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O que pode impactar o mercado hoje
Destaques do dia
Mercados amanhecem em alta, aguardando a decisão de política monetária americana pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), que deve ser anunciada hoje (14). Ainda na agenda internacional, destaque para a divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI) também nos EUA. No Brasil, as atenções estarão voltadas para a divulgação dos dados de vendas no varejo.
Índice de Preços ao Consumidor nos EUA
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA aumentou 0,1% no mês passado, após subir 0,4% em abril. Nos 12 meses até maio, o índice subiu 4,0%. Esse foi o menor aumento ano a ano desde março de 2021. Enquanto isso, o núcleo da inflação – que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia – subiu 5,3% ao ano e 0,4% ao mês, em linha com as estimativas. O cenário base do time de economia da XP continua sendo que os dados continuarão a diminuir nos próximos meses, e o Fed não aumentará mais as taxas de juros, o que significa que o próximo passo será cortar as taxas.
Mercados globais
Os mercados globais amanhecem em alta hoje pela manhã, com expectativas de que o Federal Reserve anuncie uma pausa no ciclo de juros americano. Com a desaceleração da inflação ao consumidor dos EUA divulgada ontem, a probabilidade da manutenção da taxa de juros aumentou para acima de 90%, segundo dados do CME Group FedWatch. Agora pela manhã, os futuros do S&P 500 sobem levemente ( 0,1%), depois de mais um dia de ganhos na terça-feira (13), com o principal índice americano se aproximando do nível de 4.400 pontos. As Bolsas europeias também negociam em alta, com o Stoxx 600 subindo 0,5% em meio a expectativas do anúncio do banco central americano. Por fim, na Ásia, os principais índices fecharam o dia mistos, com o índice japonês Nikkei 225 terminando o dia em forte alta de 1,5%, atingindo o maior patamar desde 1990; por outro lado, o China offshore Hang Seng caiu 0,6%, enquanto o onshore CSI 300 fechou praticamente de lado, depois dos ganhos no dia anterior após anúncio de estímulos na economia chinesa.
Mercado no Brasil ontem
O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,51% aos 116.73 pontos, interrompendo uma sequência de alta e marcando a primeira baixa do índice em junho. O dólar, por sua vez, fechou o dia de lado, em R$ 4,86.
As taxas futuras de juros fecharam em alta, contrariando o movimento dos últimos pregões. As principais diretrizes foram (i) as declarações de integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, (ii) o ajuste após a tendência baixista das últimas semanas; e (iii) a expectativa para a decisão de política monetária do Federal Reserve. DI jan/24 foi de 12,985% para 13,075%; DI jan/25 passou de 11,03% para 11,190%; DI jan/26 subiu de 10,43% para 10,650%; e DI jan/27 foi de 10,495% para 10,745%.
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Agenda de resultados
Economia
Decisão do Fed sobre taxa de juros no centro das atenções
- O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA aumentou 0,1% no mês passado, informou o Departamento do Trabalho na terça-feira, após subir 0,4% em abril. Nos 12 meses até abril, o índice subiu 4,0%. Esse foi o menor aumento ano a ano desde março de 2021 e seguiu um aumento de 4,9% em abril. Economistas consultados pela Reuters previam que o IPC subiria 0,2% no mês passado e aumentaria 4,1% na comparação anual. Uma queda nas tarifas aéreas e nos preços da gasolina pressionaram a inflação para baixo, embora essas quedas tenham sido compensadas por um salto nos custos de habitação e carros usados. Enquanto isso, o núcleo da inflação, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 5,3% ao ano e 0,4% ao mês, em linha com as estimativas. Os contratos futuros vinculados à taxa de juros do Fed caíram após os dados, com os traders firmando apostas de que o banco central dos EUA decidirá na quarta-feira manter a taxa de referência entre 5,00% e 5,25%. Nosso cenário base continua sendo que os dados continuarão a diminuir nos próximos meses, e o Fed não aumentará mais as taxas de juros, o que significa que o próximo passo será cortar as taxas;
- A produção industrial da zona do euro se recuperou mais do que o esperado em abril, após uma queda em março. A produção industrial nos 20 países que usam o euro subiu 1,0% em abril em relação ao mês anterior, para um aumento de 0,2% em relação ao ano anterior, informou o escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta mensal e anual de 0,8%. A produção de bens de capital também foi o principal fator para o aumento da produção em termos homólogos, compensando as quedas acentuadas de bens intermediários, energia e bens de consumo duráveis;
- No Reino Unido, o varejo e a indústria cinematográfica ajudaram a economia a crescer em abril, apesar das contrações na manufatura e na construção. A economia da Grã-Bretanha cresceu 0,2% na comparação mensal, igualando o consenso em uma pesquisa da Reuters com economistas. A produção de serviços aumentou 0,3% no mês, com o comércio atacadista e varejista sendo o maior impulsionador do crescimento. Informação e comunicação foi o segundo maior contribuidor, com destaque para a indústria cinematográfica e televisiva. Mas a produção manufatureira caiu 0,3% e o setor de construção contraiu inesperadamente 0,6%, mostraram os números;
- O destaque da agenda hoje é a decisão do Fomc sobre a taxa de juros nos Estados Unidos. O consenso do mercado é que o Fed manterá as taxas de juros inalteradas, enquanto adota uma postura agressiva no discurso pós-decisão. Também nos EUA, esperamos a divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI), mostrando uma nova desaceleração da inflação (índice cheio 1,5% A/A, núcleo 2,9% A/A). Na China, devem ser divulgados os dados da produção industrial e das vendas no varejo de maio. No Brasil, as vendas do varejo em abril (consenso: 0,5% MoM, XP: 0,4%) e do varejo ampliado (consenso: -2,3% MoM, XP: -1,6%) devem mostrar desaceleração após a forte recuperação em março.
Empresas
Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Maio 2023
- Em 13 de junho, a B3 (B3SA3) divulgou os números operacionais de maio. A B3 apresentou números, ainda que tímidos, que podem indicar o início de um ciclo de recuperação de volumes;
- Na comparação anual, o volume de ações (ADTV) caiu 10,7% e fechou o mês em R$ 26,2 bilhões. No lado da Renda Fixa, as novas emissões cresceram 15,4% A/A, impulsionadas pelos Depósitos Interfinanceiros (DI). Como resultado, embora ligeiramente mais lento do que no mês anterior, o estoque manteve seu ritmo forte (+21,6% A/A e +1,1% M/M);
- No geral, vemos os números de maio como neutros e esperados, dadas as atuais condições econômicas desafiadoras, e mantemos nossa visão conservadora para a ação (recomendação de Neutro e preço-alvo de R$ 13,60/ação);
- Vale ressaltar que, em nossa visão, a dinâmica de preços recente é mais um reflexo da entrada de dinheiro do que dos dados operacionais. No entanto, se o aparente alívio observado no mês se confirmar nos próximos meses, isso poderá desencadear uma nova valorização das ações (em 2023 B3SA3: +12,3% vs IBOV: +6,39%);
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Positivo (POSI3): Positivo anuncia nova divisão de segurança entrando no mercado da Intelbras
- Maior diversificação e novos desafios pela frente. A companhia anunciou hoje na ExpoSeg 2023 sua entrada no mercado de segurança eletrônica voltado para o canal B2B;
- Atualmente, esse mercado movimenta cerca de R$ 11bi por ano, com um crescimento anual de 15%, podendo ser uma avenida de crescimento importante para a companhia;
- O maior desafio da Positivo será em estabelecer novas parcerias com revendedores e integradores, dado a dominância da Intelbras com 50% de market share e uma rede de distribuição diferenciada e bem estabelecida gerando uma barreira relevante a novos entrantes nesse canal;
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Data Expert | Unboxing the Week: Tracking Semanal de Madeira, Papel & Celulose da XP
- Uma semana mista para empresas de papel e celulose, com as ações estáveis na América Latina, enquanto sobem 3% na América do Norte e 2% Europa (em dólares);
- Segundo a Norexeco, os preços da celulose caíram na China e na Europa, com BHKP em US$ 492/t (+2% M/M) e NBSK em US$ 664/t (-2% M/M) na China, enquanto na Europa, BHKP estava em US$ 990/t (-10% M/M) e NBSK foi de US$ 1,250/t (-3% M/M);
- Apesar disso, vemos a Suzano e a Klabin negociando a múltiplos atraentes com EV/EBITDA 2023 de 5,3x e 6,6x e múltiplos EV/ton de US$ 1,967/te US$ 1,935/t, respectivamente (~ 15% de desconto vs. média de 5 anos para ambas ações);
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bancos esperam efeito limitado de decisão do STF sobre PIS/Cofins (Valor);
- Volume médio negociado em ações cai 10,9% em maio, diz B3 (Valor);
- Porto tem R$ 786 mi provisionados para compensar decisão sobre PIS/Cofins (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Positivo Tecnologia entra no mercado de segurança eletrônica (Valor);
- MDIC faz diagnóstico para desenvolver data centers no Brasil (telesintese);
- Vero aposta em novo crescimento de dois dígitos no mercado de fibra (TELETIME);
- Anatel vai liberar faixa de 3,5 GHz em mais 187 cidades na próxima semana (TELETIME);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Americanas admite fraude de R$ 25 bi; outros R$ 20 bi estavam contabilizados ‘errado’ (Brazil Journal);
- Reforma tributária: Centro-Oeste quer crédito presumido e alíquota maior do Simples (Estadão);
- Grupo Mateus (GMAT3): Como Bolsa Família pega em cheio empresa? (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- China fecha a mão e, mesmo com vendas em alta, receita dos frigoríficos encolhe – AgFeed;
- Investors may exit consumer goods firms over EU deforestation law – Reuters;
- Agro
- Chegada do El Niño põe setor de cana-de-açúcar em alerta – Valor;
- Ukraine’s farm output could take 20 years to recover – Reuters;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado se nomeia relator dos PDLs do saneamento. (Valor Econômico);
- PL 414 está maduro para ir à votação, diz Fernando Coelho Filho. (Canal Energia);
- EDP inaugura duas subestações de energia no ES. (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- MME busca aumentar influência política no comando da Petrobras. (Valor Econômico);
- Petrobras avalia cobrir oferta de R$ 10 bilhões para assumir controle da Braskem (Estado de S. Paulo);
- Ibama vai reavaliar pedido para explorar petróleo em foz (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Tudo sobre Renda Fixa no mês (e o que esperar)
- A curva de juros encerrou maio em queda. As principais diretrizes foram o otimismo com o arcabouço fiscal e a desaceleração da inflação. O placar robusto na Câmara e a perspectiva de uma aprovação rápida do texto no Senado deram condições para a queda dos juros, em especial nos vértices mais longos da curva. Enquanto isso, os vértices curtos cederam com os dados da inflação abaixo do consenso de mercado, o que poderia acelerar o início do corte de juros pelo Banco Central.
- No mercado primário, as emissões totalizaram R$ 15,9 bilhões em maio e R$ 71,8 bilhões nos 5M23. Apesar de valores inferiores no comparativo anual, em maio houve um aumento do volume em todas as categorias frente a abril.
- Enquanto isso, no mercado secundário, todos os títulos públicos terminaram o mês com valorização em decorrência da queda das taxas no período.
- Em maio, o número de downgrades (rebaixamentos) superou o de upgrades (elevações) das notas de crédito atribuídas pelas agências de rating. Além disso, as mudanças de perspectivas tiveram tendência neutra, ou seja, número igual de upgrades e downgrades.
- Acesse aqui o relatório completo e o que esperar para junho.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Pausa nos juros pelo Fed deve vir com projeções mais altas e comunicação dura, dizem analistas (Infomoney);
- Desaceleração da inflação alivia mais para alta renda, que vê deflação de 0,08%, diz Ipea (Infomoney);
- Americanas admite fraude e acusa sete ex-diretores em dia de depoimento na CPI (Valor Econômico);
- Negociação entre Americanas e bancos está perto do fim (Valor Econômico);
- Moody’s Local atribui A-.br à A.Yoshii Engenharia e Construção; perspectiva estável (Moody’s);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Panorama da Industria de Fundos Listados (Expert XP);
- Com perspectiva de queda da Selic é hora de investir em fiis de recebíveis? (Expert XP);
- Fundo imobiliário compra quase metade de imóvel na Faria Lima por uma bolada (Money Times);
- FIIs mais alavancados têm dívidas que chegam a 40% do patrimônio; isso é necessariamente ruim? (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Petrobras lidera aplicação de captura, uso e armazenamento de carbono | Café com ESG, 14/06
- O mercado teve seu pregão de terça-feira em território negativo , com o Ibov e o ISE em quedas de -0,50% e -1,47%, respectivamente;
- No Brasil, uma das maiores apostas das empresas de petróleo e gás na descarbonização é a aplicação da tecnologia CCUS, sigla em inglês para captura, uso e armazenamento de carbono, que permite separar o CO2 do gás natural e reinjetá-lo no reservatório de onde saiu – atualmente, as 21 plataformas que produzem no pré-sal da Bacia de Santos operadas pela Petrobras incorporam a tecnologia, cujo uso bateu recordes em 2022, atingindo 10,6mt de dióxido de carbono, equivalente a 25% de todo o CO2 injetado pela indústria de petróleo no ano passado, colocando a Petrobras na liderança mundial na utilização da tecnologia;
- No internacional, (i) a União Europeia propôs ontem novas regulamentações para empresas que vendem classificações ESG, o que pode forçar algumas delas a reestruturar seus negócios – entre as companhias afetadas, destaque para S&P Global, Moody’s, MSCI e a Sustainalytics da Morningstar, que devem interromper a prestação de serviços de consultoria a investidores, a venda de classificações de crédito e o desenvolvimento de benchmarks, passando pelo monitoramento da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA, na sigla em inglês); e (ii) a Toyota enfrenta hoje um desafio em sua reunião anual de acionistas, com alguns fundos de pensão votando contra o presidente Akio Toyoda em questões de governança e independência do conselho, enquanto buscam mais divulgações sobre o lobby climático da montadora japonesa;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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