IBOVESPA -3,1% | 120.772 Pontos
CÂMBIO +2,79% | 6,26/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 3,1% ontem, aos 120.772 pontos, em seu pior desempenho diário desde novembro de 2022, e com 84 dos 87 papéis do índice terminando o dia no campo negativo. Novamente, as preocupações fiscais pressionaram a Bolsa brasileira, com os investidores reagindo negativamente ao enfraquecimento das medidas do pacote de contenção de gastos no Congresso. Além disso, o índice repercutiu um aumento do pessimismo externo, com os mercados globais negativos (S&P 500, -3,3%; Nasdaq, -3,6%), após o Federal Reserve reduzir a taxa de juros em 0,25 p.p., mas indicando que os juros devem permanecer em um patamar restritivo para alcançar a meta de 2% de inflação. Com isso, os ativos brasileiros sofreram novamente: o dólar fechou em R$ 6,26 (+2,8%) e a curva de juros abriu de forma significativa em toda a sua extensão.
Por conta disso, os principais destaques negativos do dia foram papéis mais sensíveis aos juros como CVC, Magazine Luiza e Pão de Açucar (CVCB3, -17,1%; MGLU3, -10,0%; PCAR3, -10,0%). Já o principal destaque positivo do dia foi Marfrig (MRFG3, +1,8%), se beneficiando da alta do dólar e de um movimento técnico, além de um possível movimento de recompra de ações.
Para o pregão de quinta-feira, os destaques da agenda econômica serão a decisão de juros na China e no Reino Unido. No Brasil, os investidores permanecerão atentos às notícias referentes ao pacote de contenção de gastos do governo.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura em todos os vértices da curva. No Brasil, o leilão de NTN-Fs foi marcado pela rejeição das ofertas de venda, com apenas 10% das ofertas de compra sendo aceitas. Além disso, o sentimento negativo em relação à política fiscal continuou a dominar o mercado, levando a nova alta dos DIs. O DI jan/26 encerrou em 15,385% (+30,4bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 15,84% (+42,6bps); DI jan/29 em 15,54% (+42,2bps); DI jan/31 em 15,21% (+41,6bps).
Nos EUA, o Federal Reserve reduziu a taxa de juros em 25bps e ressaltou que será necessário um maior progresso no combate à inflação para que novos cortes sejam realizados. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,35% (+10,0bps), enquanto os de dez anos em 4,50% (+10,0bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,5%; Nasdaq 100: 0,5%) num respiro após a queda expressiva dos índices que sucedeu a decisão do comitê de política monetária do Fed (FOMC). As projeções divulgadas pela autoridade monetária indicaram apenas dois cortes de 25 bps na taxa dos Fed Funds em 2025 (contra 4 anteriormente). Na coletiva de imprensa, Jerome Powell adotou tom mais duro, chegando a declarar que a taxa já se encontra “próxima ao nível neutro”. O mercado aguarda a divulgação de dados da inflação medida pelo deflator PCE, agora com renovada atenção considerando as preocupações de reaceleração da inflação pelo Fed.
No restante do mundo, prevalece o sentimento mais negativo proveniente do Fed e do dólar mais forte. Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -1,4%), enquanto o mercado aguarda decisão de juros do Banco da Inglaterra. As bolsas chinesas fecharam mistas (CSI 300: 0,1%; HSI: -0,6%).
Economia
Nesta quarta-feira, a decisão do Fed de reduzir as taxas de juros agitou o mercado. Apesar de o corte de 25 pontos-base ser amplamente esperado, o comunicado pós-reunião e a entrevista deram um tom mais duro (hawkish) da autoridade monetária em relação à inflação e sinalizaram uma pausa na reunião de janeiro – e possivelmente em outras reuniões ao longo do ano. Além disso, os dirigentes do Fed veem agora uma taxa de juros terminal mais alta, próxima a 3,5%. O banco central japonês (BoJ), por sua vez, manteve as taxas de juros inalteradas, também de acordo com o esperado. Na reunião após a decisão, o presidente do BoJ afirmou que é necessário “mais um nível” para o próximo aumento de juros. No Brasil, a Câmara dos Deputados finalizou a aprovação do projeto de lei complementar que adiciona gatilhos ao arcabouço fiscal em caso de déficit ou de redução nas despesas discricionárias. Além disso, iniciou as discussões da PEC que altera o abono salarial e o Fundeb e da lei que altera o salário mínimo.
Na agenda do dia, destaque para as decisões de política monetária no Reino Unido e na China. Em ambos os casos, espera-se a manutenção das taxas de juros vigentes. No entanto, enquanto no Reino Unido a preocupação é com a inflação, que dá sinais de alta, na China o foco continua sendo em ampliar os estímulos à atividade econômica. No Brasil, o relatório trimestral de inflação do Banco Central e a conclusão da votação da PEC e do projeto de lei que compõem o pacote fiscal concentram as atenções.
Veja todos os detalhes
Economia
Fed sinaliza pausa na redução de juros na próxima reunião
- Nos EUA, o FOMC reduziu a taxa dos fundos do Fed (FFR) em 25 bps para 4,5% (limite superior) nesta quarta-feira. O Fed já reduziu a FFR em 100 pontos-base desde o início do ciclo de flexibilização. Entretanto, a decisão não foi unânime, pois um membro da diretoria votou pela manutenção das taxas em 4,75%. A declaração por escrito mudou muito pouco e acrescentou elementos de “extensão e tempo” ao se referir a ajustes adicionais. Isso sugere uma postura mais cautelosa e prepara o terreno para uma pausa na reunião de janeiro e em outras reuniões, e uma taxa terminal potencialmente mais alta. Na coletiva de imprensa após a reunião, o Presidente Powell reiterou que o Fed não tem pressa em reduzir ainda mais as taxas. Apesar de mencionar que a política ainda é restritiva, ele acredita que “estamos significativamente mais próximos do ponto neutro” e que as taxas precisam permanecer restritivas para atingir a meta de inflação de 2%. Ele também mencionou que alguns membros do FOMC destacaram que a incerteza da política fiscal foi um dos fatores que motivaram os membros a prever menos cortes nas taxas no próximo ano. De modo geral, a reunião de dezembro do FOMC foi claramente hawkish. Atualmente, os mercados estão prevendo apenas um corte nas taxas no próximo ano, em comparação com os dois cortes anteriores. Estamos cada vez mais confiantes em nosso cenário de que haverá uma pausa em janeiro. Entretanto, os riscos para nossa projeção, que considera o Fed atingindo uma taxa terminal de 3,5% até dezembro de 2025, estão agora claramente inclinados para o lado positivo;
- O Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) deixou sua principal taxa de juros inalterada em 0,25% pela terceira vez consecutiva nesta quinta-feira, enquanto aguarda que incertezas no exterior se dissipem e mais sinais de recuperação da economia doméstica. O presidente do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês), Kazuo Ueda, afirmou na entrevista pós-reunião que é necessário “mais um nível” para o próximo aumento de juros. Segundo ele, o ritmo de elevação tem sido gradual porque a inflação subjacente também aumenta moderadamente. O dirigente disse ainda que a decisão sobre juros de janeiro será tomada de forma abrangente, com base em informações coletadas até então. “Continuaremos aumentando juros se a economia e OA preços se moverem em linha com as projeções”, afirmou Ueda, acrescentando ainda que o momento certo do aumento se dará após a análise de “vários” dados e que movimentos cambiais são observados com cuidado;
- No Brasil, a Câmara concluiu a votação do projeto de lei complementar que aprimora o arcabouço fiscal ao adicionar gatilhos relacionados a déficits ou à redução de gastos discricionários sem alterações substanciais. Além disso, iniciou as discussões da PEC que altera as regras do abono salarial e do Fundeb, prorroga a desvinculação das receitas da União e limita os supersalários, com pequenas alterações, e do projeto de lei que altera a regra do salário mínimo, do BPC e de outras medidas de contenção de despesas. Nesse último caso, foram feitas mudanças relevantes no BPC e no Fundo Constitucional do Distrito Federal que reduzem o impacto das medidas;
- Os destaques da agenda de quinta-feira são as decisões de política monetária no Reino Unido e na China. Espera-se que o Banco da Inglaterra (BoE) mantenha as taxas de juros inalteradas em 4,75%, já que a inflação atual continua a pressionar e a convergência da inflação à meta provavelmente será mais lenta do que o inicialmente esperado. Na China, também se espera que as taxas de juros permaneçam inalteradas, mas em um ambiente em que a economia está desacelerando e o PBoC está aumentando o estímulo monetário. Haverá também a divulgação da segunda leitura do PIB do terceiro trimestre nos Estados Unidos. No Brasil, os destaques são o relatório trimestral de inflação pelo Banco Central e a conclusão das votações do pacote de cortes de gastos e do Orçamento para 2025 no Congresso.
Empresas
Minerva (BEEF3) | Segunda negativa por parte do Uruguai no deal
- O Deal está em andamento há mais de um ano, mais tempo do que o esperado pela Minerva e pelo mercado, com repercussões negativas para a alavancagem e o fluxo de caixa livre da Minerva.
- Após a aprovação da agência antitruste brasileira em outubro, a Minerva já está aumentando a produção das plantas da NewCo no Brasil.
- No entanto, a última parte do Deal continua sendo um problema, uma vez que: (i) o valor a ser pago pelas três plantas da Marfrig no Uruguai (BRL 675 milhões) continua a ser ajustado pelo CDI; (ii) se a Minerva decidir abandonar este contrato, poderá enfrentar multas que limitariam o valor total recuperado; e (iii) após a compra das plantas brasileiras, a Minerva diminuiu sua diversificação de footprint e aumentou seu perfil de risco a eventos sanitários no Brasil. Reforçamos nossa recomendação neutra para ambos os nomes devido ao aumento da alavancagem em um momento de ciclo subótimo na América do Sul.
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BRF (BRFS3) | Fase de expansão: entrada em gelatina e colágeno
- O negócio de gelatina e colágeno, embora próximo da indústria de abate devido às suas matérias-primas (ou seja, peles de bovinos e suínos), deve ser analisado sob a perspectiva da demanda, uma vez que segue padrões farmacêuticos e de alimentos saudáveis, ambos distantes do mundo das commodities.
- Temos uma visão positiva sobre esse M&A, já que, além de um perfil de baixa volatilidade e sem ciclicidade, esse negócio possui uma margem EBITDA de cerca de 30% — conforme informado por um veículo de notícias — e está previsto para crescer no futuro previsível.
- A Gelprime tem uma pequena participação de mercado global de 2%, portanto, essa M&A deve ser um acréscimo para as margens e perspectivas de crescimento da BRF.
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Eletrobras (ELET3): Navegando o Caminho para a Conciliação
- A Eletrobras emitiu um comunicado ao mercado informando que uma petição conjunta foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a prorrogação, por 60 dias, da Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF), constituída para tentar a conciliação entre as partes em relação à ADI 7.385, que questiona o poder de voto do governo dentro da empresa;
- Embora um atraso adicional fosse esperado, parece que um acordo potencial está mais próximo de ser alcançado, o que é positivo para a Eletrobras (a depender dos detalhes finais acordados);
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Bens de Capital: Dados da FABUS para Nov’24 Indicam Perspectivas Positivas para o Crescimento da Produção de Ônibus
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor. Nesta semana, destacamos:
- Nossa visão a partir dos dados recém-divulgados sobre a produção de ônibus no Brasil em Nov’24, de acordo com a FABUS, com o ambiente de demanda doméstica permanecendo em níveis sólidos e as exportações sinalizando espaço para melhoria dos volumes nos próximos meses;
- A Embraer apresentando outra semana de atividade comercial ativa, com o anúncio de dois novos E2s para a Luxair e 12 A-29N Super Tucanos para Portugal;
- Fluxo de notícias indicando discussões iniciais a respeito de uma possível fusão entre a Nissan e a Honda, reforçando o ambiente competitivo mais acirrado das montadoras ocidentais em relação às empresas chinesas; e
- Produção total de automóveis no Brasil aumentou 17% A/A em Nov’24, de acordo com a ANFAVEA.
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Data Expert | Carrinho XP: Desejando um Feliz Natal aos Varejistas
- Nesta edição do Carrinho XP, nós exploramos pesquisas sobre as expectativas de vendas de fim de ano;
- Apesar dos desafios macro recentes, a maioria das pesquisas apontam para intenções de compra mais altas;
- No entanto, sinais de alerta começam a aparecer, sugerindo um desempenho estável e possível canibalização entre as compras da Black Friday e do Natal;
- Espera-se que o varejo alimentar lidere as vendas, seguido por vestuário, calçados e acessórios;
- No geral, embora as perspectivas para as vendas de Natal permaneçam majoritariamente otimistas, antecipamos que o crescimento do 4T dos varejistas pode ser semelhante ou ligeiramente inferior ao do 3T, com os próximos dias sendo cruciais para definir o tom das vendas de dezembro;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Lei que regulamenta cooperativas de seguro vai promover reforma no mercado, diz Susep (Valor);
- B3 aposta em tecnologia, novos produtos e aproximação com investidor PF (Valor);
- B3 lançará projeto para estrangeiro pessoa física acessar a bolsa brasileira (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Acionistas da Vivo aprovam redução de capital de R$ 2 bilhões (Telesíntese);
- Microsoft compra da Nvidia dobro dos chips de inteligência artificial do que rivais nos EUA e na China (Valor);
- Telebras adere a programa do governo para melhorar desempenho operacional (Valor);
- TV 3.0: MCom confirma padrão norte-americano e faixa de 300 MHz (Telesíntese);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- India antitrust body raids Pernod, AB InBev in liquor industry crackdown, sources say – Reuters
- Consumo de café na China deve continuar crescendo em 2024/25, mesmo com preço do grão nas alturas – GloboRural
- Alimentos
- US suffers first severe human case of bird flu; California declares emergency – Reuters
- Processamento de aves nos EUA enfrenta desafios com promessas de imigração de Trump – Agrimídia
- Agro
- China to promote modernization of farms in pledge to stabilise grain output – Reuters
- Entre perdas e ganhos, Abiove faz balanço positivo da Reforma Tributária – AgFeed
- Biocombustíveis
- US Spending Plan Includes Pathway for More Ethanol in Cars – Bloomberg
- Etanol pode ganhar força nos EUA com novo projeto de lei orçamentária – Bloomberg Línea
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- As propostas da ANS que assustam as operadoras de saúde (Brazil Journal);
- Recorde histórico: SP realiza 1,2 milhão de cirurgias eletivas em 2024 (O Globo);
- Rede D’Or (RDOR3): Atualização do valor do JCP (RI da Companhia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Renda fixa isenta de IR: uma oportunidade que você pode estar deixando escapar
- Na renda fixa, é possível evitar o pagamento de imposto de renda através do investimento em títulos isentos pelas pessoas físicas;
- Esses títulos existem como forma de incentivo ao investimento privado em alguns setores da economia, como o agronegócio, o imobiliário e de infraestrutura, dentre outros;
- Ao investir, é preciso comparar rendimentos de títulos isentos e não isentos, para identificar as melhores oportunidades e não perdê-las;
- Clique aqui para entender mais.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Fed cuts by a quarter point, indicates fewer reductions ahead (CNBC);
- Governo não consegue votos para aprovar PEC do pacote fiscal e Lira adia votação para quinta-feira (Estadão);
- Brava acerta venda de infraestrutura de gás natural no RN para PetroRecôncavo (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Alta da Selic: impacto macroeconômico desafia estratégias para galpões logísticos. WTorre revela plano de R$ 1 bi ao ano (SiiLA);
- FIIs: Descompasso entre preço e valor (ClubeFii);
- VIUR11 Vende Imóvel por R$ 29 milhões (Fiis);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Fundos de Ativos Logísticos | Demanda resiliente contribui para aumento de aluguel e ocupação do segmento (FIIs)
- O segmento de lajes foi impactado durante a pandemia. No entanto, entendemos que com a tendência de retomada das atividades presenciais que estes FIIs podem se beneficiar da demanda robusta;
- Ainda assim, é crucial monitorar a saúde financeira dos inquilinos. Além disso, imóveis de alta qualidade e bem localizados atraem demanda robusta;
- Fundos com portfólios de alto padrão e localização privilegiada têm melhores oportunidades de crescimento e resiliência. Ademais, vemos que fundos com boa exposição a contratos atípicos, podem apresentar previsibilidade e segurança, ajudando a manter ocupação estável;
- Com isso, preferimos BRCO11, BTLG11 e LVBI11, que possuem portfólios bem-posicionados e níveis de ocupação saudáveis, contribuindo para a resiliência dos rendimentos.
- Baixe o relatório completo aqui
ESG
Paten é aprovado na Câmara dos Deputados, texto segue para sanção presidencial | Café com ESG, 19/12
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 3,2% e 3,9%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Câmara dos Deputados aprovou ontem a criação do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), um “fundo verde” que financiará ações para mudança das atuais fontes de energia para outras mais limpas, que agora segue para sanção presidencial – os deputados acataram a maioria das alterações feitas pelo Senado, incluindo a possibilidade de empréstimos para projetos a gás natural, que não estavam na versão aprovada inicialmente pela Câmara; e (ii) a Vale anunciou ontem que a barragem Campo Grande, localizada na mina Alegria, em Mariana (MG), teve nível de emergência encerrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) – segundo a companhia, o órgão emitiu declaração de condição de estabilidade (DCE) positiva para a estrutura, atestando a segurança, graças ao avanço do processo de descaracterização que a mineradora vem realizando;
No internacional, a Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (Iosco, na sigla em inglês) lançou ontem uma rede dedicada ao apoio à adoção ou adaptação dos padrões internacionais de relatórios de sustentabilidade em seus mercados locais – segundo a entidade, 31 países-membros, incluindo o Brasil, vão integrar a rede para desempenhar um papel de liderança na adoção de requisitos de relatórios corporativos relacionados à sustentabilidade; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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