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Destaques da reunião com a Huawei, uma das maiores empresas privadas da China

Quer saber mais sobre o mercado de baterias? Acesse aqui para as principais mensagens da nossa reunião com a Huawei!

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Sistemas de armazenamento de baterias: Uma solução que não está tão em estágio inicial como se imagina

Sobre a Huawei

Armazenamento de energia como uma das principais avenidas de crescimento da Huawei. Como uma das maiores empresas privadas da China, a Huawei colocou a inovação no centro de sua estratégia, investindo mais de US$ 150 bilhões em pesquisa & desenvolvimento globalmente na última década. Na América Latina, o Brasil se destaca como seu mercado mais importante, com operações abrangendo infraestrutura de telecomunicações, dispositivos conectados, energia digital e carregamento de veículos elétricos. Entre elas, a energia digital – em particular o armazenamento de energia – é vista como a área de crescimento mais promissora.

Baterias e o mercado brasileiro

Principais fatores que impulsionam a adoção de baterias no Brasil. Apesar de ainda em estágio inicial em comparação com a China – dominada por baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP, em inglês) –, três catalisadores de curto prazo devem acelerar a expansão de sistemas de armazenamento localmente: (i) a queda contínua nos preços das baterias LFP; (ii) o potencial leilão de reserva de capacidade (previsto para o 2º semestre) que pode trazer previsibilidade de receita; e (iii) o aumento da concorrência de novos entrantes no mercado, fomentando a inovação e a disciplina de preços. Além disso, o Sr. Oliveira citou a política da China – que exige o investimento em sistemas de armazenamento de energia junto com cada projeto renovável – como uma possível estrutura a ser considerada pelo Brasil.

Capacidade de integração e padrões de segurança definem os grandes competidores do mercado. O mercado brasileiro de armazenamento em baterias permanece altamente fragmentado, com diferentes níveis de domínio técnico entre os participantes. No geral, dois modelos comerciais prevalecem: (i) revenda integrada, como o modelo da WEG de agregar baterias em soluções de armazenamento turnkey; e (ii) fornecedores exclusivamente de engenharia, especializados em integração de sistemas e que adquirem equipamentos de forma independente. No caso da Huawei, sua estratégia se concentra na venda de equipamentos, em parceria com integradores terceirizados. Em nossa visão, vemos espaço para o crescimento de diversas empresas em meio ao mercado de baterias em desenvolvimento no Brasil, com segurança e eficiência como prioridades para os fabricantes.

Regulação, custo e percepção de mercado como os principais gargalos. Apesar do forte potencial, o mercado brasileiro de baterias enfrenta obstáculos que inibem sua expansão, incluindo: (i) percepção equivocada do mercado, onde as baterias são frequentemente classificadas erroneamente como geradoras em vez de ativos de rede, impactando os modelos de avaliação, que se concentram excessivamente em métricas de geração; (ii) complexidade do sistema, visto que projetos de baterias exigem um conhecimento técnico decorrente de ser um produto de alto valor agregado e integração mais avançada, sendo sistemas mais sofisticadas que painéis fotovoltaicos; (iii) carga tributária e logística, com altos custos relacionados à importação de componentes; (iv) incerteza regulatória, especialmente a falta de um mecanismo claro de remuneração das fabricantes de baterias; e (v) dispersão geográfica de fontes renováveis, exigindo sistemas com baixa necessidade de manutenção e alta confiabilidade em áreas remotas.

Veículos elétricos e carregamentos ultra rápidos

Carregamento de veículos elétricos como uma via complementar de crescimento. A liderança da Huawei em infraestrutura para veículos elétricos (a empresa desenvolveu o carregador de veículos elétricos mais rápido do mundo, capaz de fornecer 1 km de autonomia em apenas um segundo) abre uma avenida adjacente para o crescimento do armazenamento de baterias. Na China, baterias menores combinadas com carregadores ultrarrápidos ajudam a reduzir os custos dos veículos sem comprometer a autonomia. No Brasil, no entanto, a rede elétrica ainda não suporta o carregamento ultrarrápido generalizado. Isso representa um papel estratégico para a BESS: atuar como reserva de energia para absorver a demanda de pico e permitir o carregamento rápido, evitando, ao mesmo tempo, a sobrecarga da infraestrutura elétrica local.

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