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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados globais amanhecem negativos dando sequência ao movimento de aversão ao risco visto nesta quinta-feira. No calendário econômico de hoje, os agentes de mercado estarão bastante atentos à publicação do relatório de emprego (nonfarm payroll) dos Estados Unidos referente a abril. Há expectativa de forte criação líquida de vagas. No Brasil, a agenda traz a divulgação do IGP-DI e do relatório da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Anfavea (dados do setor automotivo), ambos referentes a abril.
Brasil
No Brasil, as taxas de juros futuros apresentaram elevação no dia de ontem. O movimento tem relação com a indicação, principalmente, com maior probabilidade de altas na taxa de juro dos EUA daqui para a frente. O mercado passou a precificar que o juro americano talvez precise ser elevado em prazos mais longos aumentando, portanto, os rendimentos dos títulos norte-americanos de 10 anos, que fizeram com que as taxas de juros brasileiras acompanhassem o movimento de “mau humor” dos mercados. DI jan/23 fechou em 13,235%; DI jan/24 foi para 12,905%; DI jan/25 fechou em 12,33%; DI jan/27 foi para 12,165%; DI jan/29 encerrou em 12,24%. Além disso, a agenda traz a divulgação do IGP-DI (expectativa: 0,75% no mês e 13,9% em 12 meses) e do relatório da Anfavea (dados do setor automotivo), ambos referentes a abril.
Mundo
Mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,2% e Europa -1,2%) dando sequência ao movimento de aversão ao risco visto nesta quinta-feira. Investidores ainda ponderam os impactos que o novo ciclo de alta da taxa de juros americana terá na economia do país. Também reverberando estas preocupações, a taxa de juros do título de 10 anos americano amanhece próxima aos 3,08%. Ainda nos EUA, hoje o foco ficará por conta da divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho, uma vez que a alta nos salários tem contribuído com as pressões inflacionárias. Na China, o índice de Hang Seng (-3,8%) encerra em forte queda acompanhando os pares globais. Além disso, os investidores seguem monitorando as consequências da política de zero-covid no país. Por fim, o petróleo (+2,3%) amanhece em campo positivo e se encaminha para concluir seu terceiro dia consecutivo de alta.
Ciclo global de aperto monetário
No cenário internacional, o Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa de juros de referência para 1% (quarta alta consecutiva), o maior nível em 13 anos. A inflação do Reino Unido atingiu 7% no acumulado em 12 meses, o maior patamar em 30 anos – e mais de três vezes a meta oficial. As projeções do BoE apontam para inflação de quase 10% em 2022. Enquanto isso, a produção industrial da Alemanha despencou cerca de 4% em março, resultado muito inferior ao consenso dos analistas (queda mensal ao redor de 1%). Este desempenho reflete restrições de oferta causadas pela pandemia e efeitos da guerra na Ucrânia.
Relatório de Emprego nos USA
No calendário econômico de hoje (06), os agentes de mercado estarão bastante atentos à publicação do relatório de emprego (nonfarm payroll) dos Estados Unidos referente a abril. Os resultados do mercado de trabalho serão importantes para a definição dos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O time de estratégia global macro da XP espera criação líquida de 285 mil novos empregos em abril, enquanto o consenso de mercado aponta para 430 mil. Em relação à taxa de desemprego, a previsão da XP e a expectativa mediana do mercado estão em 3,6% e 3,5%, respectivamente (de 3,6% em março). A taxa de crescimento dos salários (rendimento médio por hora) também deve ter destaque – tanto a XP quanto o mercado estimam variações de 5,5% na comparação anual (de 5,6% em março) e 0,4% na comparação mensal. Além disso, a agenda desta sexta-feira traz dados de crédito ao consumidor americano relativos a março e discursos oficiais de vários dirigentes do Fed.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Americanas (AMER3): Após o fechamento
JHSF (JHSF3): Após o fechamento
Porto Seguro (PSSA3): Após o fechamento
SABESP (SBSP3): Após o fechamento
Economia
Relatório de emprego dos Estados Unidos e discursos de membros do FED no centro das atenções
- O Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa de juros de referência para o maior nível em 13 anos, em meio ao cenário de inflação historicamente alta. Conforme anunciado ontem (5), o Comitê de Política Monetária do banco central decidiu por um aumento de 0,25 p.p. (o quarto consecutivo) por 6 votos favoráveis e 3 contrários, levando o juro básico para 1,00%. A autoridade monetária expressou que os membros do grupo minoritário preferiam elevar a taxa de juros para 1,25% (logo, movimento altista de 0,50 p.p.). A inflação do Reino Unido atingiu 7% no acumulado em 12 meses até março, o maior patamar em 30 anos – e mais de três vezes a meta oficial. As projeções do BoE apontam para inflação de quase 10% em 2022;
- Enquanto isso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos aumentaram em 19 mil na semana encerrada em 30 de abril (totalizando 200 mil), conforme publicado ontem pelo Departamento do Trabalho. Esse resultado representa o maior incremento semanal desde julho do ano passado, e o maior nível desde meados de fevereiro deste ano. O consenso de mercado apontava para 182 mil solicitações na última semana. Contudo, o número pior do que o esperado deve ser avaliado com cautela, em nossa opinião, já que grande parte da elevação de pedidos deveu-se a fatores sazonais, e não a uma expansão generalizada das demissões;
- No calendário econômico de hoje (06), os agentes de mercado estarão bastante atentos à publicação do relatório de emprego (nonfarm payroll) dos Estados Unidos referente a abril. Os resultados do mercado de trabalho serão importantes para a definição dos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O time de estratégia global macro da XP espera criação líquida de 285 mil novos empregos em abril, enquanto o consenso de mercado aponta para 430 mil. Em relação à taxa de desemprego, a previsão da XP e a expectativa mediana do mercado estão em 3,6% e 3,5%, respectivamente (de 3,6% em março). A taxa de crescimento dos salários (rendimento médio por hora) também deve ter destaque – tanto a XP quanto o mercado estimam variações de 5,5% na comparação anual (de 5,6% em março) e 0,4% na comparação mensal;
- Além disso, a agenda desta sexta-feira traz dados de crédito ao consumidor americano relativos a março e discursos oficiais de vários dirigentes do Fed. Conforme publicado no início desta manhã, a produção industrial da Alemanha despencou 3,9% entre fevereiro e março, muito abaixo do consenso de mercado (queda mensal de 1,3%). O volume produzido no setor manufatureiro alemão recuou 3,5% ante o mesmo mês de 2021. A contração na margem foi a mais expressiva desde abril de 2020, no início da pandemia. Em linhas gerais, os gargalos nas cadeias de insumos globais e a forte elevação de custos de produção/distribuição (intensificados pela guerra na Ucrânia e pelos bloqueios relacionados à Covid-19 na China) continuam a prejudicar o setor industrial ao redor do mundo;
- No Brasil, a agenda traz a divulgação do IGP-DI (expectativa: 0,75% no mês e 13,9% em 12 meses) e do relatório da Anfavea (dados do setor automotivo), ambos referentes a abril.
Empresas
Petrobras (PETR4): Resultados bons, mas dividendos melhores ainda
- Ontem (5) a Petrobras divulgou seus resultados trimestrais, com EBITDA +14% acima da nossa estimativa e +10% acima do consenso . A superação em nossas estimativas se deu em função da margem EBITDA de RTC acima do esperado (13% vs 6% XPe), devido ao efeito positivo do giro de estoque entre os trimestres. O FCL chegou a US$ 7,9 bilhões (9% yield, 36% anualizado), e a companhia também faturou US$ 1,7 bilhão em desinvestimentos. Este foi mais um trimestre com margens saudáveis e geração de caixa robusta;
- Adicionalmente, os dividendos estão proporcionando aos investidores um bom retorno total das ações, apesar do ruído político que mantém os preços (e índices) das ações reprimidos: junto com os resultados, a companhia anunciou dividendos de R$ 3,72 por ação ou 11,3% de dividend yield;
- Reforçamos nossa recomendação de Compra no nome;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
PetroReconcavo (RECV3): EBITDA superando estimativas no 1T22
- Ontem (5), a PetroReconcavo divulgou mais um conjunto de bons resultados operacionais;
- Este foi um trimestre de muitas mudanças para os investidores em relação à companhia, principalmente porque foi o primeiro com o novo contrato de venda de gás em vigor. O EBITDA ajustado veio acima do esperado, sendo 16% acima da nossa estimativa e 20% acima do consenso, devido a custos de extração mais baixos. Com uma curva de produção (e um EBITDA) crescente pela frente, a companhia é uma opção sólida para investidores que buscam exposição em O&G;
- Reforçamos nossa recomendação de Compra no nome, com preço-alvo de R$ 31,10 por ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vitrine XP – Resultados do 1T22: Lojas Renner, Arezzo&Co., C&A, Alpargatas, Petz, Carrefour Brasil e Natura&Co
- Várias companhias reportaram resultado do 1T22 hoje: Lojas Renner, Arezzo&Co., C&A, Alpargatas, Petz, Carrefour Brasil e Natura&Co;
- Os destaques positivos foram Arezzo&Co. e Petz enquanto os negativos foram C&A e Natura&Co;
- Clique nos links ao lado para acessar os relatórios de cada companhia: Arezzo, Alpargatas, Carrefour, C&A, Renner, Natura, Petz.
Agribusiness: momentum positivo permanece na prévia do 1T22 (Ano-Fiscal)
- Estimamos que o momentum positivo de resultados permanecerá no 1T22 para as empresas do Agro. Os principais destaques são:
- A Agrogalaxy (AGXY3) deve ser o destaque no trimestre, em nossa visão, já que projetamos resultados com forte melhora A/A, impulsionados por preços e volumes mais altos e também por fusões e aquisições concluídas pela empresa;
- Também prevemos que os resultados da BrasilAgro (AGRO3) melhorem A/A, principalmente devido a maiores receitas de grãos como resultado de maiores volumes e preços;
- A Boa Safra (SOJA3) é provavelmente a empresa mais sazonal da B3 e o primeiro trimestre representa apenas 1% da receita líquida total anual, em média; no entanto, a empresa divulgará sua carteira de pedidos, a qual esperamos que aumente fortemente devido a volumes e preços mais altos, mas também devido à antecipação de clientes visando evitar pressões de custos.
- Reiteramos nossa recomendação de Compra em AGRO3, AGXY3 e SOJA3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Sanepar (SAPR11): Resultados neutros do 1T22; Maiores volumes parcialmente compensados pelo maior PMSO
- Destaques Financeiros: A Sanepar apresentou EBITDA Ajustado de R$ 595 milhões, em linha (+11%) com nossa estimativa de R$ 533 milhões e consenso de R$ 582 milhões. O Lucro Líquido foi de R$ 292, 16% acima da nossa estimativa de R$ 252 milhões;
- Os resultados refletem: (i) volumes faturados acima do esperado (+5,1% vs. +4,0% Xpe para água e +5,9% vs. +4,0% Xpe para esgoto); (ii) reajuste tarifário de 5,11% a partir de 5 de fevereiro de 2021; (ii) revisão tarifária de 5,77% a partir de 17 de maio de 2021; e (iii) o aumento do número de ligações. Por outro lado, a Sanepar apresentou maiores custos gerenciáveis (PMSO) de R$ 568,6 milhões, 5,1% acima da nossa estimativa de R$ 597,2 milhões. Destacamos também o impacto negativo do aumento dos custos de eletricidade (+41% A/A);
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da Sanepar do 1T22. Continuamos acreditando que o risco regulatório persiste, e ainda há incertezas em relação à 2ª e última fase da revisão tarifária. Mantemos nossa recomendação Neutra em SAPR11, com preço-alvo de 12 meses baseado em FCD de R$ 26,0/ação;
- Acesse o conteúdo completo aqui.
Engie Brasil (EGIE3): Resultados do 1T22 estáveis, porém sólidos
- Destaques Financeiros: A Engie Brasil divulgou seus resultados do 1T22 em 5 de maio, após o fechamento do mercado. A empresa reportou um EBITDA Ajustado de R$ 1.878 milhões, ligeiramente acima (+7,8) da nossa estimativa de R$ 1.754 milhões e +8,8% na comparação A/A;
- Volume de vendas estáveis com preços mais altos. Apesar da menor geração de energia no período (-28% A/A), os resultados financeiros foram preservados. Isso porque, em relação ao 1T21, o volume vendido de energia ficou estável (+1,0%), mas o preço médio aumentou +9,9% em função dos reajustes inflacionários;
- Um alívio no OPEX. Os custos operacionais caíram R$ 311 milhões ou -16,8% A/A. Essa variação reflete: (i) redução de R$ 413 milhões (60,7%) nos custos do segmento de transmissão; (ii) redução de R$ 94 milhões (36,6%) nos custos das operações de comercialização de energia; (iii) redução de R$ 6 milhões (66,7%) nos custos de venda e instalação de painéis solares; e (iv) aumento de R$ 202 milhões (22,4%) nos custos de geração e venda de energia do segmento de portfólio da Companhia;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da Engie no 1T22 e mantemos nossa recomendação Neutra em Engie Brasil, com preço-alvo de R$ 49/ação;
- Acesse o conteúdo completo aqui.
AES Brasil (AESB3): Bom desempenho operacional nos resultados do 1T22
- Destaques financeiros: Em 5 de maio, a AES Brasil reportou um EBITDA ajustado de R$ 313 milhões no 1T22, ligeiramente abaixo (-9,6%) de nossa estimativa de R$ 345 milhões, mas acima (+16,4%) do consenso de mercado de R$ 269 milhões. Os resultados refletem principalmente uma geração eólica mais forte (+R$9,8 milhões). O Opex veio em linha com as expectativas. Passando para a linha do lucro, o Lucro Líquido foi de R$ 71 milhões, em linha com nossa estimativa de R$ 69 milhões;
- Atualização sobre projetos em desenvolvimento. A AES Brasil está desenvolvendo dois novos complexos eólicos denominados Tucano e Cajuína, que adicionarão 260MW e 889MW de capacidade instalada, respectivamente. Tucano deverá iniciar as operações no 2S22 e demandar R$ 615 milhões em CAPEX e Cajuína para iniciar as operações no 1S23 e demandar R$ 2,6 bilhões em CAPEX;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da AES no 1T22, apesar terem vindo abaixo de nossas expectativas devido ao melhor desempenho operacional observado nos complexos geradores. Mantemos nosso preço alvo em R$ 15,0/ação e nossa recomendação de Compra;
- Acesse o conteúdo completo aqui.
Bradesco (BBDC4): Resultados do 1T22 marcados pelo aumento das provisões e menor índice de cobertura
- Vemos o resultado do Bradesco no 1T22 como ligeiramente negativo, pois apesar do aumento das provisões para inadimplência (PDD), seu índice de cobertura continuou caindo sequencialmente e sua inadimplência continua aumentando gradualmente;
- A carteira de crédito cresceu 2,7% T/T e 18,3% A/A, estando no caminho certo para entregar seu guidance de crescimento de dois dígitos para o ano;
- Do lado negativo, o banco aumentou as provisões para inadimplência no 1T22;
- No entanto, apesar da recuperação das provisões, seu índice de cobertura continuou caindo e atingiu 235% no trimestre (-25,5pp T/T e -114pp A/A);
- Isso levou o Resultado Recorrente do 1T22 a atingir R$ 6,8 bilhões (+3,1% T/T e +4,7% A/A);
- Prevemos uma reação levemente negativa para a ação e mantemos nossa visão conservadora com o papel;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
BR Partners (BRBI11): Resultados do 1T22
- Vemos o resultado do 1T22 da BR Partners como positivo, dado que a Receita já começou a dar sinais dos benefícios de um balanço sólido;
- Receita líquida cresceu 24% T/T e 30% A/A, devido principalmente às atividades de Investment Banking e Mercado de Capitais;
- Apesar do forte crescimento da receita, as despesas operacionais permaneceram praticamente estáveis T/T, com ligeiro crescimento das despesas administrativas;
- Tudo isto posto, seu Lucro Líquido se beneficiou do vigoroso crescimento da receita e totalizou R$40,1 mln, 29% T/T e A/A;
- Logo, reiteramos nossa visão positiva e nossa recomendação de compra;
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Direcional (DIRR3) – Resultados do 1T22: Margem bruta resiliente e ganhos de eficiência
- A Direcional apresentou resultados sólidos conforme o esperado no 1T22, impulsionados por uma margem bruta ajustada resiliente de 36% (-0,7 p.p. T/T e em linha com o 1T21), acima de nossas expectativas de 35,7%, auxiliada pelos preços por unidade mais altos e melhor mix de receita proveniente do segmento da Riva, compensando os custos de construção, apesar do cenário macro desafiador;
- Adicionalmente, a Direcional conseguiu aumentar os ganhos de eficiência, em nossa visão, com as despesas comerciais caindo 16% vs. 4T21, representando 7,2% da receita bruta total (-0,8 p.p. T/T e -1,1 p.p A/A). Além disso, no 1T22. Além disso, a receita líquida atingiu R$ 468 milhões no 1T22 (+13% A/A e -3,9% T/T), majoritariamente em linha com nossas estimativas de R$ 472 milhões. Além disso, o lucro bruto ajustado foi de R$ 168 milhões (-0,2% vs. nossa projeção), levando o lucro líquido a R$ 36 milhões (+1% vs. nossa projeção);
- No balanço, a Direcional apresentou uma alavancagem (Dívida Líquida/Patrimônio Líquido) ligeiramente superior, de 15,4% (+2,0 p.p. vs. 4T21), embora consideremos esses níveis saudáveis. Por fim, a empresa reportou uma queima de caixa de R$ 34 milhões vs. uma geração de caixa de R$ 19 milhões no 4T21, explicada pelo aumento significativo dos lançamentos e antecipação compra de materiais para evitar futuros aumentos de preço;
- Assim, reiteramos nossa recomendação de compra para a Direcional com TP de R$ 17,00/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Unidas (LCAM3) 1T22 Resultados: Tarifas no RaC Melhorando Sequencialmente, Embora os Volumes Permaneçam Reduzidos; Neutro
- A Unidas apresentou resultado neutro no 1T22, com lucro líquido de R$220 milhões em linha com nossa estimativa e -5% A/A;
- Do lado positivo, observamos:
- (i) as tarifas no RaC melhorando sequencialmente (+12% T/T e +45% A/A), aliviando as preocupações do mercado em relação à sustentabilidade de retornos positivos em meio a aumentos de preços de carros novos; e
- (ii) o segmento de GTF continua apresentando um desempenho robusto de receita líquida (+46% A/A e +9% T/T, suportado por volumes de +31% A/A e +7% T/T).
- Do lado negativo, observamos:
- (i) o ambiente de compra de carros ainda prejudicado, levando a uma queda sequencial de volume na divisão RaC (-6% T/T), devido aos gargalos relacionados à cadeia de suprimentos na indústria automotiva; e
- (ii) maiores despesas financeiras (+173% A/A e +56% T/T) impedindo um melhor desempenho do lucro líquido.
- Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para a Unidas;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rumo (RAIL3) -1T22: Melhoria de Volumes Impulsionando o Crescimento do EBITDA; Neutro
- A Rumo reportou resultados neutros no 1T22, com EBITDA de R$ 1,0 bilhão estritamente em linha com nossa estimativa e +20% A/A;
- Vemos os resultados do 1T22 refletindo a estratégia da Rumo de recuperar participação de mercado, com volumes transportados de grãos no Mato Grosso +39% A/A gerando um ganho de participação de 10,5p.p. vs. 1T21;
- Por outro lado, vemos o desempenho geral de preços de +2% A/A (em linha com nossa estimativa) como insuficiente para compensar totalmente os aumentos de custos ao longo do 1T22 (especialmente custos relacionados a combustível, que vieram +59% A/A), com desempenho de EBITDA de R$ 1,0 bilhão implicando em uma contração de margem de 2,2p.p. A/A;
- Apoiados por (i) expectativas positivas para a safra de milho ao longo do 2S22, e (ii) por acreditarmos que a Rumo está assegurando sua posição de liderança no longo prazo, reiteramos nossa recomendação de Compra e visão positiva para a Rumo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ecorodovias (ECOR3) – 1T22: Melhorias no Tráfego Impulsionam EBITDA Comparável +7% A/A; Neutro
- A Ecorodovias apresentou resultados neutros, com EBITDA ajustado de R$ 476 milhões em linha com nossas estimativas e representando uma queda de 17% A/A, impactado pelo vencimento das concessões Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar em Nov’21;
- Do lado positivo, destacamos o desempenho do tráfego comparável de +8,0% A/A no 1T22, com indicações de melhora positiva ao longo do trimestre (+4,1%, +6,9% e +13,0% A/A em Jan’22, Fev’22 e Mar’22, respectivamente), fazendo com que o EBITDA comparável crescesse 7% A/A;
- Do lado negativo, notamos um aumento sequencial de +0,3 p.p. nos níveis de alavancagem (dívida líquida/EBITDA de 3,6x no 1T22 vs. 3,3x no 4T21), refletindo principalmente a contínua necessidade de maiores investimentos;
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para Ecorodovias;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Fleury (FLRY3) – 1T22: Resultados neutros, aproximadamente em linha com nossas estimativas
- O Fleury divulgou resultados neutros para o 1T22, com lucro líquido de R$110M;
- O crescimento da receita foi impulsionado por aquisições tanto no segmento de unidades de atendimento quanto em novas linhas de negócios, aumentando 22% A/A;
- Margem EBITDA comprimiu em 2 p.p. A/A principalmente devido à base de comparação mais alta do 1T21;
- Embora o EBITDA tenha aumentado 15% A/A, o lucro líquido diminuiu 7% A/A devido à maior alavancagem causada por aquisições recentes e devido às taxas de juros mais altas;
- Reforçamos nossa recomendação neutra em relação às ações devido à falta de sinais significativos de crescimento orgânico;
- Acesse o relatório aqui.
TIM (TIMS3): Destaques do TIM Day e revisão do preço-alvo
- A TIM realizou o seu Investor Day ontem (04/05) e explorou as principais oportunidades com a integração da Oi Móvel, implementação do 5G, estratégia para B2B e outros temas. A TIM espera acelerar o crescimento da receita de serviço para um dígito alto (CAGR 21-27). Os principais destaques foram: (i) transformação da infraestrutura com a Oi Móvel (ii) estratégia de monetização além do core business de conectividade (Plataforma de clientes) (iii) Estratégia em FTTH (iv) aumento na distribuição de dividendos;
- De modo geral, o evento nos deu mais conforto em ter as ações de TIM como nossa preferência no setor de Telecom e mantemos nossa recomendação de COMPRA. Nosso preço alvo foi atualizado de R$21,0 para R$22,0/ação ao incorporar os ativos da Oi Móvel e, além da revisão dos números operacionais e financeiros, também revisamos o custo de equity/WACC e prêmio de risco;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bradesco tem lucro recorrente de R$ 6,8 bilhões no 1º trimestre, alta de 4,7% (Valor);
- Daycoval tem lucro menor no 1° trimestre (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Inflação acima de 10% pelo 2º ano seguido começa a entrar no radar de economistas. (Estado);
- Estratégias de preço dividem GPA e Carrefour. (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- “Efeito Índia” volta a puxar alta do trigo em Chicago (Valor);
- China continua preocupando frigoríficos e pecuaristas (PecSite);
- AB InBev que crescer organicamente, mas considera fusões e aquisições mais ‘seletivas’ (Valor)
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Resultado da Petrobras supera expectativas e atinge R$ 44,5 bi. (Valor Econômico);
- Taesa (TAEE11) Pagará R$ 800,3 Milhões em Dividendos em Maio. (The Capital Advisor);
- Aos berros e sem argumentos técnicos, Bolsonaro volta a disparar: lucro da Petrobras é ‘crime inadmissível’. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Shopify assusta o mercado com resultados abaixo do esperado
- Moderna triplica vendas de vacinas contra Covid e supera expectativas;
- Shopify reporta resultados abaixo da expectativa do mercado;
- ‘Fortnite’ retorna aos dispositivos iOS e Android via Xbox Cloud Gaming, da Microsoft;
- Analistas diminuem previsão de lucro para o Nasdaq 100;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Kapitalo K10: commodities, juros, ações e muita consistência
- Semanalmente, aos sábados, um novo episódio do Outliers é divulgado nos agregadores de podcasts. Aproveitaremos a grande qualidade dos assuntos abordados e escolheremos um para analisarmos a fundo. No caso desta versão, como episódio #59 apresentou os gestores do XP Macro e Kapitalo K10, optamos por segmentar o relatório em duas partes, onde na primeira parte discorremos sobre a família de fundos XP Macro, e agora na segunda parte vamos conhecer mais detalhes do fundo Kapitalo K10;
- Conheça com mais detalhes a gestora Kapitalo e o book de gestão do fundo Kapitalo K10 – estratégia que já entregou retornos de 61,12% desde o inicio do fundo em maio de 2018;
- Clique aqui para conferir o conteúdo completo.
Mais uma alta da Selic: ainda vale investir em FIIs?
- Nos últimos meses a inflação se tornou destaque global. No cenário local a inflação também se mantém como grande desafio. Na última quarta (04/05/2022), o Copom aumentou em 1 ponto percentual a taxa Selic, elevando-a de 11,75% para 12,75% a.a;
- Com a Selic nesses patamares, se torna questionável a atratividade dos fundos imobiliários, dado que principalmente os fundos de tijolos possuem suas avaliações com correlacionadas com a Selic;
- No cenário atual, os fundos de tijolos já precificam os últimos aumentos da Selic. Já os fundos de papel, estão em posição mais confortável, dado que se beneficiam tanto do cenário de pressão inflacionária e aumento da taxa de juros Selic;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Dividendos: 15 fundos imobiliários que pagam mais que a Selic de 12,75% (MoneyTimes);
- Como a Selic em 12,75% afeta os fundos imobiliários? (Suno);
- Mais uma alta da Selic: ainda vale investir em FIIs? (Conteúdos Xpi);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Crescem os investimentos em startups de tecnologia climática | Café com ESG, 06/05
- O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -2,8% e -3,4%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) de acordo com a consultoria PwC, o apetite dos investidores por esses novos negócios de tecnologia, especialmente startups que oferecem soluções de redução de emissões, está crescendo rapidamente – no segundo semestre de 2020 e no primeiro semestre de 2021, investidores de todo o mundo investiram US$ 87,5 bilhões em startups de tecnologia climática, um aumento de 210% em relação aos 12 meses anteriores; e (ii) em uma pesquisa da Reuters com 20 grandes companhias de tecnologia, seis relataram números detalhados referentes às emissões de seus funcionários em home office – seus meio milhão de trabalhadores emitiram coletivamente o equivalente a 134.000 toneladas de dióxido de carbono no primeiro ano da pandemia, o que equivale a consumir 15 milhões de galões de gasolina ou queimar 67.000 toneladas de carvão;
- No internacional, autoridades e legisladores que negociam uma revisão do mercado de carbono da UE estão lutando para chegar a um acordo sobre os planos de cobrar os custos de CO2 dos fornecedores de combustíveis poluentes, potencialmente colocando em risco as metas de mudança climática do bloco;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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