Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em leve alta de 0,26% e 0,22%, respectivamente.
• Do lado das empresas, segundo a vice-presidente de Estratégia, M&A e Sustentabilidade da Raízen, Paula Kovarsky, a presidência brasileira do G20 e do B20 é uma oportunidade para se colocar os biocombustíveis objetivamente no topo da agenda global – durante evento ontem, ela ainda destacou a capacidade de o etanol alcançar, a curto prazo e em escala adequada, a demanda por biocombustível.
• Na política, (i) o coordenador de Promoção da Concorrência da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Carlos Colombo, confirmou ontem que a expectativa do governo brasileiro é tornar anual a emissão de títulos soberanos sustentáveis – o objetivo é captar recursos para projetos que promovam a transição energética, a mitigação das mudanças climáticas e a conservação de recursos naturais; e (ii) poucos meses antes da União Europeia iniciar a implementação da chamada lei antidesmatamento, o governo brasileiro enviou uma carta à cúpula da UE pedindo que a legislação não seja aplicada, sob risco de impactar diretamente as exportações para os países da região – de acordo com o texto, o Brasil é um dos principais fornecedores para a UE da maioria dos produtos abrangidos pela legislação, que correspondem a mais de 30% das exportações para o bloco.
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Brasil
Empresas
Quase 40% da parte mais vital da floresta amazônica não está protegida, diz ONG
“Cientistas concordam que a preservação da floresta amazônica é vital para o combate ao aquecimento global, mas novos dados divulgados nesta quarta-feira (11) indicam que grandes extensões da floresta que são mais vitais para o clima do mundo permanecem desprotegidas. Quase 40% das áreas da floresta amazônica mais importantes para conter a mudança climática não receberam proteção especial do governo, seja como reservas naturais ou indígenas, de acordo com uma análise da organização sem fins lucrativos Amazon Conservation. As áreas estão localizadas no extremo sudoeste da Amazônia no Peru e no extremo nordeste do Brasil, Guiana Francesa e Suriname, segundo os dados. Essas partes da Amazônia têm as árvores maiores e mais densas e a cobertura de copas mais contínua, disse Matt Finer, que lidera o Projeto de Monitoramento da Amazônia Andina (MAAP) da Amazon Conservation. Isso significa que essas áreas retêm a maior quantidade de carbono, que seria liberado na atmosfera como gás de efeito estufa que aquece o clima em caso de destruição pelo fogo ou pela exploração madeireira. “Isso realmente fornece esse roteiro geral em termos de algumas das áreas com maior teor de carbono que são importantes para proteger”, disse Finer. “Realmente indicam as partes mais intocadas da Amazônia que ainda permanecem.” Os dados que apontam a localização e o status de proteção dessas áreas foram compartilhados com exclusividade à Reuters. A Amazon Conservation analisou novos dados da empresa de imagens de satélite Planet, que utilizou lasers para obter uma imagem tridimensional da floresta e os combinou com modelos de aprendizado de máquina.”
Fonte: InfoMoney; 11/09/2024
Transpetro vai instalar usina solar no terminal de Belém
“A Transpetro vai instalar uma usina solar fotovoltaica no terminal operado pela companhia em Belém (PA). A previsão é de início da operação no primeiro semestre de 2025. A planta terá 530 quilowatts (kW) de capacidade, o suficiente para atender integralmente as operações do terminal. A estimativa é que o projeto vai ajudar a empresa a reduzir a emissão de 30 toneladas de gases causadores do efeito estufa por ano. Essa será a segunda usina solar da Transpetro e faz parte da estratégia de descarbonização e eficiência energética nas operações da subsidiária da Petrobras. O primeiro projeto começou a operar em abril deste ano, no Terminal de Guarulhos (SP). Há previsão ainda que o Terminal de Coari (AM) também receba uma usina fotovoltaica. “Tenho a satisfação de dizer que estamos avançando nesse projeto que é pioneiro em plantas industriais do sistema Petrobras. A nova usina em Belém faz parte do compromisso da Transpetro com a transição energética. Estamos avançando em nossos planos de descarbonização, priorizando a sustentabilidade em nossas decisões estratégicas”, disse a gerente executiva de Integrações Logísticas, Adriana Andrade, em evento no Uruguai esta semana. Ao todo, a Transpetro opera 27 terminais aquaviários, 21 terminais terrestres e 8,5 mil quilômetros de dutos, além de 33 navios.”
Fonte: Eixos; 11/09/2024
ZEG Biogás e Coagro assinam contrato para usina de biometano no norte fluminense
“A ZEG Biogás e a Coagro assinaram nesta quarta-feira (11/9) um contrato para construir a primeira planta de biometano do norte do estado do Rio de Janeiro. Com capacidade de produção de 3,7 milhões de metros cúbicos por ano, o empreendimento deve fazer as primeiras entregas no início de 2026. A obra terá a duração de 18 meses, com investimento previsto em R$ 60 milhões. A planta produzirá biogás a partir da vinhaça, um subproduto do etanol. Caso haja maior possibilidade de biomassa, será possível aumentar a produção de biogás. A expectativa das empresas é que a produção agroindustrial da região e a plantação de novas culturas sejam fomentadas com o empreendimento. “O biometano é um combustível limpo, socialmente responsável, e contribuirá de forma relevante para tornar o Brasil uma potência energética renovável no curto prazo”, disse o CEO da ZEG Biogás, Eduardo Acquaviva. A empresa desenvolveu tecnologias de produção e distribuição de biogás e biometano. A ZEG Biogás tem entre seus acionistas Vibra Energia, Capitale e FSL.”
Fonte: Eixos; 11/09/2024
“Pouco menos de dois meses após os acionistas minoritários rejeitarem a saída do Novo Mercado — o segmento de listagem das empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa da B3 —, a Kora Saúde (KRSA3) acaba de anunciar que foi aprovado o grupamento das ações da companhia. A proposta foi aprovada pelos investidores em assembleia geral e tem como objetivo elevar o preço dos papéis KRSA3 para um valor igual ou superior a R$ 1,00. As regras da B3 proíbem que as empresas negociem ações a centavos — as chamadas penny stocks. O grupamento será feito na razão de dez para um — isto é, cada dez ações viram uma única, sem perda de recursos para o investidor. De acordo com as cotações de fechamento do pregão da última terça-feira (10), os papéis da Kora Saúde encerraram cotados a R$ 0,59 e acumulam queda de 54,62% no ano, segundo o Tradingview. A empresa vale aproximadamente R$ 450 milhões na bolsa. “A administração da companhia entende que o grupamento proporcionará a adequação do valor de negociação das ações em face ao mercado de valores mobiliários brasileiro, bem como favorecerá a liquidez e dispersão das ações da companhia no mercado secundário”, diz o documento enviado à CVM. Até o dia 10 de outubro, os acionistas poderão ajustar suas respectivas posições acionárias em lotes múltiplos de dez, de modo que as ações de sua titularidade não gerem frações após o grupamento, no dia 11 daquele mês.”
Fonte: Seu Dinheiro; 11/09/2024
“A presidência brasileira do G20 e do B20 é uma oportunidade para se colocar os biocombustíveis “objetivamente” no topo da agenda global, afirmou nesta quarta-feira (11) a vice-presidente de Estratégia, M&A e Sustentabilidade da Raízen, Paula Kovarsky. Ao participar da Mesa Redonda G20-B20 sobre Mobilização de capital para o financiamento climático e soluções baseadas na natureza, ela destacou a capacidade de o etanol alcançar, a curto prazo e em escala adequada, a demanda por biocombustível. O B20 é o grupo de engajamento dos empresários, que trabalha em parceria com o G20 em diferentes temas. “Essa é uma oportunidade única de, liderando o G20 e o B20, a gente possa objetivamente colocar os biocombustíveis e o etanol mais para cima na pauta global. Não basta encontrar uma solução renovável, ela tem que ser renovável e sustentável”, disse. Para Kovarsky, o setor de etanol “é super competitivo” e que há oportunidade para alcançar o patamar de reconhecimento correto no mercado internacional. Ela reconheceu os desafios “importantes” que ainda existem no mercado internacional para o enquadramento do etanol como biocombustível. Se há avanços nos Estados Unidos, na Europa ainda há obstáculos nesse sentido, por causa da competição com alimentos. “Na Europa, tem uma série de barreiras teoricamente competir com alimentos. E eles [europeus] querem um biocombustível avançado”, notou. Enquanto biocombustíveis de primeira geração são produzidos a partir da cana de açúcar, cereais e oleaginosas, os biocombustíveis de segunda geração ou avançados são feitos a partir de resíduos de alimentos ou detritos.”
Fonte: Valor Econômico; 11/09/2024
Política
Ministros de Lula pedem à UE que não implemente lei antidesmatamento no final de 2024
“A poucos meses da União Europeia iniciar a implementação da chamada lei antidesmatamento, o governo brasileiro enviou nesta quarta-feira (11) uma carta à cúpula da UE pedindo que a legislação não seja aplicada, sob risco de impactar diretamente as exportações para os países da região. O texto é assinado pelos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira. “O Brasil é um dos principais fornecedores para a UE da maioria dos produtos abrangidos pela legislação, que correspondem a mais de 30% de nossas exportações para o bloco comunitário. Para evitar impactos em nossas relações comerciais, solicitamos que a UE não implemente a EUDR a partir do final de 2024 e reavalie urgentemente sua abordagem sobre o tema”, diz o documento visto pela Reuters. A legislação europeia, aprovada em 2022, prevê a proibição da importação de produtos originários de áreas que foram desmatadas a partir de 2022, mesmo em regiões onde o desmatamento é legalizado. O texto inclui sete setores, sendo a maioria da pauta de exportação brasileira para os europeus: carne, café, cacau, produtos florestais (incluindo papel, celulose e madeira), soja e borracha. Também inclui óleo de palma, único produto que o Brasil não exporta, mas que abrange derivados, como couro, móveis e chocolate. Em 2023, essa pauta chegou a 46,3 bilhões de dólares, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O governo brasileiro considera que a lei pode ter um impacto de quase 15 bilhões de reais nessas exportações.”
Fonte: InfoMoney; 11/09/2024
Brasil defende linguagem comum para bioeconomia no G20, de olho na exportação de SAF
“Na presidência rotativa do G20 este ano, o Brasil está em busca de um marco conceitual, capaz de criar uma taxonomia da bioeconomia para todos os países, o que abrirá mercados para os biocombustíveis que vão abastecer aeronaves e navios em um futuro não tão distante. “Não temos uma linguagem unificada para todos os países e a nossa proposta é que a ideia de bioeconomia parta da biodiversidade, fazendo uma sinergia com enfrentamento à mudança do clima e a busca por um modelo sustentável de desenvolvimento”, disse nesta quarta (11/9) a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva (Rede). Marina participou do encontro da Iniciativa de Bioeconomia do G20, no Rio de Janeiro. A reunião ocorre no mesmo momento em que a Câmara dos Deputados discute projeto de lei 528/2020, que estabelece mandato de descarbonização para a aviação nacional. As duas pautas estão conectadas. O PL, também conhecido como Combustível do Futuro, ao obrigar companhias aéreas a reduzir emissões com o uso de combustível sustentável (SAF), pretende estimular a instalação de biorrefinarias no Brasil. Além de abastecer o mercado doméstico, essas indústrias também terão potencial de exportar SAF – mas é preciso superar preconceitos em relação à biomassa brasileira. É o que busca a iniciativa. “Nós aqui no Brasil já sabemos que os biocombustíveis são uma tecnologia madura, mas além disso tem um potencial ainda maior de sofisticação da tecnologia e de produtividade. O grande debate dos biocombustíveis hoje está ligado à aviação e à navegação. É uma nova etapa que se apresenta e a sustentabilidade dos biocombustíveis é, naturalmente, um tema central”, comentou o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, embaixador André Corrêa do Lago.”
Fonte: Eixos; 11/09/2024
Brasil espera emitir títulos soberanos sustentáveis anualmente, diz Fazenda
“O coordenador de Promoção da Concorrência da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Carlos Colombo, confirmou nesta quarta (11/9) que a expectativa do governo brasileiro é tornar anual a emissão de títulos soberanos sustentáveis. O objetivo é captar recursos para projetos que promovam a transição energética, a mitigação das mudanças climáticas e a conservação de recursos naturais. “O que a gente espera é que isso aconteça todos os anos. A partir de 2023, tivemos a primeira emissão, a segunda esse ano, e a expectativa é que o Tesouro continue fazendo isso”, explicou Colombo durante seminário na Câmara dos Deputados. Ele acrescentou que as primeiras emissões demonstraram um forte apetite de investidores internacionais. “Essas emissões foram premiadas internacionalmente, o que mostra que o modelo é um sucesso”, afirmou. Tesouro Nacional emite US$ 2 bilhões em títulos sustentáveis com maior alocação de recursos para projetos de energia renovável. Na imagem: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em 27/5/2024 (Foto: Diogo Zacarias/MF). O Tesouro Nacional já realizou duas emissões do tipo, uma em novembro de 2023, e outra em junho deste ano, que captaram US$ 2 bilhões cada. Na segunda operação, até 34% dos recursos devem ser alocados em projetos de energia renovável, segundo o governo. Os recursos captados por meio dessas emissões são destinados para o Fundo Clima, hoje um dos principais instrumentos de financiamento da transição energética no Brasil.”
Fonte: Eixos; 11/09/2024
BC, Febraban e IFC promovem encontro global de finanças sustentáveis
“O Banco Central (BC), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a International Finance Corporation (IFC) promovem o 8º Encontro Global do Sustainable Banking and Finance Network (SBFN) nesta quarta e quinta-feira. O evento acontece no Rio de Janeiro. O encontro reunirá representantes de bancos centrais, representantes de redes internacionais, chefes de agências reguladoras e do grupo de trabalho de finanças sustentáveis do G20 para discutir o tema no cenário brasileiro e de países emergentes. Do lado brasileiro está prevista a participação de Isabela Ribeiro Damaso Maia, da gerência de sustentabilidade e de relacionamento com investidores internacionais de portfólio do BC, e Amaury Oliva, diretor de sustentabilidade, cidadania financeira, relações com o consumidor e autorregulação da Febraban.”
Fonte: Valor Econômico; 11/09/2024
Governo começa a desenhar Autoridade Climática
“A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem ao Valor que já vem conversando há meses com integrantes do Congresso – entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – e órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a necessidade de criação de uma política estruturante para combater eventos extremos que contenha no seu bojo uma Autoridade Climática. Segundo ela, Lira está “de acordo com a ideia de implementar uma política preventiva”, e o Congresso, mais sensível ao tema. Procurado, o deputado não respondeu. Em conversa por telefone, Marina disse ter ficado “feliz” com o anúncio feito na véspera pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que finalmente tirará do papel a ideia, que por sugestão da ministra constava em seu programa de governo na eleição de 2022. Na véspera, em visita ao Amazonas, um dos Estados mais afetados pela seca, Lula anunciou a criação da autoridade, mas não detalhou como seria a estrutura do órgão. A Autoridade Climática, cargo para o qual Marina chegou a ser cotada durante a transição, foi excluída da medida provisória que reestruturou os ministérios no início da atual gestão. Isso ocorreu, segundo a ministra, por “compromisso” feito entre Lula e o Congresso para que não fossem criadas novas estruturas governamentais. Mas a proposta voltou a ganhar força nos últimos meses com as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios florestais que cobriram de fumaça mais de 60% do território nacional nas últimas semanas, de acordo com ela. “Em 2023, na MP de reestruturação dos ministérios, houve o compromisso de que se não iriam criar novas estruturas. Essa função [Autoridade Climática] é algo que o ministério vem acumulando desde janeiro de 2023”, disse Marina.”
Fonte: Valor Econômico; 12/09/2024
Internacional
Política
A reeleição de Donald Trump colocaria em risco a ação climática, afirma importante cientista
“Um dos principais cientistas climáticos do mundo alertou que outra presidência de Trump nos EUA colocaria em risco as chances de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Johan Rockström, copresidente da Comissão da Terra e diretor do Instituto Potsdam de Pesquisa do Impacto Climático, disse que a reeleição de Trump diminuiria o ritmo da mudança para sistemas de energia mais limpos, necessária para conter as mudanças climáticas. O ex-presidente retirou os EUA do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas após sua eleição em 2016, e seu retorno ao poder provavelmente também resultaria na paralisação das ações climáticas por parte de outros países, disse Rockström. Ele também expressou preocupação com o futuro da Lei de Redução da Inflação dos EUA, que fornece US$ 369 bilhões em concessões e subsídios verdes. “Se Trump chegar ao poder, haverá uma destruição da IRA e perderemos o ritmo. Isso significará que o sinal para o mundo será, na melhor das hipóteses, mais quatro anos de pausa na ação”, disse ele. “Não temos esse tempo. Não podemos acordar em 2030 e continuar emitindo como fazemos hoje porque sabemos que o orçamento global de carbono, para ter alguma chance de manter 1,5°C, será consumido nos próximos cinco anos.” De acordo com o Acordo de Paris, quase 200 países se comprometeram a limitar o aumento da temperatura global a longo prazo a 2ºC e, idealmente, a 1,5ºC. Os cientistas já advertiram que o limite de 1,5ºC corre cada vez mais o risco de ser violado, pois os países não conseguem reduzir as emissões de gases de efeito estufa.”
Fonte: Financial Times; 12/09/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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