IBOVESPA -1.30% | 117.711 Pontos
CÂMBIO +0,06% | 4,79/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaques da semana
As bolsas globais repercutem a publicação de dados de atividade da China, que registrou um crescimento do 2º trimestre mais fraco do que o anterior. Além disso, a temporada de balanços ocupa o centro das atenções esta semana, com os investidores se preparando para uma série resultados, incluindo alguns dos maiores bancos dos EUA e outras empresas do setor de tecnologia.
Mercado no Brasil na semana anterior
O Ibovespa encerrou a semana em queda de 1,0%, aos 117.711 pontos. Por aqui, o dado de IPCA acima do esperado removeu apostas de um corte mais forte da taxa Selic na reunião do Copom em agosto. A inflação brasileira recuou 0,08% em junho, um pouco acima das expectativas do mercado. Apesar do processo de desinflação em curso, a inflação do setor de serviços continua acima da meta e reforça o cenário de corte de juros gradual à frente. O movimento do Ibovespa foi na contramão dos mercados globais que foram puxados por leituras mais positivas da inflação americana, com a inflação ao consumidor e produtor dos EUA continuando a mostrar tendência de queda, reduzindo expectativas de uma alta de juros pelo Federal Reserve em setembro.
Enquanto isso, o dólar seguiu em tendência de queda também ao longo da semana, caindo -1,7%, cotado a R$ 4,79. Na Renda Fixa, os juros futuros se descolaram do exterior e encerraram a semana em alta por toda a extensão da curva, após as quedas sequenciais vistas nos últimos meses. O principal fator que colaborou para este movimento foi a realização de lucros por parte dos investidores. Jan/24 oscilou de 12,825% para 12,86%; Jan/25 passou de 10,835% para 10,92%; Jan/26 subiu de 10,205% para 10,34%; e Jan/27 saltou de 10,20% para 10,36%.
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros negociam de lado (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: 0,0%) com juros na mira (o FOMC se reúne na próxima semana) e no aguardo da divulgação de resultados de bancos. JPMorgan, Wells Fargo, e Citigroup superaram as estimativas tanto de lucro quanto de receita em seus resultados divulgados na sexta-feira. Nessa segunda-feira, alguns bancos americanos regionais irão reportar seus resultados. Confira a agenda dessa semana e mais detalhes sobre os resultados já divulgados em Início da temporada de resultados, inflação, China e Microsoft | Top 5 temas globais da semana.
Na Europa, os mercados caem devido a divulgação do PIB do segundo trimestre mais fraco na China, que afeta principalmente empresas de luxo (Stoxx 600: -0,6%). Enquanto isso, na China, o CSI 300 teve queda de -0,8% após a divulgação do PIB do segundo trimestre mais fraco que o esperado, mesmo que a produção industrial tenha surpreendido positivamente em junho.
Dados da China
O PIB da China cresceu 0,8% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, em linha com as expectativas, mas bem abaixo dos 2,2% do primeiro trimestre. Na comparação anual, o PIB cresceu 6,3%, abaixo do esperado (7,1%). Se o crescimento do PIB continuar no ritmo atual, ele ficará abaixo da meta do governo de 5% para o ano. Os indicadores econômicos mensais de junho, no entanto, foram mistos, mostrando que a economia pode não estar desacelerando tão forte quanto mostraram os números de abril e maio. As autoridades chinesas vão monitorar de perto os próximos dados e provavelmente fornecerão novos estímulos à economia se a desaceleração voltar a se acentuar.
Reforma tributária
No Brasil, o Instituto de Pesquisas Econômicas do Governo (IPEA) estima que a alíquota do novo IVA criado pela proposta de reforma tributária deve chegar a 28%, tornando-se uma das mais altas alíquotas do mundo. As estimativas iniciais apontavam para 25%, mas a Câmara abriu exceções para setores e regiões que exigirão uma alíquota maior para manter a mesma carga tributária observada hoje. A reforma tributária foi aprovada na Câmara dos Deputados e será votada no Senado no segundo semestre.
Veja todos os resultados do 2º trimestre de 2023
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Economia
PIB da China reforça recuperação fraca, embora os indicadores de junho sugiram alguma estabilização
- O produto interno bruto da China cresceu 0,8% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, em linha com as expectativas, mas bem abaixo dos 2,2% do primeiro trimestre. Na comparação anual, o PIB cresceu 6,3%, abaixo do esperado (7,1%). Se o crescimento do PIB continuar no ritmo atual, ele ficará abaixo da meta do governo de 5% para o ano. Os resultados fornecem mais evidências de que a recuperação econômica chinesa vem sendo tímida após a reabertura relacionada à Covid. Os indicadores econômicos mensais de junho, no entanto, foram mistos, mostrando que a economia pode não estar desacelerando tão forte quanto mostraram os números de abril e maio. O crescimento da produção industrial acelerou para 4,4% ano a ano em junho de 3,5% em maio, enquanto o investimento em ativos fixos cresceu 3,1% (1,6% em maio). O consumo manteve-se sólido. As vendas no varejo subiram 3,1% ao ano, após o aumento de 12,7% em maio. As autoridades chinesas vão monitorar de perto os próximos dados e provavelmente fornecerão novos estímulos à economia se a desaceleração voltar a se acentuar;
- Os resultados das empresas ocupam o centro das atenções esta semana. Os investidores se preparam para uma série resultados, que incluirão alguns dos maiores bancos dos EUA e as principais empresas do setor de tecnologia;
- No Brasil, o Instituto de Pesquisas Econômicas do Governo (IPEA) estima que a alíquota do novo IVA criado pela proposta de reforma tributária deve chegar a 28%, tornando-se uma das mais altas alíquotas do mundo. As estimativas iniciais apontavam para 25%, mas a Câmara abriu exceções para setores e regiões que exigirão uma alíquota maior para manter a mesma carga tributária observada hoje. A reforma tributária foi aprovada na Câmara dos Deputados e será votada no Senado no segundo semestre.
Empresas
Bens de Capital: Prévia dos resultados do 2T23
- Prevemos uma temporada mista de resultados do 2T23 para as empresas do setor Industrial. Pelo lado positivo, esperamos:
- (i) os nomes mais globalmente diversificados WEG, Embraer e Iochpe-Maxion como os destaques positivos na divulgação dos resultados do 2T23, com rentabilidade sustentando um patamar elevado no caso da WEG e mostrando melhora para a Embraer/Iochpe; e
- (ii) desempenho operacional consistente da Frasle sustentando a melhoria do EBITDA sequencialmente (vs. um já impressionante 1T23).
- Pelo lado negativo, embora Marcopolo e Kepler Weber devam ser os pontos negativos do trimestre (transição Euro 6 e sazonalidade mais fraca impactando receita e rentabilidade), vemos o 2T23 como um ponto de inflexão em termos de desempenho operacional, com expectativas de médio prazo ainda intactas para ambos os nomes.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Fusões e aquisições têm 1º semestre mais fraco e recuam (Valor);
- Brasileiro nunca mandou tanto dinheiro para o exterior, com a facilidade das contas em dólar (Estadão);
- N26 nega que deixará o Brasil – e diz que não chegou no fim da festa (Brazil Journal);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Mercado global de RAN 5G permanecerá em declínio (telesintese);
- TIM lança banda larga de 2 Gbps com WiFi 6 em oito estados e no DF (TELETIME);
- Ericsson registra prejuízo líquido de US$ 58,5 milhões (mobiletime);
- Fraca demanda reduz expectativas de ganhos da Nokia em 2023 (mobiletime);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- O que é o Desenrola e como funciona o programa para limpar nome do governo. (Valor);
- Marketplace pode perder isenção por 4 meses. (Valor);
- Indústria de eletrodomésticos prepara proposta de incentivos ao setor para apresentar ao governo. (Estado);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Rússia assume controle ‘temporário’ dos ativos da Danone e da Carlsberg no país (Valor);
- Novo caso de gripe aviária é confirmado em ave doméstica; total de focos chega a 64 (Globo Rural);
- Agro
- Rússia interrompe acordo de grãos após explosão de ponte na Crimeia (Bloomberg);
- Regulação dos bioinsumos: oportunidades e desafios (Valor);
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- Alimentos e Bebidas
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Ministério de Minas e Energia volta a criticar Petrobras sobre oferta de gás natural (Valor Econômico);
- Enauta: Yinson exerce opção de compra da plataforma Atlanta por US$ 465 milhões (Valor Econômico);
- Para atender demanda de gás no inverno, Copa Energia traz navio de propano dos EUA (Valor Econômico);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Renda Fixa Turbo: Corte da Selic vem aí; quais investimentos podem ser vantajosos? (Money Times);
- Plano de recuperação da Light oferece opção de conversão de dívida em ações (Valor Econômico);
- Assembleia de credores da Americanas deve ocorrer em agosto, diz fonte (Valor Econômico);
- Ratings da Azul rebaixados para ‘SD’ após troca de dívida em condições desfavoráveis (distressed) (S&P Global);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos Imobiliários estimam R$ 30 bi em novas captações este ano (InfoMoney);
- Queda da Selic e mais 4 gatilhos que vão impulsionar fundos imobiliários nos próximos meses (Money Times);
- Número de Investidores de FIIs passa de 1% da População Brasileira (ClubeFII);
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ESG
Estatais de petróleo querem ir unidas à COP28 | Café com ESG, 17/07
- Na última semana, o Ibovespa encerrou em queda de -1,0%, enquanto o ISE caiu -3,2%, em linha com o pregão de sexta-feira, que fechou em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,3%, -1,76% respectivamente;
- Do lado das empresas, as estatais de petróleo querem ir unidas à Conferência da Organização das Nações Unidas sobre mudança do clima em Dubai (COP 28), prevista para novembro deste ano – o presidente da Petrobras, convidado a fazer parte do grupo esta semana, afirmou que o objetivo é mostrar quais são as metas do setor, considerado o grande vilão da transição energética;
- Na política, (i) o Plano de Transição Ecológica desenhado pelo Ministério da Fazenda deverá ter seis grandes eixos, incluindo áreas como finanças sustentáveis, adensamento tecnológico do setor produtivo, bioeconomia, transição energética, economia circular, e nova infraestrutura e serviços públicos para adaptação ao clima – a implementação das medidas será ao longo do mandato do presidente Lula; e (ii) a Agência de Proteção Ambiental dos EUA lançou na sexta-feira dois programas de subsídios competitivos com US$ 20 bilhões em financiamento que visam estimular investimentos em energia limpa em todo o país, especialmente em comunidades de baixa renda – os programas, parte do Fundo de Redução de Gases de Efeito Estufa de US$ 27 bilhões estabelecido pela Lei de Redução da Inflação (IRA) do presidente Joe Biden, são mais um movimento para apoiar projetos que reduzam as emissões;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Brunch com ESG: ELET3 e o interesse em H2V; Mercado de dívida verde cresce; Projeto de lei para mercado de carbono no Brasil está pronto
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os sábados pelo time ESG do Research da XP, que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana no Brasil e no exterior;
- Na última semana, destacamos: (i) Eletrobras reforça confiança no potencial do hidrogênio verde; (ii) Emissões de dívidas verdes supera o financiamento de combustíveis fósseis pela primeira vez; e (iii) Brasil na reta final para colocar em votação o mercado regulado de carbono;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Super Clássicos
Fique por dentro de tudo que aconteceu no Super Clássicos da Bolsa 2023
- Itaú x BB (Clique aqui);
- Petrobras x Vale (Clique aqui);
- WEG x Embraer: (Clique aqui);
- Equatorial x Copel (Clique aqui);
- Hapvida x Rede D’Or (Clique aqui);
- Arezzo x Vivara (Clique aqui).