Onde investir 2020: Confira os destaques do 3º dia de evento

O terceiro dia do evento Onde Investir 2020, organizado pelo portal InfoMoney, foi focado especificamente no assunto do momento: a Bolsa de Valores. Acreditamos que as ações são o principal investimento para este ano e, por isso, a atenção deve ser redobrada.

Clique aqui para assistir à transmissão completa do 3º dia

Quer saber como foi cada painel e os destaques nos bate-papos entre os especialistas? Então, além de ver a transmissão na íntegra aqui em cima, leia a seguir o que separamos para você ver o que rolou.

Onde investir 2020: As perspectivas para a Bolsa

Betina Roxo, analista da XP Investimentos, Felipe Hirai, sócio da gestora Dahlia Capital, e Pedro Sales, gestor da Verde Asset, discutiram as perspectivas para o mercado de ações neste ano.

Com a visão da XP em 140 mil pontos até o fim 2020, Betina ressalta que o mercado de ações está em voga e deve ser o “queridinho” dos investidores brasileiros neste ano. E com esse patamar de juros com as quedas na taxa Selic, hoje em 4,5%, esse ativo fica ainda mais em evidência.

“Esses movimentos de alta são relativamente raros. E a gente ainda está no começo para o meio desse processo. A gente deve ver a Bolsa crescendo pelos próximos anos ainda”, acredita Felipe Hirai, gestor da Dahlia Capital.

Nos próximos 3 anos, Hirai diz que a sua previsão é de que o Ibovespa dobre de tamanho, reiterando sua visão positiva.

Pedro Sales, da Verde Asset, diz que o impacto de juros foi o que impulsionou esse movimento de alta no Ibovespa e no mercado de ações como um todo. “Estamos ainda no início dessa alta porque o Brasil também está no início de sua retomada econômica.

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Onde investir 2020: Os setores da Bolsa em 2020

Abaixo, vamos destacar alguns setores e algumas falas dos especialistas de cada assunto:

Frigoríficos: “Foram empresas que passaram por momentos complicados, a própria BRF, com a “carne fraca”, mas para o fim de 2018 a gente começou a ver os primeiros sinais de peste suína africana. Nessa época, a JBS já tinha se recuperado e já estava dando bons resultados. A peste suína, basicamente, ajudou esse cenário.

A China é a maior produtora da carne de porco do mundo. E quando aconteceu isso, a China não poderia deixar esse negócio espalhar. Então, eles abateram rapidamente e isso subiu a oferta de mercado e o preço caiu. E quando começou a faltar carne de porco, o preço começou a subir e corrigir. Como a China é o maior produtor, ela teve que começar a importar. E o grande mercado para isso é o Brasil. E isso explica o bom resultado do setor, o que se mantém para este ano”, disse Betina Roxo.

Varejo: “No fim das contas, a gente está vendo uma expectativa de varejo muito boa. Mais do que a performance, a gente tem visto muitas mudanças positivas no setor, principalmente em tecnologia. Inteligência artificial, uso de dados, converter vendas, saber exatamente o que você precisa ter na loja, isso tudo muda o jogo e diferencia algumas empresas das outras”, avalia Carolina Ujikawa, da Mauá Capital.

Construção: “É um setor extremamente cíclico. No baixa renda, a gente teve o governo estimulando muito o setor. A alta renda teve muita compressão de resultados e no baixa renda o contrário: mesmo num período de PIB pior, houve um incentivo. Estamos num ponto do ciclo que o setor só começou a melhorar”, explica Brunno Donadio, sócio da Equitas.

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