IBOVESPA +0,30% | 132.345 Pontos
CÂMBIO +0,72% | 5,72/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 2,6% em reais e 2,9% em dólares, aos 132.345 pontos.
O destaque positivo da semana foi JBS (JBSS3, +25,9%), após sua controladora, J&F Investimentos, firmar um acordo com o BNDESPar que elimina um possível obstáculo à listagem dupla da companhia (veja aqui o comentário).
Já a Petz (PETZ3, -8,8%) ficou na ponta negativa, após a divulgação dos resultados do 4T24 (veja mais detalhes aqui).
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura ao longo da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -17,00 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -34,00 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real tiveram alta, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,86% a.a. (vs. 7,73% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,93% (+20,00 bps no comparativo semanal); DI jan/31 em 14,64% (+6 bps), e o dólar terminou em R$ 5,71/US$ (-0,5%).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,9%; Nasdaq 100: +1,1%), após relatos de que o presidente Donald Trump planeja adiar algumas tarifas inicialmente previstas para 2 de abril, aumentando a esperança dos investidores de que uma possível guerra comercial não se intensifique. Esses relatos também impactaram as taxas das Treasuries, com os títulos de 10 e 2 anos subindo mais de 3 bps.
Na Europa, as bolsas operam próximas da estabilidade (Stoxx 600: 0,0%), enquanto na China os mercados encerraram em alta (CSI 300: +0,5%; HSI: +0,9%), impulsionados pela menor probabilidade de uma escalada na guerra comercial, à medida que se aproxima o prazo final para a implementação das tarifas por parte do presidente Donald Trump.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira praticamente estabilizado, acumulando uma valorização de 1,43% na semana. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo apresentaram bons desempenhos no dia, registrando uma valorização média de 0,23% e 0,25%, respectivamente. Entre os destaques positivos, estiveram RCRB11 (5,4%), JSAF11 (4,4%) e AJFI11 (3,4%). Por outro lado, os destaques negativos foram KNRI11 (-5,2%), HCTR11 (-4,8%) e TRXF11 (-4,4%).
Economia
Segundo a Bloomberg News, Donald Trump poderá anunciar, em um evento no dia 2 de abril, tarifas mais direcionadas do que aquelas que havia ameaçado anteriormente. O anúncio poderá excluir algumas nações ou blocos econômicos. Ademais, a nota consta que o presidente deverá anunciar alíquotas tarifárias com vigência imediata. No Canadá, o primeiro-ministro, Mark Carney, solicitou que o governador geral dissolvesse o Parlamento e marcasse eleições para 28 de abril, argumentando que o líder do país precisa de um mandato forte para enfrentar as ameaças vindas do novo governo dos Estados Unidos. Na Zona do Euro, o PMI Composto – sondagens com empresas que visam medir o clima da atividade econômica – subiu de 50,2 pontos em fevereiro para 50,4 em março, abaixo das expectativas de mercado. Resultados acima de 50 pontos indicam expansão. O resultado marcou o terceiro mês consecutivo de modesta expansão na atividade empresarial do bloco.
Na agenda internacional desta semana, o principal destaque será a divulgação do núcleo do PCE nos Estados Unidos de fevereiro na sexta-feira – trata-se do principal indicador de inflação do país. Hoje, PMIs de serviços e industriais serão divulgados nos Estados Unidos – PMIs são sondagens com empresas que visam medir o clima da atividade econômica.
No Brasil, outra semana relevante para a política monetária. Serão divulgados a ata da última reunião do Copom (terça-feira) e o Relatório Trimestral de Inflação (quinta-feira) – ambos os documentos trarão detalhes sobre a última decisão de juros e poderão dar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. Do lado da inflação, o IPCA-15 de março será divulgado pelo IBGE na quinta-feira e esperamos moderação ante fevereiro, embora com composição ainda desafiadora. Sobre a atividade econômica, conheceremos o saldo de empregos formais (relatório Caged) e a taxa de desemprego (Pnad Contínua) de fevereiro – ambos na sexta-feira. Por fim, o BCB divulgará as estatísticas do setor externo (quarta-feira), também referentes a fevereiro.
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Economia
Outra semana relevante para a política monetária no Brasil
- Segundo a Bloomberg News, Donald Trump poderá anunciar, em um evento no dia 2 de abril, tarifas mais direcionadas do que aquelas que havia ameaçado anteriormente. Neste ano, o Presidente norte-americano declarou que aumentaria os impostos de importação em resposta aos países que possuem desequilíbrios comerciais com os Estados Unidos. Contudo, segundo a reportagem, o anúncio poderá excluir algumas nações ou blocos econômicos. Ademais, a nota consta que o presidente deverá anunciar alíquotas tarifárias com vigência imediata. Países que não impõem tarifas aos Estados Unidos e com os quais eles possuem superávit comercial poderão ser isentados dessas medidas.
- No Canadá, o Primeiro-Ministro, Mark Carney, solicitou que o governador geral dissolvesse o Parlamento e marcasse eleições para 28 de abril, argumentando que o líder do país precisa de um mandato forte para enfrentar as ameaças vindas do novo governo dos Estados Unidos. Carney assumiu o cargo de Primeiro-Ministro em 14 de março, após vencer a eleição interna do Partido Liberal para substituir o ex-líder Justin Trudeau. Por lei, uma eleição deveria ser realizada até 20 de outubro, mas o premie pode solicitar a dissolução do Parlamento a qualquer momento. As tensões entre o Canadá e seu vizinho ao sul aumentaram desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca. Trump adiou a imposição de uma tarifa ampla de 25% sobre o Canadá, aplicou tarifas separadas sobre o aço e o alumínio, e ameaçou impor tarifas recíprocas sobre produtos como laticínios e madeira — tudo isso enquanto sugeria a anexação do Canadá como seu “51º estado”.
- Na Zona do Euro, o PMI Composto – sondagens com empresas que visam medir o clima da atividade econômica – subiu de 50,2 pontos em fevereiro para 50,4 em março, abaixo das expectativas de mercado. Resultados acima de 50 pontos indicam expansão. O resultado marcou o terceiro mês consecutivo de modesta expansão na atividade empresarial do bloco. A produção industrial voltou a crescer pela primeira vez em dois anos, registrando o maior aumento desde maio de 2022, enquanto o crescimento do setor de serviços desacelerou para o menor nível em quatro meses. Na abertura, o nível de emprego permaneceu amplamente estável após sete meses de retração. Paralelamente, a confiança empresarial enfraqueceu pelo segundo mês consecutivo, atingindo o nível mais baixo desde novembro.
- Na agenda internacional desta semana, o principal destaque será a divulgação do núcleo do PCE nos Estados Unidos de fevereiro na sexta-feira – trata-se do principal indicador de inflação do país. Hoje, PMIs de serviços e industriais serão divulgados nos Estados Unidos – PMIs são sondagens com empresas que visam medir o clima da atividade econômica.
- No Brasil, outra semana relevante para a política monetária. Serão divulgados a ata da última reunião do Copom (terça-feira) e o Relatório Trimestral de Inflação (quinta-feira) – ambos os documentos trarão detalhes sobre a última decisão de juros e poderão dar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. Do lado da inflação, o IPCA-15 de março será divulgado pelo IBGE na quinta-feira e esperamos moderação ante fevereiro, embora com composição ainda desafiadora. Sobre a atividade econômica, conheceremos o saldo de empregos formais (relatório Caged) e a taxa de desemprego (Pnad Contínua) de fevereiro – ambos na sexta-feira. Por fim, o BCB divulgará as estatísticas do setor externo (quarta-feira), também referentes a fevereiro.
Empresas
Engie Brasil (EGIE3): Aquisição de duas UHEs; Aquisições estratégicas gerando retornos razoáveis
- A Engie anunciou a aquisição de duas UHEs por um valor de empresa (EV) de R$2.957 milhões.
- Consideramos essa aquisição como estrategicamente sólida, com uma TIR real razoável de 8,8%, que se alinha bem com a situação atual do balanço da empresa.
- Esses ativos possuem contratos de compra de energia de longo prazo (PPAs) robustos e não estão expostos a riscos como limitações de produção ou diferenciais de preço entre submercados, que impactaram negativamente o desempenho nos últimos meses.
- Mantemos nossa recomendação Neutra para a EGIE3, com um preço-alvo de R$42/ação.
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Bancos e Instituições Financeiras: Melhorando a lucratividade sem perder de vista os ajustes necessários para enfrentar um ano desafiador
- O quarto trimestre foi marcado por forte volatilidade nos mercados, especialmente em dezembro. Embora isso tenha impactado os números do período, a incerteza deve ter um efeito mais significativo nos resultados de 2025. Assim, embora vejamos o último trimestre de 2024 como positivo, prevemos um 2025 desafiador, principalmente devido ao ambiente de juros domésticos mais elevados;
- Esse cenário deve: i) desacelerar o crescimento da carteira de crédito; ii) reduzir a atividade nos mercados de capitais; e iii) aumentar modestamente a inadimplência, especialmente no segundo semestre do ano. Vale destacar que, em 2025, entra em vigor a Resolução 4.966 do Banco Central, alinhando as práticas contábeis ao IFRS 9;
- No quarto trimestre, alguns bancos compartilharam estimativas, mas prevemos que essa mudança adicionará complexidade à comparação dos números de 2025 com os anos anteriores;
- No geral, o 4T24 foi caracterizado por: i) carteiras de crédito e TPVs continuando a crescer a taxas de dois dígitos; ii) melhora nos indicadores de qualidade de crédito; iii) resiliência na atividade dos mercados de capitais; iv) melhora no índice de eficiência; e v) manutenção de índices de capital saudáveis. Diante de um cenário macroeconômico potencialmente mais difícil, reforçamos nossa preferência por empresas capazes de aumentar seus lucros apesar dos desafios;
- ITUB4 continua sendo nossa principal escolha.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cemig (CMIG4): Resultados do 4T24; Resultados operacionais abaixo da nossa expectativa
- Os resultados operacionais da Cemig no 4T24 ficaram ligeiramente abaixo de nossas estimativas.
- Após excluir os efeitos não recorrentes, o EBITDA ajustado da Cemig de R$1.870 milhões ficou 5% abaixo de nossas expectativas de R$1.968 milhões, principalmente explicado por despesas operacionais acima do esperado devido ao aumento de terceiros.
- No entanto, observamos que a Cemig continua sua tendência operacional positiva no segmento de distribuição, demonstrando melhorias sequenciais e um aumento significativo no capex no período.
- Mantemos nossa recomendação Neutra, com um preço-alvo de R$12,8/ação.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mills (MILS3) – 4T24: Trimestre Neutro; Primeiros Sinais de Menor Pressão nas Margens de Locação
- A Mills reportou resultados neutros no 4T24, com um lucro líquido de R$80mn (comparado a R$72mn da XPe e R$78mn no 3T24);
- Destacamos:
- Margens de locação estáveis (-0,3p.p. T/T) após vários trimestres de compressão de margem, à medida que a pressão nas tarifas de locação devido à entrada de ativos chineses diminui;
- Um forte desempenho do EBITDA em Formas e Escoramento (F&S) (+27% T/T), impulsionado pelo atual robusto pipeline de projetos de infraestrutura e pelos esforços contínuos de reprecificação da empresa;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Movida (MOVI3): 4T24 – Destaques para um melhor desempenho em Jan/Fev’25 (lucro Líquido +100% A/A)
- A Movida apresentou resultados positivos com um lucro líquido de R$62mn (vs. XPe R$51mn);
- Destacamos:
- EBITDA neutro de RaC (-1% T/T) com (a) tarifas estáveis T/T e (b) margem estável em ~64% (sem variação T/T);
- EBITDA neutro de Locação de Frota (+1% T/T), embora com esforços contínuos de reprecificação (+3% T/T) e expansão da base de contratos (+3% T/T);
- No segmento de Seminovos, a margem EBITDA aumentou para 1,2% (vs. 1,1% no 3T24), com a empresa esperando que o nível atual de depreciação e as margens permaneçam estáveis no futuro;
- A MOVI também divulgou uma forte prévia operacional para janeiro e fevereiro, indicando um aumento de 100% A/A no lucro líquido, totalizando R$42mn;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Novo consignado privado terá prazo de até 96 meses e migra com troca de emprego (Valor)
- Bradesco vai pagar R$ 2,3 bilhões em juros sob capital próprio (Valor);
- Nubank anuncia retorno de David Vélez ao controle da diretoria do banco (Folha);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Milei suspende venda da Telefónica para Telecom na Argentina (Mobile Time);
- Huawei lança smartphone com inteligência artificial que reconhece ‘emoções’ (Valor);
- Leilão reverso de cobertura móvel mobiliza R$ 97 milhões. Brisanet e Ligga lideram (Teletime);
- Mercado de equipamentos de telecom tem maior queda desde 2002 (Teletime);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Asia-Pacific markets mixed as Trump reciprocal tariff deadline looms (CNBC)
- Pacote de crédito, aposta do governo Lula, pode reduzir juros em um terço, diz secretário (Estadão)
- Aberta a novos investidores, Strada deve movimentar R$ 14 bilhões em 2025l (Estadão)
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Em breve.
ESG
Marina Silva se reunirá com IBAMA e Ministro de Minas e Energia para discutir Margem Equatorial | Café com ESG, 24/03
- O mercado terminou a semana passada em território misto, com o Ibovespa avançando 0,3%, enquanto o ISE andou de lado (-0,0%). Já o pregão de sexta-feira fechou em alta, com o IBOV subindo 2,63% e o ISE 1,8%;
- No Brasil, (i) a BYD informou através de um comunicado que planeja ter dois centros de pesquisa no Brasil, um na Bahia e outro no Rio de Janeiro – segundo a companhia, a iniciativa demonstra a visão estratégica da empresa em diversificar suas atividades e contribuir para o avanço tecnológico em diferentes Estados do país; e (ii) a ministra Marina Silva deve se reunir com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, para tratar sobre o processo de licenciamento da exploração de petróleo na área da Margem Equatorial da Foz do Rio Amazonas quando retornar da viagem da comitiva presidencial ao Japão – segundo a ministra, inicialmente, Silveira havia pedido uma agenda apenas com o Ibama, mas depois incluiu sua pasta;
- No internacional, a Apple informou hoje que criará um novo fundo de energia limpa na China no valor de US$ 99,22 milhões – segundo comunicado emitido pela companhia, a medida visa expandir sua capacidade de energia limpa na China e faz parte de esforços mais amplos para fazer a transição de sua cadeia de suprimentos para 100% de energia renovável até 2030;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Mudanças no Novo Mercado devem ser votadas em abril; BYD lança solução de recarga rápida | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) a conclusão da segunda rodada de consulta pública sobre as mudanças no Novo Mercado; e (ii) o lançamento de solução de recarga da BYD;
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