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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Federal Reserve eleva taxa de juros em 0,75pp pela terceira vez consecutiva e atualização das projeções econômicas sugere um posicionamento mais duro; no Brasil, Copom mantém a taxa Selic em 13,75% e reforça compromisso em controlar a inflação. No calendário econômico desta quinta-feira, destaque para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). Ademais, a agenda traz a publicação de indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos (pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada em 17/09, Indicadores Antecedentes de agosto e Sondagem Industrial do Fed de Kansas de setembro) e na Zona do Euro (Índice de Confiança do Consumidor de setembro).
Brasil
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão da quarta-feira (21) no negativo, aos 111.936 pontos com uma variação negativa de 0,6%. Enquanto o dólar subiu 0,6% frente ao real, encerrando o pregão aos R$ 5,17. As taxas futuras de juros reagiram com mais um dia de queda, após o comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre a elevação da taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual, para a faixa entre 3%-3,25%, alinhado com o esperado pelo mercado. Com o novo aperto monetário, o Fed espera conter a inflação até o atingimento da meta de 2%, ainda que desencadeie uma desaceleração da economia. O dia também foi marcado pela expectativa em torno da decisão do Copom, cuja decisão de manutenção da Selic em 13,75% só foi divulgada após o fechamento do mercado. DI jan/23 fechou em 13,745%; DI jan/24 foi para 13,145%; DI jan/25 encerrou em 11,75%; DI jan/27 fechou em 11,375%; DI jan/29 foi para 11,47%.
Mundo
Mercados globais amanhecem sem direção definida (EUA 0% e Europa -0,7%) enquanto investidores digerem a decisão de política monetária do Federal Reserve. Nesta quarta-feira, a autoridade monetária dos EUA elevou a taxa básica de juros em 75 pontos-base e reiterou seu compromisso para controlar a inflação, mesmo que isso signifique colocar o país em uma recessão. Jerome Powell, presidente do Fed, complementou que poderá ter que aumentar a taxa de juros até 4,4% já ao final de 2022, o que deverá impactar a taxa de desemprego e desacelerar a economia local. Na Europa, o foco ficará por conta da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra, o consenso dos analistas de mercado espera uma nova alta de 50 pontos-base. Na China, o índice de Hang Seng (-1,6%) encerra em baixa à medida que a autoridade monetária de Hong Kong teve que subir a taxa de juros para 3,5%, seu maior valor desde a crise de 2008, para manter o seu sistema de câmbio vinculado ao dólar. O movimento acaba exercendo pressão baixista nos ativos de risco e representa riscos de desaceleração também para a economia local.
Juros EUA
O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) elevou sua taxa de juros de referência em 0,75pp pela terceira reunião consecutiva, em linha com as expectativas. Com esta decisão, os juros americanos subiram para o intervalo entre 3,00% e 3,25%, entrando em território contracionista. O Fed também divulgou projeções econômicas atualizadas, conforme programado a cada três meses. Houve mudanças importantes nas estimativas medianas dos membros do comitê em relação à última publicação. A projeção da taxa de juros de referência para o final de 2022 saltou de 3,4% para 4,4%; para o final de 2023, revisão de 3,8% para 4,6% e, para o final de 2024, de 3,4% para 3,9%, todas consideravelmente acima do esperado. Enquanto isso, a previsão de crescimento econômico em 2022 recuou bastante, de 1,7% para apenas 0,2%. O mercado precifica a taxa de juros básica entre 4,25% e 4,50% no final deste ano.
Japão
Por sua vez, o Banco Central do Japão (BoJ) não alterou sua política monetária ultra-expansionista. A autoridade deixou as taxas de juros de curto prazo em -0,1% e sua meta para os juros dos títulos públicos de 10 anos em 0,25%. Além disso, o Presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, sinalizou que a condução de política monetária (forward guidance) ficaria inalterada por dois a três anos. Após tal comunicação, o iene atingiu uma mínima de 24 anos, levando a intervenção no mercado cambial pela primeira vez desde o final dos anos 90.
COPOM
No Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 13,75%, também em linha com as expectativas. A decisão significou uma interrupção no processo de alta de juros iniciado em março de 2021, quando a taxa básica estava em 2,00%. O comunicado que acompanhou o anúncio do Copom trouxe elementos sugerindo que, apesar da manutenção dos juros, o comitê segue preocupado com a inflação. Conforme antecipado pelo time macro da XP, a decisão (não unânime pela primeira vez desde o início de 2016) representa uma pausa para avaliação, e não necessariamente o fim do ciclo de aperto monetário. No parágrafo final – e mais importante – do comunicado, o Copom destacou que “irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, e salientou que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Segundo o time macro da XP, a decisão desta semana é consistente com o cenário de manutenção da taxa Selic em 13,75% até meados do ano que vem.
Agenda do dia
No calendário econômico desta quinta-feira, destaque para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). As projeções do mercado estão divididas entre elevação de 0,50pp ou 0,75pp na taxa de juros de referência, atualmente em 1,75%. A libra esterlina atingiu, na semana passada, nova mínima histórica ante o dólar americano (o patamar mais baixo em 37 anos), em meio a preocupações crescentes com a economia local. Ademais, a agenda traz a publicação de indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos (pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada em 17/09, Indicadores Antecedentes de agosto e Sondagem Industrial do Fed de Kansas de setembro) e na Zona do Euro (Índice de Confiança do Consumidor de setembro).
Mercado em Gráfico
Em dia de super quarta na economia, o Copom anunciou sua decisão de manter a taxa de juros brasileira em 13,75%. Já o Federal Reserve anunciou o aumento de 0,75 p.p., deixando as taxas de juros americanas em 3,0% a 3,25%. Ambas as mudanças já eram esperadas pelo mercado, porém os bancos centrais brasileiro e americano pontuaram que continuarão monitorando com atenção a inflação, que será determinante para os passos das próximas reuniões. Quando comparamos o ciclo de alta dos juros do Brasil com mercados emergentes e países desenvolvidos, podemos perceber que ele foi o país que mais aumentou sua taxa de juros desde a última baixa (de 2% para 13,75%). Por ter iniciado seu ciclo de aperto monetário antes que os demais, o Brasil já pode estar mais próximo do fim de seu ciclo de alta quando comparado aos demais.
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Economia
Federal Reserve eleva taxa de juros em 0,75pp pela terceira vez consecutiva e atualização das projeções econômicas sugere um posicionamento mais duro; no Brasil, Copom mantém a taxa Selic em 13,75% e reforça compromisso em controlar a inflação
- O comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) elevou a taxa de juros de referência em 0,75pp pela terceira reunião consecutiva, em linha com as expectativas. Com esta decisão, os juros americanos subiram para o intervalo entre 3,00% e 3,25%, entrando em território restritivo (acima do nível considerado neutro, ao redor de 2,5%). O comunicado que acompanhou a decisão não trouxe informações adicionais relevantes em comparação ao anterior, e reforçou a necessidade de novos aumentos nos juros para que a inflação americana retorne à meta de 2%. O ritmo de elevação de 0,75pp destoa no histórico de condução de política monetária nos Estados Unidos. Entre 1990 e 2021, o Fed alterou a taxa de juros de referência em 92 ocasiões, mas apenas quatro movimentos foram de 0,75pp, sendo três deles durante ciclos de afrouxamento monetário. O Fed também divulgou projeções econômicas atualizadas, conforme programado a cada três meses. Houve mudanças importantes nas estimativas medianas dos membros do comitê em relação à última publicação, em junho. A projeção da taxa de juros de referência para o final de 2022 (“gráfico de pontos”) saltou de 3,4% para 4,4%; para o final de 2023, revisão de 3,8% para 4,6% e, para o final de 2024, de 3,4% para 3,9%, todas consideravelmente acima das expectativas. Enquanto isso, a previsão de crescimento econômico em 2022 recuou bastante, de 1,7% para apenas 0,2%, enquanto a estimativa para 2023 diminuiu de 1,7% para 1,2%. Já a mediana para a taxa de desemprego no final deste ano variou sutilmente de 3,7% para 3,8%; para o final do ano que vem, houve revisão expressiva, de 3,9% para 4,4%. Por fim, a projeção para a medida de inflação mais acompanhada pelo Fed, o núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal (PCE Core, na sigla em inglês), aumentou de 4,3% para 4,5% em 2022, e de 2,7% para 3,1% em 2023. O mercado atualmente precifica a taxa de juros básica entre 4,25% e 4,50% no final deste ano, enquanto o time de estratégia macro global da XP projeta taxa terminal entre 3,75% e 4,00%, devido ao cenário de desinflação mais rápida em comparação ao que a maioria dos agentes prevê;
- O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, o Copom, manteve a taxa Selic em 13,75%, em linha com as expectativas. A decisão significou interrupção no processo de alta de juros iniciado em março de 2021, quando a taxa básica estava em 2,00%. O comunicado que acompanhou a decisão trouxe elementos sugerindo que, apesar da manutenção dos juros, o Copom segue preocupado com a inflação. Conforme antecipado pelo time macro da XP, a decisão representa uma pausa para avaliação, e não necessariamente o fim do ciclo de aperto monetário. A decisão anunciada ontem não foi unânime, já que dois membros do Copom votaram em favor de uma alta adicional de 0,25pp (trata-se da primeira decisão não unânime desde março de 2016). As previsões do Copom para o IPCA referentes ao final de 2022 e 2023 recuaram em relação às projeções divulgadas no comunicado anterior. Para 2024, entretanto, a previsão para 2024 subiu marginalmente, de 2,7% para 2,8% (ainda abaixo da meta de 3,0%). O Copom também enfatizou que o crescimento econômico tem se mostrado acima das expectativas, e acrescentou a redução da ociosidade – melhora do hiato do PIB – entre os riscos de alta para a inflação. Quanto aos riscos baixistas, o Comitê adicionou a possibilidade de que a redução de tributos sobre combustíveis (desoneração de PIS/Cofins), válida a princípio até o final deste ano, não seja revertida como esperado. No parágrafo final (e mais importante) do comunicado, o Copom destacou que “irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, e salientou que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Ou seja, novos sinais de que as altas de juros não necessariamente acabaram. Com um tom mais duro, o Copom aparentemente pretende evitar a discussão sobre quando a taxa Selic começará a cair. Segundo o time macro da XP, a decisão desta semana é consistente com o cenário de manutenção da taxa básica de juros em 13,75% até meados do ano que vem, antes do início de um ciclo de queda à medida que os processos de desinflação global e doméstico fiquem mais claros;
- Por sua vez, o Banco Central do Japão (BoJ) não alterou sua política monetária ultra-expansionista. A autoridade deixou as taxas de juros de curto prazo em -0,1% e sua meta para os juros dos títulos públicos de 10 anos em 0,25%. Além disso, o Presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, sinalizou que a condução de política monetária (forward guidance) ficaria inalterada por dois a três anos. Após tal comunicação, o iene atingiu uma mínima de 24 anos, levando a intervenção no mercado cambial pela primeira vez desde o final dos anos 90. A medida de núcleo da inflação ao consumidor do Japão – exclui os preços de alimentos – atingiu 2,8% em agosto, o maior nível em cerca de oito anos. A despeito disso, o banco central vem argumentando que a demanda doméstica permanece fraca, e que a inflação voltará a ficar abaixo de 2% no próximo ano fiscal;
- No calendário econômico desta quinta-feira, destaque para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). As projeções do mercado estão divididas entre elevação de 0,50pp ou 0,75pp na taxa de juros de referência, atualmente em 1,75%. A libra esterlina atingiu, na semana passada, nova mínima histórica ante o dólar americano (o patamar mais baixo em 37 anos), em meio a preocupações crescentes com a economia local. Ademais, a agenda traz a publicação de indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos (pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada em 17/09, Indicadores Antecedentes de agosto e Sondagem Industrial do Fed de Kansas de setembro) e na Zona do Euro (Índice de Confiança do Consumidor de setembro).
Empresas
Bens de Capital – Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo | Vendas de Implementos no Brasil Melhorando Sequencialmente; Vendas de Veículos Leves na Europa Permanecem Prejudicadas
- Em agosto, destaca-se:
- (i) as vendas de veículos leves ainda em valores fracos no Brasil (-16% vs. Ago’19, embora sequencialmente melhorando), EUA (-31% vs. Ago’19) e Europa (-30% vs. Ago’19), ainda não sinalizando uma melhora na escassez de semicondutores;
- (ii) as vendas de implementos rodoviários melhorando sequencialmente para 7,8 mil unidades vendidas em Ago’22 (+7% M/M e -4% A/A), refletindo melhores volumes de vendas de caminhões; e
- (iii) o desempenho de ônibus rodoviários da Marcopolo permaneceu prejudicado durante Ago’22 (queda de 59% em relação ao mesmo período pré-pandemia e -2% A/A), com implicações negativas para a rentabilidade, em nossa opinião, com as vendas de +124% A/A a nível consolidado impulsionadas por ônibus urbanos (+245% A/A) e micro ônibus (+61% A/A), potencialmente refletindo as vendas para o programa federal Caminho da Escola durante o mês.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Movida (MOVI3) Adquire a Drive on Holidays (DOH), Empresa Portuguesa de Locação de Carros
- A Movida anunciou a aquisição de 100% da DOH, marcando seu primeiro passo internacional;
- Consideramos a aquisição neutra devido ao seu tamanho relativamente pequeno:
- A Movida pagará 66 milhões de euros em valor da firma, 55 milhões de euros em valor patrimonial (4,0x EV/EBITDA e 8,2x P/E);
- A DOH possui uma frota total de 3,3 mil veículos (totalmente dedicados ao segmento de Rent-a-Car), representando apenas 1,6% da frota total da Movida;
- Apesar de pequeno em tamanho, vemos o movimento de internacionalização como inesperado (provavelmente refletindo a estratégia da Simpar de diversificar parte da exposição da receita em moeda forte).
- Reiteramos nossa visão positiva com o setor de aluguel de carros no Brasil e rating de compra da Movida (preço alvo de R$25/ação).
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Febraban: Saldo da carteira de crédito deve crescer 1% em agosto (Valor);
- Banco central dos EUA eleva juros em 0,75 ponto percentual para combater disparada da inflação (Valor);
- IRB tem prejuízo de R$ 58,9 mi em julho; no ano, rombo é de R$ 351,7 mi (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- CCT adia votação de relatório sobre 5G no Brasil; texto aponta medidas para ampliar acesso (Teletime);
- Idc vai rever para baixo projeção de vendas de celulares no brasil (Telesintese);
- MVNO será um dos focos da Anatel para competição no mercado móvel (Teletime);
- Após medida cautelar da Anatel, teles reiteram compromisso de repassar desconto de ICMS (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Carrefour Brasil aprova o pagamento de R$ 270 milhões em juros sobre capital próprio (Valor);
- Venda de remédio para sintoma de gripe e resfriado disparou neste ano (Folha);
- Brasil tem maior juro real entre 40 economias; veja ranking (Folha);
- EUA sobem juros em 0,75 ponto pela terceira vez seguida (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- China quer garantir segurança alimentar diminuindo quantidade de soja na ração animal – Bloomberg;
- Pintos de corte: produção segue aquém dos 4 bilhões de cabeças de um ano atrás – Avisite;
- Agro
- Brasil fecha acordo com UE sobre cotas agrícolas depois do Brexit – Valor;
- Seca e fertilizantes mais caros fazem com que produtores argentinos produzam mais soja – Bloomberg;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Petróleo fecha em queda, após decisão do Fed de elevar juros (Valor Econômico);
- Consumo de energia tem alta de 0,6% em agosto, puxado pelo mercado livre (Canal Energia);
- Conta da crise energética na Europa já chega a quase US$ 500 bilhões. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Meta pretende cortar custos em 10% nos próximos meses
- Meta pretende cortar custos em 10% nos próximos meses;
- Ações da Salesforce sobem após anúncio de novas metas de lucratividade;
- Spotify entra no mercado de audiobooks;
- Apple busca reduzir dependência da China;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Copom mantém a Selic em 13,75%: Qual o impacto pra Bolsa brasileira e como investir?
- Como amplamente esperado, o Banco Central, em mais uma reunião de seu Comitê de Política Monetária (Copom), manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano. Com a Selic nos dígitos duplos, muitos questionam se ainda vale a pena investir em ações. A resposta curta é sim!;
- A alta na taxa de juros impacta diretamente o custo de capital das empresas brasilieras, ou seja, quanto maior os juros, mais caro fica para a empresa captar recursos no mercado. Portanto, juros em alta tende a ser negativo para a Bolsa. A notícia boa é que o Banco Central do Brasil, ao contrário da maioria dos bancos centrais do mundo, já está no fim do seu ciclo de alta nos juros;
- Nesse relatório abordamos os principais pontos do por que esse investimento ainda vale a pena: 1) O valuation barato; 2) Prêmio de Risco atrativo; 3) Ações que pagam dividendos continuam valendo a pena;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Criptoativos
Principais notícias
- Hoje em Criptos: Notícias diárias do universo de criptoativos
- Tether deverá apresentar provas em tribunal dos EUA (InfoMoney);
- FMI sai em defesa de esforço global para regular criptomoedas (CoinDesk);
- Boba Network se expande para Avalanche (The Defiant);
- Funko se une à Warner Brothers e lança NFTs da DC Comics (CoinDesk);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
O ponto de vista faz o mercado acionário: analisando o histórico do Equitas Selection
- Neste relatório, abordaremos as diferentes janelas de performance performance da estratégia Equitas Selection que inclui o fundo Equitas Selection Advisory;
- As diferentes janelas de performance performance da estratégia Equitas Selection que inclui o fundo Equitas Selection Advisory, bem como, as diferentes janelas de performance do fundo, em especial como os desafios macroeconômicos recentes pesaram na performance do fundo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- XP indica cinco FIIs para comprar ainda em 2022 (InfoMoney);
- 27 FIIs chegam ao fim do ciclo de alta dos juros com dividendos acima da Selic; confira a lista completa (InfoMoney);
- FIIs de Tijolo: Hora de retomada nas Lajes e consolidação em Galpões (Expert XP);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
5 bancos brasileiros estão comprometidos com meta de carbono neutro até 2050, diz Febraban | Café com ESG, 22/09
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em leve queda de -0,5% e -0,3%, respectivamente;
- No Brasil, de acordo com a Febraban, mais de 15 bancos brasileiros já aderiram à iniciativa net zero banking alliance, que prevê ser neutro em emissão de carbono até 2050 – na organização, a autorregulação sobre o tema foi implementada em 2014 e revisada em 2020, a fim de incorporar a temática ESG e normatizações internacionais;
- No internacional, (i) a Amazon disse ontem que vai adicionar 2,7 gigawatts de capacidade de energia limpa por meio de 71 novos projetos, como por exemplo seu primeiro parque solar na Polônia, buscando a utilização de 100% de energia renovável em seus negócios até 2025; e (ii) Mark Carney, ontem durante a semana do clima de NY, admitiu que os bancos de Wall Street, incluindo JPMorgan, Morgan Stanley e Bank of America, estão ameaçando deixar a sua aliança financeira para combater as mudanças climáticas, chamada Race to Zero, dizendo que os mesmos temem que a adesão às regras sobre empréstimos a empresas de combustíveis fósseis os exponha a ações legais;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!