IBOVESPA + 0,77% | 155.257 Pontos
CÂMBIO – 0,49% | 5,31/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 0,8%, aos 155.257 pontos, acompanhando o movimento positivo dos mercados globais (S&P 500, +1,5%; Nasdaq, +2,2%), com o avanço do potencial fim do shutdown do governo federal dos EUA. Como resultado, o índice acumula 14 altas diárias consecutivas. O dólar também continuou apresentando uma tendência benigna, registrando queda de 0,5%, aos R$ 5,31.
Papéis sensíveis aos juros subiram, como Lojas Renner (LREN3, +3,9%), Raízen (RAIZ4, +3,6%) e Magazine Luíza (MGLU3, +3,4%), repercutindo o fechamento da curva de juros. Na ponta negativa, Suzano (SUZB3, -1,9%) recuou, continuando a tendência negativa do papel após a divulgação dos resultados do 3T25 da companhia na última sexta-feira (7) (veja aqui mais detalhes).
Para esta terça-feira, os destaques da agenda serão a ata do Copom e o IPCA de outubro. Pela temporada de resultados do 3T25, teremos Armac, Automob, B3, Brisanet, BTG Pactual, Cury, Ecorodovias, Frasle Mobility, Jalles Machado, JSL, Mills e Vamos. Pela temporada internacional do 3T25, Sony e Vodafone divulgam seus balanços.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, a queda do dólar frente ao real traz alívio para os juros futuros, com investidores antecipando desaceleração da inflação às vésperas da divulgação do IPCA de outubro. O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,2bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,83% (- 4,9bps); DI jan/29 em 12,96% (- 11,3bps); DI jan/31 em 13,25% (- 12,5bps). Nos EUA, os juros das Treasuries sobem levemente, sem direcionamento claro. Além disso, o mercado segue atento à possível resolução do “shutdown” do governo. Os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,59% (+3,75bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,11% (+2,18bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos EUA operam em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,4%) após uma forte sessão na véspera, impulsionada pela recuperação do setor de tecnologia e pelo otimismo com o possível fim da paralisação do governo. O Nasdaq teve seu melhor desempenho desde maio (+2,3%), com investidores voltando a comprar ações ligadas à inteligência artificial depois do sell-off da semana passada. Nvidia saltou 5,8%, Alphabet subiu 4% e Microsoft avançou 1,9%, encerrando uma sequência de oito quedas. O Senado aprovou na noite de segunda-feira o acordo que reabre o governo até janeiro e reverte parte das demissões federais, sem incluir a extensão dos subsídios do Affordable Care Act, cuja votação foi adiada para dezembro. A medida será encaminhada à Câmara e, se aprovada, seguirá para sanção presidencial.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,7%), acompanhando o otimismo americano e o avanço nas negociações para encerrar o shutdown. O FTSE 100 sobe 1%, renovando máxima histórica. O setor de tecnologia lidera os ganhos, enquanto ações suíças sobem com expectativas de um acordo para reduzir tarifas com os EUA. Vodafone dispara 5,5% após divulgar receita semestral de EUR 19,6 bilhões (+7,3% A/A) e anunciar aumento de dividendos e guidance de lucro no topo da faixa projetada.
Na China, os mercados fecharam mistos (HSI: +0,2%; CSI 300: -0,9%), com realização de lucros após o rali de segunda-feira em Wall Street. O humor geral foi negativo, com o CSI 300 caindo -0,9% e o Hang Seng subindo apenas 0,2%, mesmo com Xpeng disparando 17,9% após lançar robôs e robotáxis com chips de IA próprios. O sentimento regional reflete cautela após a forte recuperação da véspera, embora o apetite por risco global permaneça sustentado pela retomada do otimismo em torno da inteligência artificial e pelo avanço político em Washington.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira com queda de 0,10%, pressionado principalmente pelos fundos de recebíveis, cujos rendimentos seguem impactados pela deflação registrada em agosto. Em contrapartida, os fundos de tijolo apresentaram alta de 0,16%, sustentada pelo fechamento da curva de juros, movimento ao qual essa classe tende a ser mais sensível. Entre as maiores valorizações do dia, destacaram-se CPSH11 (+2,6%), RBRL11 (+2,3%) e JSCR11 (+1,6%). Já entre as principais quedas, figuraram GZIT11 (-3,1%), DEVA11 (-2,8%) e HCTR11 (-2,1%).
Economia
Nos EUA, o Senado aprovou na noite de segunda-feira um projeto para financiar o governo e encerrar o shutdown mais longo da história, que já dura 41 dias. A medida, aprovada por 60 votos a 40 com apoio de quase todos os republicanos e oito democratas, garante recursos até o fim de janeiro, além de outras medidas acordadas para a aprovação. Agora, o projeto vai para a Câmara dos Representantes.
Na agenda doméstica, temos a divulgação da ata da última reunião do Copom — que deve detalhar os argumentos por trás da decisão de manter a taxa Selic em 15,00% — e o resultado do IPCA de outubro. Esperamos que a inflação oficial venha em 0,14% no mês, acumulando alta de 4,73% em 12 meses, em linha com o consenso de mercado (0,15%). Os principais destaques devem ser a desaceleração nos preços da gasolina (0,3%), reflexo do ajuste promovido pela Petrobras, e a queda nas tarifas de energia elétrica (-2,3%), influenciada pela dissipação do efeito do bônus de Itaipu.
Veja todos os detalhes
Economia
IPCA e Ata do Copom são os destaques do dia
- O Senado dos EUA aprovou na noite de segunda-feira um projeto para financiar o governo e encerrar o shutdown mais longo da história, que já dura 41 dias. A medida, aprovada por 60 votos a 40 com apoio de quase todos os republicanos e oito democratas, garante recursos até o fim de janeiro, reverte demissões de servidores, assegura pagamento retroativo e mantém o programa SNAP — principal programa de assistência alimentar dos EUA — até setembro. O acordo também prevê uma votação em dezembro sobre subsídios do Affordable Care Act (Obamacare), lei que amplia o acesso a seguros de saúde por meio de subsídios e expansão do Medicaid. Esse ponto ainda gera incerteza, já que o presidente da Câmara, Mike Johnson, não se comprometeu com essa parte. A Câmara deve começar a discutir o projeto na quarta-feira, e Donald Trump já sinalizou que está disposto a sancioná-lo.
- No Brasil, o Boletim Focus desta semana não trouxe grandes alterações nas expectativas do mercado. A mediana das projeções para a inflação segue em 4,55% para 2025 e em 4,20% para 2026. O crescimento do PIB estimado para este ano permanece em 2,16%. Já a taxa Selic continua projetada em 15,00% ao fim de 2025 e em 12,25% em 2026. Para mais informações, leia nosso relatório aqui;
- Na agenda doméstica, temos a divulgação da ata da última reunião do Copom — que deve detalhar os argumentos por trás da decisão de manter a taxa Selic em 15,00% — e o resultado do IPCA de outubro. Esperamos que a inflação oficial venha em 0,14% no mês, acumulando alta de 4,73% em 12 meses, em linha com o consenso de mercado (0,15%). Os principais destaques devem ser a desaceleração nos preços da gasolina (0,3%), reflexo do ajuste promovido pela Petrobras, e a queda nas tarifas de energia elétrica (-2,3%), influenciada pela dissipação do efeito do bônus de Itaipu.
Commodities
Papel e Celulose: Aumento dos preços da madeira como um alívio de curto prazo, apesar dos desafios estruturais
Analisando dados globais de papel e celulose
- Os preços da celulose ficaram relativamente estáveis em out’25, com os preços líquidos chineses da BHKP negociados em ~US$520-530/t, refletindo uma implementação parcial de aumento de preços em relação ao anúncio anterior e um novo aumento anunciado para nov’25.
- No curto prazo, os preços domésticos e importados de cavacos de madeira na China aumentaram recentemente, o que pode fornecer algum espaço para aumentos de preços contínuos em discussão.
- No entanto, o aumento da oferta de celulose de players integrados chineses que dependem de madeira de baixo custo continua a representar desafios estruturais, provavelmente limitando novos aumentos de preços, potencialmente limitando um upside dos preços da celulose no médio prazo (ou seja: preços estruturais < ~US$ 600/t).
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Papel e celulose: Suzano se beneficia das tendências de desverticalização
- As tendências de desverticalização na Europa/América do Norte estão criando novas oportunidades de mercado para a Suzano, com a empresa em discussões com potenciais clientes para fornecer celulose realocando volumes de mercados menos rentáveis para atender a essa demanda emergente, de acordo com o vice-presidente global de vendas de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi (como também discutido em nossa recente reunião com a empresa).
- Em relação aos dados recentes sobre o setor, destacamos:
- (i) as exportações de celulose do Brasil aumentaram +4% A/A em out’25 (estável M/M), enquanto
- (ii) as exportações de kraftliner aumentaram +54% A/A (+21% M/M), segundo a SECEX;
- (iii) as exportações de celulose do Chile aumentaram +20% M/M (apesar de -15% A/A), de acordo com o Chile Aduana; e
- (vi) os preços líquidos da BHKP na China estão atualmente em US$ 525/t, com os futuros da BHKP em US$ 550/t para Jan’26.
- Por fim, observamos um aumento da oferta de celulose de players integrados chineses que dependem de madeira de baixo custo continuando a representar desafios estruturais, apesar do aumento dos preços da madeira como um alívio de curto prazo.
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Empresas
Grupo SBF (SBFG3): 3T fraco; Benefícios fiscais impulsionam o EBITDA
- O Grupo SBF apresentou resultados fracos, embora em linha com o esperado, no 3T, mantendo as tendências dos trimestres anteriores;
- A receita segue acelerando na Centauro e no canal de atacado da Fisia, enquanto os demais canais da Fisia ficaram praticamente estáveis em termos nominais, com margens pressionadas pelo câmbio;
- Ainda assim, vemos com bons olhos os primeiros sinais de melhora na Centauro, à medida que a administração prepara a companhia para um novo ciclo de crescimento no próximo ano, tendo a Copa do Mundo como importante catalisador;
- Na Fisia, avaliamos positivamente a estratégia de reforçar as categorias de futebol e corrida e estreitar o relacionamento com clientes do atacado. Mantemos, portanto, nossa recomendação de compra;
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Hidrovias do Brasil (HBSA3): Revisão de Resultados do 3T25|Leve Surpresa Positiva no EBITDA Ajustado com Desempenho Forte no Sul; Desalavancagem em Progresso
- A Hidrovias do Brasil reportou resultados ligeiramente acima do esperado, com EBITDA ajustado de R$ 361 milhões (+114% A/A e +6% vs. XPe);
- Destacamos:
- Melhores números operacionais no Corredor Norte (EBITDA ajustado +15% A/A), impulsionados por maiores volumes e tarifas;
- Resultados robustos no Corredor Sul (EBITDA ajustado +13% vs. XPe), sustentados por volumes significativamente superiores devido às melhores condições de navegação na hidrovia Paraná-Paraguai;
- Desempenho neutro nas demais operações, com resultados positivos na Navegação Costeira compensados por performance mista em Santos, principalmente devido ao aumento de custos;
- Progresso mais rápido que o esperado na desalavancagem (dívida líquida/EBITDA de 2,9x no 3T25 vs. 4,0x no 2T25, com expectativa de melhora adicional até o final de 2025);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Azzas 2154 (AZZA3): 3º trimestre em linha, mas com mais desafios na Hering do que inicialmente previsto
- A Azzas 2154 reportou resultados do terceiro trimestre em linha, com receita pressionada e uma leve expansão da margem EBITDA devido ao controle de SG&A;
- Em nossa visão, a dinâmica da receita já era amplamente antecipada pelo mercado, com a linha Fashion Women permanecendo como destaque positivo, enquanto ajustes contínuos na dinâmica de sell-in dos franqueados continuaram a impactar negativamente os resultados das linhas Basic e Shoes&Bags;
- Olhando para os números consolidados, não houve grandes novidades, mas a surpresa veio da divulgação do resultado da unidade de negócios (BU) Basic no trimestre;
- Embora já esperássemos que ela fosse um peso para as margens, ficamos surpresos com a magnitude da pressão vinda desta BU;
- Isso pode explicar a mudança drástica na gestão da operação, com várias iniciativas estratégicas em andamento para que os resultados possam potencialmente aparecer em 2026;
- Por outro lado, a margem fraca da BU Basic evidenciou uma margem mais sólida para o restante da operação;
- Ainda assim, a Hering faz parte da empresa e, portanto, acreditamos que os investidores não vão simplesmente ignorá-la, mas a divulgação pode ajudar a ancorar as expectativas em relação aos resultados futuros;
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Movida (MOVI3): Revisão dos Resultados do 3T25|Resultados positivos com forte desempenho em locação; guidance para 4T25 indica potencial de alta
- A Movida apresentou resultados positivos, com lucro líquido de R$70 milhões (vs. R$56 milhões consenso e R$64 milhões XPe);
- Destacamos:
- Forte desempenho nos segmentos de aluguel, impulsionado por (a) aumentos contínuos de preços tanto em RaC quanto em Gestão de Frotas (+13% A/A em média), e (b) maiores margens também suportadas por melhoria de custos (+4,1/+0,6 p.p. A/A em RaC/Frotas);
- Desempenho estável em Seminovos (margem EBITDA em 1,1%);
- Redução da alavancagem para 2,7x dívida líquida/EBITDA (-0,2 p.p. T/T). Além disso, a Movida divulgou guidance para o 4T25, que vemos de forma positiva, já que tanto lucro líquido quanto alavancagem indicam upside frente às expectativas do mercado (+54% e -0,2x vs. consenso, respectivamente);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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JSL (JSLG3): Revisão dos Resultados do 3T25 | Números operacionais resilientes apesar do cenário macro desafiador; benefícios fiscais impulsionam lucro líquido acima do esperado
- A JSL apresentou resultados positivos, com lucro líquido ajustado de R$36 milhões (vs. R$18 milhões XPe);
- Destacamos:
- Receita resiliente (+6% A/A e +4% T/T), com a maturação de projetos recentemente adicionados compensando a estratégia da JSL de reduzir exposição a contratos ligados a grãos;
- Atividade comercial mais fraca, com R$854 milhões (vs. R$1,5 bilhão no 2T25) em meio a um cenário macro desafiador;
- EBITDA positivo (+13% A/A e +7% T/T), sustentado por (a) renegociação de contratos, (b) maior alavancagem operacional com a maturação dos contratos e (c) iniciativas contínuas de eficiência de custos;
- Melhora em alavancagem e ROIC (-0,2x e +0,1 p.p. T/T), refletindo um ambiente operacional mais favorável e perfil de contratos mais “leves”;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para JSL;
- Clique aqui para acessar esse relatório completo.
Natura (NATU3): Um 3º trimestre fraco dado um cenário macro desafiador e Onda 2
- A Natura reportou resultados fracos no 3T, com a desaceleração do crescimento impactada por um ambiente macroeconômico desafiador e pelos ventos contrários da Onda 2, o que levou a uma desalavancagem operacional;
- De fato, a companhia enfrentou um trimestre complicado, com dificuldades em ambas as divisões e marcas;
- O cenário macro pesou sobre Brasil/Argentina, enquanto Wave 2 e câmbio pressionaram a operação hispânica;
- Olhando adiante, esperamos que a dinâmica desafiadora persista no 4T, ainda que com uma leve melhora sequencial, à medida que a Onda 2 mature no México e Argentina e a Natura implementa medidas táticas de eficiência que devem evoluir para iniciativas estruturais, impulsionando ganhos de produtividade;
- Vale destacar que a empresa reiterou seu compromisso em entregar expansão de margem EBITDA em 2025;
- Além disso, não foi necessário novo aporte de caixa para financiar a Avon Intl., o que pode aliviar preocupações de investidores com esse ativo; um capítulo que, em nossa visão, está essencialmente encerrado;
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São Martinho (SMTO3) | Revisão dos resultados do 2T26: perspectivas cada vez piores à frente
- Os resultados vieram acima das nossas estimativas, mas em linha com o consenso. Portanto, acreditamos que a revisão negativa do guidance de moagem e do TRS total deve pesar mais no desempenho das ações, o que esperamos ser negativo na sessão de negociação de amanhã.
- SMTO revisou seu guidance de TRS total para baixo em 4,2%, refletindo quedas de 2,7% e 1,6%, respectivamente, em moagem e TRS médio vs. expectativas iniciais (que temos em nosso modelo), após condições climáticas adversas. Além disso, divulgou suas expectativas para o mix 25/26 de açúcar/etanol em 49%/51%, refletindo preços mais baixos do açúcar. Por outro lado, a Companhia reduziu seu guidance de Capex para o ano em 5,3%, para BRL 2.8bn.
- Após incorporar os números atualizados em nosso modelo, estimamos uma potencial revisão negativa de 3,2% no EBITDA da safra completa, mas uma melhora no consumo de caixa de BRL 598mn para BRL 448mn.
Sabesp (SBSP3): Resultados do 3T25 mais fracos, mas sem preocupação
Resultados mais negativos do que o esperado principalmente devido a tarifas mais baixas no trimestre
- A Sabesp reportou um EBITDA 6% abaixo da estimativa da XP e cerca de 3% abaixo do consenso, resultados mais fracos que não preocupam nem alteram a tese de investimento;
- O impacto no EBITDA se deve principalmente a uma leve redução de 2% nas tarifas médias em relação ao trimestre anterior, explicada pelo aumento da participação das tarifas sociais no mix da companhia;
- Na frente de custos, a Sabesp apresentou um pequeno desvio negativo em relação às nossas expectativas, mas que não muda nossa percepção sobre a tese de turnaround;
- Enquanto serviços terceirizados foram uma surpresa negativa, os custos de energia e a inadimplência mostraram sinais muito saudáveis e potencialmente recorrentes;
- No geral, esperamos uma reação neutra a ligeiramente negativa do mercado;
- Não vemos elementos nos resultados deste trimestre que alterem substancialmente nossa visão construtiva sobre a Sabesp;
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MBRF (MBRF3) | Análise dos resultados do 3T25: navegando pela fusão da MBRF
- MBRF acabou de reportar seu primeiro trimestre como NewCo com receita líquida de BRL 41.8bi (+9% A/A | -2% vs. XPe) e EBITDA ajustado de BRL 3.5bi (-9% A/A | +2% vs. XPe), um resultado positivo e majoritariamente em linha.
- Com muitos novos fatores e consolidando impactos do buyback da Marfrig, aumento de participação na BRF, pagamento de direitos de retirada, além de dividendos e IoC, preferimos aguardar à margem por mais clareza e reiterar nossa recomendação Neutra.
Even (EVEN3): Expansão do lucro líquido amparado pelo São Paulo Bay
- A EVEN (EVEN3) apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2025, apoiados por uma sólida contribuição de projetos lançados recentemente.
- Os principais destaques incluem: (i) receita expandida em 39% em relação ao T/T anterior, apoiada pela forte contribuição do recém-lançado São Paulo Bay;
- (ii) a margem bruta ajustada superou nossas estimativas em 37,0% (+4 p.p. em relação ao XPe), ajudada pela maior lucratividade decorrente dos novos projetos, também apoiando um aumento sequencial da margem do backlog para 34,9% (+5 p.p. T/T);
- (iii) o lucro líquido recorrente atingiu R$ 90 milhões (+10% em relação ao XPe), apoiado por (a) os ganhos mencionados acima em receitas e margens e (b) diluição das despesas gerais, administrativas e de vendas; e (v) a queima de caixa atingiu R$ 94 milhões, abaixo da geração de R$ 67 milhões no 2T25, embora a alavancagem financeira tenha permanecido saudável em 13% Dívida líquida/Patrimônio Líquido, o que permitiu distribuições de dividendos atrativos de R$ 150 milhões (~10% de yield).
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Senado aprova projeto para encerrar “shutdown” nos EUA (Valor Econômico) ;
- Eventos extremos impõem desafios à infraestrutura (Valor Econômico);
- Raízen vende usina Continental por R$ 750 milhões (Globo Rural) ;
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Por que o preço de locação está congelado na Chucri Zaidan e o que a Faria Lima fez de diferente?;
- Alberto Safra compra terreno na Rebouças para nova sede do ASA;
- CPSH11 submete ao Cade aquisição do Midway Mall;
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
COP30 começa com pendências na agenda, mas com vitória de consenso | Café com ESG, 11/11
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,77% e 0,79%, respectivamente;
- De olho na COP30, (i) depois de um fim de semana de intensas negociações, a COP30 começou nesta segunda-feira com uma agenda oficial de consenso, uma vitória para a presidência brasileira da convenção – alguns países tentaram colocar assuntos de última hora no roteiro da conferência, e as negociações só terminaram às 23h de domingo, menos de 12 horas antes da cerimônia de abertura do evento; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o Fundo para Florestas (TFFF), lançado pelo Brasil para mobilizar incentivos financeiros para preservação de florestas tropicais, deve passar dos US$ 10 bilhões arrecadados durante o período da presidência do Brasil da COP30 – até o momento o fundo já soma US$ 5,5 bilhões;
- Na política, o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu ontem a consulta pública sobre o primeiro leilão de armazenamento do país, previsto para abril de 2026 – a contratação será de sistemas de armazenamento de energia em baterias eletroquímicas (SAEs) e deve ocorrer no modelo de leilão de reserva de capacidade (LRCAP);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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