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JBS (JBSS3) conclui 1° fase de testes com biodiesel 100% em sua frota de caminhões | Café com ESG, 16/02

Resultado de testes com biodiesel em frota de caminhões da JBS mostra que ele emite 80% menos gás carbônico vs. diesel; Coalização de universidades do Reino Unido pressionam instituições financeiras

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE fechando em alta de 0,61% e 0,41%, respectivamente.

• No lado das empresas, (i) a JBS apresentou os resultados da primeira etapa de testes no projeto para uso de biodiesel 100% (B100) em sua frota de caminhões – o resultado mostrou que o veículo abastecido com o B100 teve um rendimento equivalente ao diesel, além de emitir até 80% menos gás carbônico; e (ii) a mineradora australiana BHP anunciou na noite de ontem que vai elevar em US$3,2 bilhões sua provisão para lidar com os custos do rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em 2015 – com isso, o valor total reservado chega a US$6,5 bilhões no ano fiscal de 2023.

• Na política, uma coalizão de universidades do Reino Unido, liderada por Cambridge, que administram coletivamente mais de 5 bilhões de libras em dinheiro e investimentos, enviaram uma solicitação formal de propostas a instituições financeiras, pedindo a criação de novos produtos financeiros que garantam que seu dinheiro não contribua, mesmo que tangencialmente, para o financiamento de novos projetos de petróleo, carvão ou gás.

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Brasil

Empresas

Além do combustível: Raízen quer fatia de 10% do mercado livre com solar e geração distribuída

“O lucro líquido de 754 milhões de reais obtido pela Raízen no terceiro trimestre do ano safra 2023/24, quase três vezes maior do registrado um ano antes, foi celebrado como um dos melhores resultados da história pela empresa. Nem a queda de 3% na receita, ou a pressão sobre o preço do etanol, abalaram o otimismo de seus executivos na divulgação dos resultados, anunciados dois dias antes do carnaval. Mas, há um aspecto pouco explorado pelos analistas na estratégia da companhia que causa certa ansiedade pré-celebratória na liderança: o avanço na comercialização de energia. No mesmo período, a Raízen Power, braço de geração e comercialização de energia do grupo, entregou 9.476 MWh aos seus 70 mil clientes, alta superior a 400% na comparação anual. No acumulado do ano safra, as vendas totalizam 21.964 MWh, crescimento próximo de 45%, na mesma base de comparação. “Os clientes querem saber de onde vem a energia”, justifica Frederico Saliba, CEO da Raízen Power, chamando atenção para o foco em energia renovável. A Raízen, que tem na produção de açúcar e etanol e na distribuição de combustíveis seus principais negócios, almeja conquistar 10% do mercado livre de energia em 6 anos, e, para isso, busca conquistar um quarto do segmento de geração distribuída, composto por fontes geradas localmente em menor escala, como a energia solar. Até o momento, a Power conta com 100 parques solares em operação, própria ou por terceiros. A estratégia é seguir pelo caminho fotovoltaico. “A eólica não faz sentido na geração distribuída”, afirma Saliba.”

Fonte: Exame, 15/02/2024

BHP reserva mais US$ 3,2 bi por desastre em Mariana. Conta da Vale deve subir

“A conta da mineradora Vale para cobrir os custos do desastre de Mariana deve ficar alguns bilhões mais cara. A mineradora BHP anunciou na noite de ontem que vai elevar em US$ 3,2 bilhões sua provisão para lidar com os custos do rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em 2015. Com isso, o valor total reservado chega a US$ 6,5 bilhões no ano fiscal de 2023. A cifra, segundo a mineradora australiana, deve ser suficiente para lidar com as demandas do Ministério Público Federal e as obrigações previstas no termo de ajustamento de conduta (TAC). Uma vez que a Samarco é uma joint-venture cujo controle é igualmente dividido entre BHP e Vale, agora, a expectativa do mercado é que a empresa brasileira também aumente a reserva para a barragem de Fundão no mesmo patamar. A Vale deve precisar de algo entre US$ 3,5 bi e US$ 3,6 bi em provisões adicionais para alcançar os US$ 6,5 bi que a BHP vai reportar para o ano fiscal de 2023, segundo os cálculos de analistas do Itaú em relatório divulgado na manhã de hoje. “Observamos que as potenciais provisões adicionais representam aproximadamente 6% do valor de mercado e, portanto, são significativas do ponto de vista de valuation”, dizem os analistas do banco. Para eles, o valor não deve vir como surpresa, já que os investidores estão esperando que a Vale provisione entre US$ 3 bi e US$ 4 bi adicionais.”

Fonte: Capital Reset, 15/02/2024

Estratégia ESG consistente faz do Grupo Boticário a 3ª empresa de beleza mais sustentável do mundo

“Os esforços do Grupo Boticário na construção de um negócio mais sustentável têm sido reconhecidos não só dentro como fora do Brasil. Em dezembro de 2023, o Grupo pulou da 6ª para a 3ª posição de empresa de beleza mais sustentável do mundo pelo Dow Jones Sustainability Index. O índice leva em conta a performance ESG de empresas em relação a seus pares do setor por meio da Avaliação Global de Sustentabilidade Corporativa e envolve mais de 9.400 empresas em todo o mundo, divididas em 62 categorias. Além de figurar pelo quarto ano consecutivo no ranking, o Grupo – dono das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, Vult, O.U.i, Dr. JONES, Tô.que.tô, Truss, e do marketplace Beleza na Web – avançou da sexta para a terceira posição, e recebeu nota 77, em uma escala de 0 a 100. No último dia 7 de fevereiro, a companhia também foi reconhecida pelo S&P Global Sustainability Yearbook 2024, anuário de sustentabilidade da S&P Global, que considera o ranking da Dow Jones em suas métricas para eleger os negócios mais sustentáveis do mundo. Há dois anos, a empresa aparecia como membro do anuário. Hoje ela faz parte do Yearbook 2024 e compõe o seleto grupo de empresas mais sustentáveis no segmento de produtos de uso pessoal. O anuário analisou mais de 16,5 milhões de dados.”

Fonte: Capital Reset, 15/02/2024

No Oriente Médio, presidente da Petrobras trata de aquisição da Braskem e de refinaria privatizada na Bahia

“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, discute durante sua visita ao Oriente Médio esta semana potenciais parcerias em segmentos nos quais a companhia pretende retomar investimentos depois de reduzir participação nos últimos anos, como petroquímica, distribuição de combustíveis e refino. Na manhã desta quinta-feira (15/2), Prates e o CEO da Adnoc, Sultan bin Ahmed Al-Jaber, tiveram uma reunião para discutir oportunidades conjuntas nas áreas de gás, refino, combustíveis e petroquímica. Um dos temas debatidos foram os processos de diligência sobre a venda da Braskem, conduzidos por cada uma das empresas de forma separada, segundo Prates. Em novembro, a estatal de petróleo de Abu Dhabi apresentou uma proposta não vinculante de R$ 10,5 bilhões pela participação de 38,3% que a Novonor (ex-Odebrecht) possui na Braskem. A Petrobras é sócia da Novonor na Braskem e tem direito de preferência caso decida também vender ou ampliar a participação. “(…) Temos realizado análises conjuntas de oportunidades em gás offshore, refino [e] petroquímica e mercados de combustíveis, além dos processos de “due diligence” sobre Braskem, que as duas empresas estão conduzindo em paralelo”, publicou Prates. A decisão sobre a Braskem deve ser tomada no primeiro semestre deste ano, segundo estimativas da Petrobras.”

Fonte: Epbr, 15/02/2024

Biodiesel B100 tem rendimento equivalente ao diesel fóssil, aponta teste

“A JBS apresentou os resultados da primeira etapa de testes no projeto para uso de biodiesel 100% (B100) em sua frota de caminhões. Nos últimos seis meses, um caminhão DAF 530, da montadora holandesa DAF, foi utilizado pela JBS Transportadora na rota logística entre Lins (SP) e o porto de Santos, no litoral paulista, abastecido exclusivamente com o biodiesel produzido pela JBS Biodiesel. O resultado mostrou que o veículo abastecido com biodiesel 100% (B100) teve um rendimento equivalente ao diesel, além de emitor até 80% menos gás carbônico. “Foram seis meses de operação e os resultados mostram que o uso do B100 é promissor. Os resultados iniciais evidenciam que a performance do veículo abastecido com biodiesel é equivalente ao utilizado na mesma rota com o diesel convencional, mas com impacto ambiental muito inferior”, explica Alexandre Pereira, diretor comercial da JBS Biodiesel.”

Fonte: Exame, 16/02/2024

De Dubai a Belém: as ações do CEBDS para fazer do Brasil líder na transição para economia verde

“O acordo histórico estabelecido na COP28, em Dubai, ampliou as perspectivas para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará, em 2025, e colocou o setor privado num papel chave, já que boa parte da transição depende de investimentos privados. “Foi uma COP memorável porque teve a maior participação da sociedade civil e de empresas de todas as COPs que eu já vi. Isso é muito importante. Essa pressão é que faz com que avancemos”, avalia Marina Grossi, presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável). Tendo a COP28 como ponto de partida, a entidade trabalha agora para unificar as estratégias do setor empresarial voltadas para a sustentabilidade. O projeto “De Dubai a Belém e além”, realizado em parceria com o WBCSD (Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável), busca ampliar as ações das empresas comprometidas com o combate às mudanças climáticas e articular os diferentes atores da sociedade em torno desta agenda.”

Fonte: Capital Reset, 15/02/2024

Renovação das concessões em energia elétrica é positiva e favorece investimentos, diz S&P

“A decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU) que autorizou o governo a renovar concessões de distribuidoras de energia elétrica é positiva para as empresas do setor, diz a S&P Global Ratings. Para os analistas liderados por Bruno Ferreira, a ausência de necessidade de pagamento de bônus à União é em linha com as expectativas e apoia a manutenção das métricas de crédito dessas empresas. Na avaliação da S&P, as distribuidoras vão continuar a realizar investimentos vultosos nas suas concessões por conta das mudanças no setor, incluindo digitalização de redes, descentralização da geração de energia e medidas em relação às mudanças climáticas. “Acreditamos que a definição do modelo de renovação aumenta a visibilidade e apoia os esforços de refinanciamento das empresas além do fim do período atual das concessões, reduzindo riscos”, comenta a agência de classificação de riscos.”

Fonte: Valor Econômico, 15/02/2024

STF julga recurso de decisão que reverteu maior condenação trabalhista da Petrobras

“O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, a partir de 23 de fevereiro, o recurso dos sindicatos de petroleiros contra a decisão que reverteu a maior condenação trabalhista da história da Petrobras. O julgamento ocorrerá em plenário virtual, na sessão que vai até o dia 1º de março. A estatal havia sido condenada – em 2018, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) – a corrigir os salários de 51 mil servidores, entre ativos e aposentados, em uma ação cujo impacto financeiro era calculado em mais de R$ 52 bilhões, em valores atualizados. A sentença, no entanto, foi revista na Primeira Turma do STF. O que está em debate na Justiça é se os adicionais legais destinados a remunerar condições especiais de trabalho – como periculosidade, por exemplo – estão incluídos no cálculo de complemento salarial, como pratica a empresa, ou se devem ser pagos à parte. A Turma entendeu que os trabalhadores concordaram com essa política ao assinar um acordo coletivo em 2007. Votaram nesse sentido os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Divergiu a ministra aposentada Rosa Weber, que votou antes de deixar a Corte. O ministro Luís Roberto Barroso se declarou suspeito e não participou. No recurso, os petroleiros afirmam que a matéria é infraconstitucional – ou seja, não seria de competência do Supremo, devendo prevalecer a decisão original do TST. Caso esse ponto não seja atendido, pedem que os efeitos da decisão só sejam aplicados daqui para frente, sem retroagir. A Petrobras não comentou.”

Fonte: Valor Econômico, 15/02/2024

Quem desbrava o mercado do gás verde – e o que falta para o Brasil liderar

““Minha sugestão para o Brasil é: façam da bioenergia uma peça-chave [da descarbonização].” A frase foi proferida por Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), em sua passagem pelo país no fim de janeiro. O biometano, ou gás natural renovável, é a fonte de bioenergia que mais cresce no mundo. A agência aposta no Brasil como o quinto maior produtor mundial em 2027. Entre aterros sanitários e resíduos da agricultura e da pecuária, o país tem matéria-prima de sobra para transformar o metano emitido naturalmente em suas operações em um produto de mais alto valor, com aplicações variadas e potencial de contribuir com as metas climáticas das empresas e também do país. O gás renovável é um combustível drop in, ou seja, pode substituir a alternativa de origem fóssil sem necessidade de adaptação nos equipamentos – como uma caldeira industrial ou o motor de um ônibus. Além disso, existem iniciativas para produzir querosene sustentável de aviação a partir do biometano. Mas Birol parece ter mirado no que viu e acertado no que não viu.  Para transformar a promessa brasileira em realidade será necessário foco. Existem hoje 885 usinas de biogás em operação no país. Somente 20 são capazes de realizar a purificação que o transforma no gás verde que o mundo cobiça. O número é ainda menor quando se trata das plantas autorizadas a comercializar o gás renovável: das 20, somente 6 possuem outorga da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto outras 15 aguardam sinal verde da agência. A maioria das plantas de biogás queima o metano resultante da decomposição de matéria orgânica para geração de eletricidade. Os investimentos estão acontecendo. A Abiogás, entidade que reúne as empresas do setor, estima que 90 plantas produzirão biometano em 2029, com investimentos previstos de R$ 11 bilhões.”

Fonte: Capital Reset, 16/02/2024

Brasil deve abandonar a teoria quando o assunto é política industrial verde

“A transição energética tem sido apontada como uma das soluções de maior impacto para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Por isso, a temática da energia renovável é o centro de muitas discussões. A EXAME organizou uma série de conversas sobre as perspectivas para o avanço da energia renovável no Brasil. Participam das discussões especialistas, executivos que trabalham pela energia renovável no Brasil, líderes e stakeholders envolvidos nas principais tomadas de decisão do setor produtivo, acadêmico e governamental. O segundo painel tem como tema a “Política Industrial Verde e Atração de Investimento”, com a participação de Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Renata Isfer, presidente executiva da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), e Jefferson de Oliveira Gomes, diretor de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a mediação de Natalia Viri, editora do Exame Insight.”

Fonte: Exame, 16/02/2024

Internacional

Empresas

Startup financiada por Nobel busca “Santo Graal” do hidrogênio verde

“Uma startup sediada na Califórnia, apoiada por dois cientistas pioneiros, um dos quais laureado com o Nobel, acredita estar à beira de um “salto quântico” na corrida pela energia do hidrogênio. De acordo com a CNBC, a H2MOF, fundada em 2021, está trabalhando para desenvolver uma solução para o armazenamento de hidrogênio, utilizando os mais recentes avanços no campo dos materiais de engenharia molecular. Ao que tudo indica, o superar o maior desafio enfrentado pela economia do hidrogênio é apenas uma questão de tempo. “A produção de hidrogênio, pelo que sei, é um problema resolvido”, disse o professor Fraser Stoddart, vencedor do Prêmio Nobel de Química em 2016 e um dos co-fundadores da H2MOF, à CNBC via videoconferência. Há amplas maneiras eficientes de produzir hidrogênio. O grande desafio que permanece é armazená-lo em grandes quantidades a baixas pressões e temperaturas ambientes”, disse Stoddart. “Estou confiante de que de uma forma ou de outra chegaremos lá, é claro.” O hidrogênio é o elemento mais leve e abundante do universo, e há muito tempo é considerado uma das muitas fontes de energia potenciais que poderiam desempenhar um papel fundamental na transição verde.”

Fonte: Exame, 15/02/2024

JPMorgan e State Street saem do grupo climático enquanto a BlackRock faz uma redução

“Dois dos maiores gestores de ativos do mundo estão saindo de um grupo de investidores criado para pressionar as empresas em relação ao aquecimento global e um terceiro está reduzindo sua participação, em um grande revés para as ambições da Climate Action 100+. A JPMorgan Asset Management e a State Street Global Advisors confirmaram que estavam deixando a Climate Action 100+. A BlackRock, a maior gestora de dinheiro do mundo, está se retirando como membro corporativo e transferindo sua participação para seu braço internacional menor. As saídas enfraquecem o plano do grupo climático de usar a influência dos acionistas para aumentar a pressão sobre as empresas poluidoras para que descarbonizem, pois significam que nenhum dos cinco maiores gestores de ativos do mundo está apoiando totalmente o esforço. As medidas também destacam uma divisão cada vez maior entre os maiores gestores de ativos sediados nos EUA, que estão sob intensa pressão dos republicanos em relação às questões climáticas, e os de outros países.”

Fonte: Financial Times, 15/02/2024

Coalizão de universidades liderada por Cambridge ameaça bancos por causa do financiamento de combustíveis fósseis

“Uma coalizão de universidades do Reino Unido, liderada por Cambridge, alertou os bancos e gestores de ativos que estão preparados para transferir bilhões de libras para instituições mais ecológicas, a menos que os provedores financeiros acelerem seus planos de net zero e acabem com o financiamento de novos projetos de combustíveis fósseis. Na quinta-feira, 21 universidades que administram coletivamente mais de 5 bilhões de libras em dinheiro e investimentos enviaram uma solicitação formal de propostas a instituições financeiras, pedindo-lhes que criem novos tipos de contas de depósito e fundos do mercado monetário ecologicamente corretos. As universidades, que incluem, entre outras, Oxford, Edinburgh, Leeds, University College London e London School of Economics, estão pressionando pelo desenvolvimento de novos produtos financeiros que garantam que seu dinheiro não contribua, mesmo que tangencialmente, para o financiamento de novos projetos de petróleo, carvão ou gás. “A construção de novas infraestruturas, como usinas a carvão e gás e oleodutos, mantém a demanda por combustíveis fósseis por décadas”, disse Anthony Odgers, diretor financeiro da Universidade de Cambridge. “Nós nos preocupamos com o fato de as pessoas usarem nosso dinheiro [para fazer isso]. Queremos ter um impacto no mundo real.” As universidades estão sendo pressionadas por estudantes e funcionários para cortar os laços com empresas que agravam as mudanças climáticas. Cambridge se comprometeu a desinvestir seu fundo patrimonial de £4 bilhões de todos os investimentos diretos e indiretos em combustíveis fósseis até 2030, enquanto Oxford foi criticada pelos alunos por continuar a exposição indireta a combustíveis fósseis em seu fundo de £6 bilhões.”

Fonte: Financial Times, 15/02/2024

Morgan Stanley é multado pelo órgão regulador dos EUA por violações de títulos municipais

“Na quinta-feira, um órgão regulador dos Estados Unidos multou o Morgan Stanley (MS.N) em US$ 1,6 milhão por não ter cancelado ou encerrado em tempo hábil 239 transações de títulos municipais entre corretores que fracassaram e por não ter tomado medidas imediatas para obter o controle de centenas de títulos municipais que estavam vencidos há meses. A Financial Industry Regulatory Authority (Autoridade Reguladora do Setor Financeiro) disse que o caso foi sua primeira ação disciplinar por violar as exigências de encerramento de acordo com uma regra imposta pelo Municipal Securities Rulemaking Board (Conselho de Regulamentação de Títulos Municipais). O Morgan Stanley não admitiu nem negou irregularidades ao concordar com o acordo. A suposta conduta imprópria ocorreu entre 2016 e agosto de 2021. “O Morgan Stanley aprimorou suas políticas e procedimentos para fechar posições curtas municipais e tem o prazer de resolver esse assunto”, disse um porta-voz do banco em um comunicado enviado por e-mail.”

Fonte: Reuters, 15/02/2024

O principal esquema de financiamento climático tem dificuldades para levantar capital

“Uma estrutura de financiamento climático de referência, endossada pelos líderes mundiais como forma de financiar a transição verde nos países mais pobres, está tendo dificuldades para levantar capital, segundo um relatório, o que faz com que as usinas de carvão poluentes permaneçam abertas. Os EUA, a UE e o Reino Unido estavam entre os doadores que prometeram ajudar a mobilizar grandes somas para a transição verde sob os auspícios das chamadas Parcerias para Transição Energética Justa. As promessas incluíram um pacote de US$ 20 bilhões para a Indonésia para pagar a mudança do país dependente de carvão para a energia renovável, com projetos semelhantes na África do Sul, Vietnã e Senegal. Líderes como o presidente dos EUA, Joe Biden, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentaram o modelo na conferência climática de Glasgow, em 2021, como um mecanismo para preencher a lacuna de financiamento que está dificultando a transição verde nos países em desenvolvimento. Mas, de acordo com um relatório de uma fundação beneficente baseado em conversas com doadores e outras partes interessadas, cresceu a frustração com o fato de os acordos ainda não terem levantado o capital prometido. Isso tem forçado os países de baixa renda a manterem abertas as usinas de carvão e outras. A Fundação Rockefeller alertou em um relatório na quinta-feira que o modelo JETP “pode não ser escalável” em sua forma atual, culpando a falta de apoio consistente dos bancos multilaterais de desenvolvimento e o anúncio prematuro de acordos por líderes políticos antes que o financiamento tenha sido garantido.”

Fonte: Financial Times, 15/02/2024

Agência Internacional de Energia analisa a adesão da Índia

“Os ministros dos países membros da Agência Internacional de Energia (AIE) concordaram em começar a discutir a adesão da Índia como membro pleno. A aproximação do país indiano com a agência começou em 2017, mas, para a organização, o papel da Índia será “cada vez mais importante para abordar questões energéticas e climáticas”. A decisão foi anunciada em comunicado após reuniões ministeriais da AIE que aconteceram nesta terça e quarta-feira, 13 e 14. “Estamos muito felizes que os ministros dos países membros da AIE tenham concordado em iniciar negociações de adesão com a Índia, um marco importante para a governação energética internacional. A Índia é um parceiro valioso e indispensável da nossa Agência, que desempenha um papel crucial e crescente na economia energética global. O mundo não pode planejar o futuro energético sem a Índia à mesa”, disse Fatih Birol, o diretor executivo da Agência Internacional de Energia. A decisão aconteceu depois da Índia, país mais populoso do mundo, enviar um pedido formal de adesão plena aos 31 ministros da Agência ainda em outubro do ano passado. Segundo a instituição, a adesão marcaria uma “enorme mudança na governança energética internacional” para assegurar a segurança energética no combate às mudanças climáticas. “A Índia é a economia que mais cresce no mundo, este crescimento precisa de segurança energética e sustentabilidade. A inclusão aumenta a credibilidade e a capacidade de qualquer instituição. 1,4 bilhões de indianos trazem talento, tecnologia e inovação para a mesa. Trazemos escala e velocidade, quantidade e qualidade para cada missão. Tenho certeza de que a AIE se beneficiará quando a Índia desempenhar um papel maior na organização”, afirma Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia. De acordo com a Agência, nos próximos 30 anos, a Índia deve assistir ao maior crescimento de procura de energia, por conta da industrialização, urbanização e aumento do rendimento per capita.”

Fonte: Exame, 15/02/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


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