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Apple pretende alocar 25% de sua produção na Índia -🌎 Radar Global

Apple diversifica produção globalmente, Goldman Sachs corta investimentos em gestão de ativos e fábrica da GM e LG cancelada.

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MACRO

Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA -0,1% e Europa 0%) enquanto investidores aguardam o início da divulgação de balanços nesta semana, que contará com algumas big techs. Dentre os nomes que reportarão seus resultados estão: Microsoft, Visa, Mastercard, Tesla e IBM. Até o momento, das 55 empresas do S&P 500, que reportaram seus balanços, 63,6% superaram as estimativas de lucro, segundo a Refinitiv. Na Europa, o foco hoje ficará por conta da publicação dos dados de confiança do consumidor na Zona do Euro. O consenso espera que o índice melhore para -20 pontos em janeiro vs. os -22 pontos de dezembro. Na China, as bolsas permanecerão fechadas por conta feriado de Ano Novo Lunar.

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EMPRESAS

Apple pretende alocar 25% de sua produção na Índia

A Apple quer que a Índia represente até 25% de sua produção total, de cerca de 5% a 7% agora, disse o ministro do Comércio do país em uma conferência na segunda-feira, enquanto a fabricante do iPhone continua a afastar suas linhas de produção da China. Piyush Goyal complementou que a empresa vê a Índia com vantagens competitivas significativas no que tange a produção de dispositivos, mas não disse quando a Apple quer atingir a meta.

A Apple, com sede em Cupertino, Califórnia, apostou muito na Índia desde que iniciou a montagem do iPhone no país em 2017 através da Wistron e posteriormente com a Foxconn. Atualmente, a Foxconn planeja quadruplicar a força de trabalho em sua fábrica de iPhone na Índia em dois anos, disseram fontes à Reuters no final do ano passado.

Ashwini Vaishnaw, ministro da eletrônica e tecnologia da informação da Índia, twittou na segunda-feira que as exportações da Apple da Índia atingiram US$ 1 bilhão em dezembro. Os bloqueios e restrições relacionados ao COVID na China e o aumento das tensões comerciais e geopolíticas entre Pequim e Washington influenciaram os planos da Apple de transferir a produção para outro lugar. Analistas do J.P.Morgan estimaram no ano passado que um quarto de todos os produtos da Apple seriam fabricados fora da China até 2025 vs. os 5% atualmente.

Goldman Sachs cortará investimentos no segmento de gestão de ativos, após decepção de lucros

O braço de gestão de ativos do Goldman Sachs reduzirá significativamente os US$ 59 bilhões em investimentos alternativos que pesaram sobre os seus lucros, disse um executivo à Reuters. O gigante de Wall Street planeja se desfazer de suas posições nos próximos anos e substituir alguns desses fundos em seu balanço por capital externo, disse Julian Salisbury, diretor de investimentos de gestão de ativos e patrimônio do Goldman Sachs, em entrevista à Reuters. “Espero ver um declínio significativo em relação aos níveis atuais”, disse Salisbury.

O banco fornecerá mais detalhes sobre seu plano de ativos durante o dia do investidor do Goldman Sachs em 28 de fevereiro, disse ele. Ativos alternativos podem incluir private equity ou imóveis e são diferentes dos investimentos tradicionais, como ações e títulos.

O Goldman Sachs teve um quarto trimestre duro, decepcionando as metas de lucro de Wall Street por uma ampla margem. O segmento de gestão de ativos e patrimônio do Goldman Sachs registrou um declínio de 39% na receita líquida para US$ 13,4 bilhões em 2022, com sua receita de investimentos em ações e dívidas caindo 93% e 63%, respectivamente, de acordo com seus ganhos anunciados na semana passada. Os US$ 59 bilhões em investimentos alternativos mantidos no balanço patrimonial caíram de US$ 68 bilhões no ano anterior, mostraram os resultados. As posições incluíam US$ 15 bilhões em investimentos de capital, US$ 19 bilhões em empréstimos e US$ 12 bilhões em títulos de dívida, além de outros investimentos. Assim como outros bancos que lutam contra a queda nas atividades do mercado de capitais, o Goldman está demitindo mais de 3 mil funcionários em sua maior rodada de cortes de empregos desde a crise financeira de 2008.

GM e LG cancelam planos para a quarta fábrica de baterias de veículos elétricos nos EUA

A General Motors e sua parceira de joint venture para baterias, a LG, cancelaram os planos de construir uma quarta fábrica nos Estados Unidos, de acordo com a Bloomberg. A GM ainda pretende construir outra fábrica de baterias nos EUA para apoiar suas ambições no ramo de veículos elétricos, disse a empresa em um comunicado que não especificou um parceiro. A montadora de Detroit manteve discussões nos últimos meses com outros fornecedores de baterias.

A separação LG e GM ocorre após um período tenso na parceria. A GM queria aumentar o volume de EV’s mais rápido do que a LG e garantir planos para uma quarta fábrica em breve, de acordo com a Bloomberg. A fabricante de baterias não se comprometeu com o cronograma da GM, então a empresa está procurando outros parceiros. Contudo, a GM ainda planeja construir quatro fábricas de baterias para ter suprimento suficiente para produzir 400 mil EVs na América do Norte até meados de 2024 e 1 milhão em 2025. A fábrica de Ultium em Spring Hill, Tennessee, abre este ano e outra em Michigan está programada para iniciar a produção. Próximo ano.

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