Possível moeda comum para Brasil e Argentina e feriado chinês em destaque

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

O jornal Financial Times informou que Brasil e Argentina iniciarão os preparativos para uma moeda comum. As autoridades brasileiras negaram a criação de uma moeda comum ao estilo do euro, mas reconheceram a possibilidade de criar uma moeda voltada para o comércio exterior.

Na China, as bolsas permanecerão fechadas por conta do feriado de Ano Novo Lunar.

Brasil

Em um movimento de aversão a risco, as taxas futuras de juros fecharam a semana passada em alta por toda a extensão da curva, com os vértices no longo prazo se afastando da casa dos 12% – marca registrada na semana anterior. As diretrizes de mercado nos últimos dias se deve a componentes internos e externos. DI jan/24 subiu de 13,49% para 13,54%; DI jan/25 avançou de 12,61% para 12,825%; DI jan/26 passou de 12,515% para 12,805%; e DI jan/27 escalou de 12,535% para 12,85%. Já o Ibovespa interrompeu a sequência de três dias de ganhos ao cair 0,78% na última sexta-feira, encerrando o dia aos 112.041 pontos. Apesar disso, a bolsa brasileira encerrou a semana com ganho de 1,01%.

Mundo

Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA -0,1% e Europa 0%) enquanto investidores aguardam o início da divulgação de balanços nesta semana, que contará com algumas big techs. Dentre os nomes que reportarão seus resultados estão: Microsoft, Visa, Mastercard, Tesla e IBM. Até o momento, das 55 empresas do S&P 500, que reportaram seus balanços, 63,6% superaram as estimativas de lucro, segundo a Refinitiv.

Na Europa, o foco hoje ficará por conta da publicação dos dados de confiança do consumidor na Zona do Euro. O consenso espera que o índice melhore para -20 pontos em janeiro vs. os -22 pontos de dezembro.

China: feriado e reabertura

Na China, as bolsas permanecerão fechadas nesta semana por conta do feriado de Ano Novo Lunar.

A China informou que mais de 12 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao Covid na semana passada. Os casos da doença aceleraram no país depois que o governo suspendeu as restrições. A reabertura da China é uma boa notícia para a economia global, que pode compensar parcialmente a recessão nos EUA e na Europa.

Resumo da Semana

Em semana com feriado nos EUA limitando o fluxo estrangeiro para a Bolsa brasileira e novos desdobramentos de Americanas (AMER3), o Ibovespa encerrou em alta de 1,0% aos 112.040 pontos. A Americanas pediu recuperação judicial (RJ) de uma dívida estimada em R$ 43 bilhões, distribuída por mais de 16 mil credores. O escândalo contábil de R$ 20 bilhões reportado há uma semana se transformou no quarto maior pedido de recuperação judicial do país. Com isso, AMER3 acumulou perdas de mais 77,5% na semana. Na outra ponta, as ações de Banco do Brasil (BBAS3) subiram 12,4%, após a aprovação de payout de 40% para 2023 na forma de dividendos e JCP.

Na semana passada o dólar à vista seguiu em alta contra o Real, encerrando a semana aos R$5,20, com alta de 0,68% na sexta-feira. Esta manhã, o principal índice do dólar americano (DXY) está enfraquecendo devido a declarações mais brandas das autoridades do Fed (banco central dos Estados Unidos) com relação à política monetária local.

Veja todos os detalhes

Economia

Membros do Fed sinalizam aumentos de juros mais baixos à frente. No Brasil, o governo negou uma moeda comum com a Argentina

• O dólar americano está enfraquecendo esta manhã, devido a declarações mais brandas das autoridades do Fed (banco central americano). O membro da instituição Christopher Waller, por exemplo, disse na sexta-feira que a política monetária parecia bem próxima de estar suficientemente restritiva e defendeu uma redução no ritmo das altas futuras de taxa de juros;
• A China informou que mais de 12 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao Covid na semana passada. Os casos da doença aceleraram no país depois que o governo suspendeu as restrições. Os mercados estão fechados nesta semana devido aos feriados do Ano Novo Lunar;
• A reabertura da China é uma boa notícia para a economia global, que pode compensar parcialmente a recessão nos EUA e na Europa. Alguns formuladores de política econômica global, no entanto, como a presidente do BCE Christine Lagarde, apontaram na sessão final do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que um crescimento chinês mais forte pode retardar a queda esperada nas taxas de inflação;
• O jornal Financial Times informou que Brasil e Argentina iniciarão os preparativos para uma moeda comum. O presidente Lula, que está na Argentina, publicou um artigo em coautoria com o presidente Fernández, mencionando os esforços para fomentar a cooperação econômica entre os dois países. As autoridades brasileiras negaram a criação de uma moeda comum ao estilo do euro, mas reconheceram a possibilidade de criar uma moeda voltada para o comércio exterior;
• A imprensa local noticiou, no fim de semana, que o presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, pode escolher o próximo diretor de Política Monetária entre os assessores internos do BCB. O mandato do atual diretor Bruno Serra termina em fevereiro. A nomeação tem sido vista como um marco na relação entre o novo governo e o banco central autônomo.  

Empresas

Americanas e impactos na renda fixa: o que sabemos até agora

• A Americanas faliu? Não. Apesar de todo o caso ter tomado grandes proporções, com impacto muito negativo para a empresa, ela não decretou pedido de falência;
• Como o caso impactou o mercado de renda fixa? Nos dias seguintes após o anúncio de descobrimento das inconsistências contábeis (11/01), foi possível observar queda no volume negociado e elevação nos prêmios de risco (spreads) de títulos de crédito privado no mercado secundário. O interessante foi observar que isto não ocorreu apenas nos ativos da Americanas, mas de forma generalizada;
• Novas emissões devem ser impactadas? A magnitude das inconsistências contábeis do caso Americanas, que envolveu dívidas declaradas de mais de R$ 40 bilhões em uma base de mais de 16 mil credores, e com impacto em quase todas as classes de ativos (ações, fundos de investimentos e claro, renda fixa), criou um clima de incerteza no mercado de crédito, o que, no geral, implica em maior prêmio de risco exigido pelos agentes financeiros;
• Investir em debêntures ficou mais arriscado? Em nossa visão, não. Debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas. Sendo assim, geralmente apresentam risco mais alto do que títulos públicos. Também são mais arriscadas do que títulos bancários, por não contarem com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos – FGC;
• Por que o rating era alto antes? No caso de empresas abertas (S.A.), que contam com auditoria de grandes empresas do segmento, as agências de classificação de risco utilizam balanços previamente auditados – confiando, assim, neste escrutínio. Afinal, não faz parte de sua função auditar ou identificar possíveis inconsistências contábeis;
• O que acontece agora com os investidores de renda fixa da Americanas? Acesse o nosso relatório para saber mais.

Transportes: Prévia de Resultados do 4T22

• Pelo lado positivo:
  • Outro trimestre forte para a Vamos (XPe EBITDA +86% A/A) com forte atividade comercial e aumento do yield marginal;
  • Forte atividade de compra de carros da Localiza (consolidando seu posicionamento de mercado vantajoso);
  • Continuidade do forte desempenho da margem da JSL, apesar do cenário desafiador de custos (margem EBITDA +2,2 p.p. A/A).
• Do lado negativo, notamos:
  • Fraqueza nos volumes da Santos Brasil fazendo com que o EBITDA caísse 22% no trimestre e ficasse 13% abaixo do consenso (indicando potencial de queda para o consenso de 2023);
  • Pressão nos resultados da Movida com a depreciação continuando a subir e as margens dos Seminovos caindo (lucro líquido XPe R$ 32 milhões, vs. R$ 94 milhões no 3T22);
  • Resultados abaixo do esperado para a Rumo, apesar do contínuo bom momento operacional e nossa visão otimista para 2023 (XPe EBITDA R$ 896 milhões está 14% abaixo do consenso).
• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bens de Capital: Prévia de Resultados do 4T22 | Marcopolo É o Destaque do Trimestre

• Esperamos que a Marcopolo seja o destaque positivo entre os resultados do 4T22, beneficiada por um sólido desempenho de produção e um patamar de preços mais forte, com implicações positivas para a melhoria da receita e da lucratividade;
• Por outro lado, vemos a sazonalidade de volumes mais fracos no 4T para a Iochpe-Maxion (com impactos negativos na rentabilidade) posicionando a empresa como um destaque negativo no setor;
• Para a WEG, esperamos que os resultados continuem acompanhando as tendências positivas observadas nos últimos trimestres (lucro líquido +34% A/A e +1% T/T e em linha com o consenso);
• Para a Embraer, embora as entregas e receitas de 2022 devam se aproximar do limite inferior do guidance, prevemos uma margem EBITDA mais forte do que anteriormente indicado, implicando uma sólida perspectiva de rentabilidade para 2023E, em nossa opinião;
• Finalmente, com relação à Aeris, esperamos que os problemas de produção continuem impactando volumes, levando a resultados negativos no 4T e um resultado consolidado de 2022 abaixo do guidance (embora esperemos que essas questões se normalizem progressivamente ao longo de 2023);
• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Banco do Brasil (BBAS3): Anúncio do Payout de 2023

• O Banco do Brasil (BB) divulgou ontem (19) as datas do payout e pagamento de dividendos para 2023;
• Segundo o fato relevante, o BB manteve o payout de 40% vigente desde 2021. Além disso, o BB vai distribuir parte do seu aos seus acionistas em oito parcelas ao longo do ano;
• Vemos o Fato Relevante como neutro tendo em vista que o payout anunciado já era amplamente esperado pelo mercado, inclusive sendo o percentual que utilizamos em nossas estimativas;
• Com isso, reafirmamos nossa visão positiva sobre o nome e que o BB deve se manter como um bom pagador de dividendos (XPe: 12,9% Dividend Yield para 2023);
• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Santander (SANB11): Renúncia do Presidente do Conselho de Administração

• Hoje (20), pegando o mercado de surpresa, o Sr. Sérgio Rial, ex-CEO e atual Presidente do Conselho de Administração do Santander Brasil anunciou sua renúncia;
• Apesar de inesperado, vemos como coerente com o momento atual devido ao seu cargo anterior a frente da Americanas (AMER), embora breve, e a potencial exposição do banco à companhia, que deve entrar em um período de negociação com seus credores;
• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Multi (MLAS3): Multi é uma das escolhidas como fornecedora da Siga Antenado (EAF) na segunda fase da migração das parabólicas para Banda Ku

• Multi anunciou na última sexta-feira (20) que foi uma das empresas escolhidas pela Siga Antenado para fornecer receptores e realizar a instalação de parte dos kits da nova parabólica digital, além de realizar o transporte de todos esses kits para as famílias cadastradas nos programas sociais do Governo Federal;
• Siga Antenado é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos formada pelas vencedoras dos blocos nacionais do leilão 5G com as licenças da faixa 3,5 GHz, que vai possibilitar a migração da transmissão de TV via satélite da banca C para a banca KU, resultando em cerca de 10 milhões de domicílios correspondentes a famílias registradas em programas sociais que podem receber os kits de forma gratuita;
• Vemos o anúncio como positivo, visto que companhia vai reconhecer um montante total de ~R$81,5mi entre Jan/23 e Jan/24 referentes ao lote dos receptores fornecido, instalação e transporte dos kits;
• Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$7,0/ação.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

• Notícias Diárias do Setor Financeiro
  • Análise: Saída de Rial do conselho do Santander era inevitável e marca o fim de uma época no banco (Valor);
  • Bancos devem provisionar pelo menos 50% da exposição que têm a Americanas (Valor);
  • Méliuz convoca assembleia para desobrigar BV de cumprir ‘pílula de veneno’ em acordo (Valor);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

• Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
  • Entre operadoras móveis, TIM tende a ser mais impactada pela recuperação judicial da Americanas (Valor);
  • Ericsson projeta desafios e impacto na lucratividade em 2023 (Teletime);
  • Anatel vai antecipar espectro para 5G em 78 cidades de menor porte (Teletime);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

• Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
  • Americanas: Lemann, Sicupira e Telles quebram o silêncio (Pipeline Valor);
  • Clientes da Americanas devem ficar com Mercado Livre, Amazon, Shopee e outros gigantes online (Estadão);
  • O curioso caso do Magazine Luiza em meio ao caos do varejo (Veja);
  • Multilaser (MULT3) vai fornecer à Siga Antenado, das principais teles brasileiras (QueroInvestir);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

• Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
  • Alimentos e Bebidas:
    • Drought might define US beef in 2023 – Beef Central;
    • Cinco plantas da Marfrig obtêm aval para exportação a novos mercados – Valor.
  • Agro:
    • Colheita de soja de MT atinge 5,9% da área e mantém atraso inicial, diz Imea – Notícias Agrícolas;
    • RS conta prejuízos de terceira safra de estiagem seguida – Valor.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

• Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
  • Enbpar pode absorver técnicos da Eletrobras (Valor Econômico);
  • Indicado para comandar Petrobras conversa com PT, PCdoB e PSB para escolher diretoria da estatal (Valor Econômico);
  • TCU diz que não há amparo legal para relicitar subestação da Cteep (Canal Energia);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Apple pretende alocar 25% de sua produção na Índia

• Apple pretende alocar 25% de sua produção na Índia;
• Goldman Sachs cortará investimentos no segmento de gestão de ativos, após decepção de lucros;
• GM e LG cancelam planos para a quarta fábrica de baterias de veículos elétricos nos EUA;
• Acesse aqui o relatório internacional.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

• Mercados
  • Incerteza desafia início de cortes na taxa Selic (Valor Econômico);
  • Indicação para BC levanta debate no governo (Valor Econômico).
• Noticiário Corporativo
  • Americanas: Lemann, Telles e Sicupira dizem que não sabiam de manobra contábil (Valor Econômico);
  • Americanas explica à B3 como chegou a passivo de R$ 40 bi mencionado no pedido de tutela de urgência (Valor Econômico).
• Rating
  • Moody’s Downgrades Americanas to Ca on judicial recovery; negative outlook (Moody’s).
• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

• Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
  • IFIX cai 0,43% na semana; RECR11 e CPTS11 são destaques de alta; XPLG11 recua 4,7% (Suno);
  • XPCA11 tem 2º maior rendimento entre fiagros; saiba mais (FIIs);
  • Fundo imobiliário reduz vacância e puxa alta do Ifix, que cai na semana com efeito Americanas (AMER3) (MoneyTimes);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Brunch com ESG: AMER3 e BBAS3 em destaque; Conferência de Davos chega ao fim

• Pensando em melhor auxiliar os investidores, complementamos nossa recorrência de conteúdos, lançando o Brunch com ESG. Neste relatório semanal publicado todos os sábados pelo time ESG do Research da XP, procuramos destacar os principais tópicos da semana na agenda ESG;
• Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial);
• Clique aqui para ler o conteúdo completo.

Hidrogênio verde pode render de US$15 a US$ 20 bilhões para o país até 2040, diz McKinsey | Café com ESG, 23/01

• O mercado encerou o pregão de sexta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em caindo -0,8% e -1,2%, respectivamente. Por outro lado, na semana o IBOV subiu +1,0%, enquanto o ISE se manteve estável;
• No Brasil, de acordo com estimativas da consultoria McKinsey, as oportunidades em hidrogênio verde podem render de US$15 a US$ 20 bilhões para o país até 2040, à medida que o mundo caminha para uma economia de baixo carbono, com o H2V sendo considerado indispensável para que o setor industrial consiga diminuir suas emissões dos gases do efeito estufa;
• No internacional, (i) os principais sindicatos e grupos ambientais e de interesse público estão instando o presidente Joe Biden a rejeitar os esforços da União Europeia e de outros governos estrangeiros para revisar os incentivos fiscais para veículos elétricos nos EUA – a Lei de Redução da Inflação dos EUA (IRA) de US$ 430 bilhões, aprovada em agosto, restringe os créditos fiscais ao consumidor de US$ 7.500 para EVs fabricados na América do Norte; (ii) o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, terminou, e com ele a divulgação de um relatório sobre ESG e o mercado global de tecnologia, desenvolvido pela startup brasileira DIO – o levantamento mostra que as organizações estarão mais engajadas com a inclusão e a diversidade, e as iniciativas de ESG devem se consolidar não apenas nas empresas, como também no governo e na sociedade como um todo;
• Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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