Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,3% e 0,9%, respectivamente.
• No Brasil, (i) a Vale anunciou que pretende investir R$ 70 bilhões até 2030 na região de Carajás, no Pará, para ampliar a produção de minério de ferro e cobre, minerais estratégicos para a transição energética global - a meta é alcançar 200 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em 2030, visando atender à demanda por aço de baixa emissão de carbono, enquanto a produção de cobre deve crescer 32% no período; e (ii) a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, voltou a defender a exploração na Margem Equatorial e disse ser importante aprofundar as pesquisas para conhecer o “real potencial” da região - as declarações, feitas nesta segunda-feira (17) em evento no Rio de Janeiro, vêm na esteira das falas do presidente Lula para pressionar o Ibama a conceder a licença à petroleira para atuar na região.
• No internacional, os países da América Latina e do Caribe poderão ter projetos sustentáveis financiados por um novo fundo internacional formado por uma parceria entre o BID Invest e a Agência de Cooperação Internacional do Japão, ligada ao governo do país asiático - batizado como JICA Trust Fund, o novo fundo, que começará a operar com capital de US$ 1 bilhão, terá como objetivo impulsionar investimentos em projetos de crescimento sustentável na região.
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Brasil
Empresas
Fundo Nacional para Indústria e Tecnologia entra em operação com R$ 1 bilhão
"O Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) começa a operar nesta segunda-feira (17/1). Previsto na Lei 14.902/2024, que criou o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), o fundo financiará projetos voltados à descarbonização e à transição energética, com recursos provenientes de políticas industriais. A gestão dos recursos, estimados em R$ 1 bilhão, será realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os investimentos poderão ser feitos em duas modalidades: apoio reembolsável e não reembolsável. Empresas que destinam recursos a Instituições Coordenadoras passarão a depositar os valores diretamente no FNDIT, sob administração do BNDES. O próximo passo será definir as áreas prioritárias e lançar chamadas públicas para selecionar projetos alinhados aos objetivos da Nova Indústria Brasil (NIB). A definição caberá ao conselho diretor do FNDIT, presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O fundo também poderá direcionar recursos para a indústria de semicondutores, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis). A alocação seguirá diretrizes dos programas Mover e Padis, conforme estabelecido na legislação vigente."
Fonte: Eixos; 17/02/2025
Vale anuncia R$ 70 bilhões em investimentos em Carajás até 2030
"A Vale anunciou na última sexta que pretende investir R$ 70 bilhões até 2030 na região de Carajás, no Pará, para ampliar a produção de minério de ferro e cobre, minerais estratégicos para a transição energética global. A meta é alcançar 200 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em 2030, visando atender à demanda por aço de baixa emissão de carbono. Já a produção de cobre deve crescer 32%, chegando a cerca de 350 mil toneladas no período. A região de Carajás é considerada estratégica pela alta concentração de minerais essenciais para a descarbonização e a modernização da infraestrutura industrial e energética. O projeto inclui a ampliação de minas em operação e novas frentes de exploração para atender à crescente demanda global por matérias-primas sustentáveis. O evento de anúncio contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Na ocasião, Lula afirmou que o Brasil tem atraído investimentos e destacou indicadores como a queda do desemprego e a ampliação do crédito. Segundo ele, o governo federal pretende lançar novas políticas para estimular o setor mineral e fortalecer empresas nacionais. Segundo o ministro Alexandre Silveira, o objetivo do governo é dobrar a participação do setor no PIB, passando de 3% para 6% em dez anos, com políticas para ampliar a produção de minerais críticos, essenciais para a segurança alimentar e a transição energética. Em 2024, o faturamento do setor mineral atingiu R$ 270,8 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior."
Fonte: Eixos; 17/02/2025
Petrobras assina acordos para estudar reaproveitamento de plataformas em desmobilização
"A Petrobras assinou dois contratos para a realização de estudos sobre o reaproveitamento de plataformas de produção de petróleo e gás que estão em fase de desmobilização. Segundo a companhia, essa iniciativa está alinhada ao seu plano estratégico que prevê a desmobilização de dez plataformas até 2029 e inclui estudos para avaliar possibilidades de reaproveitamento desses ativos. “Essa estratégia pode gerar benefícios como a redução de custos logísticos, o fortalecimento da base de fornecedores e a promoção de melhores práticas de sustentabilidade”, afirma a estatal em comunicado. O primeiro acordo foi assinado com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e com a Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar). O segundo acordo foi assinado com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP). Os acordos visam fomentar a troca de informações e o desenvolvimento de estudos colaborativos, promovendo sinergias e identificando oportunidades para a viabilidade do reaproveitamento de plataformas."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
"A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, voltou a defender a exploração na Margem Equatorial e disse ser importante aprofundar as pesquisas para conhecer o “real potencial” da região. As declarações, feitas nesta segunda-feira (17) em evento em Angra dos Reis (RJ), vêm na esteira das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para pressionar o Ibama a conceder a licença à petroleira para atuar na região. “É importante destacar a importância da Margem Equatorial e da pesquisa de seu real potencial”, disse Magda, em evento de anúncios de novos investimentos para a indústria naval. Sem citar a autarquia ambiental, a presidente da Petrobras prometeu segurança na atuação da companhia. O Ibama rejeitou, até o momento, todos os pedidos da empresa para exploração na foz do Amazonas por entender que não foram apresentadas respostas suficientes para sanar eventuais acidentes. “Se nós obtivermos a licença, faremos tudo de forma extremamente segura”, disse Magda, que completou: “A Petrobras demonstra a cada dia seu compromisso com o Brasil e com a segurança de suas operações”."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Renault e Geely aprofundam parceria com planos para vendas de veículos elétricos no Brasil
"A Renault SA e a chinesa Zhejiang Geely Holding Group Co. planejam produzir e vender conjuntamente veículos elétricos e de baixa emissão no Brasil, à medida que as montadoras aprofundam sua parceria. A Geely investirá na unidade brasileira da Renault e, em troca, terá acesso à sua rede de produção, vendas e serviços no país, informou a empresa francesa, nesta segunda-feira (17). Ambos os fabricantes já estão trabalhando juntos em motores de combustão e motores híbridos por meio de seu empreendimento Horse. O acordo mais recente dá à Geely, que controla montadoras como a Volvo Car AB e a Polestar Automotive Holding UK Plc, melhor acesso à maior economia da América do Sul. O complexo Ayrton Senna da Renault, no estado do Paraná, seria usado para produzir veículos para ambos os grupos automobilísticos. O empreendimento continua sujeito a acordos definitivos e aprovação das autoridades regulatórias relevantes. As empresas não divulgaram termos financeiros."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Economia verde pode acrescentar até US$ 430 bilhões ao PIB do Brasil até 2030
"Um estudo realizado pelo Instituto AYA, em parceria com diversas organizações, sugere que o Brasil possui um enorme potencial para aumentar seu Produto Interno Bruto (PIB) em até US$ 430 bilhões até 2030, caso se concentre na implementação de estratégias relacionadas à economia verde e de baixo carbono. De acordo com o relatório, sete cadeias econômicas essenciais têm grande capacidade de transformar o Brasil em um líder global na transição ecológica. Essas áreas incluem a transição energética, bioeconomia, sistemas agroalimentares sustentáveis, mobilidade e infraestrutura verde, economia circular, adaptação climática e mercado de carbono. O estudo, denominado "Pontos de Virada Tecnológica para a Transformação Ecológica", foi desenvolvido em colaboração com a Systemiq, o Pacto Global – Rede Brasil, o Instituto Igarapé e o UK Pact. Esta é a segunda edição do relatório e tem como objetivo aprofundar as análises sobre o potencial de cada setor, destacar os principais desafios e sugerir soluções práticas. Para isso, mais de 950 participantes de mais de 200 organizações contribuíram com a avaliação de mais de 250 estudos e 150 horas de entrevistas técnicas. A pesquisa também foi acompanhada de perto pelas organizações envolvidas na Força-Tarefa Voluntária para o Plano de Transformação Ecológica (PTE). O Brasil, com sua imensa biodiversidade e vastos recursos naturais, tem um papel estratégico a desempenhar em um futuro verde. O relatório aponta que a transição para uma economia de baixo carbono não só ajudaria a combater as mudanças climáticas, mas também traria grandes benefícios econômicos, com um crescimento potencial do PIB de até US$ 430 bilhões até 2030."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Política
Plano Nacional de Economia Circular entra em consulta pública nesta terça (18/2)
"Desdobramento de um decreto assinado em junho de 2024, o Plano Nacional de Economia Circular entrará em consulta pública a partir de desta terça (18/2), com propostas para incentivar o uso eficiente de recursos naturais e práticas sustentáveis ao longo da cadeia produtiva. A iniciativa, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tem como objetivo promover uma transição do modelo de produção linear — aquele que vai da extração, passa pela produção e termina no descarte — para uma economia circular, onde o ciclo de vida dos produtos e materiais é prolongado a partir de reparo, reuso, recondicionamento, remanufatura, reciclagem e também regeneração. O objetivo do governo é lançar o plano no primeiro semestre deste ano. É um passo para implementação da Estratégia Nacional de Economia Circular (Enec), estabelecida em decreto. A minuta que irá a consulta foi apresentada pelo Fórum Nacional de Economia Circular na última sexta (14/2). A Enec tem o objetivo de promover a transição do modelo de produção linear para uma economia circular desde o início da cadeira produtiva. A estratégia é baseada nos princípios da não geração de resíduos e poluição; regeneração da natureza; e circulação de materiais em seus mais altos valores pelo maior tempo possível. “É fundamental que essas novas práticas mais sustentáveis e circulares sejam abraçadas pelo setor produtivo e resultem em mais competitividade, mais eficiência e mais inovação”, afirmou o diretor do Departamento de Novas Economias da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (SEV/MDIC), Lucas Ramalho."
Fonte: Eixos; 17/02/2025
Brasil visa à extração ilegal de madeira em grandes operações na Amazônia
"Agentes ambientais brasileiros apreenderam o equivalente a mais de 5.000 caminhões de madeira em uma operação que visou uma das regiões mais exploradas da floresta amazônica nas últimas semanas, conforme relataram autoridades à Reuters. As incursões deram início a um projeto de um ano denominado Operação Maravalha, que leva o nome de um tipo de serragem, nos estados do Amazonas, Pará e Rondônia. O governo espera que a Maravalha seja a maior operação desse tipo em mais de cinco anos. O órgão de proteção ambiental Ibama, que liderou a operação, fechou quase uma dúzia de serrarias e aplicou multas totalizando R$ 15,5 milhões durante uma operação de duas semanas. O objetivo da operação é coibir a extração ilegal de madeira em áreas protegidas e terras indígenas, que apresentam algumas das maiores taxas de desmatamento do país, conforme afirmou Jair Schmitt, chefe de proteção ambiental do Ibama. Os investigadores também estão auditando projetos madeireiros em terras privadas que suspeitam estar fraudando a documentação do governo para ocultar a verdadeira origem da madeira nativa obtida ilegalmente, acrescentou Schmitt. Após as batidas, o Ibama planeja suspender alguns dos projetos madeireiros que foram utilizados ilegalmente para lavar a madeira extraída de áreas protegidas, disse Schmitt. “A ideia por trás dessa operação é conter a extração de madeira ilegal na Amazônia, que é o primeiro passo para o desmatamento”, afirmou Schmitt, enquanto se encontrava próximo a uma pilha de madeira ilegal apreendida por sua equipe em uma área rural da capital de Rondônia, Porto Velho."
Fonte: Reuters; 17/02/2025
Governo e Banco da Amazônia firmam acordo para impulsionar sociobioeconomia na Amazônia
"A menos de 300 dias para a Conferência do Clima da ONU (COP30) no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Banco da Amazônia (BASA) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para fortalecer o financiamento da sociobioeconomia na Amazônia. O conceito diz respeito a um modelo econômico que promove o uso sustentável da biodiversidade, ao integrar conhecimentos científicos, inovações tecnológicas e saberes tradicionais para gerar valor social, ambiental e econômico. Para além da bioeconomia, a sociobioeconomia coloca no centro as comunidades locais. O objetivo do acordo é facilitar o acesso ao crédito para cadeias produtivas sustentáveis e formar cem agentes de crédito rural por ano até 2029, somando 500 profissionais qualificados na região. O anúncio foi feito na sexta-feira (14), em Belém do Pará, durante evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Marina Silva. Na ocasião, o governo brasileiro destacou a iniciativa como uma forma de transformar a biodiversidade em desenvolvimento econômico. O ACT faz parte do Programa de Formação em Sociobioeconomia e Agroecologia para Agentes de Crédito Rural (PFSA), criado para capacitar profissionais a atuarem junto a comunidades tradicionais, melhorando a inserção desses grupos no mercado financeiro. Além do BASA, o Banco do Brasil também firmou parceria para expandir a Rede de Agentes de Crédito Rural em nível nacional. Em nota, o governo disse estar articulando com outras instituições financeiras federais e organizações multilaterais para viabilizar a implementação do programa ainda em 2025, inicialmente no bioma amazônico."
Fonte: Exame; 17/02/2025
Aneel volta a discutir cortes de geração de energia renovável
"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retoma na terça-feira (18) a discussão sobre os cortes de geração renovável impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), conhecido pelo jargão do setor como “curtailment”. A agência reguladora analisa um pedido da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para rever uma decisão que impacta o setor. A solicitação se refere à Resolução Normativa nº 1.073/2023, que alterou regras anteriores da Aneel (Resolução nº 1.030/2022) sobre compensação financeira para usinas que têm sua geração energia limitada. Esse mecanismo define quando e como os geradores recebem pagamentos por energia que poderiam produzir, mas são impedidos de entregar ao sistema. A discussão ocorre enquanto o setor busca um acordo entre a agência reguladora e os geradores para pôr fim à judicialização iniciada em 2023. As restrições operacionais impostas pelo ONS à geração eólica e solar estariam causando prejuízos às empresas da ordem de R$ 2 bilhões, que reivindicam ressarcimento e acionam a Justiça contra a agência. Em meados de janeiro, a Aneel conseguiu derrubar, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a liminar contra as ordens de cortes na geração. A ação judicial foi movida pelas associações Abeeólica e Absolar, que representam as empresas do setor. Em outro processo, a Aneel negou o pedido de medida cautelar protocolado pela empresa Serena Energia com o objetivo de suspender o corte de geração. Segundo a empresa, entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, a penalidade acumulada nos empreendimentos da Serena é da ordem estimada de R$ 35,6 milhões em razão da restrição da geração."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Internacional
Empresas
A NTPC da Índia planeja gastar US$ 62 bilhões em 30 GW de energia nuclear, segundo fontes
"A empresa estatal de energia da Índia, NTPC, está buscando construir 30 gigawatts de capacidade de energia nuclear nas próximas duas décadas, um aumento de três vezes em relação ao esperado, a um custo estimado de US$ 62 bilhões, conforme relataram três fontes. O maior produtor de energia do país, que opera principalmente usinas a carvão, está procurando terrenos para seu ambicioso plano em um país onde a resistência local a tais projetos é significativa, segundo as fontes, que possuem conhecimento direto sobre o assunto. A NTPC inicialmente tinha como meta 10 GW de capacidade nuclear, mas triplicou esse objetivo após o governo anunciar, neste mês, planos para abrir o setor a investimentos estrangeiros e privados. “A NTPC planeja liderar o plano de energia nuclear da Índia, assim como fez no setor térmico”, afirmou uma das fontes. “Os locais identificados são promissores e têm potencial para aumentar a capacidade.” Um porta-voz da NTPC não respondeu a um pedido de comentário. A Índia se comprometeu a estabelecer 500 GW de capacidade de geração de eletricidade a partir de fontes não fósseis até 2030 e almeja ter pelo menos 100 GW de capacidade nuclear até 2047. A Nuclear Power Corp of India, empresa estatal, é atualmente a única operadora da capacidade de quase 8 GW do país, com o objetivo de aumentar essa capacidade para 20 GW até 2032. A NTPC já está construindo duas usinas de 2,6 GW em parceria com a Nuclear Power, uma em Madhya Pradesh e outra em Rajasthan."
Fonte: Reuters; 17/02/2025
BID e Japão querem financiar projetos sustentáveis na AL e Caribe
"Os países da América Latina e do Caribe poderão ter projetos sustentáveis financiados por um novo fundo internacional formado por uma parceria entre o BID Invest, instituição do setor privado do grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a Agência de Cooperação Internacional do Japão, ligada ao governo do país asiático. Batizado como JICA Trust Fund Achieving Development of Latin America and the Caribbean (Tadac), o novo fundo, que começará a operar com capital de US$ 1 bilhão, terá como objetivo impulsionar investimentos em projetos de crescimento sustentável na região. “Como a América Latina e o Caribe enfrentam uma crescente lacuna de financiamento, o BID Invest está adotando um modelo de negócios ‘Originate-to-Share’, enfatizando a colaboração e o cofinanciamento com outras instituições de desenvolvimento para mobilizar o investimento privado e maximizar a eficiência do capital. O Fundo Tadac fortalecerá ainda mais esses esforços", anunciou o BID na madrugada desta terça-feira. De acordo com a nota, o fundo cofinanciado pela agência japonesa fornecerá ao BID invest “expertise” e recursos adicionais, com a possibilidade de aumentar em US$ 1,5 bilhões a capacidade de investimentos nos próximos três anos."
Fonte: Valor Econômico; 18/02/2025
Política
Secretário de Energia dos EUA ataca metas “sinistras” de net zero, destacando a Grã-Bretanha
"O secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, chamou na segunda-feira a promessa de atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 de “meta sinistra” e criticou as tentativas do governo britânico de alcançar metas de energia limpa. O ex-presidente Joe Biden estabeleceu, em 2021, uma meta para que os Estados Unidos atinjam emissões líquidas zero até 2050, a fim de ajudar a combater as mudanças climáticas, em parte utilizando subsídios para incentivar a expansão de energia limpa e veículos elétricos. “Net Zero 2050 é uma meta sinistra. É uma meta terrível”, afirmou Wright, falando por videoconferência em uma conferência realizada em Londres. “A busca agressiva por essa meta — e você está em um país que buscou essa meta de forma intensa — não trouxe nenhum benefício, mas resultou em custos enormes.” Wright também utilizou uma sessão de perguntas e respostas no evento da Alliance for Responsible Citizenship para afirmar que sua prioridade número um era que o governo “saísse do caminho” da produção de petróleo, gás e carvão. O governo do presidente Donald Trump anunciou na sexta-feira que havia concedido uma licença de exportação de gás natural liquefeito (GNL) para o projeto Commonwealth LNG na Louisiana, a primeira aprovação das exportações de GNL desde que Biden as interrompeu no início do ano passado. “Terminamos a pausa e aprovamos o terminal de exportação de GNL da Commonwealth na última sexta-feira, e muitos outros estão na fila”, disse ele. “O mundo simplesmente funciona com hidrocarbonetos e, para a maioria de seus usos, não temos substitutos.”"
Fonte: Reuters; 17/02/2025
Japão aprova novas políticas climáticas, energéticas e industriais até 2040
"O governo do Japão aprovou, na terça-feira, novas metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país até 2040, juntamente com um plano de energia revisado e uma política industrial atualizada para o mesmo período. As medidas, que buscam reforçar a estabilidade da política de longo prazo para as empresas, concentram-se na promoção da descarbonização, garantindo um fornecimento estável de energia e fortalecendo a capacidade industrial para impulsionar o crescimento econômico. De acordo com a nova política climática, o Japão pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% em relação aos níveis de 2013 até 2035 e em 73% até 2040, ampliando sua meta para 2030 de um corte de 46%. A meta de redução de emissões gerou pedidos de cortes mais profundos por parte de especialistas e membros da coalizão governista quando foi proposta pela primeira vez, uma vez que o quinto maior emissor de carbono do mundo luta para diminuir sua dependência de combustíveis fósseis. Apesar de mais de 80% dos 3.000 comentários públicos apoiarem uma meta mais ambiciosa, os ministérios do Meio Ambiente e da Indústria finalizaram a meta sem alterações, citando deliberações prévias de especialistas em clima. Como parte dos esforços globais para combater a mudança climática, o Japão planeja enviar sua nova meta, conhecida como Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) sob o Acordo de Paris, às Nações Unidas ainda neste mês."
Fonte: Reuters; 18/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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