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Grande fundo de pensão holandês vende participações em O&G; Câmara de Agrocarbono no Brasil; IA e ESG | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Fundo de pensão holandês PFZW, com US$256,4bi em ativos sob gestão, desinveste em empresas de combustíveis fósseis

Na mídia: Fundo de pensão de saúde holandês desinveste em grandes petrolíferas – Reuters, 08 de fevereiro (link)

Nossa visão: Mantendo ações em empresas de petróleo e gás com uma estratégia para uma transição gradual dos combustíveis fosseis para fontes de energia mais limpas (enquanto vende participações daqueles que não conseguem comprovar uma estratégia plausível), vemos positivamente o papel do fundo de pensão holandês PFZW na liderança da transição energética global. Já em uma perspectiva local, os investidores também estão gradualmente direcionando investimentos para energia renovável, embora a maioria deles ainda mantenha posição em ações do setor de petróleo, conforme mencionado em nossa nota 'Como os investidores institucionais estão vendo o tema ESG? Feedback da nossa rodada de reuniões' (link). De forma geral, vemos como fundamental uma mudança gradual dos combustíveis fósseis para os renováveis, com gestores de ativos bem posicionados para moldar e acelerar esse movimento.

#2. Brasil lança Câmara de Agrocarbono Sustentável visando soluções de baixo carbono

Na mídia: Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável começa em março – Ebpr, 5 de fevereiro (link)

Nossa visão: Publicado no dia 5 de fevereiro no Diário Oficial da União, o Brasil inaugurou a Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável, válida a partir de março de 2024, com o objetivo de disseminar práticas de baixo carbono relacionadas ao agronegócio, além de questões de segurança alimentar. A expectativa é que ela aja como órgão consultivo do Conselho Nacional de Agricultura Política. De forma geral, vemos positivamente a variedade de membros (74) e a representatividade (contando com instituições científicas, financeiras, além de ONGs), que, em nossa visão, pode contribuir para aumentar as discussões sobre a pegada ambiental do agronegócio brasileiro, ao mesmo tempo que desbloqueia soluções inovadoras para o setor.

#3. Inteligência artificial e ESG: Google incrementa satélite para detectar emissões de metano

Na mídia: Google participa da missão de satélite para escanear o globo em busca de vazamentos de metanoFinancial Times, 14 de fevereiro (link)

Nossa visão: À medida que a inteligência artificial (IA) se desenvolve, desencadeando novas aplicações em diversos setores da economia, vemos com bons olhos o seu potencial para diminuir os impactos climáticos a nível global - como exemplo, vale destacar o MethaneSAT, satélite usado para detectar emissões de metano de instalações de petróleo e gás, anunciado pelo Fundo de Defesa Ambiental, em parceria com o Google, que entrou para aprimorar o sistema. Na nossa visão, a IA pode fornecer uma grande quantidade de dados e critérios mais claros para investidores ESG, auxiliando no processo de tomada de decisão.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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