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Destaques do Fórum de Transição Energética da BloombergNEF

Ao longo deste relatório, destacamos as principais mensagens do Fórum de Transição Energética da BloombergNEF!

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Quatro possíveis caminhos para a transição brasileira

#2. Biocombustíveis e veículos elétricos: A combinação perfeita para a trajetória net zero do Brasil. Embora o desmatamento e as mudanças no uso da terra geralmente dominem as discussões sobre as emissões de carbono do Brasil, a BNEF enfatizou o setor de transporte como um dos principais contribuintes (cerca de 40%). Com isso, a descarbonização desse setor é fundamental para que o Brasil atinja suas metas climáticas para 2050. Reconhecendo que os biocombustíveis já são amplamente utilizados e que os programas governamentais, como o Combustível do Futuro, estão incentivando o uso de misturas (entre biocombustíveis e combustíveis fósseis), o próximo passo é acelerar a adoção de veículos elétricos. De acordo com a BNEF, os veículos elétricos representaram cerca de 7% das vendas de carros de passeio no Brasil em 2024, em comparação com 3% em 2023. Espera-se que esse crescimento continue, atingindo cerca de 59% até 2040 no cenário base da BNEF, especialmente com o estabelecimento das primeiras fábricas de veículos elétricos da América do Sul (com as plantas da BYD e da GWM), o que deve ajudar a reduzir os custos. No entanto, a BNEF destacou o valor de revenda dos veículos elétricos como uma das principais preocupações dos consumidores, impulsionada pela depreciação e pelos rápidos avanços tecnológicos que reduzem o valor dos veículos elétricos usados.

#4. Lições para o mercado de carbono regulado do Brasil. De acordo com a BNEF, o mercado regulado de carbono brasileiro pode se beneficiar de importantes lições extraídas de experiências globais, incluindo: (i) expansão da cobertura ao longo do tempo: o mercado europeu, que foi implementado em fases e inicialmente cobriu o setor de maior emissão do bloco (energia), abrangerá 78% do total de emissões na Europa até 2027, em comparação com cerca de 40% atualmente (ao contrário, espera-se que o mercado brasileiro cubra inicialmente cerca de 15% das emissões); (ii) integração com mercados voluntários de carbono: essa integração poderia impulsionar a demanda por créditos, aumentando os preços no mercado voluntário, e fornecer um fluxo de receita adicional para projetos de compensação de carbono; e (iii) implementação de limites de emissões decrescentes: ao reduzir gradualmente os limites de emissões (caps) ao longo do tempo, o Brasil pode garantir que as reduções de emissões continuem no longo prazo.

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