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Ibovespa cai 6% no semestre; dados de indústria nos EUA e no Brasil são destaque 

PMI e PCE dos Estados Unidos são alguns dos temas de maior destaque nesta sexta-feira, 01/07/2022

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IBOVESPA -1,1% | 098.542 Pontos

CÂMBIO +1,4% | 5,26/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Mercados amanhecem mistos, à medida que a inflação e os aumentos das taxas de juros continuam a pesar negativamente na percepção de risco dos investidores. Apesar da mudança de semestre, o sentimento global permanece sombrio, já que a guerra na Ucrânia não mostra sinais de que chegará ao fim e as pressões inflacionárias continuam aumentando, levando os bancos centrais a adotar uma política monetária agressiva de aperto e exacerbando os temores de uma desaceleração econômica global. Na agenda internacional de hoje, atenções voltadas para o PMI da indústria de junho. No Brasil, foco na divulgação também do PMI da indústria de junho e nos preços ao produtor de maio.

Brasil

Acompanhando os mercados lá fora, que seguem preocupados com o risco de recessão, o Ibovespa fechou em queda de -1,1%, encerrando o semestre com queda de -6,0%. O dólar fechou em alta, em meio aos sinais de aperto monetário pelos bancos centrais, riscos de recessão e com os investidores atentos aos riscos fiscais domésticos. A moeda americana fechou em alta de +1,4%, a R$ 5,26, encerrando o mês de junho com alta de +10,13%. Os juros futuros e taxas do Tesouro apresentaram queda com o mercado reavaliando as perspectivas de recessão global a frente. No aguardo da votação da PEC dos Combustíveis no Senado, que posteriormente foi aprovada com impacto fiscal de R$ 41,2 bilhões, o mercado de juros seguiu o exterior e acompanhou o fechamento das curvas globais e a queda dos preços das commodities. O dia foi marcado ainda por fatores relacionados a ajustes típicos de fim de semestre, entre eles o vencimento de Letras do Tesouro Nacional. DI jan/23 fechou em 13,755%;  DI jan/24 em 13,435%; DI jan/25 em 12,75%; DI jan/27 encerrou em 12,65%; e DI jan/29 em 12,79%.

Mundo

Bolsas internacionais amanhecem com sinais levemente negativos (EUA -0,3% e Europa 0,0%), isso depois do S&P 500 fechar em baixa na quinta-feira, acumulando perdas adicionais para marcar o pior primeiro semestre do ano desde 1970. Nos mercados de bonds, o rendimento do título do Tesouro de 10 anos subiu para 3,002%, de 2,973% na quinta-feira. O padrão de movimentos evidencia preocupações com uma desaceleração econômica, enquanto os investidores continuam focados na inflação persistente que forçou os bancos centrais a acelerar os aumentos das taxas de juros para reverter os efeitos de anos de políticas de dinheiro fácil.

Dados divulgados esta semana mostraram que os gastos das famílias dos EUA desaceleraram em maio, enquanto o mercado espera o relatório do Institute for Supply Management sobre as fábricas dos EUA que será divulgado hoje, a expectativa é de desaceleração da atividade manufatureira em junho. Na Europa, os dados mostraram que os preços ao consumidor subiram 8,6% em relação ao ano anterior em junho, em comparação com uma previsão média de 8,5%. Na Ásia, os principais índices fecharam com perdas, o CSI 300 caiu 0,3% enquanto o Hang Seng de Hong Kong ficou fechado para um feriado. O Bitcoin continuou sendo negociado abaixo de US$ 20.000 em meio a preocupações com empresas dentro do ecossistema de ativos digitais, lembrando que seu valor ultrapassou US $ 60.000 no pico em novembro do ano passado.

PCE dos EUA

O núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos – medida de inflação preferida do Federal Reserve – apresentou alta de 4,7% no acumulado em 12 meses até maio, um pouco abaixo da expectativa do mercado e do resultado de abril. Apesar disso, a inflação continua rodando muito acima da meta do banco central americano (ao redor de 2%), e não altera o cenário de aperto agressivo da política monetária local.

Inflação da Zona do Euro

A inflação ao consumidor da zona do euro atingiu a máxima histórica de 8,6% em junho, ultrapassando o recorde anterior de 8,1% em maio. A forte pressão inflacionária ainda reflete os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Mais uma vez, destaque para os preços de energia, que exibiram aumento anual de quase 42%. 

PEC dos Auxílios

O Plenário do Senado Federal aprovou ontem à noite a Proposta de Emenda à Constituição que reconhece estado de emergência até o final de 2022, de modo a ampliar o pagamento de vários benefícios sociais (PEC nº 1/22). O pacote tem orçamento total de R$ 41,25 bilhões. Todas as medidas serão válidas até o final do ano, dispensada a observância do teto de gastos, da regra de ouro e da necessidade de compensação fiscal. A PEC conta com o chamado “estado de emergência”, que blinda o presidente Bolsonaro das contestações por descumprir a lei eleitoral.  A proposta seguirá agora para a Câmara dos Deputados, onde também deverá ser aprovada rapidamente.   

Veja todos os detalhes

Economia

Inflação dos EUA e da zona do euro continuam muito acima da meta; no Brasil, mercado de trabalho se recupera e taxa de desemprego fica abaixo de 10% em maio

  • O núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos – medida de inflação preferida do Federal Reserve – mostrou elevação de 4,7% no acumulado em 12 meses até maio, um pouco abaixo da taxa de 4,9% em abril. A mediana das projeções de mercado apontava para alta de 4,8%. Em termos mensais, o índice de preços subiu 0,3% em maio, abaixo do consenso de 0,5%. A medida de núcleo exclui alimentos e energia, categorias de preços mais voláteis. Enquanto isso, o índice cheio – com todos os itens – continuou a mostrar inflação anualizada de 6,3% em maio, também aquém da mediana das projeções dos analistas (6,5%). Isto posto, a inflação continua rodando consideravelmente acima da meta estabelecida para o banco central americano (ao redor de 2%). Com isso, o mercado precifica atualmente que a taxa de juros de referência nos Estados Unidos – Fed Funds Rate – atingirá o pico em março, em torno de 3,5%, com cortes ao longo do segundo semestre do ano que vem;
  • Além disso, os gastos pessoais nos Estados Unidos subiram 0,2% entre abril e maio, a leitura mais fraca deste ano e uma desaceleração expressiva em comparação ao aumento de 0,6% visto na publicação anterior. O resultado frustrou o consenso de mercado, que indicava elevação de 0,4%. Os gastos pessoais reais (ajustados pela inflação) contraíram 0,4% no período, o que representou a primeira queda mensal em 2022. Enquanto isso, a renda pessoal cresceu 0,5% em maio, a mesma taxa de variação registrada em abril. Os resultados vieram em linha com as estimativas;
  • A variação anual do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro, publicado nesta manhã (01), atingiu a máxima histórica de 8,6% em junho, ultrapassando o recorde anterior de 8,1% observado em maio. A mediana das expectativas apontava para alta de 8,4%. Os dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, ainda refletem os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Mais uma vez, destaque para os preços de energia, que exibiram aumento anual de 41,9% em junho, após 39,1% em maio. Já a medida de núcleo do CPI, que exclui os preços de energia e alimentos, apresentou variação anual de 3,7% em junho, ligeiramente abaixo do consenso de mercado (3,9%). O nível recorde de inflação na zona do euro amplia pressões para que o BCE (Banco Central Europeu) aperte sua política monetária. Pelo lado da atividade econômica, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro recuou de 54,6 em maio para 52,1 em junho, o menor patamar em 22 meses. O resultado ficou ligeiramente acima da leitura preliminar e da previsão dos analistas de mercado – ambas em 52,0. O PMI mostra que o setor manufatureiro da região continuou se expandindo no mês passado, embora a um ritmo mais fraco (números acima de 50 indicam expansão da atividade);
  • Ainda na agenda econômica de hoje, destaque para a publicação de indicadores de atividade nos Estados Unidos: sondagem industrial ISM de junho; PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial de junho; vendas de veículos de junho; e gastos com construção de maio;
  • Conforme divulgado ontem na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, a taxa de desemprego brasileira recuou de 10,5% no trimestre móvel encerrado em abril para 9,8% no trimestre móvel até maio, muito abaixo do consenso de mercado de 10,2%. Considerando as estimativas com ajuste sazonal, o indicador caiu de 10,0% para 9,3% no período, atingindo o menor nível desde o final de 2015. Ademais, a equipe econômica da XP calcula que a taxa de desemprego mensalizada (e com ajuste sazonal) declinou de 9,4% em abril para 8,8% em maio. As categorias de emprego informal exibiram alta de 1,2% no mês passado, na esteira da reabertura econômica e da sólida recuperação da atividade doméstica nos últimos trimestres. No mesmo sentido, o emprego formal registrou aumento de 0,9%, em linha com a forte criação líquida de quase 280 mil vagas divulgada pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia) na última terça-feira. Na agenda doméstica desta sexta-feira, destaque para a divulgação dos dados da balança comercial de junho (consenso: US$ 10,0 bilhões; anterior: US$ 4,94 bilhões);  
  • O Plenário do Senado Federal aprovou ontem à noite a Proposta de Emenda à Constituição que reconhece estado de emergência até o final de 2022, de modo a ampliar o pagamento de vários benefícios sociais (PEC 1/2022). O pacote tem orçamento total de R$ 41,25 bilhões, incluindo: (i) ampliação do “Auxílio Brasil”, com aumento transitório de R$ 400 para R$ 600 no benefício mensal, além de zeragem da fila de famílias elegíveis – R$ 26 bilhões; (ii) parcela extra bimestral para custeio do botijão de gás (GLP) – R$ 1,05 bilhão; (iii) auxílio para caminhoneiros, com o valor de R$ 1.000 por mês – R$ 5,4 bilhões; (iv) auxílio para taxistas – R$ 2,0 bilhões; (v) gratuidade para idosos no transporte público coletivo – R$ 2,5 bilhões; (vi) créditos para etanol – R$ 3,8 bilhões; e (vii) suplementação orçamentária do programa “Alimenta Brasil” – R$ 500 milhões. Todas as medidas serão válidas até o final deste ano, dispensada a observância do teto de gastos, da regra de ouro e da necessidade de compensação fiscal. A proposta seguirá agora para a Câmara dos Deputados, onde também deverá ser aprovada rapidamente.    

Empresas

Concessões Rodoviárias (ECOR3, CCRO3): Estado de São Paulo Suspende Reajuste de Tarifas de Pedágio

  • A Secretaria de Logística e Transportes (SLT) de São Paulo anunciou hoje que não fará os reajustes de tarifas de pedágio previstos para o dia 1º de julho, em função da atual conjuntura econômica do Brasil e dos altos preços dos combustíveis;
  • Para CCR e Ecorodovias, vemos esta notícia como:
    • (i) negativa do ponto de vista regulatório e de fluxo de caixa; com o fluxo de caixa de ambas as empresas sendo pressionado no curto prazo; e
    • (ii) neutro do ponto de vista de valuation, pois é intenção do governo reequilibrar totalmente os contratos daqui para frente.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

MRV (MRVE3): Mais uma venda de projeto da Resia a um Cap-rate atrativo de 4,2%; Programa de recompra de ações  

  • A MRV divulgou fato relevante nesta tarde (30 de junho) destacando a venda conjunta dos empreendimentos Village at Tradition e Harbour Grove, da Resia (ex AHS), atingindo US$ 195 milhões em VGV, representando um lucro bruto de US$ 71,6 milhões, implicando em um cap-rate atrativo de 4,2% e yield on cost de 6,7%, mantendo aproximadamente os níveis de preço da venda do projeto anterior (Coral Reef);
  • Além disso, a MRV anunciou nesta manhã (30 de junho) que seu conselho aprovou o novo programa de recompra de ações. O programa tem um limite de ~6 milhões de ações ordinárias para serem recompradas pela MRV, o que representa ~2% do total de ações da empresa em circulação. A recompra tem por finalidade o cancelamento das ações ou permanência em tesouraria para posterior alienação;
  • Mantemos nossa recomendação de compra para MRVE3 e TP de R$ 19,00/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Elétricas: Resultado do Leilão de Transmissão; Competição continua agressiva

  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou hoje (30/06) o leilão de transmissão 01/2022, com 13 ativos, os quais correspondem por 5.425 km de linhas e subestações e um Capex estimado em R$ 15,3 bilhões. Os principais destaques do leilão são:
    • RAP Regulatória final de R$ 1.207 milhões, ou um desconto de -46,2% em relação à RAP proposta inicial de R$ 2.241 milhões;
    • TIR alavancada real estimada de 2,3%, considerando as referências da ANEEL para Capex, início de operação no prazo exigido e alavancagem de 80% sobre Capex com custo real de 5% e prazo de 15 anos;
    • Assumindo uma redução de Capex em 25%, comparando-se às referências da ANEEL, e antecipação do início operacional em 1 ano, estimamos uma TIR alavancada real de 7,6%.
  • O leilão encerrou com um desconto médio sobre a Receita Anual Permitida (RAP) de -46,2%, o que consideramos um desconto bastante agressivo e uma ilustração dos níveis ainda elevados de concorrência nos leilões de transmissão greenfield;
  • Clique aqui para ver o relatório completo.

Setor de Saúde: Tirando a Distância para o Líder do Segmento; o Fleury irá incorporar o Pardini

  • O Fleury (FLRY3) anunciou um acordo para incorporar o Pardini (PARD3) em troca de um montante em dinheiro e outro em ações;
    • O Fleury pagará um prêmio de 14,2% aos acionistas do Pardini e espera capturar sinergias de EBITDA entre R$160M a R$190M (11% a 13% de aumento no EBITDA estimado para 2023;
    • Com o fechamento, o Fleury terá presença em aproximadamente 85% do mercado brasileiro e 13,9% de participação de mercado (sem sinergias de receita), o que pode alavancar o poder de barganha das empresas junto aos pagadores;
    • Além disso, a empresa anunciou uma possível oferta primária de ações de até 70,6M de ações.
  • Em suma, o movimento deve ser positivo para FLRY e PARD, embora mantenhamos uma postura cautelosa no segmento devido à sua dinâmica de crescimento;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.) e Agro, Alimentos e Bebidas

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Fusões e aquisições perdem fôlego no semestre (Valor);
    • BC descarta chance de inflação ficar dentro do limite da meta neste ano (Valor);
    • Sinais de recessão pesam nos ativos (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Inflação vai estourar a meta pelo 2º ano consecutivo, admite BC (Estadão);
    • Em meio a inflação, Pão de Açúcar abre espaço exclusivo para produto de marca própria (Folha);
    • Conselho da Via aprova emissão de até R$ 600 milhões em debêntures (Folha);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Inflação de Alimentos Tem Alívio com Quedas do Trigo, Milho e Óleo de Soja (Bloomberg);
    • Indonésia avalia alta da mistura obrigatória de óleo de palma no biodiesel para 35% (Notícias Agrícolas);
    • Vibra (VBBR3) inaugura 1º eletroposto e prevê 70 instalações em rodovias e cidades até fim de 2023 (Infomoney);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Leilão de energia termina com 10 grupos vencedores e investimentos de R$ 15,3 bilhões. (Valor Econômico);
    • Petróleo volta a avançar após reunião da Opep+. (Valor Econômico);

Mercados

Raio-XP: Perspectivas para o segundo semestre de 2022

  • Junho foi mais um mês volátil para os mercados, marcado pelas preocupações cada vez maiores dos mercados de uma recessão econômica. O Ibovespa sofreu junto com os mercados internacionais, acentuado pela queda forte nas commodities. Além disso, o crescimento da preocupação com o fiscal aumentou a percepção de riscos em relação ao país. Mesmo com a forte queda de -11,5% em junho, o Brasil continua como uma da melhores bolsas quando comparamos com o resto do mundo;
  • Inflação: quais foram as causas do principal fantasma do semestre? Os principais fatores causadores da inflação são: 1) a rápida retomada econômica após a vacinação contra a Covid-19 que desequilibrou a balança entre oferta e demanda; 2) os choques trazidos pela guerra entre Rússia e Ucrânia; e 3) a adoção da política zero-Covid na China, causando uma nova falta de insumos para a cadeia produtiva;
  • Política monetária mundial: a volta da postura contracionista. Para conter a inflação, os bancos centrais globais começaram a apertar suas políticas monetárias. Essa inevitável alta nos juros pode levar à contração de demanda, desaceleração econômica e aperto nas condições financeiras. Com isso, as probabilidades de uma recessão aumentaram significativamente;
  • Brasil no primeiro semestre: um desempenho impulsionado pelas commodities. No início do ano, as ações brasileiras se beneficiaram de uma tríplice combinação de: 1) rotação global de crescimento para valor; 2) forte exposição a commodities e bancos; e 3) múltiplos muito atrativos. Isso levou a um grande fluxo de capital estrangeiro no início do ano, que se enfraqueceu no segundo trimestre em meio a preocupações com o crescimento econômico global e preços de commodities caíram;
  • Devemos ver maior volatilidade no segundo semestre com riscos externos e domésticos; mudamos o nosso preço-alvo do Ibovespa para 120.000 pontos. Lá fora, mercados devem continuar preocupados com a inflação, juros e riscos de recessão. Por aqui, riscos fiscais e políticos voltam ao radar a medida que as eleições se aproximam. Por outro lado, ainda vemos o Ibovespa ainda bastante barato;
  • Como se posicionar nesse cenário. Seguimos focando nos principais temas: 1) Commodities; 2) Histórico de crescimento secular que pouco dependem do cenário macro e 3) Qualidade a um preço razoável (QARP).
  • Por fim, para o mês de julho, estamos fazendo alterações nas nossas carteiras Top 10 XP, Top Small Caps XP, Top Dividendos XP e a Carteira ESG XP;
  • Acesse o relatório completo aqui

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Shopify aposta em NFTs como cartão fidelidade

  • Walgreens reporta queda nos lucros com menor demanda por vacina contra a Covid e mais investimentos;
  • Shopify aposta em NFTs como cartão fidelidade, trazendo uma nova forma de vender;
  • Em memorando, Meta confirma que que deve diminuir contratação de novos funcionários e orçamento;
  • Fluxo de fusões e aquisições caem em 2022;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Alocação & Fundos

Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários – Julho de 2022

  • No mês de junho, os mercados globais intensificaram as preocupações com a possibilidade de uma recessão econômica nos EUA e Europa. Os anúncios dos níveis inflacionários de junho vieram fortemente acima das expectativas, de modo que seus bancos centrais passaram a sinalizar apertos monetários mais intensos, aumentando as chances de recessão global;
  • A carteira recomendada mantém sua maior alocação em fundos imobiliários com caráter mais defensivos (fundos de recebíveis e ativos logísticos). Na nossa visão os segmentos de shopping centers e lajes corporativas podem seguir mais pressionados no curto prazo mesmo após flexibilização das restrições em relação à circulação de pessoas e funcionamento das atividades de comércio e serviços, impactando em seus dividendos;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • FIIs: os cinco erros que levam o investidor de fundo imobiliário a perder dinheiro; confira a lista (InfoMoney);
    • Como esses tijolos podem gerar dinheiro na sua conta todos os meses mesmo sem trabalhar (MoneyTimes);
    • Como escolher um Fiagro para investir? Aprenda em 5 passos (Suno);

ESG

Suprema Corte dos EUA limita capacidade da Agência de Proteção Ambiental na regulação das emissões de carbono | Café com ESG, 01/07

  • O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,1% e -0,6%, respectivamente;
  • No Brasil, a Vivo levantou R$ 3,5 bilhões com sua primeira oferta de títulos de dívida atrelada a duas metas ESG, que devem ser alcançadas em até cinco anos: reduzir 40% das emissões diretas dos gases de efeito estufa ante as de 2021 e elevar a participação de negros em cargos de liderança;
  • No internacional, (i) ontem, a Suprema Corte dos Estados Unidos limitou a capacidade da Agência de Proteção Ambiental de regular as emissões de carbono, provocando um revés no esforço do governo americano para atacar as mudanças climáticas, o que pode tornar mais difícil para que o governo do presidente Joe Biden cumpra sua meta de ter energia limpa em toda a rede de eletricidade dos EUA até 2035; e (ii) os bancos de fomento estão atuando ativamente para acelerar o processo de transição energética e contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – Rémy Rioux, diretor-geral da Agência Francesa de Desenvolvimento disse que é fundamental que as instituições de fomento não só acelerem a transformação de suas carteiras para projetos sustentáveis, mas também incentivem os agentes privados a aderirem à agenda o mais rápido possível;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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