IBOVESPA +0,54% | 131.750 Pontos
CÂMBIO +0,16% | 5,66/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,5% ontem, aos 131.750 pontos, a 3ª sessão consecutiva de ganhos, impulsionado pela Vale (VALE3, +1,9%), após divulgar sua prévia operacional do 3T24 (veja nossa análise aqui).
O principal destaque positivo da sessão foi Embraer (EMBR, +6,7%), após anunciar um investimento de até US$ 70 milhões para a expansão de sua rede de serviços de manutenção, reparo e revisão nos Estados Unidos. Já o principal destaque negativo foi Locaweb (LWSA3, -2,3%), em um movimento de realização de lucros após ganhos de 9,6% nos últimos 3 pregões.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura por toda a extensão da curva. No Brasil, mesmo com a rejeição da possibilidade de exclusão das estatais do arcabouço fiscal pelo ministro da Fazenda, o mercado elevou sua cautela em relação ao risco fiscal. DI jan/25 fechou em 11,164% (alta de 0,7bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,64% (alta de 2,7bps); DI jan/27 em 12,81% (alta de 7,2bps); DI jan/29 em 12,825% (alta de 9,8bps).
Nos EUA, o aumento das apostas de investidores na vitória presidencial de Donald Trump levou o dólar americano a se fortalecer frente a moedas emergentes, como o real (R$ 5,67/US$, +0,2%). Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos fecharam em 3,93% (-2,0 bps) e os de dez anos em 4,02% (-1,0 bp).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,4; Nasdaq 100: 0,8%), após a divulgação de resultados da TSMC impulsionar ações ligadas à temática de inteligência artificial. A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 continua, e hoje, o destaque é a divulgação do balanço de Netflix. No campo econômico, hoje serão divulgados dados de atividade econômica.
As bolsas chinesas fecharam em queda (CSI 300: -1,1%; HSI: -1,0%), após pronunciamento de ministro chinês de habitação decepcionar mercados e puxar para baixo ações do setor imobiliário. Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,7%).
Economia
A decisão de política monetária do BCE é o grande destaque da agenda econômica. O mercado acredita que a autoridade da Zona do Euro reduzirá suas taxas de juros de referência em 0,25 p.p. pela segunda vez consecutiva. Os diretores do BCE vêm enfatizando a maior confiança no processo de desinflação, especialmente após a surpresa baixista com o índice de preços ao consumidor de setembro.
Além disso, diversos indicadores econômicos da China serão divulgados hoje, tais como: produção industrial, vendas no varejo, investimentos em ativos fixos e taxa de desemprego relativos a setembro, além do PIB do 3º trimestre. Nos Estados Unidos, indicadores de atividade também serão publicados, como as vendas no varejo e a produção industrial do mês passado, além dos pedidos iniciais de seguro-desemprego na última semana.
No Brasil, notícia publicada ontem pela manhã no jornal “Estadão” trouxe que o governo propôs um novo mecanismo para viabilizar a transição de empresas estatais dependentes de recursos da União para uma situação de não dependência. A leitura inicial do mercado considerou uma possível abertura de espaço fiscal (para outros gastos). O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a mudança não teria relação com o arcabouço fiscal, mas que o governo pode fazer ajustes na redação da proposta para deixá-la mais clara, caso necessário. Os principais ativos financeiros pioraram ontem, com depreciação da taxa de câmbio e abertura da curva de juros.
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Economia
Decisão de política monetária na Zona do Euro e indicadores de atividade da China no centro das atenções
- No Brasil, notícia publicada ontem pela manhã no jornal “Estadão” trouxe que o governo propôs um novo mecanismo para viabilizar a transição de empresas estatais dependentes de recursos da União para uma situação de não dependência. A leitura inicial do mercado considerou uma possível abertura de espaço fiscal (para outros gastos), além de alguma margem para aumento das despesas dessas empresas. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a mudança visa tornar as empresas estatais menos dependentes e que não teria relação com o arcabouço fiscal, mas que o governo pode fazer ajustes na redação da proposta para deixá-la mais clara, caso necessário. Os principais ativos financeiros domésticos pioraram ontem, sobretudo pela manhã, com depreciação da taxa de câmbio e abertura da curva de juros;
- A decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu) é o grande destaque da agenda econômica. O mercado acredita que a autoridade da Zona do Euro reduzirá suas taxas de juros de referência em 0,25 p.p. pela segunda vez consecutiva. Por exemplo, a mediana de projeções indica que a taxa de depósito cairá de 3,50% para 3,25%. Esta decisão representaria uma mudança em relação à sinalização anterior de redução de juros a cada duas reuniões de política monetária. Os diretores do BCE vêm enfatizando a maior confiança no processo de desinflação, especialmente após a surpresa baixista com o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro. Acreditamos que o principal desafio para o BCE será justificar, de forma crível, o (provável) corte de juros após a indicação de cautela inicialmente fornecida. O banco central reforçou, em diversas ocasiões, que possui uma visão mais abrangente sobre os dados econômicos, ao invés de ser dependente de “pontos de dados”. Assim, decidir pelo corte de juros após informações adicionais limitadas desde a última reunião poderia comprometer a credibilidade da sinalização do BCE sobre os próximos passos de política monetária;
- Além disso, diversos indicadores econômicos da China serão divulgados, tais como: produção industrial (expec: 4,6% a/a), vendas no varejo (2,5% a/a), investimentos em ativos fixos (3,3% a/a) e taxa de desemprego (5,3%) relativos a setembro, além do PIB do 3º trimestre (1,1% t/t e de 4,5% a/a). Nos Estados Unidos, vários indicadores de atividade também serão publicados, como as vendas varejistas (expec: 0,3% m/m) e a produção industrial (-0,2% m/m) do mês passado, além dos pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana encerrada em 12/10 (258 mil).
Empresas
Bens de Capital: Discutindo nível de retorno estrutural da Marcopolo
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor. Nesta semana, destacamos:
- (i) nosso último relatório de atualização da Marcopolo, incluindo discussões sobre o que vemos como um nível de retorno estrutural para a empresa e qual nível de normalização de lucros seria necessário para levar os múltiplos a um patamar justo;
- (ii) infuência do efeito cambial sobre os preços das matérias-primas, com nosso Índice de Custo de Autopeças subindo +14% A/A em reais e +2% em dólares;
- (iii) grande fluxo de notícias para a Embraer, incluindo (a) seu anúncio de capex de US$ 70 milhões para expandir os serviços de manutenção nos EUA, (b) o fim de sua parceria com a L3Harris para promover o C-390 para a Força Aérea dos EUA, e (c) a linha de financiamento de R$ 500 milhões da Eve com o BNDES; e
- (iv) a liquidez da Marcopolo aumentou +49% esta semana em relação à média de 6 meses.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CBA (CBAV3): Capex oportunista em evidência – Feedback do Investor Day 2024
- A CBA realizou seu Investor Day 2024, fornecendo uma visão atualizada sobre seu plano de capex estratégico, bem como sobre o mercado de alumínio.
- Destacamos:
- (i) capex estratégico atualizado de R$2,3 bilhões para 2023-29E+, com investimentos em expansão/modernização que devem gerar R$800 milhões de EBITDA incremental por ano, de acordo com a empresa;
- (ii) uma visão atualizada sobre o mercado de alumínio, com um melhor momentum esperado para os preços do alumínio em 2025E, dado a falta de novos projetos, um aumento na substituição devido ao aumento dos preços do cobre e problemas relacionados à produção em Yunnan; e
- (iii) aumento da exposição ao setor de reciclagem, reduzindo a exposição ao LME e ao BRL. Dado o melhor momentum esperado para os preços do alumínio e um desempenho operacional estabilizado, mantemos nossa visão positiva para a CBA;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mills (MILS3): Reunião com a nova CFO
- Hoje nos reunimos com a administração da Mills (Sra. Renata Vaz, recém-nomeada CFO) e com a equipe de RI;
- Nossas principais conclusões são:
- O portfólio multiprodutos da MILS traz sólidas oportunidades de crescimento orgânico e mitiga riscos;
- As oportunidades inorgânicas continuam a ser uma alavanca de crescimento;
- As fortes sinergias comerciais provenientes da aquisição da JM Empilhadeiras foram uma surpresa positiva;
- O crescimento dos ativos chineses (principalmente pequenas PEMTs) representam uma oportunidade e um risco;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para Mills;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bancos e Mercado de Capitais: o que esperar da temporada de resultados do 3T24?
- Espera-se que a próxima temporada de resultados do 3º trimestre, começando com o Santander, continue as tendências observadas no 2º trimestre;
- Para os bancos incumbentes, as carteiras de crédito estão crescendo dentro do guidance, levando a melhores NIIs de clientes. No entanto, os NIIs do mercado provavelmente mostrarão volatilidade à medida que as taxas de juros subam novamente;
- Em relação à qualidade de crédito, espera-se que a maioria dos bancos apresente NPLs estáveis, enquanto o Custo do Risco pode sofrer alguma volatilidade devido à deterioração no setor do Agronegócio. No geral, esses fatores devem resultar em melhora sequencial nos resultados, principalmente para Bradesco, Itaú e Santander. Do lado do mercado de capitais, prevemos tendências de receita saudáveis, superando as fragilidades dos mercados de ações;
- As atividades de DCM e M&A permanecem sólidas, e as empresas continuam com pipelines robustos. No geral, acreditamos que os resultados do 3º trimestre sustentarão o impulso positivo dos ganhos para o setor financeiro.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Odontoprev (ODPV3): Viajando em velocidade de cruzeiro
- Estamos atualizando nossas estimativas para a Odontoprev (ODPV3) e introduzindo um preço-alvo de R$ 12,9/ação para o final do ano de 2025, enquanto mantemos uma recomendação de Neutro para a ação. Os principais fatores que sustentam nossa visão cautelosa sobre as ações são:
- A alta previsibilidade dos resultados da empresa;
- A inexistência de um gatilho claro, mesmo no longo prazo; e
- Pouca aceleração nos resultados.
- Nosso preço-alvo implica um múltiplo P/L de 12,9x 2026E, o que representa uma leve expectativa de reavaliação em relação ao atual múltiplo P/L de 10,4x 2025E;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Papel e Celulose: Haverá celulose; Suzano (Compra) é nossa Top-Pick; Atualizando Klabin e Irani para Compra de Neutro
- Estamos atualizando nossa cobertura de Papel & Celulose, elevando Klabin e Irani para Compra (de Neutro) e reiterando nossa recomendação de Compra para a Suzano.
- Assim como em outras commodities, os preços da celulose são cíclicos, e a incerteza quanto à magnitude e à duração da atual queda é a principal preocupação dos investidores.
- No entanto, com recentes indicações de estabilização de preços e uma visão estrutural positiva para os preços, estamos otimistas em adicionar exposição ao setor de papel e celulose, com a Suzano como nossa top-pick , que consideramos atraente por várias métricas.
- Além disso, com uma perspectiva sólida para volumes/preços de papel/embalagem no Brasil, estamos atualizando Klabin e Irani para Compra (de Neutro), com uma história de desalavancagem para impulsionar o potencial de valorização da Klabin e o crescimento dos lucros da Irani, apoiado pela continuidade da ramp-up da Gaia ao longo de 2025-26E.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Caixa Seguridade – Fato Relevante;
- Nubank diz que concessão de capital de giro cresceu 150% no terceiro trimestre (Valor);
- Captação líquida da previdência privada aberta cresce 72% no ano até agosto (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Oi procura compradores para imóveis que são últimas ‘joias da coroa’ (Estadão);
- No Brasil, América Móvil mira upgrade no móvel e convergência (Teletime);
- IA generativa deve movimentar US$ 1 trilhão (Valor);
- Rivais históricas, AMD e Intel se unem em momento crítico da inteligência artificial (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
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- Agro
- Deere Announces More Layoffs in Iowa, Illinois During Farm Slump – Bloomberg
- Brazilian corn heads up the latest USDA, Conab forecast disparity – Reuters
- Biocombustíveis
- Gevo, Calumet Shares Jump as US Offers Loans for Biofuel Plants – Bloomberg
- Raízen lança etanol aditivado com marca Senna e prevê triplicar vendas até 2030 – NovaCana
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- Agro
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Incluir planos ambulatoriais em ambiente regulado fomenta competitividade do setor, diz Rebello (Broadcast);
- Rede D’Or inaugura UTI de ultracomplexidade no Hospital São Luiz Itaim (Folha);
- Farmácias da Abrafad já preveem R$ 7 bilhões de faturamento (Panorama Farmacêutico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Setorial Usinas: histórico e perspectivas – o que acompanhar?
- O setor sucroalcooleiro, também conhecido como setor sucroenergético, é um ramo da agroindústria que se responsabiliza pela produção de açúcar, álcool, aguardente e outros derivados da cana-de-açúcar, como o etanol e solventes. Entre os produtos do segmento, o açúcar e o etanol são os mais representativos;
- A cana-de açúcar foi a primeira cultura de destaque do Brasil, remontando ao período colonial. Por esta e outra razões, o país está situado como líder neste mercado, principalmente na produção de açúcar;
- Clique aqui e acesse o relatório completo em pdf
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields rise as investors await key data (CNBC);
- Caixa estuda criação de FIDC para captar recursos para habitação em 2025 (Valor Econômico);
- CSN vende 11% da CSN Mineração; Benjamin consegue prêmio (Brazil Journal);
- Perspectiva do rating na escala global da JBS alterada para estável por geração significativa de caixa; ratings ‘BBB-’ e ‘brAAA’ reafirmados (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fiagro pode ser tão popular quanto fundos imobiliários, diz Anbima (Valor Econômico);
- Por que investir também em fundos imobiliários mesmo com IPCA+ 6%? (Valor Investe);
- BTG Pactual avança em galpões e paga R$ 1,8 bilhão por 13 ativos da GLP (Neofeed);
- Clique aqui para acessar o relatório
ESG
Etanol para SAF da São Martinho (SMTO3) recebe selo da Corsia | Café com ESG, 17/10
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,53% e 0,46%, respectivamente;
No Brasil, a Unidade São Martinho, localizada em Pradópolis (SP), recebeu o selo ISCC Corsia Low LUC Risk, atestando que seu etanol de cana-de-açúcar não gera emissão de gases de efeito estufa relacionados ao uso da terra – com isso, a São Martinho se torna a primeira produtora de etanol de cana do mundo a conquistar a certificação focada no uso da terra, que viabiliza o fornecimento do biocombustível para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês); - No internacional, (i) após o Google, a Amazon é mais uma gigante da tecnologia a anunciar a compra de uma participação na empresa norte-americana X-energy, que produz pequenos reatores nucleares modulares – segundo a X-energy, a Amazon deve ancorar uma captação de recursos de US$ 500 milhões, buscando uma fonte alternativa de energia de baixo carbono para alimentar seus centros de dados; e (ii) as emissões da indústria global de petróleo e gás pela queima de gases (flare) aumentaram 7% em 2023 vs. 2022, puxado principalmente pelo crescimento da atividade no Oriente Médio, segundo um levantamento da Rystad Energy – de forma geral, a redução do flare de rotina é considerada uma das medidas mais imediatas para a redução das emissões na indústria de óleo e gás;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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