Tópicos do dia
Brasil
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- Política Brasil: Desenhos finais da Previdência e oficialização dos presidentes das comissões no Senado
- XP Política: Cronograma para Reforma da Previdência
Internacional
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- Trump pode ser flexível no prazo tarifário da China
- Incertezas pairam sobre o plano de resgate do México para a Pemex
Empresas
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- Vale (VALE3): Estabilidade da barragem pré rompimento confimada; Reiteramos Compra
- Saneamento: Governo planeja mudar MP do Saneamento
- B3 (B3SA3): Volumes acima da média de 2018 em janeiro
COE News
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- Apple perde participação de mercado na China
Resumo
Otimismo no aguardo de negociações comerciais EUA-China
Mercados continuam a operar no campo positivo nesta manhã de quarta-feira seguindo otimismo em relação a negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo notícias, Trump disse que está aberto a prorrogar o prazo de 1 de março para aumentar as tarifas sobre os produtos chineses se os dois lados estiverem próximos de chegar a um acordo.
Além disso, o vice-primeiro-ministro chinês Liu He deve se juntar ao representante do comércio americano Robert Lighthizer e ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin em negociações comerciais na quinta e sexta-feira.
No Brasil, ainda em compasso de espera pela alta de Jair Bolsonaro do hospital, o governo prepara para o dia 19 uma campanha publicitária em defesa da “Nova Previdência”. O esforço da equipe econômica agora é para encontrar uma forma de tornar efetiva a mudança na idade mínima da aposentadoria na proposta e ao mesmo tempo acomodar a posição contrária de Bolsonaro sobre igualar esse patamar para homens e mulheres.
Nosso time de análise política publicou ontem um panorama de possibilidades do calendário no Congresso em 2019, e comparou com as tentativas de governos anteriores de mudar o sistema previdenciário. Na nossa visão, entraves na articulação política e busca de protagonismo dos parlamentares devem levar para o final do primeiro semestre a aprovação da proposta da previdência na Câmara.
Do lado das empresas, a Vale realizou coletiva de imprensa ontem e confirmou estabilidade da barragem de Brumadinho pré-rompimento. As ações reagiram positivamente e subiram 5,4%. Sobre o setor de saneamento, o governo federal planeja enviar um projeto substitutivo à MP 868, que institui o novo marco regulatório do setor, de modo a acomodar as diversas controvérsias em torno do tema.
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Conteúdo na íntegra
Brasil
Política Brasil: Desenhos finais da Previdência e oficialização dos presidentes das comissões no Senado
- Em compasso de espera pelo alta de Jair Bolsonaro do hospital, o governo prepara para o dia 19 uma campanha publicitária em defesa da “Nova Previdência”. A equipe de Paulo Guedes quer transmitir a ideia de que que as novas regras previdenciárias vão atingir os que ganham mais, e proteger os mais pobres. O esforço da equipe econômica agora é para encontrar uma forma de tornar efetiva a mudança na idade mínima da aposentadoria, e ao mesmo tempo acomodar a posição de Bolsonaro contrária a igualar esse patamar para homens e mulheres. Uma fórmula estudada é elevar até o fim do governo a idade das mulheres para 57 anos e dos homens a 62, mirando chegar ao ideal de 60 e 65 anos, respectivamente;
- A exemplo de Rodrigo Maia que tem buscado apoio de governadores, Paulo Guedes conseguiu compromisso da Confederação Nacional dos Municípios de defender a reforma, após aceno com a liberação de mais recursos da União. Renan Calheiros sofreu mais uma derrota no Senado. Devem ser oficializados hoje os nomes dos presidentes das comissões do Senado fechados em acordo. Maior bancada da casa, o MDB ficou com as comissões de Constituição e Justiça, que será comandada por Simone Tebet, antagonista de Renan dentro da sigla na disputa pela presidência da Casa;
- O Ministério Público quer que a Vale pague mesada para as vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho. O acordo, ainda em negociação, tem exigências como um plano de remoção dos rejeitos da área atingida e recomposição da arrecadação tributária da prefeitura.
XP Política: Cronograma para Reforma da Previdência
- Nossa equipe de análise política publicou ontem um panorama de possibilidades do calendário no Congresso, em 2019, e comparou com as tentativas de governo anteriores de mudar o sistema previdenciário;
- Entraves na articulação política e busca de protagonismo dos parlamentares devem levar para o final do primeiro semestre a aprovação na Câmara da proposta da Previdência do governo Jair Bolsonaro;
- Após as manifestações públicas de Maia, o mais provável é que uma nova PEC seja editada. O lado bom é que a PEC evitará o suposto desgaste que teria a continuidade da tramitação do texto de Michel Temer, que já está na Câmara. Outro ganho é a possibilidade de ser escrito um texto inteiramente novo, mas isso também poderia ser feito na reforma enviada por Temer, com uma economia de tempo considerável;
- No mundo ideal a Câmara votaria a reforma que lá está, o Senado faria as alterações orientado pela dupla Paulo Guedes/Rogério Marinho, aprovaria a reforma e enviaria para a Câmara, que confirmaria as alterações do Senado. E fim. Mas, definitivamente, não estamos no mundo ideal. Para mais detalhes, acesse relatório completo no (link).
Internacional
Trump pode ser flexível no prazo tarifário da China
- De acordo com a Bloomberg, o presidente Donald Trump disse que está aberto a aumentar o a data limite de 1 de março para aumentar as tarifas sobre produtos chineses se os dois lados estiverem próximos de um acordo. O pronunciamento envia um tom positivo em meio a conversas para resolver a guerra comercial entre China e EUA, que pressionou os mercados globais nos últimos meses;
- A extensão do prazo pode criar a oportunidade de um potencial encontro entre o Presidente Trump e Xi Jinping, que deve receber os principais membros da delegação dos EUA, incluindo o representante comercial Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em Pequim, na sexta-feira, para continuar as negociações.
Incertezas pairam sobre o plano de resgate do México para a Pemex
- Segundo o Financial Times, o presidente Mexicano Lopez Obrador está sob pressão para entregar um plano de resgate à estatal de petróleo Pemex, que sofre o peso dívidas, pensões e impostos. No entanto, não está claro se AMLO encontrará recursos para cumprir esse compromisso e ao mesmo tempo manter disciplina fiscal;
- Por um lado, os investidores veem a meta de produção de 2,4 milhões de barris / dia em 2024 ante os últimos dados de 1,73 milhões de barris / dia como irreal, especialmente quando levar em conta que o presidente AMLO suspendeu a reforma energética do México, que abriu o setor a investidores estrangeiros e poderia impulsionar a produção através de joint ventures;
- A Pemex é a empresa de petróleo mais endividada do mundo (44% de sua dívida de US$ 104 bilhões expira em 2019-23) e sua dívida foi rebaixada por agências de rating recentemente. A empresa precisaria de alívio de impostos significativo ou injeção de financiamento do governo por meio de emissões soberanas, embora isso não se concilia com a promessa do governo de manter o superávit primário.
Empresas
Vale (VALE3): Estabilidade da barragem pré rompimento confimada; Reiteramos Compra
- As ações da Vale tiveram alta de +5,4% ontem após entrevista coletiva. O foco foi mostrar que a situação da barragem nos dias que antecederam o evento era estável, não havendo nenhuma medição fora do normal, afrontando a narrativa de que a empresa estava ciente dos riscos de rompimento da barragem;
- De acordo que a Vale, em auditoria realizada no dia 23 de janeiro, dois dias antes do evento, foi atestada a estabilidade da barragem;
- Na nossa visão, a entrevista ajuda a reduzir a percepção de risco em relação aos potenciais litígios futuros. Conforme viemos destacando, após a forte queda das ações da Vale, acreditamos que os riscos já estão mais do que refletidos no papel, que negocia a múltiplos atrativos. Reiteramos recomendação de Compra, com um preço alvo de R$66/ação. (Clique aqui para acessar nota completa.)
Saneamento: Governo planeja mudar MP do Saneamento
- Segundo o Valor Econômico, o governo federal planeja enviar um projeto substitutivo à MP 868, que instituí o novo marco regulatório do setor de saneamento, de modo a acomodar as diversas controvérsias em torno do tema;
- A medida editada no fim do governo Temer recebeu 477 propostas de alteração até o prazo de segunda à noite, número considerado elevado. Há pressão particularmente para a retirada do artigo 10-C, que obriga prefeituras a fazer chamamentos públicos para contratar obras e serviços de saneamento, ante o formato anterior em que os municípios podiam fazer contratação direta com companhias públicas;
- Em particular, o vice-governador de São Paulo Rodrigo Garcia defendeu a mudança da MP para preservar a competitividade da Sabesp e viabilizar uma operação de capitalização ante à privatização. Outras associações apontaram que o dispositivo levará as companhias privadas a disputarem apenas cidades superavitárias, deixando o ônus de municípios problemáticos às empresas estatais;
- O governo federal planeja realizar um encontro com executivos das companhias de água e esgoto, parlamentares e investidores no final do mês ou início de março para divulgar o conjunto de mudanças.
B3 (B3SA3): Volumes acima da média de 2018 em janeiro
- A B3 divulgou nesta terça-feira os dados operacionais do mês de janeiro. Os volumes negociados em derivativos e ações, assim como o volume registrado no segmento CETIP, apresentaram evolução no mês;
- Em ações, o ADTV de R$16,9 bilhões representou um crescimento de 16% vs dezembro e foi 37% maior do que a média do ano de 2018, menor apenas do que em outubro do ano passado. Em derivativos, a B3 apresentou 17% de crescimento mensal e ficou 8% acima da média de 2018. Com relação a Renda Fixa, o volume em permanência apresentou crescimento de 16% com relação ao mesmo período do ano passado;
- A B3 iniciou bem o ano de 2019 em termos de volumes e seguimos confiantes de que, com sua alavancagem operacional e novos produtos, será uma das grandes beneficiadas pelo gradual aumento dos volumes negociados no país e aquecimento do mercado de capitais. Reiteramos nossa recomendação de Compra com Preço-Alvo de R$35,00 por ação.
WEG (WEGE3): Anúncio de aquisição de negócio de armazenamento de energia
- A WEG anunciou há pouco a aquisição do negócio de Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (ESS) da Northern Power Systems (NPS), empresa que projeta, desenvolve e fabrica sistemas de armazenamento de energia, em Barre, Vermont, EUA;
- Com isso, a WEG se tornará a única proprietária dos ativos, carteira de patentes, know-how e materiais afins, além de manter a equipe comercial e de engenharia que realiza pesquisas e desenvolvimento do negócio. As empresas já tinham uma parceria tecnológica em 2013 que introduziu, com sucesso uma nova solução em turbinas eólicas;
- De acordo com a empresa, se trata de um mercado com muitas oportunidades de crescimento para a WEG e deve trazer sinergia às soluções em energias renováveis, como eólica e solar e também tração elétrica. Embora a empresa não tenha anunciado números, se trata de uma aquisição estratégica e sinérgica ao portfólio da WEG, em linha com sua estratégia de diversificação.
BRF (BRFS3): Anúncio de recolhimento de aproximadamente 464,3 toneladas métricas de frango
- A BRF iniciou hoje o recolhimento de aproximadamente 164,7 toneladas de carne de frango além de aproximadamente 299,6 toneladas de carne de frango in natura destinadas ao mercado internacional em decorrência de possível presença de bactéria Salmonella enteritidis em alguns lotes da produção;
- A companhia já iniciou proativamente o recolhimento dos produtos que se encontram em rota ou junto aos clientes no mercado interno e externo, assim como implementou algumas iniciativas para evitar a recorrência do evento;
- Não vemos impacto relevante para a produção da BRF uma vez que a quantia recolhida representa menos de 0,1% da produção mensal de frango da empresa.
CCR (CCRO3): Superfaturamento em contratos
- O Valor teve acesso a depoimentos de ex-executivos da CCR que salientam outro esquema de superfaturamento em contratos de prestação de serviço, similar ao que já havia sido noticiado no ano anterior e já embutido no acordo de leniência assinado no ano passado. De acordo com a notícia, até agora a negociação e os nomes das construtoras eram mantidos em sigilo;
- A apuração dos fatos ilícitos já estava sendo conduzida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), e resultou na assinatura de um acordo de leniência em novembro pelo qual a CCR se comprometeu a pagar uma multa de R$ 81,5 milhões;
- A CCR informou que, conforme informações divulgadas em dezembro, apresentou às autoridades competentes as conclusões das apurações do comitê independente, órgão criado pelo conselho de administração da companhia, além de informar que nenhum executivo ligado aos fatos apurados permanece na companhia. Mesmo assim, caso novos ilícitos sejam descobertos, o acordo poderá ser rompido e novas investigações abertas de acordo com a notícia.
COE News
Apple perde participação de mercado na China
- As vendas de iPhone na China caíram 20% no ano contra ano do 4T18, enquanto que competidores locais ganharam participação de mercado. Por outro lado, as vendas dos smartphones da Huawei Technologies aumentaram 23% neste mesmo período, e a empresa alcançou 29% de participação do mercado;
- Na apresentação de resultados em janeiro deste ano, o presidente Tim Cook atribuiu a baixa nas vendas à desaceleração da economia chinesa, atingimento do pico de crescimento no mercado de smartphones e preocupações atreladas a guerra comercial;
- O aumento dos preços de venda dos novos modelos do iPhone em 2018, associado à menor inovação nos últimos lançamentos levaram à desaceleração das vendas. Na contramão, competidores como a Huawei seguem inovando com preços mais acessíveis, fator determinante para o aumento das vendas em mercados emergentes.
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