XP Bolsa Americana

*Conteúdo atualizado em maio/2022

S&P 500: Índice em dólares composto pelas 500 maiores empresas listadas na bolsa americana. Investir na economia americana tem se tornado cada vez mais prático e vem se popularizando nos últimos anos.

Assim, uma das formas mais eficientes de acessar este mercado é através de uma modalidade de investimentos chamada COE (Certificado de Operações Estruturadas), que é atrelada ao desempenho de determinados ativo. Com proteção do capital investido e sem exposição cambial, esta estrutura tem como objetivo seguir o comportamento do ETF norte-americano SPDR S&P 500 (SPY US).

Abaixo apresentamos o COE Bolsa Americana Taxa Fixa ou Alta Ilimitada, que permite ganhos tanto na alta quanto na baixa do mercado de ações norte-americano.

Bolsa Americana Taxa Fixa ou Alta Ilimitada: Vantagens

Exposição à Bolsa americana com alta ilimitada

Possibilidade de ganho tanto na alta e quanto na queda do ETF da Bolsa Americana

Ganho do melhor entre a taxa fixa e a alta do ativo.

Possibilidade de mercado secundário após 3 meses

Como Funciona

No vencimento, em caso de alta no preço do ativo o investidor ganha o melhor entre a taxa fixa e a alta
ilimitada + capital investido.
Em caso de queda no preço do ativo, o investidor ganha a taxa fixa + capital investido.

Cenário nos EUA

Os Estados Unidos seguem em um dos patamares mais altos de inflação dos últimos 40 anos, com o acumulado de abril fechando o mês em 8,3%, segundo o CPI, principal índice que mede a inflação ao consumidor dentro do país. Diante desse cenário, o Federal Reserve (Fed), citando outros eventos como choque de oferta na China, guerra na Ucrânia e interrupções na cadeira de suprimentos começou a realizar aumento nas taxas básicas de juros com a finalidade de conter a inflação americana.

Com todas essas turbulências no mercado, desde o início do ano até agora, o S&P500 caiu cerca de -18,4%, representando o pior início de ano para o principal índice americano desde 1939. Em termos de valuation, o índice negocia -2,5% abaixo da média histórica dos últimos 10 anos. Além disso, com as ações do setor de tecnologia contribuindo com o maior peso para o índice, as perspectivas para o setor são cruciais para o desempenho futuro do S&P 500. Contudo, 2022 vem sendo um ano turbulento para o setor, com taxas de juros crescentes e preocupações com desaceleração do crescimento econômico afetando negativamente seus ganhos futuros.

A Apple, o maior nome do S&P 500, caiu cerca de -24% em 2022 até agora e atingiu sua maior baixa desde julho do ano passado. A empresa de tecnologia também perdeu seu lugar como a empresa mais valiosa do mundo para a gigante petrolífera Saudi Aramco. Enquanto isso, Amazon, Alphabet e Microsoft caíram -39%, -28% e -23% no acumulado do ano, respectivamente.

O mercado agora discute se deve haver uma recessão com os aumentos de juros realizados pelo Fed, pela nossa visão em torno de 70% da inflação vem de fatores relacionados a pandemia. Portanto, uma vez que os gargalos de fornecimento diminuírem e os fluxos de produção se normalizarem, a tendência é haver um rápido processo de desinflação na economia mundial. Contudo, o crescimento deve ser mais fraco em 2022, devido a persistência no conflito geopolítico, choques prolongados de oferta e deterioração das condições financeiras.

Em termos de fluxo financeiro, apesar de enxergarmos o movimento de “rotação” de empresas de forte potencial de crescimento (growth) para valuation atrativo (value) no curto/médio prazo, mantemos uma visão construtiva para o setor de tecnologia no longo prazo, tendo em vista seu forte crescimento de lucros durante a última década e liderança das principais tendências do futuro (streaming, inteligência artificial, trabalho remoto, pagamentos digitais, 5G, etc).

Em todo caso, a bolsa americana possui um histórico de resultados resilientes e de crescimento expressivo e consistente ao longo de sua história, superando diversas outras classes de ativos e com exposição setorial mais bem diversificada em comparação com outras bolsas globais.

Nesse cenário, ter exposição a alta do índice da bolsa americana, e um certo nível de proteção na queda, é uma combinação bem apropriada para capturar esse momento de recuperação, com preços já mais elevados, porém ainda otimista em relação as perspectivas de longo prazo para os EUA.

Vídeo da estrutura:

Você já sabe o que é um COE?
Clique aqui para entender melhor: https://conteudos.xpi.com.br/coe/relatorios/saiba-como-funciona-o-coe/

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