IBOVESPA 0,75% | 79.471 Pontos
CÂMBIO -0,62% | 5,58/USD
O que pode impactar o mercado hoje
O Ibovespa fechou em alta de 0,75% ontem, aos 79.470 pontos, chegando a zerar a alta por um breve momento após as bolsas americanas perderem força e a imprensa divulgar o depoimento prestado pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, à Polícia Federal no último sábado.
Nele, Moro reafirma a tentativa de interferência política de Jair Bolsonaro na Polícia Federal e oferece meios para corroborar o que disse na entrevista coletiva da saída do ministério. O presidente reagiu chamando de “mentira deslavada”. No curso das investigações, o ministro Celso de Mello, do Supremo, autorizou a tomada de depoimentos de ministros do governo e o acesso ao áudio da reunião no Planalto mencionada por Moro – e ainda se posicionou contra o sigilo na investigação.
Nesta manhã, futuros do S&P 500 nos EUA sobem quase 1%, refletindo o direcionamento de Trump para reabrir a economia: “Não podemos deixar nosso país fechado”. Bolsas na Europa seguem de lado, China apresentou alta de 0,6% após 5 dias fechada, e Japão continua em feriado.
No Brasil, a perspectiva para a nota de crédito soberano do país foi revisada ontem pela agência de classificação de risco Fitch Ratings de estável para negativa. A revisão foi justificada pela deterioração do cenário econômico e fiscal do país e pela renovação das incertezas políticas.
Além disso, em meio às adversidades da pandemia do novo coronavírus, a produção industrial brasileira apresentou queda de 9,1% entre fevereiro e março desse ano, frustrando bastante tanto a nossa expectativa (-4,3%) quanto a expectativa de mercado (-3,7%).
Na agenda de indicadores e eventos do dia, o destaque será a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil. A nossa expectativa é de que a Selic seja reduzida para a sua nova mínima histórica, de 3,25% ao ano.
Na Câmara, deputados aprovaram ontem nova redação para o projeto de auxílio emergencial a estados e municípios, com alterações que exigirão nova votação pelo Senado. Houve mudanças nos cálculos para distribuição dos R$ 60 bilhões em repasses diretos e na relação de categorias de servidores que, como contrapartida ao socorro, ficam impedidas de receber reajuste até o fim de 2021.
Com a inversão da ordem dos trabalhos de ontem, os deputados devem votar hoje o segundo turno da PEC do Orçamento de Guerra e do Banco Central.
Ainda no Legislativo, começa a ganhar momento a discussão sobre a medida provisória do programa de preservação de empregos. Deputados discutem ampliar o valor do benefício pago a quem tiver jornada e salário reduzidos, além de permitir que o governo prorrogue o programa para além de três meses.
Do lado das empresas, publicamos um relatório com os principais destaques da LIVE com a participação do CEO e CFO da Lojas Renner. No geral, o encontro reforçou a nossa visão de que a empresa está bem posicionada não só para atravessar o período mais crítico da pandemia, mas também para acelerar os ganhos de participação de mercado, uma vez retomadas as atividades. Além disso, também incluímos as nossas expectativas para os resultados do 1T20 da companhia. Mantemos a nossa recomendação de Compra para as ações da Lojas Renner e preço-alvo de R$ 50/ação ao final de 2020.
Por fim, a EdP Energias do Brasil divulgou resultados do 1T20, com um EBITDA ajustado em linha com nossas expectativas, mas abaixo do consenso de mercado. A principal surpresa negativa veio no segmento de geração hidrelétrica, reflexo da combinação de maior alocação sazonal de vendas no trimestre e da queda de preços de energia no mercado de curto prazo. Independente da reação das ações no pregão de hoje, continuamos a ter uma visão positiva da EdP dentre as elétricas integradas, e mantemos recomendação de Compra.
Tópicos do dia
Coronavírus
Tempos de guerra – revisando o target da Bolsa
Revisão setorial: Novas estimativas e Preços alvo
Varejo e o COVID-19 – Parte 2: Tendências no Brasil e no Mundo
IPCA de março esboça os primeiros efeitos do coronavírus sobre a economia brasileira
Medidas econômicas para combater o coronavirus no Brasil
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Agenda de resultados
Gerdau (GGBR4): antes da abertura
CSN (CSNA3): após o fechamento
AES Tietê (TIET11): após o fechamento
Temporada de resultados 1° tri 2020: o que esperar?
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Brasil
- Fitch revisa perspectiva para a nota de crédito do Brasil de estável para negativa
- Câmara aprova texto-base que estabelece ajuda financeira a Estados e municípios
- Produção industrial brasileira frustra as expectativas em março
Internacional
- Política Internacional: Presidente Americano, Donald Trump deve aliviar força-tarefa do coronavírus
- Petróleo: Forte recuperação recente devido à flexibilização de quarentenas
Acesse aqui o relatório internacional
Empresas
- EdP Energias do Brasil (ENBR3): Resultado do 1T20: EBITDA ajustado em linha com nossa estimativa, mas abaixo do consenso; Mantemos Compra
- Lojas Renner (LREN3): Destaques da LIVE com CEO e CFO; Nossa visão sobre o 1T20
- E-commerce: Leitura dos resultados do 1T20 do Mercado Livre
- Setor Elétrico: Declarações recentes do Ministro Bento Albuquerque
- Gol (GOLL4): Dados preliminares de tráfego em abril; Taxa de ocupação em 79,5%
Veja todos os detalhes
Brasil
Fitch revisa perspectiva para a nota de crédito do Brasil de estável para negativa
- A perspectiva para a nota de crédito soberano do Brasil foi revisada ontem pela agência de classificação de risco Fitch Ratings de estável para negativa. O rating soberano permaneceu em BB-, mas a mudança de perspectiva da agência sinalizou que um possível rebaixamento pode acontecer em breve;
- A revisão foi justificada pela deterioração do cenário econômico e fiscal do país, pela renovação das tensões políticas e pelas incertezas quanto à duração e intensidade da disseminação do novo coronavírus no Brasil;
- A Fitch projeta uma contração de 4% do PIB do Brasil em 2020 e expansão de 3% em 2021 e aponta que dois dos principais motivos para a piora da perspectiva para o país são as recentes tensões entre o Executivo e o Congresso e a demissão do ex-ministro Sergio Moro.
Câmara aprova texto-base que estabelece ajuda financeira a Estados e municípios
- A Câmara aprovou ontem o texto-base do projeto que estabelece ajuda financeira a Estados e municípios. O pacote prevê repasses diretos de R$ 60 bilhões, mas o custo total do programa, que também inclui a suspensão de dívidas dos governos regionais, é estimado em cerca de R$ 120 bilhões para a União;
- Como contrapartida à liberação de recursos, a proposta proíbe que o salário de servidores públicos seja reajustado até 31 de dezembro de 2021, com exceção dos profissionais das áreas de saúde e de segurança pública. Entretanto, o texto aprovado ontem sugere a inclusão de algumas categorias adicionais que poderiam ter reajustes salariais nesse período, como policiais federais e legislativos, técnicos e peritos criminais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza pública e assistência social;
- O relator na Câmara, deputado Pedro Paulo, apresentou ainda uma emenda especificando que fica proibido o uso dos recursos da União transferidos a Estados e municípios para conceder reajuste para essas categorias e antecipou, de dezembro de 2021 para dezembro de 2020, o fim do prazo para a suspensão dos refinanciamentos de dívidas dos municípios com a Previdência Social. Para concluir a votação do texto, os deputados ainda precisam analisar as sugestões de emendas para que, só então, o texto retorne ao Senado.
Produção industrial brasileira frustra as expectativas em março
- A produção industrial brasileira apresentou contração de 3,8% na comparação anual de março (mar20/mar19) e de 9,1% na comparação mensal desse mesmo mês (mar20/fev20), surpreendendo negativamente tanto a nossa expectativa (-0,7% a/a e -4,3% m/m) quanto a expectativa de mercado coletada pela Bloomberg (-1,3% a/a e -3,7% m/m);
- A queda abrupta da produção industrial em março nos chamou bastante a atenção, pois as medidas de isolamento social começaram apenas na metade do mês;
- O resultado reforçou a mensagem de que a deterioração da atividade econômica brasileira deve acontecer de forma mais intensa do que o esperado, contribuindo para uma contração ainda maior do PIB nesse ano.
Internacional
Política Internacional: Presidente Americano, Donald Trump deve aliviar força-tarefa do coronavírus
- A OMS recomendou que países investiguem casos suspeitos de pneumonia no fim de 2019 após França e EUA detectarem casos de coronavírus entre 20 e 30 dias antes do primeiro registro formal da doença em seus respectivos territórios;
- Presidente Americano, Donald Trump deve aliviar força-tarefa com foco na pandemia até o fim do mês à medida que estados se voltam para segunda fase de reabertura;
- Ademais, EUA e Reino Unido anunciaram início de negociações formais para acordo de livre-comércio. O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e a secretária de Comércio Internacional do Reino Unido, Elizabeth Truss, afirmaram que o acordo “contribuiria para a saúde de longo prazo das economias”. Equipes devem se reunir nas próximas duas semanas em sessões virtuais.
Petróleo: Forte recuperação recente devido à flexibilização de quarentenas
- Continuando o movimento de recuperação dos últimos dias, os preços de petróleo Brent operam em alta e 2,32%, aos US$31,69/barril, enquanto o WTI opera em alta de 3,58%, aos US$25,44/barril;
- A alta recente de preços está relacionada às tentativas iniciais de diversos países de flexibilizar as quarentenas em curso e promover uma abertura parcial. Destacam-se nesta frente alguns estados americanos, Itália, Espanha, Alemanha e Índia, segundo a Rueters. Tal abertura deve reverter a forte queda na demanda global de petróleo em abril, estimada na ordem de -30%. Nesse sentido, é importante monitorar a evolução de dados de estoque para corroborar tal tendência, e notamos que hoje serão divulgados os dados da Agência de Informação de Energia dos EUA (EIA), às 11:30 da manhã (horário de Brasília). O mercado estima uma alta de 7,7 milhões de barris em estoques, comparados à alta de 8,9 milhões na semana anterior;
- Além disso, notícias sobre redução de produção de óleo por diversos países e empresas contribui para o otimismo com a commodity. Segundo a Reuters, a produção de petróleo na Rússia nos primeiros cinco dias do mês de maio foi de 8,75 milhões de barris ao dia (mbpd) , próximo ao compromisso firmado no último acordo da OPEP+ de 8,5 mbpd;
- Acreditamos que a combinação de uma recuperação de demanda de petróleo, somada a notícias de cortes de produção e redução em investimentos por grandes petroleiras deve acarretar em uma recuperação de preços de petróleo, desde que tais movimentos sejam consistentes (por exemplo, sem eventuais restabelecimentos de quarentenas mais restritivas relacionadas à pandemia da COVID-19).
Empresas
EdP Energias do Brasil (ENBR3): Resultado do 1T20: EBITDA ajustado em linha com nossa estimativa, mas abaixo do consenso; Mantemos Compra
- Em 05 de maio, após o fechamento do mercado, a EdP Energias do Brasil reportou um EBITDA Ajustado do 1T20 de R$ 586,4 milhões, praticamente em linha com nossa estimativa de R$ 595,2 milhões (-1,5%), mas abaixo do consenso da Bloomberg de R$ 632 milhões (-7,2%). Apesar dos resultados da EdP terem vindo em linha com nossas estimativas acreditamos que o mercado pode ter uma reação levemente negativa devido ao desapontamento das expectativas do mercado;
- A maior surpresa negativa, na nossa visão, veio do segmento de geração hidrelétrica. Houve uma queda de -31% em relação ao 1T19 de margem bruta em compra a venda de energia, refletindo a combinação de uma maior alocação sazonal no trimestre e a queda de preços de energia no mercado de curto prazo como fruto da queda de demanda e maior incidência de chuvas no período. Entretanto, notamos que a EdP deverá recuperar parte de seus resultados ao longo do 2T20 por realizar uma alocação menor de volumes de energia no período, o que se traduzirá em maiores margens em vista da queda de custos com compra de energia com os menores preços no mercado de curto prazo de energia (média de R$44/MWh desde o início do trimestre, comparado R$131/MWh no 2T19);
- Independente da reação de curto prazo aos resultados, continuamos a ter uma visão construtiva nas ações da EdP Energias do Brasil. Mantemos recomendação de Compra na EdP Energias do Brasil, com preço-alvo de R$20/ação. Clique aqui pra acessar o relatório completo.
Lojas Renner (LREN3): Destaques da LIVE com CEO e CFO; Nossa visão sobre o 1T20
- Na tarde de ontem (05 de maio), realizamos uma LIVE com participação dos CEO (Fabio Faccio) e CFO (Laurence Gomes) da Lojas Renner. Durante a reunião, discutimos principalmente as iniciativas da companhia desde o início do período de quarentena, bem como o desempenho das lojas já reabertas e as expectativas para a expansão da empresa no médio-prazo;
- No geral, o encontro reforçou a nossa visão de que a empresa está bem posicionada não só para atravessar o período mais crítico da pandemia, mas também para acelerar os ganhos de participação de mercado, uma vez retomadas as atividades do setor. Em particular, destacamos o fortalecimento do relacionamento com os fornecedores e a manutenção da expectativa de expansão da companhia;
- Os quatro principais destaques da reunião foram: #1. COVID-19: Como está sendo a retomada e quais foram as principais iniciativas; #2. Expansão de Lojas: Mantendo a meta de médio-prazo; #3. Relacionamento com fornecedores: Fortalecendo laços com a cadeia; #4. Operação Financeira (Realize): Antecipando um potencial aumento da inadimplência;
- Além disso, divulgamos nossa prévia dos resultados referentes ao 1T20 da companhia. Esperamos um trimestre desafiador, com queda de vendas de -9,4% no conceito mesmas lojas na comparação anual, impactadas principalmente pela queda de tráfego a partir do começo de março e fechamento das lojas a partir da terceira semana do mês. Além disso, na operação financeira esperamos que a companhia reforce a sua reserva para potenciais perdas de crédito com R$ 180 milhões em provisões no trimestre (6,3% da carteira vs. 2,7% no 1T19);
- Mantemos a nossa recomendação de Compra para as ações da Lojas Renner e preço-alvo de R$ 50,00 ao final de 2020. Clique no LINK para conferir o conteúdo completo.
E-commerce: Leitura dos resultados do 1T20 do Mercado Livre
- O Mercado Livre (MELI; Nasdaq) reportou resultados referentes ao primeiro trimestre de 2020 (1T20) na terça-feira (5 de maio) após o fechamento de mercado. Apesar de não cobrirmos as ações da companhia, o Mercado Livre é atualmente o líder no e-commerce brasileiro (~33% de participação de mercado);
- No geral, esperamos uma reação Neutra para as ações da B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3). Entretanto, observamos um progresso importante da estrutura logística proprietária do Mercado Livre, com o Fulfillment atingindo ~20% dos pedidos realizados pela companhia em abril;
- Os principais destaques foram:
- Desaceleração do crescimento de vendas: Impactos do COVID-19. A companhia reportou desaceleração do crescimento de GMV (valor total de mercadorias vendidas no site) para 15% A/A (vs. 23% no 4T19 e 18% no 1T19), impactado pelos efeitos da crise desencadeada pelo Covid-19.
- Acelerando novas categorias: Bens de consumo (CPG). Apesar de ainda pouco representativa (menos de 5% das vendas totais), a categoria de bens de consumo (CPG) é estratégica para a companhia – não só durante a pandemia (venda de álcool-gel e produtos de limpeza), mas também durante a retomada. A empresa busca aumentar o sortimento de produtos, inclusive com venda de estoque próprio, tendo inclusive lançado a interface de varejo alimentar no Brasil neste trimestre.
- Logística: Expandindo a rede proprietária. A participação da rede proprietária (cross-docking e fulfillment) como % dos pedidos enviados pelo Mercado Envios atingiu 42%, com o Fulfillment representando 14% no trimestre. O número permaneceu relativamente estável em relação ao último trimestre, em função da maior participação da categoria de bens de consumo no período, que estavam em sua maioria ainda no modelo logístico de drop-shipping (Correios). Entretanto, já vemos uma evolução rápida, especialmente do Fulfillment – com participação de 15,1% no final do trimestre e ~20% em abril.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para Magazine Luiza e Via Varejo e Neutro para as ações de B2W. Para mais detalhes sobre nossa avaliação dos resultados de MELI, clique no (LINK) para acessar o relatório completo.
Setor Elétrico: Declarações recentes do Ministro Bento Albuquerque
- Segundo o Valor Econômico, em conferência on-line da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque forneceu alguns detalhes importantes sobre a atual crise do setor elétrico. Em primeiro lugar, o Ministro afirmou que a sobrecontratação de distribuidoras de energia pode alcançar 20% em 2020, e até 40% no caso de algumas distribuidoras localizadas no Norte e Nordeste;
- O Ministro Bento também afirmou que a demanda de energia elétrica desde o início da pandemia do coronavírus é de cerca de -20%, ao passo que a inadimplência chegou a 12%. Por outro lado, o Ministro também notou que houve alguma recuperação de demanda nos últimos dias por volta de 2%, o que poderia sinalizar uma boa notícia se corresponder a uma retomada de fato. O Ministro também notou que a descontratação no mercado regulado (ou seja, redução de contratos de energia das distribuidoras) é uma medida possível, mas vai ser feita com a participação de todos;
- Finalmente, o Ministro Bento também afirmou que o pacote de resgate ao setor elétrico, normalmente denominado “Conta-COVID” ainda está sendo negociada, mas deve estar consolidada “até o final de maio”. Acreditamos que tal prazo é muito longo e pode pressionar o setor elétrico como um todo se não puder ser antecipado;
- Para maiores detalhes sobre a crise do setor elétrico, consulte nosso relatório completo no link.
Gol (GOLL4): Dados preliminares de tráfego em abril; Taxa de ocupação em 79,5%
- A Gol reportou hoje cedo seus dados preliminares de tráfego relativos ao mês de abril, com uma queda de 93,5% a/a na oferta consolidada (ASK) e queda de 93,6% a/a na demanda (RPK), o que resultou em uma taxa de ocupação de 79,5% (-1,3 p.p. vs. abril de 2019). Enquanto uma queda forte na oferta já era esperada, tendo em vista as respostas da companhia à disseminação do vírus e as consequentes políticas de distanciamento social, vemos como positivo o fato de a Gol ter mantido taxas elevadas de ocupação em seus voos mesmo em um cenário desafiador. Projetamos uma queda de ~70% a/a na demanda consolidada ao longo do 2T20;
- No mercado doméstico, a queda na oferta foi de 92,6% a/a em abril, enquanto a demanda apresentou queda de 92,7%, resultando em uma taxa de ocupação no mês de 79,8% (-1,3 p.p. a/a). Já nos mercados internacionais, a queda na oferta foi de 99,2% a/a, enquanto a demanda apresentou retração de 99,5% a/a, resultando em uma taxa de ocupação de 56,3% (-22,4 p.p. a/a). Os mercados internacionais representaram apenas 1,7% da oferta total no mês.
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