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IBOVESPA +0,41% | 107.592 Pontos
CÂMBIO -0,29% | 5,14/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem levemente negativos, à espera de dados de inflação e consumo dos EUA que devem fornecer mais pistas sobre o ritmo de aperto monetário na maior economia do mundo. O mercado continua preocupado com o ritmo de futuras altas nas taxas de juros diante de sinais econômicos contraditórios. Enquanto a inflação permanece persistentemente alta, o consumidor americano continua mostrando força. Na agenda internacional de hoje, destaque para o índice de inflação mais observado pelo Federal Reserve – o PCE – relativo a janeiro. No Brasil, destaque para a divulgação do IPCA-15.
Brasil
O Ibovespa fechou em alta de 0,41%, a 107.592 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira voltou a subir, após dois dias consecutivos de queda, com a ajuda de Petrobras (PETR4) e papéis do setor de Frigoríficos – que registraram quedas nos últimos dias devido ao caso de vaca louca no Pará. O dólar comercial teve queda de -0,29%, a R$ 5,14. As taxas futuras de juros fecharam perto da estabilidade. DI jan/24 passou de 13,37% para 13,395%; DI jan/25 oscilou de 12,64% para 12,615%; DI jan/26 recuou de 12,72% para 12,685%; e DI jan/27 foi de 12,89% para 12,87%.
Mundo
Mercados globais amanhecem levemente negativos enquanto investidores aguardam novos dados de inflação e do consumidor americano. Nesta sexta-feira teremos a divulgação do deflator do PCE, medida de inflação preferida do Federal Reserve, que poderá reforçar a narrativa de uma inflação mais persistente, caso venha em linha com os últimos dados do CPI e PPI no país. Ainda na agenda econômica, também teremos dados de confiança do consumidor e vendas de novas casas. Na Europa, o PIB da Alemanha contraiu -0,4% vs. o trimestre anterior, decepcionando as expectativas de -0,2% do consenso. Na China, o índice de Hang Seng (-1,7%) encerra em baixa, puxado por resultados mistos das empresas de tecnologia e uma possível maior influência política nas decisões do banco central, ao passo que o presidente Xi Jinping nomeia um aliado para a presidência da organização.
Inflação nos EUA
O evento de maior atenção do mercado hoje (24) será a divulgação do deflator de consumo pessoal (PCE), o indicador de inflação favorito do Federal Reserve. Será fundamental avaliar se o consumo está desacelerando em resposta às taxas de juros mais altas. Nos últimos dias, os juros dos títulos do Tesouro dos EUA subiram e os preços das ações caíram com a percepção de que a inflação não está caindo rápido o suficiente, o que levaria o Fed a manter os juros altos por mais tempo.
PIB nos EUA
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 2,7% no quarto trimestre de 2022, ligeiramente abaixo dos 2,9% esperados pelo consenso.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
IRANI (RANI3): Depois do fechamento
Calendário do 4T22
Temporada de resultados do 4º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
O indicador de inflação favorito do Fed é o destaque hoje. No Brasil, governo estuda medidas para reduzir efeito do aperto financeiro no mercado de crédito
- O principal evento de hoje para os mercados globais são os resultados de janeiro da renda e dos gastos pessoais dos Estados Unidos. Será fundamental avaliar se o consumo está desacelerando em resposta às taxas de juros mais altas. Os analistas de mercado vão prestar especial atenção ao deflator de consumo pessoal (PCE deflator, em inglês), o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Nos últimos dias, os juros dos títulos do Tesouro dos EUA subiram e os preços das ações caíram com a percepção de que a inflação não está caindo rápido o suficiente, o que levaria o Fed a manter os juros altos por mais tempo;
- O PIB da Alemanha contraiu 0,4% trimestre a trimestre no ultimo trimestre de 2022, caindo mais do que o esperado pelo consenso de mercado (-0,2%). O investimento e o consumo privado foram os principais responsáveis pela queda do produto interno, consequência direta da crise energética e da guerra na Ucrânia. Em 2023, porém, a economia parece estar se recuperando, conforme sugerem pesquisas como IFO, ZEW e PMI, publicadas ao longo desta semana;
- No Brasil, a imprensa local destaca que o governo estuda medidas para compensar os efeitos do aperto financeiro no mercado de crédito para empresas e pessoas físicas. O risco é que essas políticas possam atenuar o efeito da política monetária, obrigando o banco central a manter os juros altos por mais tempo para trazer a inflação de volta à trajetória de metas. De fato, em resposta à sinalização de uma política fiscal (e parafiscal) mais expansionista à frente, as expectativas de inflação vêm subindo desde o ano passado;
- A imprensa também traz as discussões dentro do governo sobre a reoneração dos impostos federais sobre a gasolina. A equipe do Ministério da Fazenda defende que isso aconteça agora, considerando que o impacto na arrecadação de impostos é substancial (cerca de 55 bilhões de reais por ano). Mas os ministérios políticos estão preocupados com o impacto na inflação. O governo anterior cortou impostos federais no ano passado em resposta à guerra na Ucrânia. A medida foi concebida como temporária, com término estipulado para em dezembro de 2022. O governo Lula vem postergando o prazo desde então;
- Na frente de dados, o destaque hoje é o IPCA-15 de fevereiro. Previsões de mercado estão em 5,6% para a variação anual, uma ligeira queda frente a 5,9% em janeiro.
Empresas
Frigoríficos: caso atípico de vaca-louca atípica confirmado
- Ao tentar abordar os impactos potenciais, nossas principais conclusões são:
- o resto do mundo (RoW) não é capaz de compensar totalmente a demanda da China;
- a duração da suspensão pode levar de um impacto zero a bastante crítico;
- pode desencadear a realocação de volumes entre países como uma oportunidade estratégica para algumas empresas; e
- o contrato comercial entre China e Brasil parece muito rigoroso apesar da co-dependência entre os países.
- A diversificação desempenhará um papel importante, especialmente geograficamente, uma vez que outro risco sanitário (gripe aviária – IAAP) paira sobre o setor. Apesar de trazer caminhos diferentes, o caso atípico de vaca-louca (EEB) soma-se ao risco de IAAP e a uma perspectiva desafiadora de curto prazo como overhangs (riscos de curto prazo), em nossa opinião, e deve continuar a penalizar as ações dos frigoríficos no curto prazo;
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Minerva (BEEF3): resultados abaixo do esperado no 4T22
- A Minerva reportou um 4T abaixo do esperado, com receita líquida de R$ 6,839bi (-9% YoY e -3% vs. XPe) e EBITDA aj. de R$ 608mi com margem de 8,9%. Embora 35 pontos abaixo da nossa previsão, parece resiliente frente às perspectivas sombrias divulgadas por alguns pares;
- A redução da receita foi principalmente da Argentina (-42,7% A/A) e Uruguai (-39,6%), apenas parcialmente compensada pelo Brasil (+5,6%);
- Apesar da expectativa de aumento no volume (5,3% A/A), sustentada pelo ciclo do gado, os preços da carne bovina recuaram 5,8%, sinalizando um movimento empurrado e levantando preocupações sobre as projeções de curto prazo, especialmente com o recém anunciado caso atípico de vaca louca (EEB) que levou à paralisação das exportações de carne bovina do Brasil para a China;
- O cenário de curto prazo permanece incerto, portanto a diversificação geográfica pode ser fundamental para um resultado positivo no consolidado;
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CTEEP (TRPL4): Resultados 4T22 – sem grandes surpresas
- Os resultados do 4T22 da CTEEP ficaram em linha com nossas estimativas, refletindo: o crescimento da receita líquida como consequência do reajuste do ciclo tarifário 2022/2023 e a energização de novos projetos de reforços e melhorias e greenfields;
- Por outro lado, os resultados foram parcialmente compensados por um aumento de 17% nos custos gerenciáveis (PMSO) devido ao aumento do quadro de funcionários para acompanhar o crescimento da companhia e intensificação dos serviços de manutenção;
- Mantemos nossa recomendação Neutra em CTEEP, com preço-alvo de R$ 26/ação;
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Locaweb (LWSA3): Nova marca para clientes corporativos: Tentando “acordar” um novo segmento com a “Wake”
- A Locaweb anunciou hoje pelo LinkedIn o lançamento de sua nova marca, Wake, voltada para clientes do segmento corporativo. Não há novidades sobre o anúncio, dado que a empresa já havia mencionado em seu Investor Day de 2022 , em outubro, que essa nova marca seria lançada no início de 2023. Com a Wake, a Locaweb terá uma nova marca própria no segmento enterprise, uma oportunidade inexplorada de crescimento adicional na frente de commerce, o que vemos como positivo;
- Mas atenção aos riscos, pois a junto com a nova marca vem novos desafios, o que têm sido bastante difíceis para a empresa ao longo do tempo, com (i) crescimento receita menor do que o esperado nos segmentos Commerce e Be Online/SaaS; e (ii) margens pressionadas com integração de M&A ainda incipiente e maiores despesas financeiras de Yapay/Vindi impactando negativamente as margens (atualmente contabilizadas em despesas financeiras e não nas operacionais). Portanto, mantemos nossa recomendação Neutra e preço alvo de R$7,5/ação para as ações LWSA3 para o final de 2023;
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Principais notícias dos setores
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BC edita regras do open finance para desobrigar participação de alguns tipos de instituições (Valor);
- Governo monitora riscos no crédito corporativo (Valor);
- PicPay eleva capital em R$ 150 milhões, para R$ 3,4 bilhões (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Locaweb agora quer clientes mais parrudos (mas não gigantes) (Brazil Journal);
- Acordo entre Winity e Telefônica tem parecer contrário de área jurídica da Anatel (Valor);
- Anatel já contabiliza quase 8 mil antenas 5G licenciadas (Mobile Time);
- Clique aqui para acessar o relatorio completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Pivô do escândalo da Americanas, linha ‘risco sacado’ seca e afeta fornecedores. (Estadão);
- Americanas reduz espaço de armazenamento para vendas do e-commerce (E-commerce Brasil);
- STJ julgará exclusão do ICMS do cálculo do Imposto de Renda e CSLL (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Frigoríficos recorrem a vizinhos para atender à China – Valor;
- Minerva (BEEF3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 25,7 mi no 4º tri; empresa vai propor dividendos complementares de R$ 208 mi – InfoMoney;
- Agro
- Heavy U.S. supply outlooks dent optimistic corn market – Reuters;
- Argentina já perdeu 11 milhões de toneladas de milho e novos cortes não estão descartados, afirma Bolsa de Buenos Aires – Notícias Agricolas;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Gasolina: equipe econômica defende volta de impostos, mas ala política do governo é contra (O Globo);
- Estoques de petróleo dos EUA sobem mais que a estimativa na semana passada (Valor Econômico);
- Omega espera mais fusões em energia eólica e solar no Brasil (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Alibaba surpreende positivamente nos resultados, mas ações caem no dia
- Alibaba surpreende positivamente nos resultados, mas ações caem no dia;
- Netflix reduz preços em alguns países para estimular novas assinaturas;
- Segunda fábrica da TSMC no Japão custará mais de US$ 7,4 bilhões;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Governo tenta evitar crise de crédito (Broadcast);
- Retomada de tributos federais sobre gasolina e etanol está prevista para março, diz Receita (Folha de S. Paulo).
- Noticiário Corporativo
- ‘Efeito Americanas’ congela emissões de crédito privado (Valor Econômico);
- MP recomenda exclusão de credores trabalhistas e pequenas empresas da recuperação judicial da Americanas (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- IFIX cai 0,16%; CARE11 dispara quase 11%, XPLG11 e BTLG11 são destaques de baixa (Suno);
- Fundos imobiliários: É hora de vender cotas com calote de varejistas? (MoneyTimes);
- Por que fundos imobiliários que compram outros FIIs dizem estar protegidos do efeito Americanas? Entenda (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Preço do carbono na UE supera €100 pela primeira vez | Café com ESG, 24/02
- Em semana mais curta após o Carnaval, o mercado encerrou o pregão de quinta-feira com o Ibov em leve alta de +0,5% e o ISE em território neutro (-0,04%);
- No Brasil, (i) a Petrobras bateu um novo recorde em captura, uso e armazenamento de CO2 em 2022, alcançando a marca de 10,6 milhões de toneladas reinjetadas, consolidando sua liderança mundial no tema e reforçando a sua estratégia de reduzir a intensidade das emissões dos gases de efeito estufa (GEEs) em suas operações; e (ii) a Volkswagen Financial Services Brasil, braço responsável pelas operações financeiras do Grupo e constituído no país pelo Banco Volkswagen, Consórcio Nacional e Corretora de Seguros, anunciou a sua adesão ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo o primeiro banco de um grupo automotivo a fazer parte da maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo;
- No internacional, após estacionar em €90 no último ano, o preço da emissão de carbono superou €100 na União Europeia pela primeira vez nesta semana, refletindo o esforço do bloco para tornar a poluição mais cara – a UE estabeleceu a meta de se tornar neutra em carbono até 2050, enquanto as indústrias europeia compartilham do compromisso de reduzir suas emissões em 62% até 2030;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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