IBOVESPA +0,26% | 128.552 Pontos
CÂMBIO +0,28% | 5,71/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,3% ontem, aos 128.522 pontos, em um dia de liquidez reduzida devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, e com o índice continuando a sua tendência positiva após a alta significativa de 2,7% no pregão anterior.
Os principais destaques positivos do dia foram os papéis mais cíclicos como Magazine Luíza, Vamos e CVC (MGLU3, +7,9%; VAMO3, +5,8%; CVCB3, +4,6%), repercutindo o fechamento da curva de juros. Os frigoríficos, como JBS e Marfrig (JBSS3, -2,8%; MRFG3, -2,5%), caíram, continuando a tendência do setor ainda em meio a percepção negativa dos investidores com o resultado da Pilgrim’s Pride Corp. (PPC), subsidiária de processamento de frango da JBS.
Nesta terça-feira, teremos, pela temporada de resultados do 4º trimestre de 2024, Carrefour, Iguatemi e Pão de Açúcar.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com forte fechamento ao longo da curva. Com o mercado norte-americano fechado em razão do feriado do Dia do Presidente, o prêmio de risco dos vencimentos de curto prazo foi reduzido a partir da divulgação do IBC-Br, que apontou uma queda de 0,7% em dezembro e mostrou desaceleração da atividade econômica doméstica. Já os ativos de longo prazo foram influenciados pelo resultado da pesquisa de popularidade do governo, que indicou uma maior chance de alternância política em 2026, sob a ótica do risco fiscal. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,67% (-13,7bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,58% (-22bps); DI jan/29 em 14,32% (-23,3bps); DI jan/31 em 14,31% (-24,4bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,2%) após feriado federal nos EUA. A taxa das Treasuries opera em alta durante a manhã, enquanto investidores aguardam a ata da reunião do FOMC ainda esta semana.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,1%) devido a incertezas geopolíticas na região. Na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: -0,9%; HSI: 1,6%), após Xi Jinping anunciar apoio ao setor privado em reunião com altos executivos e incentivar empresas a “mostrarem o seu talento”.
IFIX
O índice de fundos imobiliários, o IFIX, apresentou alta de 0,87% na segunda-feira, influenciado pelo fechamento da curva de juros futura. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de 0,88%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de 0,75% no dia. Os destaques positivos do dia foram ICRI11 (+4,7%), HSAF11 (+4,4%) e MANA11 (+3,2%). Já os principais destaques negativos foram SNCI11 (-2,3%), ARRI11 (-1,8%) e PORD11 (-0,9%).
Economia
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – considerado uma proxy mensal do PIB – registrou queda de 0,7% entre novembro e dezembro, resultado abaixo das expectativas. O indicador ficou estável no 4º trimestre em relação ao 3º trimestre de 2024, encerrando uma sequência de quatro aumentos consecutivos. Apesar disso, o IBC-Br subiu 3,8% em 2024, muito acima das projeções iniciais. Prevemos desaceleração em 2025 (alta ao redor de 2,0%), em linha com o aumento da inflação, as condições financeiras mais restritivas e o menor impulso fiscal.
Conforme divulgado no Boletim Focus ontem, as projeções de mercado para o IPCA continuam a subir de forma generalizada. Por exemplo, a mediana das expectativas para 2025 aumentou de 5,58% para 5,60%; para 2026, houve elevação de 4,30% para 4,35%, ainda mais distante da meta de inflação (3%). Enquanto isso, o consenso de mercado para a taxa Selic permaneceu em 15,00% para o final deste ano e 12,50% para o final do ano que vem.
Agenda econômica esvaziada hoje. Nos Estados Unidos, destaque para a divulgação da confiança do construtor (NAHB) e da sondagem empresarial Empire Manufacturing (Fed Nova Iorque) referentes a fevereiro. Segundo dados já publicados nesta manhã, o índice de expectativas ZEW da Zona do Euro subiu de 18,0 em janeiro para 24,2 em fevereiro, em linha com as expectativas. Não há indicadores relevantes na agenda doméstica desta terça-feira.
Veja todos os detalhes
Economia
Proxy do PIB do Brasil enfraquece no 4º trimestre; Expectativas de inflação continuam em alta
- O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – considerado uma proxy mensal do PIB – registrou queda de 0,7% entre novembro e dezembro, resultado abaixo das expectativas (XP: -0,5%; mercado: -0,4%). Com isso, o indicador ficou estável no 4º trimestre em relação ao 3º trimestre de 2024, encerrando uma sequência de quatro aumentos consecutivos. O IBC-Br mostrou alta de 2,4% em comparação a dezembro de 2023 (XP: 3,1%; mercado: 3,4%) e de 3,8% em 2024, muito acima das projeções iniciais. Os dados do IBC-Br não são incorporados ao nosso XP tracker – indicador de alta frequência – para o PIB. No entanto, costumamos comparar a taxa de variação interanual do PIB com a do IBC-Br ao longo dos trimestres. Enquanto o IBC-Br registrou alta de 4,4% no 4º trimestre de 2024 ante o mesmo período de 2023, nossa estimativa para o PIB indica elevação de 4,0% na mesma métrica. Em comparação ao 3º trimestre de 2024, estimamos crescimento de 0,4% para o PIB total. Os resultados oficiais serão divulgados em 07 de março. Projetamos que o PIB crescerá 2,0% em 2025, após expansão de 3,5% em 2024. A atividade doméstica tende a perder tração ao longo do ano, em linha com o aumento da inflação (logo, menor crescimento da renda disponível às famílias), as condições financeiras mais restritivas e o menor impulso fiscal. Prevemos que o crescimento trimestral médio arrefecerá de 0,9% em 2024 para 0,2% em 2025;
- Conforme divulgado no Boletim Focus ontem, as projeções de mercado para o IPCA continuam a subir de forma generalizada. Por exemplo, a mediana das expectativas para 2025 aumentou de 5,58% para 5,60%; para 2026, houve elevação de 4,30% para 4,35%, ainda mais distantes da meta de inflação (3%). Enquanto isso, o consenso de mercado para a taxa Selic permaneceu em 15,00% para o final deste ano e 12,50% para o final do ano que vem. Ademais, o mercado prevê crescimento do PIB na ordem de 2% em 2025 e 1,7% em 2026, e taxa de câmbio em R$/US$ 6,00 para ambos os anos.
Empresas
Méliuz (CASH3): Atualizações sobre a Aliança Estratégica com o BV
- A Méliuz anunciou uma atualização em sua aliança estratégica com o Banco Votorantim (BV). Primeiramente, a Méliuz foi notificada pelo BV sobre sua decisão de não exercer a opção de compra das ações emitidas pela empresa;
- Além disso, a Méliuz renegociou os termos da parceria, resultando em valores menores recebidos por ativações de cartões de crédito e contas correntes, assim como pelo TPV dos cartões de crédito emitidos pelo BV ao longo de 2025. O acordo atual permanece válido até 2033, com previsão de revisão dos termos até o final de 2025. Estimamos que essa receita possua margem EBITDA significativamente maior;
- Assumindo uma margem de 70%, o impacto no EBITDA em 2025 pode chegar a aproximadamente R$ 20 milhões (redução de 30%). Dado o impacto financeiro relevante, colocamos a Méliuz sob revisão;
- Precisamos revisar nossas projeções considerando esse novo cenário. Durante a teleconferência de resultados do 4T24 (20/03/2025), esperamos abordar esse tema com a administração da empresa;
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Utilities | Impulsionando a Semana: Destaques do Setor
- Os principais temas abordados neste relatório são:
- O consumo de energia demonstrando um perfil forte no país, com um aumento de +10,2% A/A em fevereiro de 2025;
- Com o aumento das chuvas nesse mês, os níveis dos reservatórios alcançaram um nível de aproximadamente 70%, com exceção da região Sul, que diminuiu -5% em relação a semana anterior;
- A Energia Natural Afluente (ENA) apresentou uma diminuição em seus níveis atuais em todos os subsistemas;
- Os preços de energia de curto prazo aumentaram ligeiramente nos últimos dias nas regiões do sul do país, enquanto os preços de energia de longo prazo continuam experimentando um aumento sequencial;
- A agenda semanal da Aneel, que entre vários assuntos inclui uma proposta para abrir uma Consulta Pública com o objetivo de reunir subsídios e informações adicionais sobre a melhoria regulatória dos serviços de distribuição;
- Níveis de valuation atraentes para empresas de utilities com uma TIR real implícita média de ~12% para o setor;
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Sala de Espera XP (Parte 2): Prévias dos Resultados do 4T24
- Até o momento, esperamos que as empresas do setor de saúde apresentem resultados mistos no 4T24, com os principais destaques sendo:
- ODPV deve continuar a aumentar seu portfólio, especialmente por meio da vertical de PMEs;
- A receita da MATD deve ser impactada pela venda de Porto Dias, mas a margem deve se expandir com os ajustes operacionais; e
- O crescimento da VVEO deve ser impulsionado principalmente por hospitais e clínicas, apesar de um foco maior na rentabilidade dos contratos.
- Em suma, mantemos a RDOR como nosso destaque positivo ao longo desta temporada de resultados;
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Varejo Farma: Fator Y anunciado em 0%; CMED abaixo de 4% para 2025
- Hoje, foi anunciada a última peça da equação da CMED, com o Fator Y em 0%, em linha com nossas estimativas;
- Juntando todas as peças, estimamos que o reajuste de preços da CMED fique ligeiramente abaixo de 4% e, portanto, fique atrás do IPCA de 2025 (XPe em 6,1%);
- Além disso, observamos que o saldo acumulado deste ano foi pior do que a nossa estimativa (-0,7% vs. -0,3%) e, portanto, é um deflator do Fator Y para o próximo ano;
- Aproveitamos a oportunidade para atualizar nossos modelos, incorporando um ajuste CMED de 3,9% e, assim, reduzimos nosso Lucro Líquido de 2025e em toda a nossa cobertura em ~7%, em média;
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Vittia (VITT3) | Cenário melhora, mas continua desafiador
- Estamos publicando nossa prévia para o 4T24 e atualizando nossas suposições, reduzindo nosso preço alvo à medida que incorporamos um custo de capital mais alto e expectativas de crescimento mais baixas para o futuro.
- Como o fundo do ciclo do setor já ficou para trás em relação à saúde financeira dos agricultores e aos preços de insumos agrícolas, esperamos um 4T24 melhor A/A. No entanto, não esperamos que os resultados do 4T levem a revisões positivas nos lucros, uma vez que acreditamos que isso já está totalmente precificado pelo mercado. Apesar da melhora, o cenário competitivo e a perspectiva de preços permanecem desafiadores, em nossa visão, o que pode levar a riscos relevantes de queda para a tese.
- Continuamos a ver tendências positivas nos fundamentos de crescimento de longo prazo, especialmente considerando a baixa penetração de insumos biológicos entre os agricultores brasileiros. No entanto, não vemos catalisadores de curto prazo para as ações.
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Utilities: O que esperar dos resultados do 4T24 – Parte 1
- Para os resultados do 4T24, esperamos:
- geração eólica consistente devido ao efeito de sazonalidade, mas parcialmente compensada pelo curtailment durante o trimestre, apesar de esperarmos uma diminuição em relação ao trimestre anterior;
- que as empresas geradoras reflitam custos de energia mais altos, uma vez que os preços de curto prazo aumentaram durante este período;
- preços de energia de longo prazo mais altos, que devem gerar resultados incrementais positivos para as empresas com saldo de energia não contratado; e
- aumento das temperaturas, contribuindo para maior consumo de água e energia. Nesta primeira parte da prévia, incluímos: Alupar, Auren, Eletrobras, Engie, ISA Energia, Serena e Taesa;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- CFO do Nubank vende US$ 20 milhões em ações a US$ 14 (Brazil Journal);
- BB Seguridade tem lucro de R$ 2,2 bilhões no 4° trimestre; no ano o lucro cresce 9,5% (Valor);
- Banco BV desiste de comprar ações do Méliuz e empresas firmam novo acordo comercial (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Brisanet tem crescimento de 12% na base de clientes de internet banda larga em janeiro (Valor);
- Associação Neo é aceita em análise de RAN sharing entre TIM e Vivo (Teletime);
- Poste Italiane se torna o segundo maior acionista do Grupo TIM (Teletime);
- Bain Capital não compra Fuji por US$ 4 bi e abre caminho para KKR (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- Australia Cattle numbers on feed hit new record high at 1.45m head – BeefCentral
- Vilão da inflação em 2024, preço da carne bovina começa a recuar – GloboRural
- Agro
- BASF Seals $1.15 Billion Brazil Deal With Sherwin-Williams – BBG
- Funds snap long buying streak in Chicago corn and soybeans – Reuters
- Abertura Oficial da Colheita do Arroz começa nesta terça-feira no RS – GloboRural
- Biocombustíveis
- Brazil’s Sugar Leader Raizen to Sell Assets, Cut Investments – BBG
- Sugar Prices Recover With India Output Set to Be Tighter – BBG
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Kora Saúde (KRSA3) anuncia oferta pública para conversão de registro e saída do Novo Mercado (SpaceMoney);
- O entrave na transação de R$ 85 milhões entre Unimed e Hospital Care, de Elie Horn (O Globo);
- Planos de saúde descredenciam hospitais sem aviso prévio, dizem usuários (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Análise (Crédito): CEEE-G
- A Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (“CEEE-G”) teve origem em 2006, a partir da cisão da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), cujo controlador era o Estado do Rio Grande do Sul, com 66,2% do capital;
- Em 2022, passou a ser controlada pela Companhia Siderurgica Nacional (CSN), que venceu o leilão de privatização ocorrido em julho do mesmo ano;
- Seu portfólio é composto por 15 usinas hidrelétricas 100% próprias, além de participações minoritárias em outros empreendimentos de geração, resultando em uma capacidade instalada de 1.125,41 MW e garantia física de 494,65 MW médios;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- US and Russia meet without Ukraine for first talks on ending war (Reuters);
- Consumo começa ano mais fraco, e indústria tenta repassar preços (Valor Econômico);
- Governo avança em negociação sobre impasses na Eletrobras, e propostas vão ao Supremo (Folha de São Paulo);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Empreendimento classe A+ possuem uma menor taxa de vacância e maior resiliência durante as crises (SiiLA);
- Fundo imobiliário busca alternativas para captar (Valor Econômico);
- Patria desiste de oferta de FII de papel (Metro Quadrado);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
CEO da Petrobras, Magda Chambriard, volta a defender a exploração na Margem Equatorial | Café com ESG, 18/02
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,3% e 0,9%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Vale anunciou que pretende investir R$ 70 bilhões até 2030 na região de Carajás, no Pará, para ampliar a produção de minério de ferro e cobre, minerais estratégicos para a transição energética global – a meta é alcançar 200 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em 2030, visando atender à demanda por aço de baixa emissão de carbono, enquanto a produção de cobre deve crescer 32% no período; e (ii) a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, voltou a defender a exploração na Margem Equatorial e disse ser importante aprofundar as pesquisas para conhecer o “real potencial” da região – as declarações, feitas nesta segunda-feira (17) em evento no Rio de Janeiro, vêm na esteira das falas do presidente Lula para pressionar o Ibama a conceder a licença à petroleira para atuar na região;
- No internacional, os países da América Latina e do Caribe poderão ter projetos sustentáveis financiados por um novo fundo internacional formado por uma parceria entre o BID Invest e a Agência de Cooperação Internacional do Japão, ligada ao governo do país asiático – batizado como JICA Trust Fund, o novo fundo, que começará a operar com capital de US$ 1 bilhão, terá como objetivo impulsionar investimentos em projetos de crescimento sustentável na região;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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