dados de produção industrial e vendas do varejo referentes a julho nos EUA.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com a curva próxima da estabilidade. No Brasil, mesmo diante da pressão exercida pelo cenário externo, a curva de juros apresentou pouca variação. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) registrou avanço de 0,3% M/M em junho, superando as projeções do mercado (0,0% M/M), o que reforça a resiliência da atividade doméstica, mas em um ritmo moderado. Ainda assim, o movimento não foi suficiente para alterar significativamente os prêmios da curva. O Tesouro realizou o terceiro maior leilão de prefixados do ano, com elevada demanda e aceitação quase integral. Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de julho avançou 0,9% M/M, bem acima das expectativas do consenso (0,2% M/M). O dado surpreendente levou os investidores a revisarem suas apostas para a próxima decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed): a probabilidade de manutenção da taxa de juros em setembro subiu de 0,0% em 13 de agosto para 7,3% ao fim do pregão do dia 14. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,73% (+5,7bps vs. pregão anterior), enquanto os de 10 anos em 4,29% (+4,5bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,89% (+0,5bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,95% (+1,7bp); DI jan/29 em 13,14% (-1,1bp); DI jan/31 em 13,41% (-1,7bp).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros nos EUA operam mistos (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: -0,1%) enquanto o mercado caminha para encerrar mais uma semana de ganhos. O avanço é impulsionado pela alta de 12% da UnitedHealth, após Berkshire Hathaway e Scion Asset Management revelarem compra de ações. Além disso, Intel sobe mais de 3% após reportagem indicar discussões para o governo dos Estados Unidos assumir participação na empresa.
Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: +0,3%), com todos os principais índices no positivo. Como destaque, Pandora recua -12,7% após divulgar balanço do 2T25, citando impactos negativos de câmbio, tarifas e preços de commodities. A empresa projeta perdas diretas de 200 milhões de coroas dinamarquesas em 2024 devido às tarifas dos Estados Unidos e avalia medidas de mitigação.
Na China, os mercados fecharam mistos (HSI: -1,0%; CSI 300: +0,7%) após dados econômicos de julho virem abaixo das expectativas. As vendas no varejo cresceram 3,7% A/A (consenso: +4,6%), a produção industrial avançou 5,7% (consenso: +5,9%) e o investimento em ativos fixos subiu 1,6% no acumulado do ano (consenso: +2,7%), com destaque para a queda de 12% no investimento imobiliário.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quinta-feira em alta de 0,27%, após três quedas consecutivas. Os fundos de tijolo lideraram os ganhos na sessão, com valorização média de 0,45%, enquanto os fundos de papel registraram avanço médio de apenas 0,02%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se BLMG11 (2,9%), BROF11 (1,8%) e TGAR11 (1,8%). Já as principais quedas foram HCTR11 (-1,2%), FATN11 (-0,9%) e CACR11 (-0,9%).
Economia
Nos Estados Unidos, os juros fecharam em alta após surpresa no PPI de julho, que subiu 0,9% M/M, aumentando preocupações com os efeitos inflacionários das tarifas de importação. O mercado aguarda dados de atividade econômica de julho, com expectativa de avanço de 0,6% nas vendas no varejo e estagnação na produção industrial, além de dados de preços de importação e confiança do consumidor em leve alta.
Na China, dados recentes mostram desaceleração na produção industrial (5,7% A/A), vendas no varejo (3,7% A/A) e investimentos em ativos fixos (1,6% A/A), todos abaixo das expectativas, enquanto a taxa de desemprego subiu para 5,2%. O impacto das tarifas dos EUA parece começar a afetar os indicadores chineses.
No Brasil, a receita real do setor de serviços cresceu 0,3% em junho, marcando o quinto ganho consecutivo e avanço de 1,1% no segundo trimestre. Serviços ligados às famílias caíram em junho, mas devem se recuperar com mercado de trabalho aquecido e alívio da inflação. O setor de serviços cresce moderadamente, enquanto indústria e varejo apresentam desempenho mais fraco, levando a revisões para baixo no crescimento do PIB, agora projetado em 0,2% no trimestre e 2,2% para 2025.
Veja todos os detalhes
Economia
Tarifas começam a impactar inflação americana e crescimento da China
- Nos Estados Unidos, os juros fecharam em alta ontem com surpresa altista no PPI (índice de preços ao produtor), que avançou 0,9% M/M em julho – maior alta mensal em três anos – frente à expectativa do mercado de 0,2%. O dado voltou a elevar a preocupação com os efeitos inflacionários da elevação das tarifas de importação;
- Na agenda americana, o destaque ficará pelos dados de atividade econômica de julho. O mercado espera que as vendas no varejo avancem 0,6% M/M em julho, ao passo que a expectativa é que a produção industrial tenha estagnado na comparação mensal. Além disso, serão divulgados os dados de preços de importação (exp. 0,1% M/M), que ganham importância após a elevação recente de tarifas. Por fim, a Universidade de Michigan vai divulgar a confiança do consumidor de agosto, para a qual o mercado espera leve avanço de 61,7 pontos em julho para 62,0;
- Na China, dados de atividade preocupam o mercado, mesmo após uma série de estímulos robustos do governo nos últimos trimestres. A produção industrial registrou crescimento de 5,7% em julho ante o mesmo mês do ano anterior, abaixo das expectativas de 6,0% e consideravelmente abaixo dos 6,8% registrados em junho. As vendas no varejo, setor de atenção do governo chinês, cresceu 3,7% A/A em julho, enquanto o mercado esperava alta de 4,6%. Já os investimentos em ativos fixos subiram 1,6% A/A, muito abaixo dos 2,7% projetados. Por fim, a taxa de desemprego subiu de 5,0% para 5,2%. De fato, parece que o imbróglio das tarifas dos EUA começa a fazer efeito sobre os indicadores chineses;
- No Brasil, a receita real do setor de serviços cresceu 0,3% em junho na comparação mensal, ligeiramente acima das expectativas, marcando o quinto ganho consecutivo e um avanço de 1,1% no segundo trimestre (2,8% em 12 meses). Apesar de alguma desaceleração mensal em junho, quatro das cinco principais. Relevante para o PIB, Serviços Prestados às Famílias caíram em junho, mas devem se recuperar diante do mercado de trabalho aquecido, transferências fiscais e alívio da inflação. No geral, o setor de serviços cresce moderadamente, com os serviços ligados à demanda das famílias em alta e os ligados às empresas desacelerando. O crescimento constante da renda e os pagamentos significativos de precatórios sustentam essa perspectiva. Enquanto isso, o desempenho mais fraco da indústria e do varejo levou a revisões para baixo no crescimento do PIB, com a projeção da XP agora em 0,2% no trimestre (2,0% em 12 meses) para o segundo trimestre e crescimento de 2,2% para 2025.
Empresas
Utilities | Resultados do 2T25 – Cemig e Orizon
- Duas companhias sob nossa cobertura divulgaram nesta noite seus resultados do 2T25;
- A Cemig veio amplamente em linha com o consenso e com a XPe, após excluir itens não recorrentes, refletindo controle de despesas PMSO e volumes resilientes no segmento de distribuição, apesar do aumento do custo de energia na geração;
- A Orizon foi o destaque, com EBITDA reportado superando nossas estimativas e o consenso em cerca de 12%;
- Esperamos reação positiva para ORVR e sem grandes movimentos para CMIG;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Banco do Brasil (BBAS3): outro trimestre fraco – Novo guidance divulgado e dividendos cortados
- O Banco do Brasil reportou resultados fracos no 2T25, com lucro líquido de R$3,8 bn (ROE de 8,4%), abaixo do consenso já reduzido após sinais de deterioração em demonstrações intermediárias recentes
- O desempenho foi impulsionado quase que inteiramente pela carteira do agronegócio, impactada por atrasos generalizados nos pagamentos, um aumento acentuado nos empréstimos reestruturados e os efeitos da Resolução 4.966 sobre exposições vencidas de curto prazo;
- A inadimplência continuou a pesar significativamente, e a indicação de que julho permanece pressionado adiciona mais incerteza sobre o ponto de inflexão para a recuperação;
- Outras carteiras de crédito continuaram a performar conforme o esperado, ajudando a compensar parte da pressão do agronegócio;
- O guidance para o ano completo de 2025 foi revisado para baixo, com lucro líquido esperado entre R$21 bn e R$25 bn (ante R$37 bn a R$41 bn anteriormente);
- O payout foi reduzido para 30%, implicando um dividend yield de aproximadamente 6%.
- Assumindo o ponto médio do guidance, o banco está sendo negociado a cerca de 4,8x o P/L, acima da sua média histórica, sugerindo espaço para novas revisões para baixo. Reiteramos nosso rating de Neutro.
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Nubank (ROXO34): retorno ao crescimento com disciplina de risco
- O Nubank apresentou um sólido 2T25, ligeiramente acima das nossas estimativas, confirmando nossa expectativa de aceleração do lucro após dois trimestres estáveis:
- O lucro líquido atingiu US$637 mn (~+2% vs. XPe), com ROE em 28%, em linha com as expectativas;
- A receita total foi de US$3,67 bn (+40% A/A em moeda constante), impulsionada pelo crescimento da base de clientes (122,7 mn, +17% A/A), maior ARPAC (+18% A/A em moeda constante) e um aumento de 40% A/A em moeda constante na carteira de empréstimos;
- A qualidade do crédito permanece bem controlada, com o índice de inadimplência de 15 a 90 dias no Brasil caindo 30 bps no trimestre e o índice de inadimplência acima de 90 dias subindo apenas 10 bps no trimestre, refletindo uma gestão de crédito sólida;
- O índice de eficiência subiu para 28,3%, devido ao aumento dos gastos com marketing, sem comprometer a alavancagem operacional. Reiteramos nosso rating de Neutro.
- Embora os resultados reforcem a capacidade da empresa de monetizar e escalar operações de forma eficiente, acreditamos que a ação já precifica o crescimento acelerado em outros segmentos, levando a uma relação risco-retorno desfavorável nos níveis atuais;
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Track & Field (TFCO4): mais um conjunto de resultados fortes; impressionante crescimento da receita com sólida expansão de margem
- A T&F reportou uma leve superação no 2º trimestre, com forte crescimento da receita e melhora na rentabilidade, além de lucro líquido acima do esperado;
- Acreditamos que a TFCO pode ter apresentado o melhor resultado entre todas as empresas que cobrimos, com a assertividade das coleções, público premium e posicionamento altamente presenteável sustentando a forte dinâmica da receita;
- Além disso, a empresa entregou sólida expansão de margem apesar dos investimentos estratégicos em andamento, enquanto a TFSports está entrando em uma base de comparação mais favorável e, portanto, não representa mais um obstáculo para as margens;
- Acreditamos que os resultados fortes podem apoiar uma revisão dos lucros futuros, mas, por enquanto, mantemos nossa recomendação Neutra devido ao valuation justo, com P/L de 17-13,5x para 2025-26, e liquidez limitada;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cosan (CSAN3) | Resultados do 2T25: operando a partir de uma estrutura de liquidez sólida
- Nesta quinta-feira (14), a Cosan divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025, encerrando a temporada de resultados, na qual a maioria das OpCos já havia divulgado seus resultados. Novas divulgações vieram da Moove, Radar e do segmento corporativo. A Moove superou nossas estimativas, em grande parte devido à contabilização de indenizações parciais de seguros relacionadas ao incêndio no Rio de Janeiro. Excluindo esse efeito, a Moove teria ficado bem abaixo de nossas estimativas (-66% vs XPe). A Radar ficou ligeiramente abaixo do XPe (-6%);
- Antes da divulgação da Cosan, a Compass havia divulgado resultados melhores do que o esperado, a Rumo ficou ligeiramente abaixo das estimativas e a Raízen ficou em linha com as estimativas. O EBITDA ajustado proforma consolidado atingiu R$ 4,8 bilhões, ligeiramente acima do XPe (+4%), impulsionado pelos ganhos relacionados à indenização da Moove, que não foram incluídos em nossos números (sem os quais o EBITDA consolidado ficou 5% abaixo do XPe);
- O prejuízo líquido foi de R$ 946 milhões, melhor do que o XPe (prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão). A dívida líquida corporativa aumentou ligeiramente (+R$ 268 milhões no trimestre ou 2,6% do valor de mercado). Vale ressaltar que a Cosan, como holding, manteve uma posição de liquidez confortável;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Papel e celulose: volumes de caixas de papelão ondulado +1% A/A em jul/25
- Esta semana, organizamos uma reunião com Hawkins Wright, que destacou que a mudança no perfil de produção na China continua sendo um obstáculo para os preços da celulose, com a incerteza em torno do reinício de Chenming, fluxos globais resilientes compensados pela crescente dependência das exportações da China e a elevada oferta doméstica de madeira continuando a pressionar os preços, enquanto a demanda sazonal em Set’25 pode apoiar os recentes aumentos de preços, com mais upside dependente do tempo de parada do lado da oferta.
- Observamos ainda:
- (i) os volumes das caixas de papelão ondulado totalizaram ~380 kt em Jul’25 (+1% A/A e +12% M/M), de acordo com os dados preliminares da Empapel.
- (ii) A Suzano está sendo negociada a um EV/EBITDA de 2025 de 5,2x, -22% vs. média histórica de 6,7x (e a -10% em relação aos pares de celulose), enquanto Klabin e Irani são negociadas a um EV/EBITDA de 2025 de 6,7x e 5x, respectivamente. Finalmente,
- (iii) os preços líquidos da BHKP na China estão atualmente em US$ 494/t, com os futuros da BHKP em US$ 500/t para Set’25.
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Marfrig (MRFG3) | Lucros ligeiramente acima do XPe
- A Marfrig reportou um trimestre ligeiramente melhor do que nossas estimativas, com receita líquida de BRL 22.509mn (+13% A/A; em linha) e adj. EBITDA de BRL 553mn (stand-alone) ou BRL 3.053mn (incluindo BRFS), 3% e 7% acima do XPe, respectivamente.
- O principal motor da surpresa positiva nos lucros foram as margens melhores do que o esperado na National Beef, que aumentaram T/T devido à sazonalidade favorável, apesar de desempenho inferior aos pares.
- Na operação sul-americana, a Marfrig continua aumentando sua capacidade de abate no Brasil enquanto persegue uma estratégia mais verticalizada (~25% do gado vem de seus próprios confinamentos), tornando-se um player diferente no setor de carne bovina brasileiro.
- Apesar da surpresa positiva nos lucros e do desempenho superior aos pares nos EUA, a reação do preço amanhã permanece incerta, já que a ação continua sendo negociada refletindo fatores técnicos.
- Clique aqui para acessar o relatório.
BRF (BRFS3) | Revisão de resultados do 2T25: uma surpresa bem-vinda com a fusão em evidência
- A BRF reportou um trimestre melhor do que o esperado, uma surpresa positiva apesar do impacto negativo das restrições de exportação da China e da UE sobre o frango brasileiro, que permanecem vigentes sem motivo aparente. A receita líquida ficou praticamente em linha, em BRL 15.365mn (+3% A/A), com adj. EBITDA de BRL 2,5bn (-5% A/A; +8% vs XPe), com Brasil e Internacional acima do XPe, parcialmente compensados por um desempenho abaixo do esperado em Outros.
- A BRF já foi nossa Top Pick, em parte devido ao programa de eficiência operacional (BRF+) e à liderança exemplar, mas principalmente pela dinâmica de SnD do frango e a perspectiva de margens mais fortes por mais tempo. Contudo, embora todas as variáveis permaneçam, o posicionamento na ação agora depende dos termos da fusão, e o “jantar do frango” fica com o controlador.
- A perspectiva de preços menores para grãos, somada à demanda sólida, continua, com um excedente de margem esperado após o fim das proibições comerciais. Em um cenário normal, isso teria sido suficiente para sustentar uma reação positiva no pregão de amanhã.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Tupy (TUPY3): ajustando-se a um cenário de volume fraco
- A Tupy apresentou resultados pressionados no 2T25, com EBITDA ajustado de R$ 210 milhões abaixo de nossas estimativas em -18% (-47% A/A e -15% T/T).
- As vendas mais fracas de veículos comerciais na América do Norte continuam pressionando as receitas das linhas de produtos mais tradicionais da Tupy, com receita consolidada de R$ 2,6 bilhões (-6% A/A), refletindo um desempenho moderado de Componentes Estruturais e Contratos de Manufatura (-8% A/A), parcialmente compensado por um câmbio favorável e melhores vendas da MWM (+12% A/A).
- Embora reconheçamos perspectivas positivas de longo prazo das iniciativas de reorganização da Tupy (redução esperada de custos fixos de R$ 100-180 milhões/ano em 2026-27E após o processo de redimensionamento da Tupy), os resultados de curto prazo permanecem pressionados por volumes fracos, com margem EBITDA ajustada de 8,0% (queda de 6,1p.p.) refletindo uma menor diluição dos custos fixos (volumes físicos abaixo de -10% A/A).
- No futuro, notamos que uma perspectiva de demanda ainda adversa para o 2S25E nos mercados externos que, combinada com um resultado financeiro pressionado no 1S25, sugere espaço para revisões de lucros para baixo à frente.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cyrela (CYRE3): resultados ligeiramente positivos apesar de uma base de comparação anual mais forte
- A Cyrela apresentou resultados ligeiramente positivos, apesar das difíceis comparações ano a ano;
- A receita líquida aumentou para R$ 2,11 bilhões (+13% ano a ano, -3% em relação ao XPe), impulsionada pelas vendas sólidas da Vivaz e da Cyrela.
- A margem bruta ficou estável em relação ao ano anterior, em 32,7%, apoiada pelo aumento das margens no segmento MCMV (+6 p.p. ano a ano), mas compensada pelas margens ligeiramente mais baixas da Cyrela.
- O EBITDA atingiu R$ 462 milhões (-6% em relação ao ano anterior), auxiliado por maiores receitas de participações e despesas administrativas e gerais controladas, mas prejudicado pelo aumento das despesas comerciais e comparações difíceis em relação ao ano anterior devido à venda das ações da Cury no segundo trimestre de 2024.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- French borrowing costs close in on Italy’s as investors fret over debts (Financial Times);
- Em bancos de fomento, crédito a médias empresas ganha força (Valor Econômico);
- Após prejuízo de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2025/26, Raízen confirma busca por capitalização (Globo Rural);
- Ratings da Unigel Participações S.A. rebaixados para ‘D’ por expectativa de não pagamento de dívida (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Patrimônio dos fundos imobiliários cresce abaixo da média do mercado (Valor Investe);;
- Setor imobiliário reduz participação no mercado de capitais (Capital Aberto);
- Fiagros: mercado vê potencial de crescimento para financiar agronegócio (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Marina Silva busca frear vetos do PL do licenciamento ambiental | Café com ESG, 15/08
- O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,9%, enquanto o ISE avançou 0,1%.
- No Brasil, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem que buscará convencer membros do Congresso Nacional para evitar a derrubada dos 63 vetos do presidente Lula à nova lei do licenciamento ambiental no país – o posicionamento veio em resposta a bancada ruralista, que prometeu derrubar grande parte desses vetos
- No internacional, (i) o governo Trump deve dar mais um passo para conter o crescimento das energias renováveis nos Estados Unidos, dificultando o processo de obtenção de subsídios fiscais federais para energia eólica e solar para empresas – o Departamento do Tesouro chegará, na próxima semana, ao prazo de 45 dias estabelecido pelo presidente Donald Trump para revisar as regras que determinam quem pode se qualificar para créditos fiscais de energia limpa; e (ii) a geração de energia a partir de combustíveis fósseis na China, principalmente carvão, atingiu em julho o nível mais alto desde agosto de 2024, segundo dados oficiais divulgados hoje – esse aumento se deve ao calor recorde que elevou a demanda por energia a níveis inéditos em grandes regiões do país.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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