IBOVESPA +0,24% | 141.264 Pontos
CÂMBIO +0,38% | 5,42/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada com alta de 3,2% em reais e 4,3% em dólares, aos 141.264 pontos, renovando máximas históricas e ultrapassando a marca dos 141 mil pontos pela primeira vez na história.
Embraer (EMBR3, +11,9%) liderou os ganhos, apoiada por um novo pedido da Scandinavian Airlines, avaliado em aproximadamente US$ 4 bi a preços de tabela, e uma prévia operacional forte para o 2T25.
Natura (NATU3, -3,3%) e Smart Fit (SMFT3, -3,8%) ficaram entre as maiores quedas. As ações da Natura recuaram após a reação do mercado ao Natura Day (veja mais aqui), enquanto Smart Fit foi pressionada por sinalizações da gestão de que as operações no México podem entregar abaixo do esperado.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com fechamento da no vértices longos curva, refletindo a expectativa de que a taxa Selic será mantida em 15% por um período extenso, conforme indicado pelo Banco Central. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -137,50 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -159,50 bps nesta semana. As taxas de juro real tiveram redução, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,49% a.a. (vs. 7,59% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,93% (- 1bp no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,19% (+2bps); DI jan/29 em 13,23% (- 6,5bps); DI jan/31 em 13,29% (- 15bps); DI jan/35 em 13,33% (- 23bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em queda (S&P 500: -0,25%; Nasdaq 100: -0,35%), diante da perspectiva de retomada das tarifas anunciadas no Liberation Day em 1° de agosto. Além da declaração de Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, quanto ao final da pausa para as tarifas, Trump ameaçou tarifa de 10% para membros dos BRICS e países que se alinharem ao bloco, na semana em que ocorre a cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro.
Na Europa, as bolsas operam mistas, com índice pan-europeu em alta (Stoxx 600: 0,2%) diante da perspectiva de continuidade do movimento de rotação para fora da Bolsa dos EUA, precipitada pelas ameaças de tarifas. Na China, as bolsas fecharam negativas (CSI 300: -0,4%; HSI: -0,1%) diante da ameaça de nova tarifa para os BRICS.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em alta de 0,39%, renovando sua máxima histórica ao atingir 3.495,42 pontos. Tanto os Fundos de Tijolo quanto os FIIs de Papel apresentaram desempenhos positivos na sessão, com valorizações médias de 0,25% e 0,32%, respectivamente. Entre as maiores altas do dia estiveram JSRE11 (3,0%), VISC11 (2,2%) e HFOF11 (1,7%). Já BLMG11 (-1,7%), SPXS11 (-0,9%) e GZIT11 (-0,8%) registraram as maiores quedas.
Economia
Donald Trump afirmou que os acordos tarifários feitos pelos Estados Unidos com diversos países serão divulgados hoje. O governo vem conduzindo negociações bilaterais desde abril, que resultaram em acordos com Reino Unido e Vietnã, por exemplo, além de uma trégua com a China. Para os demais países, permanece a dúvida sobre a possibilidade de acordos de última hora, aumentos expressivos nas tarifas ou novas prorrogações. Ademais, Trump anunciou tarifa adicional de 10% a todos os países que se alinharem às políticas consideradas antiamericanas do BRICS.
No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes marcou para 15 de julho a conciliação sobre o IOF e suspendeu tanto o Projeto de Decreto Legislativo do Congresso quanto os decretos presidenciais que majoraram o imposto.
Na agenda desta semana, o destaque será a divulgação da ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos na quarta-feira. Na China, serão publicados os índices de inflação ao produtor e ao consumidor (terça-feira). No Brasil, a divulgação do IPCA de junho (quinta-feira) estará no centro das atenções. Do lado da atividade econômica, as vendas no comércio varejista (terça-feira) e as receitas no setor de serviços (sexta-feira) devem mostrar crescimento moderado em maio.
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Economia
Suspensão de 90 dias nas tarifas recíprocas termina nesta semana
- Donald Trump afirmou que os acordos tarifários feitos pelos Estados Unidos com diversos países serão divulgados hoje. Há indicações de que as novas alíquotas só passem a valer em 1º de agosto. O governo vem conduzindo negociações bilaterais desde abril, que resultaram em acordos com Reino Unido e Vietnã, por exemplo, além de uma trégua com a China. Para os demais países, permanece a dúvida sobre a possibilidade de acordos de última hora, aumentos expressivos nas tarifas ou novas prorrogações. Embora o intervalo inicialmente previsto para as tarifas adicionais varie de 10% a 50%, Trump mencionou que as alíquotas poderiam ser ainda mais elevadas, chegando a 60% ou até 70%, ampliando o ambiente de incerteza que tem sido fonte constante de preocupação para empresas nos últimos meses.
- Ainda nas tarifas, Trump anunciou tarifa adicional de 10% a todos os países que se alinharem às políticas consideradas antiamericanas do BRICS — composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, desde 2024, também Egito, Indonésia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
- No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes marcou para 15 de julho a conciliação sobre o IOF e suspendeu tanto o Projeto de Decreto Legislativo do Congresso quanto os decretos presidenciais que majoraram o imposto.
- Na agenda internacional desta semana, o destaque será a divulgação da ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos na quarta-feira. Na China, serão publicados os índices de inflação ao produtor e ao consumidor (terça-feira).
- No Brasil, a divulgação do IPCA de junho (quinta-feira) estará no centro das atenções. Esperamos sinais adicionais de alívio na inflação corrente, especialmente nos grupos de bens industrializados e alimentos. Do lado da atividade econômica, as vendas no comércio varejista (terça-feira) e as receitas no setor de serviços (sexta-feira) devem mostrar crescimento moderado em maio.
Empresas
Mineração e Siderurgia| Papel e Celulose: As importações de aços planos continuam preocupantes; Exportações de celulose em alta em Jun’25
- A SECEX divulgou seus dados de Jun’25, com destaque para:
- (i) as importações gerais de aço caírem para aços planos (-12% M/M), embora permaneçam em patamares elevados, com algumas categorias ainda apresentando aumento M/M (ex.: BQ +25% M/M), com o sistema de quotas-tarifas encerrado em Mai’25 apenas reimplementado no final de Jun’25.
- (ii) As exportações de celulose aumentaram +17% A/A (-7% M/M), com melhor leitura relativa para a Suzano (desempenho positivo do Ribas).
- (iii) Por fim, para a Vale, as exportações de minério de ferro no Brasil aumentaram +10% A/A em Jun’25, impulsionadas por um forte desempenho no porto de Tubarão (+24% A/A), enquanto os volumes de Ponta da Madeira ficaram praticamente estáveis A/A (-1% A/A).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose: Uma melhor sazonalidade; Aura, Klabin e Gerdau como destaques
Prévia de resultados do 2T25E
- Esperamos resultados mistos no 2T25 para as ações de Mineração e Siderurgia e Papel e Celulose (Klabin, Gerdau e Aura como destaques).
- Para (i) a Klabin, esperamos resultados melhores, impulsionados pelo aumento dos volumes de celulose, caixas de papelão ondulado e kraft, com desempenho de custo controlado, enquanto na (ii) Suzano projetamos volumes de vendas mais fortes e preços realizados resilientes no 2T25, levando a um melhor desempenho do EBITDA T/T (embora os preços atuais da celulose impliquem riscos negativos para o 3T25E).
- Para (iii) Gerdau, prevemos um trimestre relativamente melhor, impulsionado pelo melhor desempenho do BD da América do Norte, embora o BD do Brasil deva enfrentar pressão de preços mais baixos e custos mais altos, com (iv) a Usiminas como um destaque negativo, dada a condição desafiadora no mercado de aço no Brasil.
- Na (v) Vale, os preços mais baixos do minério de ferro devem limitar a melhora do EBITDA em um trimestre sazonalmente melhor para volumes.
- Por fim, esperamos melhores resultados para (vi) Aura, apoiados positivamente pelos preços mais altos do ouro durante o trimestre.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vivo (VIVT3): Incorporando os Benefícios do Regime de Autorização
- Atualizamos nossas estimativas após os resultados do 1T25 e nossa prévia do 2T25:
- Mais importante ainda, incorporamos os benefícios da transição da Vivo de concessão para autorização;
- Isso levou a uma revisão significativa para cima de nossas estimativas, com aumentos de dois dígitos nos resultados para 2026 e 2027;
- Também estabelecemos nosso preço-alvo para o final do ano de 2026 em R$ 36;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e continuamos a ver a Vivo como nossa principal escolha no setor de Telecom, apoiada por: (i) desempenho operacional consistente, (ii) um portfólio defensivo, (iii) momentum positivo de resultados e (iv) retornos atrativos (com um dividend yield de ~8,4% para o ano de 2026);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Banco do Brasil (BBAS3): Estimativas para o 2T25 e Perspectivas para 2025 Revisadas para Baixo
- Estamos publicando as estimativas do BBAS para o 2T separadamente e revisando nossas perspectivas para os próximos anos:
- Apesar de duas revisões recentes, a qualidade do crédito piorou ainda mais;
- Para o 2T25, estamos ajustando as projeções para refletir o aumento da inadimplência acima de 90 dias (4,5%) e o crescimento mais lento dos empréstimos (+6,6% contra +9,0% anteriormente). O tom continua cauteloso;
- O 2T25 deve ser outro trimestre desafiador, com a qualidade do crédito agrícola ainda se deteriorando;
- Como resultado, reduzimos nossa estimativa de lucro líquido para R$ 5,4 bilhões (ante R$ 6,4 bilhões em maio) e baixamos nossa expectativa para 2025 em 8%, para R$ 26,0 bilhões;
- Dadas essas revisões acentuadas para baixo, estamos atualizando nosso modelo e introduzindo nosso preço-alvo para o final do ano de 2026.
- Nosso novo preço-alvo — refletindo premissas mais conservadoras sobre a qualidade dos ativos, pagamentos de dividendos mais baixos para preservar o capital e as últimas perspectivas macroeconômicas — permanece em R$ 32,0 por ação. Mantemos nosso rating Neutro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields hold steady as Trump extends tariff deadline (CNBC);
- MP de compensação ao IOF deve caminhar bem no Congresso, diz Motta (Estadão);
- MP leva fundo de infraestrutura a captação recorde (Valor Econômico);
- Moody’s Local Brasil retira rating da Dori (Moody´s Local);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Um novo regime de juros – como se posicionar? | Gráfico da Semana
- O regime de juros é um dos principais determinantes para o desempenho de ativos de risco, especialmente de ações. Ele influencia diretamente o custo de capital das empresas e a atratividade relativa da renda variável;
- Em 7 de maio, nosso modelo proprietário de regime de juros passou a indicar uma transição relevante: a saída do ambiente “Inflação em Alta, Juros em Alta” para um novo regime de “Inflação em Alta, Juros em Queda”;
- Historicamente, essa combinação tem se mostrado positiva para a Bolsa na medida em que i) o Ibovespa apresentou performance positiva em 62,5% das vezes em que esse regime esteve em vigor; e ii) o retorno real anualizado médio durante esse período foi significativamente superior ao do regime anterior;
- Do ponto de vista setorial, segmentos mais sensíveis à atividade doméstica e ao custo de financiamento são mais favorecidos, como Varejo e Instituições Financeiras, à medida que juros mais baixos estimulam o consumo e reduzem restrições de crédito;
- Nesse cenário, como se posicionar? Para os próximos meses, estamos construtivos com a Bolsa brasileira devido à mudança de regime de juros e outros fatores, como o trade eleitoral. Veja mais detalhes sobre nossa análise da Bolsa brasileira no último Raio-XP e nossas recomendações nas Carteiras Recomendadas – Top Ações, Top Dividendos e Top Small Caps;
- Clique aqui para acessar o Gráfico da Semana.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): Veja as escolhas da XP para julho (Money Times);
- Dividendos de quase 14%: XP reitera recomendação de compra para fundos imobiliários de papel; veja qual (Money Times);
- FII inicia segundo semestre com vacância zerada e aumento de 164% no dividendo (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Natura (NATU3) busca se tornar uma empresa 100% regenerativa até 2050 | Café com ESG, 07/07
- O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE subindo 3,21% e 2,37%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em alta, com o IBOV avançando 0,23% e o ISE 0,16%;
Do lado das empresas, (i) a Natura anunciou na última sexta-feira (4) a revisão e ampliação de suas metas ambientais, sociais e econômicas com o objetivo de se tornar uma empresa 100% regenerativa até 2050 – as metas envolvem compromissos mais ambiciosos em temas como carbono, diversidade e cadeia de fornecedores; e (ii) segundo a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), o Brasil pode movimentar até R$ 180 bilhões em investimentos privados com projetos de recuperação energética, capazes de tratar 49% dos resíduos sólidos urbanos do país – para o presidente da Abren, Yuri Schmitke, o aproveitamento da fração não reciclável do lixo é uma alternativa ao modelo baseado em aterros;
Na política, os países do Brics citaram, no comunicado final da 17ª Cúpula de Líderes de Estado, a criação de uma linha de garantia do bloco para financiamento de projetos ligados à transformação ecológica – segundo o comunicado, a medida visa oferecer instrumentos de garantia personalizados para reduzir o risco de investimentos estratégicos e melhorar a credibilidade do Sul Global; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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