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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Com agenda de hoje (18) esvaziada, mercados voltam atenção para avanço de pautas econômicas em Brasília na semana que vem, e um acordo entre Câmara e Ministério da Fazenda pode levar a proposta do arcabouço fiscal para votação já na terça-feira (22). No cenário Internacional, a leitura final da inflação na Zona do Euro mostrou avanço de 5,3% na comparação anual, em linha com o esperado. Também ficou dentro das expectativas o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, divulgado ontem. Com a temporada de resultados do segundo trimestre se encerrando, acompanhe as nossas análises dos balanços de empresas brasileiras e estrangeiras.
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros negociam em queda nesta sexta-feira (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,3%). Ontem, a taxa da treasury (título de dívida do governo americano) de 10 anos atingiu nova máxima desde 2007, fechando o dia em 4,31%. Na Europa, os mercados operam em queda (Stoxx 600: -0,7%), se encaminhando para a terceira semana de perdas com preocupações acerca dos rumos da economia global.
Na China, os mercados fecharam em queda (HSI: -2,1%; CSI 300: -1,2%) e o índice de Hong Kong terminou em território de bear market (ou seja, pessimista), com queda de mais de 20% desde seu pico mais recente. No contexto da crise no mercado imobiliário chinês, a incorporadora Evergrande, que passou recentemente por uma crise de crédito ao não pagar alguns títulos de dívida em dólar, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA.
Mercado no Brasil ontem
Acompanhando piora do sentimento no exterior, o Ibovespa chegou ao 13º pregão seguido de perdas — a pior sequência da história do índice — com queda de 0,5%, atingindo os 114.982 pontos. O dólar fechou ontem em leve queda de 0,1%, a R$ 4,981. Já as taxas futuras de juros terminaram em alta, dando sequência ao comportamento observado no mercado local desde o início da semana. O movimento de alta reflete, novamente, a aversão ao risco no mercado externo, à medida que aumentam as preocupações dos agentes com os fundamentos fiscais dos EUA. DI Jan/24 oscilou de 12,445% para 12,435%; DI Jan/25 passou de 10,505% para 10,545%; DI Jan/26 subiu de 10,045% para 10,125%; e DI Jan/27 avançou de 10,23% para 10,32%.
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Economia
Sexta-feira de agenda econômica vazia no Brasil; no cenário internacional, inflação em linha com o esperado na Zona do Euro
- No Brasil, agenda vazia de indicadores nessa sexta-feira. Para a semana que vem, é esperado acordo entre líderes da Câmara e Ministério da Fazenda para a aprovação do arcabouço fiscal. Está marcada uma reunião para segunda-feira onde se discutirão os detalhes da votação. Segundo Arthur Lira, presidente da Câmara, se um acordo for atingido, é possível que a proposta seja votada já na terça-feira. Além disso, é esperado que se vote a MP 1172, que garantiu o aumento do salário mínimo para R$ 1320 em 1º de maio e determina a taxação de investimentos feitos por empresas e fundos fora do país;
- Nos EUA, os pedidos iniciais de seguro desemprego ficaram em 239k na última semana, em linha com as expectativas (240k). Hoje, não teremos divulgação de indicadores por lá;
- A leitura final da inflação na Zona do Euro mostrou avanço de 5,3% a/a, em linha com a prévia e o esperado. O núcleo de inflação avançou 5,5% a/a, também conforme o previsto.
Empresas
Kepler Weber (KEPL3): Visão construtiva reiterada após reunião da empresa
- Estamos atualizando nossas estimativas para a Kepler Weber, reiterando nossa recomendação de Compra e introduzindo nosso preço-alvo para o final de 2024 de R$ 16,00/ação (substituindo o preço-alvo para o fim de 2023 de R$ 15,00/ação), com nossa visão construtiva reforçada durante uma reunião de grupo que organizamos com a empresa e investidores;
- Embora o 1S23 tenha sido impactado pelos adiamentos de investimento dos produtores agrícolas, esperamos que a sazonalidade naturalmente mais forte do segundo semestre apoie a melhoria das receitas (o anúncio do PCA para a safra 2023/24E foi uma surpresa positiva nesse sentido);
- Além disso, continuamos a ver a Kepler negociando em um nível atrativo de valuation, com P/L de 2024 de 8,6x bem abaixo do que nossa análise de múltiplo justo sugere (~12x), apoiando o potencial de valorização de ~60% que nosso preço-alvo implica para as ações;
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Bradesco (BBDC4): As feridas ainda estão abertas
- Estamos atualizando nossas estimativas para o Bradesco (BBDC4), considerando os últimos resultados e projeções macroeconômicas, e apresentando nosso preço-alvo para o final de 2024;
- Desde nossa última atualização, os resultados do Bradesco pioraram ainda mais, principalmente na inadimplência. Assim, o Bradesco tornou-se ainda mais seletivo na originação de crédito visando à melhoria da qualidade dos ativos, o que entendemos ser necessário;
- No entanto, se a atual desaceleração durar muito tempo, o banco pode estar em uma posição menos favorável para competir não apenas com os outros bancos incumbentes, mas também com alguns dos neo-banks;
- E embora vejamos o valuation atual precificando o momento negativo durando mais tempo, a falta de visibilidade sobre quais melhorias podem render frutos no curto prazo nos impede de ficarmos mais positivos;
- Assim, estamos rolando nosso preço-alvo para R$ 19,0/ação para o final de 2024 (de R$ 18,0/ação para o final de 2023), mas mantendo nossa recomendação Neutra;
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Viveo (VVEO3): No caminho para continuar crescendo de maneira rentável
- A Viveo (VVEO3) realizou seu Investor Day, no qual os principais executivos da empresa atualizaram o mercado sobre a estratégia e as perspectivas da empresa. Os destaques foram:
- A integração das aquisições está ocorrendo conforme o planejado e deverá gerar uma quantidade significativa de sinergias de custos nos próximos dois anos;
- A empresa fechou uma parceria com a Medtronic para começar a explorar o mercado de OPME;
- O canal de hospitais – atualmente mais da metade do negócio da empresa – ainda tem amplo espaço para crescimento; e
- A Viveo pode se tornar uma empresa líder para atender o setor de saúde com uma solução de longo prazo para os problemas atuais.
- Saímos do evento com uma visão positiva e reforçamos a nossa visão construtiva em relação à empresa e nossa recomendação de Compra para a ação;
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SmartFit (SMFT3): Não é Fake Natty; Iniciando cobertura com recomendação de Compra
- Estamos iniciando a cobertura de SmartFit (SMFT3) com recomendação de compra e preço alvo de R$28.0/ação (potencial de valorização de 32%):
- (i) vemos muito espaço para o aumento da penetração do mercado fitness na América Latina (sendo menos da metade dos países desenvolvidos), com a mentalidade dos consumidores em relação ao exercício físico mudando estruturalmente após a pandemia;
- (ii) a Smarfit está bem posicionada para ser a consolidadora do mercado fitness, pois vemos o modelo de High Value Low Price (Alta qualidade, baixo preço) como o vencedor no longo prazo;
- (iii) vemos opcionalidades de crescimento para a companhia através dos recém-lançados Studios e do TotalPass; e (iv) o valuation é atrativo, a ~8x EV/EBITDA 2024e, vs. a média dos seus pares globais em 10x;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Conselho da Previdência aprova redução do teto de juros do consignado do INSS para 1,91% (Valor);
- PicPay integra investimentos à plataforma (Valor);
- Stone, Agibank e Efí entram no consórcio da ABBC no real digital (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Anatel adia em duas semanas decisão sobre caso Winity/Vivo (TELETIME);
- Open Gateway: bancos e redes privativas interessados, diz Vivo (mobiletime);
- FWA será 16% da base de banda larga fixa dos EUA em 2028 (mobiletime);
- Principais marketplaces do Brasil têm quase 80% das vendas nacionais, mostra SBVC (ecommercebrasil);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- De Carrefour (CRFB3) para Atacadão: o que uma loja “recém convertida” indica para a companhia (e para as suas ações) (InfoMoney);
- Louis Vuitton, Moncler e H&M: marcas globais planejam expansão em shoppings no Brasil (Bloomberg Linea);
- Copa feminina é grande oportunidade para a Nike e Adidas, mas tem seus riscos (Bloomberg Linea);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bullet
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Privatização da Sabesp terá de dirimir dúvidas (Valor Econômico);
- Governo retira ações da Eletrobras do PND (Canal Energia);
- Ministro considera importante parecer favorável da PGR à ADI da Eletrobras (Canal Energia);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- ‘Megarreajuste’ mostra que controle de preços é ‘grave erro’, diz ex-presidente da Petrobras (Estado de S. Paulo);
- Brasil acelera importação de combustível russo para patamar recorde (Valor Econômico);
- Exclusivo: Unigel vai retomar em setembro operação na fábrica de fertilizantes em Sergipe (Valor Econômico);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Taxas de títulos do Tesouro dos EUA têm novo dia sob pressão (Valor Econômico);
- Aversão a risco cresce nos mercados com temor sobre juros altos nos EUA e China (Valor Econômico);
- Cosan Outlook Revised To Positive To Reflect Expected Leverage Reduction And Outlook On Sovereign; ‘BB-‘ Rating Affirmed (S&P Global);
- Fitch Eleva Rating Nacional do Agibank para ‘A-(bra)’; Perspectiva Positiva (Fitch);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
XP Infra Debêntures (XPID11): Início de Cobertura
- Iniciamos nossa cobertura XPID11 com recomendação de COMPRA;
- O portfólio do fundo possui exposição nos segmentos de energia (linhas de transmissão e geração) que possuem riscos relativamente menores. Esses projetos encontram-se em quase sua totalidade em fase operacional, mitigando ainda mais os riscos;
- Acreditamos que o fundo está negociando em patamares atrativos que possibilitem spread relevante perante a NTN-B;
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Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII de escritório vende novos imóveis para amortizar dívida de mais de R$ 590 mi (InfoMoney);
- Interesse em FIIs ultrapassa renda fixa e Bolsa ganha relevância, diz pesquisa da XP (Suno);
- Com queda da Selic, é hora de começar a investir em FIIs. Qual é a melhor estratégia? (Valor Investe);
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ESG
Mercado regulado de carbono contará com teto de emissões para grandes poluidores | Café com ESG, 18/08
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo pelo décimo terceiro dia consecutivo, com o IBOV e o ISE em queda de -0,52% e -1,08%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) o Bezos Earth Fund, fundo do Jeff Bezos, CEO da Amazon, está doando US$ 2,5 milhões para ajudar em um programa de pesquisa e desenvolvimento de 30 espécies nativas da Amazônia e 30 da Mata Atlântica – de forma geral, Bezos se comprometeu a doar US$ 10 bilhões até 2030 para projetos para combater a mudança do clima e a perda de natureza; e (ii) segundo um estudo da consultoria EY, 88% dos presidentes de conselhos de administração não exerce função executiva nas empresas e apenas 14% das companhias no Brasil contam com mulheres no comando dos colegiados – o levantamento, finalizado em abril, ouviu 120 conselheiros no Brasil e 632 na América Latina;
- Na política, o governo brasileiro planeja criar um mercado regulado de carbono que estabeleça um teto de emissões por grandes poluidores, além de proteger a atuação de comunidades indígenas em negociações de compensação de carbono, de acordo com falas do assessor especial do Ministério da Fazenda Rafael Dubeux – o teto será instituído para emissão de carbono para empresas que lançam mais de 25.000 toneladas de CO2 equivalente na atmosfera por ano, representando apenas 0,1% das empresas do país e quase metade das emissões brasileiras;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Radar ESG | SmartFit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo
- Dado o IPO recente da SmartFit (jul/21), já era de se esperar desafios relacionados à divulgação de dados e informações ESG; contudo, reconhecemos com bons olhos os esforços da empresa em melhorar seu desempenho, além de avançar no que tange a transparência na agenda junto ao mercado;
- No pilar (E), embora menos material, vemos positivamente a adoção de estratégias para otimização do uso da água, além de iniciativas de eficiência energética, destacando que ainda há um longo caminho pela frente no desenvolvimento de novas soluções;
- Na frente (S), como uma empresa de serviço atrelada à promoção da saúde e bem-estar, vale ressaltar o compromisso da SmartFit em expandir o acesso à atividade física, principalmente por sua mensalidade mais acessível no relativo de outras academias no Brasil e ampla presença nacional;
- Por fim, no (G), a SmartFit possui suas ações listadas no segmento do Novo Mercado da B3, tendo a família Corona e o Patria Investimentos como acionistas controladores, ao mesmo tempo em que vemos espaço para melhoria na diversidade de gênero no nível de liderança;
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