IBOVESPA -0,73% | 107.664 Pontos
CÂMBIO +0,41% | 5,40/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem em alta, porém ainda preocupados com os temores de recessão e apertos monetários pelos bancos centrais mundiais. Na agenda de hoje, destaque principal para o PCE de agosto, indicador de consumo pessoal considerado a medida de inflação preferida do Fed.
Brasil
O Ibovespa fechou em queda de -0,7%, aos 107.664 pontos, com performance melhor do que a maioria dos índices internacionais. Frente ao real, o dólar fechou em baixa de +0,41%, a R$ 5,40. As taxas futuras de juros fecharam perto da estabilidade, arrefecendo o movimento de mercado registrado na quarta-feira. Apesar de a sessão ter se iniciado com avanços nas taxas de juros, a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), considerando o primeiro corte de juros em junho do próximo ano, e o leilão do Tesouro Nacional inverteram a dinâmica. DI jan/23 fechou em 13,695%; DI jan/24 encerrou em 12,88%; DI jan/25 foi para 11,745%; DI jan/27 fechou em 11,695%; e DI jan/29 foi para 11,86%.
Mundo
Mercados globais amanhecem positivos (EUA +0,9% e Europa +1,2%) após uma sequência de perdas não vista desde 2008-09 em meio aos temores de recessão e apertos monetários. Nos EUA, o foco ficará com a divulgação do PCE, indicador de inflação preferido do Federal Reserve, e do índice de confiança do consumidor. Na Europa, a taxa de desemprego da Zona do Euro permaneceu constante em 6,6% e a prévia da inflação veio em 10%, no acumulado dos últimos 12 meses, vs. 9,6% das expectativas. Na China, o índice de Hang Seng (+0,3%) encerra em leve alta, após o PMI de manufaturas registrar 50,1 pontos, uma surpresa positiva vs. as expectativas de 49,6 pontos do consenso da Reuters. Ainda assim, o índice de Hong Kong encerrou setembro com a sua pior performance trimestral dos últimos 11 anos.
Inflação da Zona do Euro
A inflação na zona do euro aumentou em 1,2% em Setembro, acima das expectativas do mercado de 0,9%, levando taxa de variação anual de 9,1% em agosto para 10,0% em setembro, mais um recorde. No geral, a inflação mostrou uma pressão contínua se espalhando por todos os setores e países e, como esperávamos, energia e alimentos pressionaram o aumento deste mês mais uma vez e continuam sendo a principal preocupação. Esse número pressionará o Banco Central Europeu a mais aumento da taxa de juros, uma vez que se espera que as decisões permaneçam dependentes de dados, e o mercado espera elevação da taxa de 0,75 p.p. na próxima reunião. Daqui para frente, as perspectivas de inflação e política monetária provavelmente permanecerão reféns do conflito geopolítico Rússia-Ucrânia, dado seu impacto deletério nas economias da região, que continua pressionando as cadeias de suprimentos e, em particular, os preços da energia.
PIB do Reino Unido
No Reino Unido, o PIB do segundo trimestre subiu 0,2%, uma melhora surpreendente em relação à estimativa anterior de queda de 0,1%, o que significa que uma recessão de verão foi evitada apesar da crise do custo de vida.
Índice de gerente de compras da China
O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu de 49,4 em agosto para 50,1 em setembro, resultado acima das expectativas de 49,8 do mercado. A leitura acima de 50 sugere expansão da atividade. Já o PMI de serviços recuou de 52,6 para 50,6 no período, ainda no território de expansão.
Veja todos os detalhes
Economia
Os dados sobre a inflação na UE e nos EUA são destaques da agenda
- A inflação na zona do euro aumentou em 1,2% em Setembro, acima das expectativas do mercado de 0,9%, levando taxa de variação anual de 9,1% em agosto para 10,0% em setembro, mais um recorde. No geral, a inflação mostrou uma pressão contínua se espalhando por todos os setores e países e, como esperávamos, energia e alimentos pressionaram o aumento deste mês mais uma vez e continuam sendo a principal preocupação. Esse número pressionará o Banco Central Europeu a mais aumento da taxa de juros, uma vez que se espera que as decisões permaneçam dependentes de dados, e prevemos elevação da taxa de 0,75pp na próxima reunião. Daqui para frente, as perspectivas de inflação e política monetária provavelmente permanecerão reféns do conflito geopolítico Rússia-Ucrânia, dado seu impacto deletério nas economias da região, que continua pressionando as cadeias de suprimentos e, em particular, os preços da energia;
- No Reino Unido, o PIB do segundo trimestre subiu 0,2%, uma melhora surpreendente em relação à estimativa anterior de queda de 0,1%, o que significa que uma recessão de verão foi evitada apesar da crise do custo de vida;
- E na China, dados oficiais mostraram que a atividade manufatureira cresceu inesperadamente em setembro, quebrando dois meses consecutivos de declínio, mas uma pesquisa privada separada da Caixin pintou um quadro muito diferente, já que o PMI industrial do país encolheu para 48,1 em setembro, de 49,5 no mês anterior;
- Nos EUA, dia de agenda cheia com destaque para dados de renda e despesas dos consumidores, ao deflator do PCE de agosto, ao Chicago PMI e a leitura final da sondagem da Universidade de Michigan;
- No Brasil, IBGE divulgará dados de emprego da PNAD de agosto, para qual é esperada queda na taxa de desemprego para 8,9% pelo mercado e pela XP; e o Banco Central divulgará a nota de fiscal, com consenso de déficit de R$ 71,7 bi para o governo geral e de dívida líquida/PIB avançando a 57,5%.
Política
Eleições no Brasil: o que esperar dos mercados?
- As eleições presidenciais e estaduais no Brasil estão chegando. No dia 2 de outubro, o Brasil realizará o 1º turno de suas eleições nacionais, período em que os investidores esperam maior volatilidade nos mercados devido à incerteza política;
- Nesse contexto, realizamos um estudo para explorar o comportamento do mercado brasileiro em períodos eleitorais, analisando os retornos e a volatilidade anualizada dos setores mais relevantes do Ibovespa;
- Os principais destaques deste relatório são:
- em geral, a volatilidade tende a aumentar à medida que nos aproximamos das eleições, mas não é persistente, pois também tende a cair após o próprio evento e normalizar;
- historicamente, o setor de Energia é o mais volátil, principalmente devido à Petrobras e sua sensibilidade ao risco político;
- Elétricas e Saneamento tende a ter a menor volatilidade historicamente, e, até agora em 2022, esse comportamento persistiu;
- ambos os setores vêm superando a média histórica 3 e 6 meses antes das eleições, possivelmente devido aos preços mais altos do petróleo para Energia e fortes retornos da Eletrobras, que atualmente tem um peso de 30% no setor de Elétricas e Saneamento;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda Fixa
Café com S&P: A visão para o crédito no Brasil
- No dia 21 de setembro, o time de analistas da S&P Global Ratings realizou um café da manhã para investidores, com o objetivo de apresentar sua visão sobre os setores de cobertura no Brasil;
- De maneira geral, apesar dos desafios no ambiente macroeconômico local e global, os bancos e empresas sob cobertura estão bem posicionados em relação a seus ratings;
- Os principais riscos apontados são as taxas de juros elevadas e ambiente inflacionário persistente. Por outro lado, há oportunidades em setores como infraestrutura e commodities;
- Clique para ler o resumo completo.
Empresas
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.) e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BC eleva projeção de crescimento do crédito em 2022 de 11,9% para 14,2% (Valor);
- Resgates de investidores institucionais na B3 este ano superam os R$ 100 bilhões (Valor);
- Softbank enxuga time, inclusive no Brasil (Pipeline);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Ações de tecnologia chinesas revisitam mínimas de março ao caírem 39% no ano (Valor);
- Vtex e adyen iniciam parceria global para oferecer solução de comércio unificado a grandes marcas e varejistas (Ecommerce);
- Reclamações sobre telecom seguem em queda em agosto (Teletime);
- Incentivo para região desatendida fica fora de 80% das leis de antenas (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas:
- Tyson Foods reformula quadro de executivos diante da queda nas vendas – Valor;
- Growth drivers for the global beer industry in 2022 and beyond – IWSR;
- Agro:
- Petrobras faz primeira comercialização de diesel renovável em Curitiba – Valor;
- Tereos slows sugar output as TotalEnergies halts fuel supplies – Reuters;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas:
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Aumento de confiança da classe C eleva expectativa para compras na Black Friday, segundo Google (Valor);
- Preço de brinquedos sobe 20% e inflação deve reduzir vendas do Dia da Criança (Folha);
- Varejo registra terceiro mês seguido de queda no movimento de lojas (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Eletrobras coloca em marcha plano de transformação. (Valor Econômico);
- Petrobras precisa vender 5 refinarias este ano para evitar penalidade. (Valor Econômico);
- Suécia diz que há 4 pontos de vazamento nos gasodutos russos. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Carteiras XP: Top 10, Dividendos, Small Caps e Ações Internacionais (BDRs)
- Setembro foi um mês marcado por uma postura hawkish – mais dura – dos principais bancos centrais mundiais. Nesse mês, houve uma série de decisões de política monetária por bancos centrais globais, ainda na tentativa de conter a inflação persistente. Enfatizamos que ainda há bastante incertezas no cenário global, com preocupações com a inflação e recessão, e doméstico, com riscos políticos podendo aumentar. Continuamos focados nas teses de: 1) commodities, 2) histórias seculares de crescimento, e 3) qualidade a um preço razoável. Dado esse cenário, realizamos as mudanças:
- Na Carteira Top 10 Ações fizemos fizemos quatro alterações, com duas trocas de papéis e rebalanceamento dos pesos de dois nomes, diminuindo a exposição a setores que vemos como menos favoráveis no momento. Clique aqui para acessar;
- Na Carteira Top 10 Ações Internacionais (BDRs) XP, optamos por reduzir nossa exposição no setor de bens de consumo e adicionamos uma exposição ao setor de energia. Clique aqui para acessar;
- Na Carteira Top Small Caps XP, realizamos uma troca no mês. Clique aqui para acessar;
- Por fim, na Carteira Top Dividendos XP, realizamos três mudanças, com uma troca de papéis, uma adição de um papel com boas expectativas de dividendos e rebalanceamento do peso de um dos nomes. Clique aqui para acessar.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Nike reporta resultado e preocupações com a lucratividade preocupa
- Micron divulga resultado e sinaliza que a queda do mercado de chips está se aprofundando;
- Nike reporta resultado e preocupações com a lucratividade superam a forte demanda dos EUA;
- Nintendo realiza desdobramento de ações buscando atrair novos investidores;
- S&P 500 caminha para terceiro trimestre consecutivo com perdas;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Criptoativos
Principais notícias
- Hoje em Criptos: Notícias diárias do universo de criptoativos | Meta libera uso de NFTs para todos os usuários
- BlackRock lança ETF ligado às criptomoedas na Europa (Livecoins);
- Circle adquire startup de pagamentos (The Block);
- Warner Music faz parceria com OpenSea (Decrypt);
- Meta libera uso de NFTs para todos os usuários (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Quais são os FIIs de tijolo mais promissores para 2023? Veja como escolher esses ativos (Suno);
- Como ter renda passiva investindo pouco? Veja ranking de FIIs baratos (Estadão);
- Kinea alerta para cotas sobrevalorizadas e FII KINP11 cai quase 60% em apenas 5 pregões; entenda (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Carteira ESG XP: Duas alterações no nosso portfólio para outubro
- Com o objetivo de ajudar os investidores no processo de alocação de recursos, lançamos em setembro/21 nossa carteira recomendada ESG, combinando 10 nomes que gostamos sob uma perspectiva fundamentalista e que possuem altos padrões ESG;
- Em setembro, o IBOV e ISE fecharam o mês em queda de -1,0% e -2,8%, respectivamente, enquanto nossa Carteira ESG subiu +2,6%, superando o benchmark em 540bps;
- Para outubro, estamos fazendo duas mudanças na nossa Carteira ESG: trocando dois nomes que não vemos gatilhos de curto prazo, por duas empresas que, além de serem as melhores posicionadas na visão ESG nos respectivos setores, também possuem fundamentos sólidos e perspectivas positivas adiante;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
B3 lança terceira edição do guia de sustentabilidade empresarial | Café com ESG, 30/09
- O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -0,7% e -1,7%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a B3 lançou ontem o guia “Sustentabilidade e Gestão ASG: Como Começar, Quem Envolver e O Que Priorizar”, a terceira edição do material de caráter prático e didático publicado anteriormente em 2011 e 2016 e que tem como objetivo dar suporte a organizações que pretendam seguir nessa trilha e inserir critérios ESG em suas atividades; e (ii) no Summit Imobiliário Brasil 2022, evento do Estadão na semana passada, diversos representantes empresariais discutiram como o fato do segmento da construção civil e do setor imobiliário contribuírem com aproximadamente 40% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil já obriga as empresas do setor a ter um plano robusto voltado para a prática ESG, além de abordarem também sobre o marco regulatório abrangente sobre o tema que está em vias de ser criado;
- No internacional, o Federal Reserve (FED), Banco Central dos EUA, anunciou ontem que seis dos maiores bancos do país participarão de um exercício piloto de análise de cenário climático em 2023 – Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Morgan Stanley e Wells Fargo passarão pelo exercício, que marcará o primeiro esforço público do FED para medir o nível e a gestão de riscos para os bancos quando se trata de mudanças climáticas;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!