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Mercados internacionais amanhecem pressionados com queda técnica do petróleo

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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O que pode impactar o mercado hoje

Após uma semana positiva para o Ibovespa, mercados internacionais amanhecem no campo negativo, seguindo queda no preço do petróleo para menor nível em 21 anos (WTI < US$ 14/barril). Após uma semana de alta, futuros do S&P 500 nos EUA caem 1,6% e bolsas na Europa em queda de 0,8%. Mercados asiáticos fecharam sem direção definida; China +0,4%, Hong Kong -0,2% e Japão -1,1%. Acesse aqui o relatório internacional completo.

Os preços de petróleo tipo Brent recuam -3,5% nesta manhã, aos US$27,08/barril, enquanto o WTI, com contrato referente a maio de 2020, que expira hoje (20) opera em forte queda de -26%, aos US$13,62/barril. O contrato de junho de 2020 recua -9%, aos US$22,80/barril.

Os motivos de tal fator técnico são (1) a falta de liquidez para o contrato de curto prazo, com a migração de investidores para o do período seguinte e (2) preocupações referentes à ultrapassagem da capacidade de armazenagem de óleo no núcleo de Cushing, em Oklahoma. O pano de fundo continua a ser a queda significativa de demanda devido à quarentena resultante da pandemia do COVID-19, que supera em muito os esforços de controle de produção da OPEP+ anunciados até o momento (contração de demanda de -20 a -25 milhões de barris ao dia comparado a queda de oferta de -9,7 mbpd).

No Brasil, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou ontem que o pacote de ajuda às grandes empresas mais vulneráveis à pandemia do coronavírus deve começar no mês que vem e disse que as iniciativas, que hoje estão concentradas nos setores elétrico, aéreo, automotivo e varejo não alimentício, poderão alcançar de nove a dez setores.

Além disso, para diminuir o receio dos bancos em conceder empréstimos às microempresas devido ao aumento do risco de inadimplência, o governo estuda a possibilidade de aportar R$ 10,9 bilhões em recursos do Tesouro Nacional do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI). Com o aporte, o FGI poderia bancar 80% do risco da operação e os recursos seriam suficientes para dar suporte a R$ 13 bilhões em empréstimos e oferecer a cerca de 3,2 milhões de microempresas um financiamento para capital de giro equivalente a 30% do faturamento mensal, durante dois meses e a juros menores que 6% ao ano.

Por fim, de acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o governo busca alternativas de como levar o auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas sem acesso à internet a partir de maio.

No campo político, a semana começa com a repercussão da participação e do discurso do presidente Jair Bolsonaro em ato em que eram exibidas faixas em defesa da intervenção militar, na frente do Exército, em Brasília. Os jornais dão destaque ao trecho em que o presidente disse “Nós não queremos negociar nada, nós queremos é ação pelo Brasil”, no contexto de críticas à classe política. A manifestação de Bolsonaro – que também mencionou democracia e liberdade – foi criticada, entre outros, pelo presidente da Câmara, por ministros do Supremo Tribunal Federal e por governadores. 

Por fim, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro que a MP do Congresso Verde Amarelo seja reeditada, para que o Congresso Nacional tenha mais tempo para aperfeiçoar as regras desse programa que caducaria hoje e que visa reduzir as contribuições de empresas para estimular a contratação de jovens de 18 a 29 anos e indivíduos com mais de 55 anos.

No lado das empresas, a Vale divulgou seu relatório de produção e vendas no primeiro trimestre de 2020. A produção de minério de ferro totalizou 59,6 milhões de toneladas (abaixo das estimativas anteriores da empresa, entre 63 e 68 milhões de toneladas). As vendas de minério de ferro e pelotas atingiram 59mt, +5,3% em relação às nossas estimativas, -33% vs. o trimestre anterior e -13% no comparativo anual. Adicionalmente, a Vale revisou suas expectativas de produção de minério de ferro em 2020 para 310-330 milhões de toneladas, de 340-355mt. Vemos as ações da Vale atrativas, negociando a 3,6x EV/EBITDA 2020. Mantemos recomendação de Compra, com preço-alvo de R$61/ação.

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Brasil

  1. Para o enfrentamento da crise do coronavírus, Brasil estuda mais medidas e China corta taxa de referência para empréstimos de um e cinco anos
  2. Presidente do BC reconhece que o cenário econômico se deteriorou bastante desde a última reunião do Copom
  3. Mercado reduz projeção de PIB para -1,96% em 2020

Internacional

  1. Petróleo opera em queda nesta manhã, mas atenção ao WTI

    Acesse aqui o relatório internacional

Empresas

  1. Vale (VALE3): Menor produção já esperada; Estratégia de margens vs. volumes é positiva
  2. EZTec (EZTC3): EZTec reporta sólidos resultados operacionais do 1T20
  3. Cyrela (CYRE3): Cyrela divulga sua prévia operacional do 1T20
  4. AES Tietê (TIET11): Conselho de Administração rejeita oferta de fusão com a Eneva por unanimidade
  5. Frigoríficos (BRFS3, JBSS3): Potencial redução da produção de frango no Brasil
  6. Bancos: bancos privados devem aderir na ajuda setorial

Veja todos os detalhes

Brasil

Para o enfrentamento da crise do coronavírus, Brasil estuda mais medidas e China corta taxa de referência para empréstimos de um e cinco anos

  • O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou ontem que o pacote de ajuda às grandes empresas mais vulneráveis à pandemia do coronavírus deve começar no mês que vem e disse que as iniciativas, que hoje estão concentradas nos setores elétrico, aéreo, automotivo e varejo não alimentício, poderão alcançar de nove a dez setores;
  • Além disso, para diminuir o receio dos bancos em conceder empréstimos às microempresas devido ao aumento do risco de inadimplência, o governo estuda a possibilidade de aportar R$ 10,9 bilhões em recursos do Tesouro Nacional do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI). Com o aporte, o FGI poderia bancar 80% do risco da operação e os recursos seriam suficientes para dar suporte a R$ 13 bilhões em empréstimos e oferecer a cerca de 3,2 milhões de microempresas um financiamento para capital de giro equivalente a 30% do faturamento mensal, durante dois meses e a juros menores que 6% ao ano.
  • Por fim, de acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o governo busca alternativas de como levar o auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas sem acesso à internet a partir de maio;
  • Na China, também para dar continuidade ao enfrentamento dos efeitos da pandemia do coronavírus sobre a economia, o Banco Central chinês cortou sua taxa de empréstimo de um ano de 4,05% para 3,85%, enquanto a de cinco anos passou de 4,75% a 4,65%.

Presidente do BC reconhece que o cenário econômico se deteriorou bastante desde a última reunião do Copom

  • Durante entrevista ao SBT na madrugada de hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o sistema bancário brasileiro é um dos mais sólidos do mundo e que ninguém precisa “se apavorar” quanto ao dinheiro depositado nos bancos;
  • Roberto Campos também avaliou que o cenário econômico se deteriorou desde a última reunião de Política Monetária do BC e ressaltou que a próxima decisão levará em conta diversos fatores, como o custo fiscal das medidas anunciadas, as expectativas quanto à retomada da agenda reformista pós crise, a volatilidade dos mercados e a consequente saída de recursos do Brasil. Na nossa opinião, o comentário veio em linha com o nosso entendimento de que o BC corte mais 0,50 pp na taxa Selic em uma reunião extraordinária em abril ou na reunião regular de maio;
  • Além disso, durante a entrevista, Roberto Campos também: i) pontuou que o potencial das medidas anunciadas para conter os efeitos do coronavírus no Brasil já chega a 16% do PIB, enquanto a média observada nos demais países emergentes não chega a 5%, ii) abordou a PEC do Orçamento de Guerra, comentando que autorização para que o BC compre títulos de dívida privada no mercado secundário vai prover uma liquidez adicional ao sistema e iii) disse que a proposta de independência do BC está madura e que “tem tudo para ser aprovada”.

Mercado reduz projeção de PIB para -1,96% em 2020

  • O mercado reduziu sua projeção de inflação para 2020 de 2,52% para 2,23%. Para 2021, a projeção passou de 3,50% para 3,40%;
  • A projeção de PIB para 2020 passou de -1,96% para -2,96%, e para 2021 passou de 2,70% para 3,10%;
  • A projeção da taxa de câmbio passou de 4,60 para 4,80 em 2020 e de 4,47 para 4,50 em 2021. Enquanto isso, a projeção da taxa Selic passou de 3,25% para 3,00% ao final de 2020 e permaneceu estável em 4,50% para 2021. Clique aqui para acessar a análise completa.

Internacional

Petróleo opera em queda nesta manhã, mas atenção ao WTI

  • Os preços de petróleo operam em queda nesta manhã, com o Brent recuando -3,5%, aos US$27,08/barril. Quanto ao WTI, importante ressaltar a diferença entre o horizonte dos contratos futuros: o contrato referente a maio de 2020, que expira hoje (20) opera em forte queda de -26%, aos US$13,62/barril, enquanto o contrato de junho de 2020 recua -9%, aos US$22,80/barril;
  • Os motivos de tal fator técnico são (1) a falta de liquidez para o contrato de curto prazo, com a migração de investidores para o do período seguinte e (2) preocupações referentes à ultrapassagem da capacidade de armazenagem de óleo no núcleo de Cushing, em Oklahoma. O pano de fundo continua a ser a queda significativa de demanda devido à quarentena resultante da pandemia do COVID-19, que supera em muito os esforços de controle de produção da OPEP+ anunciados até o momento (contração de demanda de -20 a -25 milhões de barris ao dia comparado a queda de oferta de -9,7 mbpd);
  • Segundo a Bloomberg, em alguns casos no Texas, compradores de óleo estão oferecendo preços na casa de US$2/barril – o que praticamente significa que produtores podem em breve pagar compradores para retirarem seus barris por não ter capacidade de estocagem. A armazenagem no núcleo de Oklahoma saltou para 55 milhões de barris, ante uma capacidade de estocagem de 76 milhões de barris;
  • Na iminência do cenário de crescimento de estoques de petróleo, preços de petróleo onshore como o WTI podem ter performance muito pressionada no curto prazo devido a maiores restrições logísticas. No caso de produtores offshore, tal pressão é menor devido à disponibilidade de navios-tanques petroleiros como forma de estocagem (por isso a melhor performance do Brent). Quanto pior o cenário de petróleo no curto prazo, mais produtores serão forçados a interromperem e selarem poços de petróleo. Por outro lado, dada a falta de flexibilidade da maioria dos produtores para retomarem a produção interrompida em uma retomada (uma vantagem da OPEP), mais acelerada será a recuperação de preços em um cenário de normalização da demanda com o fim da quarentena.

Empresas

Vale (VALE3): Menor produção já esperada; Estratégia de margens vs. volumes é positiva

  • A Vale divulgou seu relatório de produção e vendas no primeiro trimestre de 2020. A produção de minério de ferro totalizou 59,6 milhões de toneladas (abaixo das estimativas anteriores da empresa, entre 63 e 68 milhões de toneladas). As vendas de minério de ferro e pelotas atingiram 59mt, +5,3% em relação às nossas estimativas, -33% vs. o trimestre anterior e -13% no comparativo anual. Esses números mais fracos do que o esperado vieram de (1) pior clima e manutenção não programada (transportador de correia de longa distância) no Sistema Norte, (2) chuvas fortes no sudeste do Brasil e (3) problemas operacionais no Sistema Sul;
  • Adicionalmente, a Vale revisou suas expectativas de produção de minério de ferro em 2020 para 310-330 milhões de toneladas, de 340-355mt;
  • Vemos as ações da Vale atrativas, negociando a 3,6x EV/EBITDA 2020, com uma rentabilidade de 10% de sua geração de caixa em 2020, considerando preço do minério de ferro a US$70/t ao final do ano. Assumimos preço realizado médio US$77/t em 2020 para o minério de ferro. Em nossa análise de sensibilidade, para cada US$10/t de aumento no preço do minério, o EBITDA da Vale aumenta ~US$3bi. Mantemos recomendação de Compra, com preço-alvo de R$61/ação.

EZTec (EZTC3): EZTec reporta sólidos resultados operacionais do 1T20.

  • EZTec lançou 3 empreendimentos que somam R$564 milhões em VGV (+43% vs. 1T19 e -40% vs. 4T19) com destaque para o empreendimento Air Brooklin;
  • Vendas líquidas atingiram o patamar de R$455 milhões (+50% vs. 1T19 e -17% vs. 4T19), impulsionados pela contribuição do empreendimento EZ Parque da Cidade (lançado no 4T19) e do lançamento do Air Brooklin, que teve mais da metade de suas unidades vendidas na primeira semana;
  • Apesar do resultado operacional sólido, destacamos que a ação deve continuar volátil no curto prazo dependendo do fluxo de notícias e dos impactos operacionais decorrentes do COVID-19 para os próximos trimestres.

Cyrela (CYRE3): Cyrela divulga sua prévia operacional do 1T20

  • A companhia lançou R$1.644 milhões em projetos no primeiro trimestre (+200% vs. 1T19 e -31% vs. 4T19), sendo 63% desse volume composto por projetos do segmento de baixa renda (do programa Minha Casa, Minha Vida);
  • As vendas líquidas atingiram R$1.361 milhões no trimestre (+30% vs. 1T19 e -34% vs. 4T19), sendo 59% das unidades do programa Minha Casa, Minha Vida;
  • Apesar de resultados operacionais sólidos, acreditamos que o crescimento do volume de vendas foi inferior ao de lançamentos dado os impactos da quarentena estabelecida em meados do mês de março, que restringiu as operações comerciais da companhia. Ainda, não descartamos volatilidade no papel dado o impacto operacional relacionado ao COVID-19 nos próximos trimestres.

AES Tietê (TIET11): Conselho de Administração rejeita oferta de fusão com a Eneva por unanimidade

  • Em fato relevante divulgado no domingo (19), a AES Tietê informou que seu Conselho de Administração decidiu, por unanimidade, rejeitar a oferta de combinação de negócios (fusão) proposta pela Eneva S.A. (ENEV3, não coberta);
  • Em resumo, a AES Tietê considera que os termos e condições da oferta (que classifica como “hostil”) não se adequam ao interesse da companhia e seus acionistas. Em primeiro lugar, a TIET11 destaca a incompatibilidade de seus negócios, baseados em geração renovável, com a vocação da Eneva para geração termelétrica. Além disso, a companhia destaca riscos como exposição à atividade de Exploração e Produção (E&P) de hidrocarbonetos, distribuição de dividendos, subavaliação da companhia e elevado nível de endividamento da nova empresa após a fusão;
  • Em particular, a AES Tietê detalha em seu documento riscos como (1) uma menor estimativa de sinergias após a oferta, (2) falta de detalhes e compromisso firme de financiamento para a parcela de pagamento em caixa aos acionistas de R$6,89/unit, totalizando R$2,75 bilhões, (3) impossibilidade de amortização do ágio na aquisição e (4) restrições de liquidez e incertezas econômicas em meio à pandemia de COVID-19;
  • A AES Tietê realizará teleconferência hoje para explicar os motivos de rejeição da proposta. A companhia ainda se declarou aberta a uma contraproposta da Eneva, mas com melhores condições como possibilidade de liquidez integral a acionistas que não desejarem migrar para a nova empresa. Aos conselheiros cabe apenas recomendar ou não a operação, mas sua posição pode ser vencida por minoritários das ações preferenciais, segundo o nível 2 de governança da B3. Temos recomendação de compra nas units da AES Tietê.

Frigoríficos (BRFS3, JBSS3): Potencial redução da produção de frango no Brasil

  • Segundo o Valor Econômico, a demanda interna mais fraca, aliada ao risco de contaminação de funcionários de frigoríficos, estaria levando produtores de frango a reduzirem suas atividades. A planta da Minuano em Lajeado (RS), fornecedora de carne de frango para a BRF, teria cortado sua produção em cerca de 40%, por exemplo, após 16 de seus 1,8 mil funcionários terem diagnóstico positivo para o covid-19, e outros 560 serem afastadas preventivamente;
  • Ainda não haveria estimativas precisas sobre a dimensão no corte da oferta, mas algumas empresas entrevistadas pela reportagem já teriam decidido quebrar parte dos ovos enviados das incubadoras aos nascedouros, reduzindo assim os lotes de animais destinados à engorda. Os reflexos desse movimento só deveriam aparecer com mais força na produção efetiva de carne de frango a partir de junho, uma vez que o processo de engorda dos frangos leva cerca de 45 dias. Outra possível medida de ajuste que estaria começando a ser praticada seria o abate de aves matrizes;
  • Em abril, o preço do frango congelado no atacado paulista caiu 13,8%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Tais medidas de ajuste visariam corrigir o quadro de sobre-oferta que teria levado a essa queda nos preços. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), “Análises preliminares indicam uma tênue redução da produção, decorrente da atual conjuntura”. A associação também enfatizou que a exportação segue “em nível positivo”;
  • Ao Valor, o presidente da BRF, Lorival Luz, reiterou que a “demanda agregada” pelos produtos do grupo segue estável e dentro do que foi planejado. Até o momento, acrescentou o executivo da BRF, a companhia não reduziu a criação de frango. Ele frisou, no entanto, que a empresa está preparada para fazer ajustes caso o espalhamento do coronavírus leve à redução da velocidade de abates.

Bancos: bancos privados devem aderir na ajuda setorial

  • De acordo com a mídia, bancos privados devem aderir na originação de crédito para os setores mais impactados pela crise do coronavírus (aéreas, elétricas, varejo não alimentício etc.). Além dos bancos sob nossa cobertura e do BNDES, devem participar o Citi e o Safra;
  • O total a ser originado seria de R$ 50 bilhões e todos os resultados (juros, inadimplência etc.) seriam compartilhados pelos bancos proporcionalmente, em um modelo provavelmente parecido ao ocorrido com o dos R$ 40 bilhões para PMEs;
  • Faltam informações essenciais para análise, mas a princípio o impacto parece limitado, embora negativo. Se assumirmos que 2/3 do montante vai ser originado pelos bancos sob nossa cobertura, isso representaria apenas 1.7% do portfólio dos mesmos em 2019. O impacto nos lucros também seria limitado em 5.7% do lucro em 2019, mesmo considerando 15% da inadimplência (vs. menos de 4% de média para grandes empresas).
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