Impacto social: uma responsabilidade coletiva

Na Expert XP 2024, o impacto social foi abordado como uma responsabilidade de todos. Edu Lyra (Gerando Falcões), Caroline Cavenaghi (Fin4She), Aline Odara (Agbara) e Milca da Silva (XP) discutiram como iniciativas coletivas podem transformar comunidades e promover uma sociedade mais justa e equitativa, enfatizando o papel das empresas e dos indivíduos nesse processo. 

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Hoje, o impacto social é associado à filantropia, distanciando-se de negócio e assistencialismo. No entanto, o impacto pode ser considerado um propulsor do empreendedorismo social, como Edu Lyra e Aline Odara comentaram. Segundo eles, o contexto social e a história de vida deles foram responsáveis por impulsionar a criação da Gerando Falcões e do Fundo Agbara. Enquanto a Fin4she, nasceu do desconforto de viver os sonhos, e da vontade de transformar o mercado financeiro e proporcionar oportunidades para mulheres através da independência e educação financeira. Tal iniciativa corrobora com a criação do Instituto XP, que nasceu com intuito de melhorar a vida das pessoas e traz a mensagem sobre como a educação e planejamento financeiro pode ser um diferencial de impacto social.

Inovação contra a pobreza

Edu Lyra, fundador da Gerando Falcões, abordou em sua fala a necessidade de combater a pobreza de forma inovadora, considerando diversas dimensões da existência das pessoas afetadas. Ele destacou o projeto Favela 3D como um exemplo dessa abordagem. Segundo Lyra, estamos em um momento de transição em que muitos empregos podem ser extintos, enquanto novos podem ser criados. Ele enfatizou que a missão da Gerando Falcões é encontrar caminhos alternativos para lidar com a pobreza.

O projeto Favela 3D, que significa digital, digna e desenvolvida, possui projetos como a construção de casas, a pavimentação de ruas e a redução do desemprego nas favelas. Lyra também expressou a ambição de que essas ações se tornem uma política pública, permitindo ao Estado escalá-las para um impacto ainda maior.

Mulheres no mercado financeiro

Carol, da Fin4She, compartilha as estratégias para inserir mulheres no mercado financeiro e fortalecer essa comunidade. Inspirada pelo trabalho de Melinda e Bill Gates através de sua fundação, ela percebeu a importância de dar voz e escuta às mulheres. Atualmente, mais de 50% dos lares brasileiros são financeiramente sustentados por mulheres. Para ela, o mundo precisa empoderar as mulheres para alcançar uma transformação real, reconhecendo a necessidade de dar voz ao poder feminino dentro das comunidades. Falar sobre diversidade é desafiador, pois é complexo tangibilizar o impacto total, indica.

Hoje, a Fin4She promove essas mudanças por meio de oportunidades e educação, abrindo portas e criando conexões. Nesse caminho, é essencial preparar essas mulheres para que cheguem confiantes e bem-informadas.
 
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