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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em queda de -3,1%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 12/11 a 19/11

Ibovespa: -3,1% | 103.035 pontos



No Brasil, o Ibovespa fechou em 103.035 pontos, acumulado queda de -3,10%, depois de renovar uma nova mínima no ano durante a semana. O índice foi afetado pela situação fiscal doméstica, após a apresentação de uma versão alternativa da PEC dos Precatórios por um grupo de senadores, indicando que dificilmente o texto base aprovado pela Câmara passará sem alteração pelo Senado, o que pode alongar ainda mais o processo de tramitação, prolongando as incertezas fiscais no país.

Nos EUA, dados sobre as vendas do varejo virem acima do esperado em outubro (+1,7% vs.+ 1,2% do consenso), seu maior crescimento desde março, reforçando a tese da retomada da economia. O S&P500 encerrou a semana em alta de +0,18%, e bateu sua máxima histórica pela 66ª vez neste ano, impulsionado pelos bons resultados das empresas varejistas na semana.

Em política fiscal americana, a Câmara dos EUA aprovou na sexta-feira o projeto de lei Build Back Better Act, idealizado pelo governo de Joe Biden, de US$ 1,75 trilhão, para expandir drasticamente o alcance dos serviços sociais para os americanos, aumentando o acesso aos cuidados de saúde e prestar ajuda a famílias e crianças e também financiar medidas de mitigação da crise climática. O projeto agora segue para o Senado, onde deve enfrentar maior dificuldade para aprovação. Por fim, há expectativas de que o presidente americano deve anunciar logo a sua escolha para presidente do Federal Reserve, no qual os principais nomes cotados são o atual presidente, Jerome Powell, que está no cargo desde 2018 e é o mais cotado para a vaga, ou Lael Brainard, diretora e membro do conselho do banco central americano.

Já no cenário econômico europeu, o PIB da Zona do Euro cresceu 2,2% no 3º trimestre em relação ao trimestre anterior, em linha com as expectativas do mercado e os dados de inflação de outubro subiram para mais do que o dobro da meta do Banco Central Europeu. Os temores do mercado com a nova onda de casos de COVID-19 escalam ao passo que países anunciam novas medidas restritivas, preparando o cenário para outra potencial contração econômica durante o inverno. A Áustria disse que vai reimpor um bloqueio em todo o país e também vai introduzir a vacinação obrigatória a partir de fevereiro, enquanto a Alemanha não descartou medidas semelhantes, gerando temores de que a maior economia da Europa possa ser fechada pelo terceiro inverno consecutivo.

Na China, mercados reagiram positivamente a dados de vendas do varejo e produção industrial que surpreenderam expectativas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a semana em baixa de -1,53% em moeda local, impactado pelo fraco desempenho das empresas de tecnologia neste trimestre, que por sua vez sinalizaram problemas com a desaceleração no crescimento e impactos regulatórios no país.

Além disso, o órgão chinês, National Development and Reform Commission, afirmou que continuará os esforços para reduzir a mineração de criptoativos no país devido a sua alta demanda energética. Isso, adicionado a nova emenda americana, anunciada nesta quinta-feira, que expande o conceito de corretoras de criptomoedas para fins de taxação, causou grandes quedas do Bitcoin na semana, que encerrou em baixa de -9,37%.

Por fim, notícias sobre a liberação de reservas estratégicas de petróleo dos maiores consumidores globais, e novas restrições pra conter a Covid-19 na Europa pressionaram os preços do petróleo. O barril Brent e o WTI, e se distanciam das máximas e fecharam em US$78,8 e US$ 76,0 respectivamente.


Perdeu algum resultado da semana? Confira abaixo os destaques


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com alta de 2,82% em relação ao Real, em R$ 5,61/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou abertura de 15bps na semana, atingindo 11,78%.


O que esperar para semana que vem?

No cenário internacional, os destaques serão a divulgação da ata da última reunião do FOMC (comitê de política monetária do Banco Central americano, o FED) e o deflator PCE referente a outubro - medida de inflação preferida pelo FED. Além disso, teremos divulgação do PIB dos EUA e da Alemanha, índices de gerentes de compras (PMIs) nos países desenvolvidos (importantes indicadores de atividade econômica) e decisão de juros na China.

Já no cenário doméstico, a prévia da inflação de novembro (IPCA-15) será o grande destaque após a aceleração de outubro. Do lado fiscal, teremos a publicação do Relatório Mensal da Dívida Pública referente a outubro e possivelmente dados da arrecadação federal. Além disso, será divulgado também o CAGED de outubro, com dados sobre a criação de empregos formais.


Ações

Destaques positivos

Atribuímos a performance performance forte na semana à repercussão de uma decisão preliminar do STF para redução do ICMS em Santa Catarina com possível impacto favorável para os demais Estados.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas do papel na semana. Destacamos que houve uma forte queda no preço da ação desde a divulgação dos resultados do 3T21, principalmente pela sinalização passada pela companhia de pressão de margem bruta no curto prazo frente aos desafios de inflação de matéria prima e fretes internacionais.

Destaques negativos

Atribuímos a queda acentuada a um reflexo do resultado abaixo do esperado, com pressão significativa na Margem EBITDA e incertezas quanto a manutenção do ritmo de crescimento de sua receita.

Sem notícias específicas, atribuímos a queda nos papéis ao aumento nas taxas de juros de longo prazo, o que tende a impactar papéis com maior exposição ao risco doméstico.

Atribuímos a performance das ações à leitura negativa dos resultados do 3T21 divulgados na última semana.

Sem notícias específicas, as ações seguiram pressionadas após divulgação de resultados abaixo do esperado com prejuízo de R$156 milhões no trimestre.

Atribuímos a performance negativa do ativo à realização de lucros, queda do preço do petróleo e o potencial projeto de lei envolvendo uma taxação de exportações de petróleo

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 400 milhões*.

*Até dia 17/11/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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