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COE: Conheça as FANGs

Líderes de inovação tecnológica, conheça mais sobre as FANGs

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Quem tem o costume de acompanhar mais de perto os mercados internacionais sabe que os investidores globais costumam utilizar um leque de acrônimos para se referir a certos investimentos ou empresas que representam uma fatia específica do mercado. Quando falamos nas ações das maiores empresas norte-americanas, por exemplo, podemos utilizar o termo FAAMGs, que inclui as 5 gigantes de tecnologia (Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google). Mais recentemente, com o crescimento vertiginoso da Tesla, investidores passaram a incluí-la também no acrônimo, formando o termo FATAMGs, no qual todas as constituintes possuem um fator em comum: tecnologia e inovação.

Outras reduções também surgiram e se modificaram com o tempo; as empresas ZANP, por exemplo, são uma cesta constituída de negócios que beneficiam-se da tendência fique-em-casa. A Zoom via videoconferências, a Amazon via comércio digital e computação em nuvem, a Netflix pela expansão do streaming e a Peloton como a “Netflix dos exercícios”. As ações MAGA, por exemplo, em alusão ao slogan de campanha “Make America Great Again”, referem-se também às Big Tech, mas sem incluir o Facebook.

Além destes, existem as GRANOLAS, um grupo, de acordo com o Goldman Sachs, de “superestrelas” europeias. Esta cesta – com 11 nomes e diversificada setorialmente – inclui: GlaxoSmithKline, Roche Holding, ASML, Nestlé, Novartis, Novo Nordisk, L’Oréal, LVMH, AstraZeneca, SAP e Sanofi.

Hoje, trazemos um resumo das FANGs (Facebook, Apple, Netflix e Google), seus números e os principais temas de investimento em que cada uma uma delas se insere.

Facebook

Dona de alguns dos maiores veículos de mídia social do mundo, o Facebook conta com quase 1/3 da população global (2,7 bilhões de pessoas) acessando pelo menos uma de suas plataformas diariamente. Além do Facebook, a companhia é dona do Instagram, WhatsApp e Messenger. Quanto às receitas, 98% vem de anúncios e, dada a vasta diversificação geográfica, mais de 50% do faturamento vem de fora dos EUA. A base de anunciantes também é impressionante: são mais de 9 milhões de clientes ativos, com 180 milhões de negócios utilizando suas ferramentas todos os meses. Resultado? O Facebook é o maior promotor de empreendedorismo do planeta, principalmente para pequenos negócios com pouco acesso à investimentos em tecnologia e propagandas em massa.

Apostas de crescimento: Varejo social (Facebook Shops & Instagram Shopping) / Meios de pagamento (WhatsApp Pay & Facebook Pay).

Apple

Fundada em 1976 por dois jovens que fugiram da faculdade, Steve Jobs e Steve Wozniak, a empresa produziu seu primeiro computador , o Apple I, na garagem de Jobs. A máquina foi vendida sem monitor, tela, tampouco embalagem, mas os fundadores foram convencidos de que haveria uma demanda latente por computadores compactos. 2 anos depois, a empresa recém-fundada faturaria US$ 8 milhões e, em 1980, US$ 120 milhões.

Na vanguarda da inovação, a empresa recusou uma proposta de Bill Gates para tornar o Windows o sistema operacional padrão dos computadores, apostando no potencial do iOS que viria a funcionar em mais de 2 bilhões de aparelhos globalmente, detendo praticamente 17% da fatia de mercado de todos os sistemas operacionais, incluindo o Android (41%) e o Windows (32%).

Hoje, a Apple se consolida como a 1ª cia. americana a alcançar o valor de mercado de US$ 2 trilhões, apenas 2 anos após ter sido a 1ª cia. a alcançar o patamar de US$ 1 trilhão. Uma máquina de crescimento e rentabilidade, a empresa prova sua resiliência e seu poder de marca no ano de 2020 com um faturamento que beira os US$ 300bi, expansão de 10% em relação a 2019. A lucratividade também é alta e previsível; desde 2010 a maçã trilionária entrega margem de lucro igual ou superior a 21%.

Olhando para frente, as histórias de crescimento continuam sólidas em tendências estruturais: 5G, streaming (AppleTV), mercado chinês, saúde, games e acessórios (Apple Watch e Apple Glasses) compõem o arranjo de apostas da empresa.

Netflix

É a maior provedora de streaming de vídeo (conteúdo online), presente em 190+ países e mais de 200 milhões de inscritos pagos, gera receita a partir das mensalidades dos planos que possibilitam o usuário assistir diverso conteúdo. A operação nos EUA & Canadá representa ~50% das receitas.

Tem sido uma das empresas mais beneficiadas pela crise, dado o aumento recente de pessoas em casa, e pelo fluxo secular de TV por assinatura para serviços de streaming. Execução consistente desde 2015 levou a crescimento anualizado de 31%, enquanto a rentabilidade também expandiu.

Com a estratégia bem desenhada, execução e a tendência global de migração para streaming aliadas ao grande potencial de penetração nos mercados internacionais, o cenário permanece construtivo para a Netflix. A empresa também destaca-se pelo engajamento de espectadores, que passam mais de 100 minutos por dia na plataforma, acima da concorrência e o custo por hora para o usuário é de aproximadamente 24 cents, também acima dos concorrentes.

Google

– “Dá um Google aí!”. A empresa, que literalmente virou um verbo presente no dicionário de Oxford, é subsidiária da Alphabet e tem objetivo de ser o “A ao Z” da internet. A empresa possui 86% do mercado global de ferramentas de pesquisa e 3/4 do mercado de compartilhamento de vídeos (YouTube). Além disso, 75% dos aparelhos móveis do planeta possuem o sistema operacional Android instalado. Ou seja, a Alphabet é um gigantesco depósito de dados que são convertidos em anúncios direcionados em suas plataformas, de onde vem 93% do faturamento da empresa. Os outros 7% são compostos por serviços (Google Play) e nuvem (Google Cloud) e o restante é conhecido como Moonshots, ou seja, negócios em estágio inicial mas com potencial revolucionário.

Apostas de crescimento: Inteligência Artificial / Direção Autônoma (Waymo) / Saúde (Calico & Verily Life) / Cloud Gaming (Google Stadia).

Saiba como ter exposição a esses ativos:

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