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O que pode impactar o mercado hoje
A agenda desta semana está repleta de indicadores e eventos importantes. Enquanto a temporada de divulgação de balanços do segundo trimestre de 2021 começou por aqui na semana passada e ganha força nos próximos dias, essa será a semana mais importante de resultados lá fora com quase metade do valor de mercado do S&P 500 reportando. As atenções dos mercados globais também vão estar voltadas para a reunião de política monetária do Federal Reserve, seguida pelo discurso do chairman Jerome Powell. Ainda no cenário internacional, destaque para a publicação dos resultados do PIB do 2º trimestre e de índices de inflação nos Estados Unidos e na Europa. No calendário econômico do Brasil, teremos dados de mercado de trabalho, contas externas, contas fiscais e inflação ao longo desta semana. Além disso, esperamos continuidade das discussões sobre a proposta de reforma tributária.
Hoje, as Bolsas internacionais amanhecem em território negativo (EUA -0,2% e Europa -0,3%) após índices americanos encerrarem a semana em níveis recordes na sexta-feira. O movimento negativo é reforçado pelo aumento regulatório na China (-3,22%) em virtude de novas pressões regulatórias sob empresas de educação e tecnologia. O mercado também acompanha as tensões entre os EUA e a China. Durante diálogos entre autoridades de alto-escalão em Tianjin, a China acusou Washington de ser responsável por “impasse” nas relações entre as nações e criar um “inimigo imaginário”, segundo comunicado do ministério das Relações Exteriores chinês. E o Bitcoin (+7,9%), retorna aos US$ 38 mil, patamar mais alto das últimas 6 semanas, ao passo que investidores encerram posições vendidas e especula-se a entrada da Amazon em criptomoedas após divulgarem uma oferta de trabalho para especialistas em blockchain.
Ainda na seara internacional, as negociações pelo pacote de infraestrutura no Senado americano voltam a ser destaque. Os partidos esperam avançar a pauta nos próximos dias, mas divergências permanecem sobre o financiamento de transporte público. Se não houver acordo até o meio da semana, o calendário do líder democrata Chuck Schumer – que busca aprovar o projeto na Casa até o recesso parlamentar na segunda semana de agosto – pode ser colocado em cheque. Diante dos obstáculos, parlamentares avaliam a possibilidade de postergar o recesso.
No Brasil, o governo tenta usar os últimos dias antes do retorno do Congresso aos trabalhos para ajustar os ponteiros. O senador Ciro Nogueira deve se reunir hoje com Jair Bolsonaro para acertar sua nomeação à Casa Civil e definir a estratégia para o segundo semestre do ano. No Legislativo, os dois principais desafios seguem sendo o CPI da Pandemia e o avanço da reforma tributária.
No lado das empresa, ontem publicamos um relatório (link) retomando a cobertura do Positivo – POSI3 – com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 16,0/ação (de R$ 6,0) para o final de 2021, implicando 32% de valorização em relação ao último preço de fechamento. As ações de POSI3 subiram + 140% no acumulado do ano, refletindo os sólidos resultados do primeiro trimestre, seguido pela expansão de novas áreas de crescimento e parcerias recentes. Continuamos otimistas em relação às perspectivas da empresa, pois acreditamos que (i) as ações oferecem uma assimetria atraente de risco-retorno, uma vez que a empresa está sendo negociada a 7,6x P/L em 2022e e crescimento anual médio de 5,7% entre 2021 e 2024, (ii) ainda há espaço para expansão nas novas linhas de negócios da empresa. Além disso, publicamos um relatório com a análise ESG da Positivo (link). Apesar de reconhecermos que ainda há bastante espaço para avanço na agenda ESG, apreciamos os esforços atuais e vemos a empresa bem posicionada no pilar S, enquanto no E sentimos falta de maior divulgação e no G destacamos a presença de um presidente independente no Conselho, e a presença de uma mulher tanto no Conselho quanto na Diretoria, se destacando vs. seus pares no setor.
Por último, publicamos na última sexta feira um relatório atualizando nossa visão sobre os bancos incumbentes para uma postura mais cautelosa diante dos preços mais elevados em um cenário de disrupção causado tanto por intervenções regulatórias quanto por concorrência. De modo geral, não acreditamos que os incumbentes devam negociar em linha com os múltiplos históricos de agora em diante. Desta forma, decidimos rebaixar a recomendação de dois de nossos incumbentes cobertos (Bradesco para neutro e Santander para venda), mantendo as recomendações do Banco do Brasil e do Itaú inalteradas em compra e neutra.
Tópicos do dia
Agenda de resultados
- EDP – Energias do Brasil (ENBR3): após o fechamento
- TIM (TIMS3): após o fechamento
- Calendário do 2T21
- Temporada de resultados do 2º trimestre 2021 – o que esperar?
Economia

- Semana repleta de indicadores e eventos econômicos relevantes
- Boletim FOCUS
Política

- Governo usa última semana antes do retorno do Congresso para concluir reforma ministerial e ajustar estratégias
- Política internacional: pacote de infraestrutura e tensões entre EUA e China em destaque
Empresas

- IPOs seguem fortes no Brasil em 2021: 33 até agora, mais 26 aguardam autorização
- Disrupção está vindo, Parte IV; Atualizando visão sobre bancos incumbentes
- Positivo (POSI3): Avenidas de crescimento à frente – Retomamos cobertura com Compra
- Hypera (HYPE3) – 2T21: Crescimento orgânico sólido + margens melhores, uma combinação que gostamos
- Banrisul (BRSR6): Ajuste no contrato de folha de pagamentos ao Estado
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo nacional e internacional
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias de hoje do setor
Internacional

- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | O novo alvo da China
ESG

- Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento
- Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 26/07
Veja todos os detalhes
Economia
Semana repleta de indicadores e eventos econômicos relevantes
- O IPCA-15 de julho, divulgado na última sexta-feira (22/07), mostrou elevação de 0,72% em relação ao mês anterior, acima da nossa estimativa e da mediana das expectativas de mercado (ambas em 0,65%). Os desvios mais significativos ante nossa projeção vieram do grupo de Transportes (diferença de +0,08pp), com alta expressiva dos preços de passagens aéreas (diferença de +0,05pp). Por sua vez, os preços de serviços aumentaram 0,71% em julho (após elevação de 0,30% em junho), e o índice de serviços subjacentes – medida acompanhada de perto pelo Banco Central – acelerou de 0,54% para 0,60%. No mesmo sentido, a média das medidas de núcleo de inflação recuou apenas marginalmente de 0,62% para 0,60% entre junho e julho, enquanto esperávamos desaceleração para 0,46% (variação efetiva de 5,2% em 12 meses, taxa consideravelmente acima da meta de inflação de 3,75% este ano). Em suma, os resultados do IPCA-15 de julho exibiram uma composição pior da inflação doméstica, com preços de bens industrializados ainda bastante pressionados e aceleração dos preços de serviços. Os números do IPCA-15 reforçam nossa expectativa de que o COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) elevará a taxa Selic em 1 ponto percentual na próxima reunião (para 5,25% a.a.), a ser realizada na semana que vem. Projetamos alta de 6,7% para o IPCA de 2021;
- Os principais mercados globais operam em território negativo hoje, após intensificação do cerco regulatório do governo chinês sobre o setor privado de educação. Durante o final de semana, a autoridade chinesa divulgou regras que forçam os serviços de tutoria privada (ensinam disciplinas aos estudantes durante os anos obrigatórios) a serem administrados como operações sem fins lucrativos. Ademais, o governo baniu esses serviços de operações de levantamento de capital nos mercados e de propriedade estrangeira;
- Na agenda econômica internacional de hoje, destaque para a divulgação das vendas de novas moradias nos Estados Unidos em junho (consenso de mercado: 800 mil; resultado anterior: 769 mil) e dos lucros das indústrias da China no mesmo mês. Já publicado nesta manhã, o Índice IFO de Clima de Negócios da Alemanha (um indicador antecedente da atividade econômica bastante acompanhado pelos mercados) recuou de 101,7 pontos em junho para 100,8 pontos em julho, frustrando as expectativas do mercado (o consenso estava em 102,5 pontos). Preocupações com a disseminação da variante Delta do coronavírus e gargalos na oferta de matérias-primas na indústria parecem ter pesado sobre o desempenho do indicador. Este resultado sugere que a retomada da atividade econômica alemã pode estar perdendo impulso na margem; ainda assim, a maior economia europeia deve recuperar seu nível pré-pandemia neste trimestre. Na agenda doméstica, destaque para a publicação do índice de confiança do consumidor (FGV) de julho;
- O calendário econômico desta semana está repleto de indicadores e eventos relevantes. Na cena internacional, os mercados estarão atentos à decisão de política monetária nos Estados Unidos (reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve na 4ª-feira); leituras preliminares do PIB do 2º trimestre nos Estados Unidos e na Europa (5ª-feira e 6ª-feira, respectivamente); e dados de inflação também dos Estados Unidos (deflator implícito das despesas de consumo pessoal – PCE – em junho e índice de custo do emprego no 2º trimestre, ambos na 6ª-feira) e da zona do euro (prévia do índice de preços ao consumidor em julho, na 6ª-feira). Além disso, a semana traz inúmeras divulgações de resultados corporativos no 2º trimestre, especialmente de companhias americanas e europeias. No Brasil, por sua vez, destaque para a publicação de dados do mercado de trabalho (CAGED – saldo de emprego formal – em junho; PNAD Contínua relativa ao trimestre móvel até maio); das contas externas (saldo em transações correntes e investimentos diretos no país em junho); das contas fiscais (governo central e setor público consolidado em junho); e inflação (IGP-M de julho). Ademais, esperamos continuidade das discussões sobre a proposta de reforma tributária focada na tributação da renda.
Boletim FOCUS
- Destaque: Revisões para cima nas expectativas de inflação em 2021 e 2022 e taxa de juros em 2021;
- A mediana das projeções do mercado para a variação do IPCA em 2021 subiu de 6,31% para 6,56% (estava em 5,97% há quatro semanas). Já o consenso para o IPCA de 2022 subiu de 3,75 para 3,80% (3,78% há 1 mês). Com base em atualizações nos últimos 5 dias úteis, a previsão para o IPCA de 2021 ascendeu de 6,43% para 6,67%, enquanto a mediana para 2022 passou de 3,71% para 3,80%. Vale destacar ainda o recuo do consenso de mercado relativo à variação do IPCA em 2024, de 3,06% para 3,00% (3,25% há 4 semanas), refletindo a redução da meta de inflação estabelecida para aquele ano (3,00%);
- Em relação à política monetária, destaque para a elevação da mediana de expectativas para a taxa Selic no final de 2021, de 6,75% para 7,0% (estava em 6,50% há quatro semanas). Para o final de 2022, por sua vez, o consenso seguiu em 7,00% (estava em 6,50% há 1 mês);
- A previsão do mercado para o crescimento real do PIB este ano variou ligeiramente de 5,27% na última semana para 5,29% na leitura de hoje (estava em 5,05% há 4 semanas). Para o PIB de 2022, o consenso ficou estável em 2,10%;
- Por fim, as expectativas para a taxa de câmbio no final de 2021 subiu ligeiramente de R$/US$ 5,05 para R$/US$ 5,09 e no final de 2022 permaneceu em R$/US$ 5,20.
Política
Governo usa última semana antes do retorno do Congresso para concluir reforma ministerial e ajustar estratégias
- O governo tenta usar os últimos dias antes do retorno do Congresso aos trabalhos para ajustar os ponteiros. O senador Ciro Nogueira deve se reunir hoje com Jair Bolsonaro para acertar sua nomeação à Casa Civil e definir estratégia para o segundo semestre do ano. No Legislativo, os dois principais desafios seguem sendo o enfrentamento à CPI da Pandemia e o avanço da reforma tributária.
Política internacional: pacote de infraestrutura e tensões entre EUA e China em destaque
- Na seara internacional, as negociações pelo pacote de infraestrutura no Senado americano voltam a ser destaque. Os partidosesperam avançar a pauta nos próximos dias, mas divergências permanecem sobre o financiamento de transporte público. Se não houver acordo até o meio da semana, o calendário do líder democrata Chuck Schumer – que busca aprovar o projeto na Casa até o recesso parlamentar na segunda semana de agosto – pode ser colocado em cheque. Diante dos obstáculos, parlamentares avaliam a possibilidade de postergar o recesso;
- Na seara diplomática, as tensões entre os EUA e a China voltam ao destaque. Durante diálogos entre autoridades de alto-escalão em Tianjin, Beijing acusou Washington de ser responsável por “impasse” nas relações entre as nações e criar um “inimigo imaginário”, segundo comunicado do ministério das Relações Exteriores chinês. Autoridades do país teriam também enfatizado sua disposição a chegar a consensos e acordos contanto que esses sejam justos;
- As conversas acontecem após semanas de tensões em alta após o polêmico IPO da empresa chinesa Didi na bolsa americana, as alertas dos EUA e aliados sobre ataques cibernéticos supostamente realizados pela China, e mais recentemente sanções de Beijing sobre autoridades americanas. Reiteramos que, apesar da expectativa de fricção continua entre os países, não se esperam medidas repentinas ou movimentos voláteis devido à abordagem institucional das relações internacionais no governo Biden.
Empresas
IPOs seguem fortes no Brasil em 2021: 33 até agora, mais 26 aguardam autorização
- Desde o início de 2021, 33 empresas fizeram suas ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e estrearam na B3, Bolsa brasileira, movimentando mais de R$ 38,2 bilhões. Esperamos mais IPOs nos próximos meses, já havendo 26 companhias aguardando a autorização da CVM para realizarem seu IPO;
- Na média, esses IPOs tiveram uma performance de +17,5% desde o lançamento dessas ofertas. Nos últimos 3 meses a performance média foi de +9,4%, o que se compara com +3,7% do índice Ibovespa no mesmo período;
- Fatores como a retomada da economia, melhora do cenário global e vacinação em massa atraíram investidores domésticos e estrangeiros para a Bolsa e para os IPOs, elevando o número de ofertas em 2021;
- Acreditamos que conviver com os IPOs recorrentes deverá ser a nova realidade do mercado brasileiro, o que vemos como positivo, pois: 1) o Brasil possui pouquíssimas empresas listadas quando comparamos com outros países; 2) o mercado é muito mais líquido do que no passado; e 3) o fluxo de capital estrangeiro na Bolsa tem sido bem positivo em 2021;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Disrupção está vindo, Parte IV; Atualizando visão sobre bancos incumbentes
- Estamos mudando nossa perspectiva sobre o setor bancário de uma postura otimista para uma postura mais cautelosa diante dos preços mais elevados em um cenário de disrupção causado tanto por intervenções regulatórias quanto por concorrência.
- Embora nossa recomendação dos bancos em junho de 2020 tenha valido a pena, os preços das nossas ações de cobertura cresceram em média 26%, justificando uma visão menos otimista sobre o setor. Além disso, também incorporamos os riscos do open banking e uma concorrência mais agressiva no atacado em nossos modelos, dois fatores com os quais estamos cada vez mais preocupados;
- De modo geral, não acreditamos que os incumbentes devam negociar em linha com os múltiplos históricos de agora em diante, visto que: i) a concorrência no varejo aumentou à medida que as barreiras de entrada diminuíram; ii) os órgãos reguladores tornaram-se mais agressivos em prol de mais competição; iii) os players independentes no atacado ganharam market share; e iv) as perspectivas de crédito deterioraram-se com o open banking;
- Por fim, decidimos rebaixar a recomendação de dois de nossos incumbentes cobertos (Bradesco para neutro e Santander para venda), mantendo as recomendações do Banco do Brasil e do Itaú inalteradas em compra e neutra, respectivamente;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Positivo (POSI3): Avenidas de crescimento à frente – Retomamos cobertura com Compra
- Estamos retomando a cobertura do Positivo – POSI3 – com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 16,0/ação (de R$ 6,0) para o final de 2021, implicando 32% de valorização em relação ao último preço de fechamento. As ações de POSI3 subiram + 140% no acumulado do ano, refletindo os sólidos resultados do primeiro trimestre, seguido pela expansão de novas áreas de crescimento e parcerias recentes. Continuamos otimistas em relação às perspectivas da empresa, pois acreditamos que (i) as ações oferecem uma assimetria atraente de risco-retorno, uma vez que a empresa está sendo negociada a 7,6x P/L em 2022e e crescimento anual médio de 5,7% entre 2021 e 2024, (ii) ainda há espaço para expansão nas novas linhas de negócios da empresa;
- A posição ampla da marca é o nome do jogo. A Positivo é a maior fabricante de eletroeletrônicos do Brasil, com grande foco no consumidor de baixa renda. A empresa oferece uma vasta gama de produtos de hardware em PCs (notebooks / desktops) e telefones celulares e, mais recentemente, alavancou novas avenidas de crescimento, como IoT (casa inteligente), HaaS (aluguel de equipamento) e servidores. Com o recente anúncio do licenciamento da marca Compaq, a empresa passou a atuar em todos os segmentos de consumo (i) Positivo – segmento de mais baixa renda, (ii) Compaq – segmento intermediário e (iii) Vaio – alta renda (desde 2015). Além disso, embora não incorporado em nosso modelo, vemos as iniciativas de Venture Capital da empresa, como o investimento na Hilab, como um gatilho de geração de valor;
- Avaliação atrativa mesmo após a recente alta. Em nossa opinião, a ação oferece uma avaliação atraente de risco-retorno e vemos espaço para uma reavaliação. POSI3 está sendo negociado atualmente a 9,5x P/L em 2021 e 7,6x em 2022, que vemos como subvalorizado. No geral, projetamos um crescimento anual médio para os próximos três anos de 5,3% para a receita, 2,9% para o EBITDA e 5,7% para o lucro líquido;
- Valuation. Nosso preço-alvo de R$ 16,0/ação para o final de 2021 deriva de avaliação com base em fluxo de caixa descontado (DCF). Usamos uma abordagem de avaliação da firma (FCFF) de 10 anos para a Positivo, em que nossas principais premissas incluem: (i) 5,0% de taxa de crescimento de longo prazo, (ii) 1,1% de taxa livre de risco, (iii) 16% a razão de dívida para (dívida + patrimônio líquido) ) e (iv) beta de 1,1, implicando 11,8% de WACC nominal e 12,1% de custo de capital próprio;
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Hypera (HYPE3) – 2T21: Crescimento orgânico sólido + margens melhores, uma combinação que gostamos
- A companhia apresentou mais um sólido trimestre especialmente em relação ao crescimento orgânico e melhora de margens;
- A receita líquida atingiu R$1.5B, apenas 3% abaixo das nossas estimativas (com um crescimento de sell-out orgânico de 23% A/A, como resultado dos investimentos em P&D e capacidade de produção);
- O EBITDA ajustado foi 50% superior A/A e 5% acima de nossas estimativas com uma melhora de margem de 1,4p.p. vs o 2T20, como resultado da diluição de despesas comerciais, gerais e administrativas devido à integração do portfólio da Takeda;
- O lucro líquido ficou em R$479M, 20% maior A/A e 29% acima de nossas estimativas, com margens pressionadas por maiores despesas financeiras;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço alvo de R$48/ação, conforme a companhia apresentou sólidos resultados e tem uma perspectiva positiva de margens ainda melhores com a integração da Takeda e com aquisição recentemente anunciada do portfólio da Sanofi;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Banrisul (BRSR6): Ajuste no contrato de folha de pagamentos ao Estado
- Na última sexta-feira, o Banrisul anunciou em Fato Relevante o cálculo de ajuste de preço previsto no contrato relativo à folha de pagamento do Estado do RS;
- O valor do contrato pago ao Estado pelo Banrisul era de R$1,2 bilhões em 2016 com um prazo de 10 anos. Devido às variações da Selic e inflação, o valor foi ajustado em R$ 48.8 milhões;
- De modo geral a nossa visão é negativa. O valor de ajuste chega a representar 8,0% do nosso lucro esperado para o Banrisul em 2021.
Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Acesse este relatório com notícias do setor financeiro que complementam nossos comentários publicados no Morning Call, mas que não consideramos relevantes o suficiente para serem analisadas. Aqui você encontra o título com o link para a fonte original da notícia, além de uma breve descrição do conteúdo;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo nacional e internacional
- Nesta publicação diária, trazemos as principais notícias do setor de varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.) nacional e internacional, complementando nossa visão sobre as tendências e acontecimentos mais importantes do dia. Além disso, o relatório contém um resumo dos múltiplos e recomendações para as empresas de nossa cobertura;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias de hoje do setor
- Quais tópicos costumamos abordar? Notícias relevantes para os segmentos de proteínas (bovina, suína e frango); açúcar & etanol; milho e soja; exportações brasileiras; dentre outras. Confira os destaques de hoje:
- Em Chicago, fundos interrompem sequência de vendas diante de clima instável para a safra nos EUA (Reuters);
- Em Roma, Ministra Tereza Cristina deve defender sustentabilidade da produção brasileira em reunião da ONU (Valor Econômico);
- No Brasil, rede de lanchonetes Bob’s vê retomada do foodservice e planeja faturar R$ 1,2 bi (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório completo: Clipping XP Agro, Alimentos e Bebidas.
Internacional
Radar Global:
- Pressões regulatórias na China causam forte depreciação nas ações de empresas do setor de educação;
- A Mercedes-Benz anunciou plano ambicioso e planeja produzir apenas veículos elétricos até 2030;
- Home Depot estende parceria com o Google para utilizar seus serviços de nuvem ao passo que vendas online se tornam mais relevantes após a pandemia;
- Empresas americanas não só reportam bons resultados neste trimestre, mas também aumentam projeções para o futuro;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento
- Apesar de reconhecermos que ainda há bastante espaço para avanço na agenda ESG da empresa, apreciamos os esforços atuais da Positivo e vemos a companhia bem posicionada no pilar Social (o mais importante para o setor em nossa visão), principalmente pelo foco nos consumidores de baixa renda, bem como no segmento de educação;
- Na frente Ambiental, que tem menor materialidade para empresas de tecnologia, vemos com bons olhos as iniciativas atuais da Positivo, apesar de termos sentido falta de dados recentes (o último Relatório de Sustentabilidade disponível é de 2018);
- Em relação à Governança, notamos que as ações da Positivo são listadas no segmento do Novo Mercado, além de ser válido destacar: (i) a presença de um Presidente independente no Conselho de Administração – Sr. Alexandre Silva; e (ii) a presença de 1 mulher tanto no Conselho quanto na Diretoria – Sra. Adriana Lima e Sra. Marielva Dias, respectivamente, o que leva a Positivo a se destacar em relação a seus pares no setor de tecnologia;
- Ao longo deste relatório, destacamos os tópicos ESG que vemos como os mais importantes para a Positivo e analisamos como essa empresa se posiciona quando o tema é ESG. Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 26/07
- Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo falam sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança;
- Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance histórica do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP;
- Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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