IBOVESPA -0,13% | 139.303 Pontos
CÂMBIO -0,64% | 5,44/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão de terça-feira em leve queda de 0,1%, aos 139.303 pontos. No cenário doméstico, a Pesquisa Mensal de Comércio de maio veio abaixo do esperado, reforçando sinais de uma desaceleração gradual da atividade econômica. No cenário internacional, as incertezas em torno da política comercial do governo Trump continuaram, com novas declarações do presidente dos EUA ameaçando tarifas de até 200% sobre medicamentos e 50% sobre o cobre.
O principal destaque positivo do dia foi Minerva (BEEF3, +8,2%), estendendo sua trajetória de alta em julho, com ganhos acumulados de 15,5% no mês. Recentemente, nossos analistas elevaram a recomendação para Compra e destacaram o papel como top pick no setor de Agro, Alimentos & Bebidas, sustentado por um valuation atrativo e dinâmica positiva de lucros (veja mais detalhes aqui). Na ponta negativa, Azzas 2154 (AZZA3, -3,9%) e RD Saúde (RADL3, -3,8%) recuaram, pressionadas por expectativas negativas em relação aos resultados do 2T25 (confira a prévia dos nossos analistas para Azzas 2154 e RD Saúde).
Nesta quarta-feira, o foco da agenda econômica será a divulgação da ata do FOMC.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento na parte curta, e abertura nos vértices intermediários e longos da curva. No Brasil, os resultados do varejo contribuíram para o fechamento da parte curta da curva. Já os demais vértices foram influenciados pelo cenário internacional. Nos Estados Unidos, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,89% (-0,4bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,41% (+2,5bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,92% (- 0,3bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,19% (- 1,5bp); DI jan/29 em 13,33% (+1,8bps); DI jan/31 em 13,45% (+5,6bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,1%), após mais um dia levemente negativo marcado por novos anúncios de tarifas.
A reação dos mercados globais aos novos anúncios foi mais modesta que a registrada no início do segundo trimestre, em parte pela antecipação das expectativas, efeitos de segunda ordem da reorganização do comércio global decorrente das tarifas e movimento estrutural de rotação para fora dos EUA. Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,8%), na China, as bolsas fecharam negativas (CSI 300: -0,2%; HSI: -1,1%) e alguns dos mercados mais afetados tarifas anunciadas na segunda-feira, Coreia do Sul e Japão, reagiram positivamente (KOSPI: 0,6%; Nikkei 225: 0,3%).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira com queda de 0,15%, pressionado tanto pelo desempenho negativo dos Fundos de Papel quanto dos FIIs de Tijolo, que registraram desvalorizações médias de 0,05% e 0,04%, respectivamente. Entre as maiores altas do dia, estiveram PATL11 (2,9%), VGRI11 (1,9%) e HCTR11 (1,5%). Já VGIR11 (-1,6%), BROF11 (-1,3%) e HSAF11 (-1,2%) apresentaram as maiores quedas.
Economia
O presidente Trump estendeu o prazo para a aplicação de “tarifas recíprocas” até 1º de agosto. As tarifas estavam previstas para entrar em vigor hoje. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) publica hoje a ata de sua reunião de política monetária de junho. Analistas de mercado estarão atentos a sinais se o banco central considera retomar os cortes de juros nos próximos meses.
No Brasil, as vendas no varejo de maio confirmaram a desaceleração gradual da economia, enquanto o governo e o Congresso discutem alternativas para aumentar a receita tributária este ano, à luz da derrubada do decreto presidencial que elevou as aliquotas de IOF para diversas operações financeiras.
Veja todos os detalhes
Economia
Tarifas e ata do Fed em destaque
- O presidente Trump estendeu o prazo para a aplicação de “tarifas recíprocas” até 1º de agosto. As tarifas estavam previstas para entrar em vigor hoje. Ele acrescentou que as negociações com a União Europeia e a China estão indo bem. Em outra decisão, o governo americano levantou a possibilidade de uma tarifa de 50% sobre o cobre importado. O metal é um insumo relevante para a produção de veículos, equipamentos militares e infraestrutura de rede elétrica, entre outros;
- O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) publica hoje a ata de sua reunião de política monetária de junho. Analistas de mercado estarão atentos a sinais se o banco central considera retomar os cortes de juros nos próximos meses. Considerando que a atividade econômica permanece relativamente aquecida, acreditamos que o Fed aguardará pelo menos até setembro para avaliar se o aumento das tarifas de importação sobre produtos chineses terá algum impacto significativo na inflação dos preços ao consumidor;
- No Brasil, as vendas no varejo ampliado aumentaram 0,3% em maio em relação a abril, abaixo das expectativas (XP e Mercado: 1,0%). O fraco desempenho das atividades de “Atacado de Alimentos e Bebidas” e “Combustíveis e Lubrificantes” explicou grande parte da diferença entre nossa estimativa e o resultado observado das vendas no varejo. Com o resultado, o varejo permaneceram praticamente estável no segundo trimestre, reforçando a visão de que a atividade econômica está gradualmente perdendo força à medida que a política monetária restritiva entra em vigor. Nosso tracker XP para o crescimento do PIB no 2º trimestre caiu ligeiramente para 0,4% no trimestre (2,3% em relação ao ano anterior), de 0,5% no trimestre (2,4% em relação ao ano anterior);
- O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros membros do governo se reuniram ontem com o Presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir medidas alternativas para aumentar a arrecadação tributária, visando atingir a meta fiscal de 2025. Nenhuma decisão foi anunciada após a reunião. O governo havia inicialmente aumentado as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas o Congresso revogou o Decreto Presidencial que implementou a medida. O governo também enviou ao Congresso uma Medida Provisória com medidas adicionais, mas a aprovação é incerta. De acordo com nossos cálculos, o governo precisa de cerca de 20 a 25 bilhões de reais em receitas adicionais para atingir o limite inferior da meta do resultado primário neste ano.
Commodities
Mineração e Siderurgia: Trump vai impor tarifas de 50% sobre as importações de cobre nos EUA; Preços do Minério de Ferro +2% S/S
- Os principais temas da semana foram o aumento das tarifas de cobre anunciado por Trump, o excesso de capacidade da indústria chinesa, a oferta pública da Aura nos EUA e nossa prévia do 2T25E para ações de Mineração e Siderurgia.
- Notamos:
- (i) Donald Trump anunciou que estabelecerá uma tarifa de 50% sobre o cobre importado na terça-feira (US Comex Copper Futures + 10% após o anúncio);
- (ii) Dadas as preocupações relacionadas à deflação em vários segmentos industriais na China, acreditamos que as discussões sobre a reforma do lado da oferta aumentarão como uma alternativa para enfrentar o excesso de capacidade do país (como recentemente debatido pelos principais líderes da China);
- (iii) A Aura Minerals lançou sua pretendida oferta pública primária nos EUA (Nasdaq) para levantar US$ 210 milhões;
- (iv) Nesta semana, divulgamos nossa prévia de resultados do 2T25 para ações de Mineração e Siderurgia, com Aura e Gerdau como destaques em todos os nomes da M&M;
- (v) Os preços de BQ diminuíram -1% no S/S, enquanto os preços do vergalhão ficaram estáveis no Brasil, com paridade de aço plano em +22% e paridade de aço longo em -3% para o vergalhão da Turquia, embora os preços do vergalhão do Egito sugiram paridade em +9%;
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Empresas
Azzas 2154 (AZZA3): Prévia 2T25 | Um curto prazo ainda turbulento pela frente
- Esperamos que a Azzas reporte resultados fracos no 2º trimestre, pois, apesar de um crescimento ainda sólido da receita nas operações contínuas, as operações descontinuadas, maiores devoluções e menores subvenções fiscais devem levar a um crescimento mais moderado da receita líquida reportada, impedindo a expansão das margens;
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Mercado Livre (MELI34): Prévia 2T25 | Margens pressionadas devido a investimentos
- Esperamos que o Mercado Livre reporte resultados mistos no 2º trimestre, com crescimento sólido da receita, mas margens pressionadas devido a investimentos em marketing e frete, além da contínua expansão de sua carteira de crédito;
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Cyrela (CYRE3): Resiliência mantida com outro trimestre forte operacionalmente
- A Cyrela reportou fortes resultados operacionais no 2T25. Os lançamentos (100%) foram robustos, atingindo R$ 4,13 bilhões (+182% A/A), impulsionados por (i) uma forte contribuição contínua dos projetos de alta renda (41% do total), e (ii) crescimento significativo da Living e Vivaz (+313% e +181% A/A, respectivamente);
- A participação da empresa nos lançamentos atingiu R$ 2,86 bilhões, 18% acima de nossas estimativas. As vendas líquidas (100%) foram sólidas em R$ 3,26 bilhões (+37% A/A, +8% T/T), suportadas por (i) forte expansão da Vivaz (+179% A/A, +49% T/T), e (ii) vendas sustentadas de alta renda (+14% A/A, -20% T/T), apesar de uma queda de 47% T/T nos lançamentos do segmento;
- A participação da empresa nas vendas líquidas atingiu R$ 2,24 bilhões (+31% A/A), ligeiramente abaixo de nossas estimativas (-5% vs. XPe). Além disso, a VSO de lançamentos aumentou sequencialmente para 38% (+5 p.p. T/T), o que consideramos sólido, embora o declínio A/A (-13 p.p.) reflita uma normalização na absorção de lançamentos, aproximando-se das médias históricas;
- Os dados operacionais da Cyrela foram sólidos e podem desencadear um desempenho positivo das ações. As sólidas vendas líquidas em um trimestre com um mix de lançamentos mais equilibrado indicam uma demanda resiliente em todos os segmentos operacionais, o que deve apoiar o crescimento contínuo dos lançamentos;
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RD Saúde (RADL3): Prévia 2T25 | Mais um trimestre fraco apesar de melhores tendências de SSS (Vendas Mesmas Lojas)
- Esperamos que a RD reporte mais um conjunto de resultados fracos no 2º trimestre, pois, embora o crescimento das vendas mesmas lojas maduras (MSSS) deva acelerar e superar a CMED, acreditamos que a pressão sobre as margens bruta e EBITDA se deteriorará sequencialmente;
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Tenda (TEND3): Dados operacionais positivos com continuação da expansão em lançamentos
- A Tenda divulgou dados operacionais sólidos, ligeiramente acima de nossas estimativas. Os lançamentos consolidados aumentaram para R$ 1,11 bilhão (+18% A/A, +21% T/T), superando nossas estimativas em 10%;
- Esse crescimento foi impulsionado por uma forte expansão nos lançamentos da Tenda (+31% A/A, +33% T/T), enquanto a Alea contribuiu com R$21 milhões de VGV (-81% A/A) com um projeto lançado;
- Embora os lançamentos da Alea tenham sido mais fracos no 2T, a empresa anunciou que o projeto Casapatio Canoas está próximo de ser assinado, podendo adicionar R$300 milhões de VGV no 3T25;
- As vendas líquidas consolidadas no 2T25 atingiram R$ 1,20 bilhão (+17% A/A), superando nossas estimativas em 13%. Para a Tenda, as vendas líquidas aumentaram (+16% A/A, +6% T/T), levando a um aumento sequencial da VSO para 27,7% (+70bps T/T);
- A Alea também expandiu suas vendas líquidas (+30% A/A) apesar dos menores lançamentos, resultando em um sólido crescimento da VSO para 31,3% (+0,6 p.p. A/A, +13,3 p.p. T/T);
- Estamos otimistas em relação ao desempenho operacional da Tenda, principalmente devido ao forte crescimento de lançamentos no segmento Tenda e níveis de VSO resilientes e cada vez melhores, o que indica um sólido ambiente de demanda;
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Boa Safra (SOJA3) | Perspectiva positiva, mas ainda sem gatilho para re-rating; Prévia dos Resultados do 2T25; Atualização de Estimativas e Preço-Alvo
- Estamos lançando nossa prévia dos resultados do 2T25, atualizando nossas estimativas e ajustando nosso preço-alvo baseado em DCF para R$ 15,1 por ação (ante R$ 14,5 por ação) para o final de 2026;
- Os resultados do 2º trimestre da Companhia não são representativos devido à sazonalidade, e o principal indicador-chave de desempenho (KPI) é o backlog de pedidos da Companhia, que deve ser positivo e alinhado à estimativa do mercado de crescimento de 30-40% ano a ano nos volumes;
- No entanto, estamos reduzindo nossa estimativa de EBITDA para 2025 em 16% (11% abaixo do consenso), pois fomos mais conservadores nas despesas de SG&A, mas mantivemos nossa estimativa de lucro líquido para 2025 praticamente inalterada devido a resultados financeiros melhores do que o esperado. Apesar da perspectiva positiva, não esperamos que o trimestre leve a um re-rating da ação;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Bens de Capital: Melhor momentum de curto prazo reforçado para as vendas de ônibus vs. caminhões/implementos rodoviários em Jun’25
- Nesta edição do nosso Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo, destacamos:
- (i) a produção de ônibus da Marcopolo apresentando melhor desempenho relativo em relação à indústria em Jun’25 (+9% A/A excluindo Volare vs. -4% para o setor) e sustentada por produtos que agregam rentabilidade (exportações/ônibus rodoviários); contrapondo-se a
- (ii) contínua pressão das vendas de novos implementos rodoviários (-28% A/A em Jun’25), com a representatividade de vendas de implementos rodoviários relacionados à agricultura diminuindo para ~47%, de acordo com dados da Anfir; com
- (iii) melhor desempenho relativo dos caminhões, mas ainda em um ambiente desafiador (-13% A/A em Jun’25).
- Nesse sentido, (iv) as revisões para baixo do guidance da Fenabrave para caminhões e implementos rodoviários em 2025E corroboram as atuais condições desafiadoras para o setor – o guidance para 2025E agora indica um desempenho de vendas de caminhões de -7,0% A/A vs. guidance anterior (Abr’25) de +4,5% A/A, com vendas de implementos rodoviários em -20,0% A/A (vs. desempenho estável A/A em seu último guidance).
- Por fim, observamos um (v) desempenho mais fraco das vendas externas de veículos leves (-4% A/A nos EUA em Jun’25 vs. +2% A/A em Mai’25), com a demanda potencialmente impactada por um cenário macroeconômico incerto em todo o mundo.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Saúde: Data Expert | ANS Tracker Saúde & Dental de Maio de 2025
- Este é o nosso ANS Tracker Saúde & Dental de maio de 2025, no qual acompanhamos e analisamos os dados dos planos de saúde e odontológicos fornecidos mensalmente pela ANS, com os principais destaques sendo:
- O mercado de planos de saúde teve um desempenho sólido, adicionando 432 mil vidas no acumulado do trimestre, impulsionado principalmente pelos planos Corporativos;
- Medicina de Grupo e Seguradoras foram novamente os destaques;
- SP e RJ foram as principais fontes de crescimento entre os locais analisados, enquanto todos os outros locais tiveram resultados positivos;
- A Hapvida perdeu 11 mil beneficiários no acumulado do trimestre, com as operadoras legadas do NDI perdendo 56 mil vidas no período;
- SULA e Amil mantiveram um ritmo forte, adicionando 177 mil e 143 mil beneficiários no acumulado do trimestre, respectivamente; e
- O mercado odontológico adicionou 189 mil beneficiários no período, enquanto a ODPV acompanhou o desempenho do mercado, com 45 mil novos beneficiários.
- Apesar dos números positivos das operadoras originais da Hapvida, temos uma visão negativa sobre o desempenho das operadoras legadas do NDI, pois isso gera incertezas quanto à recuperação de receita no curto prazo dessas operações. Por outro lado, as entregas da SULA e da Amil foram sólidas mais uma vez e apontam para um forte desempenho no 2T25;
- Clique aqui para acessar o relatório completo..
- Este é o nosso ANS Tracker Saúde & Dental de maio de 2025, no qual acompanhamos e analisamos os dados dos planos de saúde e odontológicos fornecidos mensalmente pela ANS, com os principais destaques sendo:
- Braskem (BRKM5) | Há luz à frente? – Aprovada urgência do PRESIQ no Congresso
- Nesta terça-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei 892/2025, que propõe a criação de um programa de incentivo chamado PRESIQ (Programa Especial para a Sustentabilidade da Indústria Química) – o projeto visa promover o desenvolvimento da indústria petroquímica brasileira por meio da concessão de créditos fiscais para empresas elegíveis;
- Entre as ações sob nossa cobertura, a Braskem seria uma das beneficiadas – estimamos um impacto positivo de até cerca de USD500 milhões por ano no EBITDA (aproximadamente +40% vs. as nossas estimativas para o EBITDA de 2025) até 2026 (extensão do REIQ) e cerca de USD450 milhões anualmente de 2027 a 2029;
- Notavelmente, esse projeto de lei ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar lei – ele ainda está sujeito a alterações ou pode não ser aprovado nas sessões de votação que ocorrerão tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields move lower as investors monitor latest tariff news (CNBC);
- CEOs de bancos discutem alternativas para crédito imobiliário com Galípolo e devem se reunir com Lula na quinta-feira (Valor Econômico);
- Eletrobras convoca assembleia para eleição de membro do conselho fiscal pela União (Valor Econômico);
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Estratégia
Factor Pulse: mês positivo para todos os fatores
- Atualizamos nossos modelos de fatores e apresentamos cestas para replicar cada estratégia. Os principais destaques são:
- Todos os fatores tiveram retornos positivos em junho; Valor lidera em 2025, seguido por Qualidade;
- Short Interest foi o melhor fator de junho, subindo 6,3% puxado pelo fraco desempenho das ações mais vendidas a descoberto;
- Baixo Risco e Momentum apresentam o pior desempenho no ano, com o último ainda em um longo drawdown;
- Em nossa análise do mês, mostramos que os fatores que exibem longos períodos de alto e baixo desempenho possuem maior retorno ajustado ao risco.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Com prejuízo bilionário, Correios troca galpão built-to-suit por espaço menor em Contagem;
- Fundo imobiliário convoca AGE para realizar oferta; IFIX emenda segunda queda;
- Mercado Livre assina com a Brookfield e toma mais um galpão em Extrema;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XPLG11 | Impactos da potencial aquisição dos imóveis do RBRL11 e do RDLI11
- O XPLG11 celebrou uma Carta de Intenções para adquirir os imóveis do RBRL11 e do RDLI11, em uma transação estimada em R$ 1,54 bilhão, com pagamento em dinheiro, assunção de dívida e emissão de novas cotas;
- Com a conclusão da operação, o fundo poderá atingir um patrimônio líquido de R$ 4,4 bilhões (+31%), tornando-se o 3º maior fundo logístico do mercado, com 25 empreendimentos e ABL total de 1,38 milhão de m²;
- Na nossa visão, a operação é qualitativamente positiva e marginalmente favorável sob a ótica financeira, pois amplia escala, diversificação e qualidade do portfólio, com cap rate atrativo (~9,24%) e maior exposição a inquilinos de baixo risco, como o Mercado Livre;
- Por outro lado, destacamos dois pontos de atenção: a possível elevação da alavancagem para 10% do PL e o risco fiscal em Extrema/MG, que pode afetar a atratividade de parte dos ativos no longo prazo;
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
China lidera construção de projetos de energia solar e eólica, diz Global Energy Monitor | Café com ESG, 09/07
- O mercado fechou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,1% e 0,6%, respectivamente;
- No Brasil, (i) entidades do setor produtivo ligadas ao agronegócio, energia, indústria e mineração lançaram um manifesto em apoio ao projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aumentando a pressão para que a Câmara dos Deputados aprove o marco antes do recesso parlamentar, ou seja, até a próxima semana – o PL já passou pela Câmara, mas como sofreu alteração ao ser votado no Senado, volta à Casa para que os deputados avaliem novamente; e (ii) segundo Amanda Gondim, coordenadora da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação, o desenvolvimento do mercado de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês) no país passa pelo aproveitamento de diferentes matérias-primas e pela regulamentação do sistema “book and claim” – Gondim acredita que o etanol, tanto de cana, quanto de milho, desponta como a nova fronteira na produção de SAF adiante;
- No internacional, segundo dados da Global Energy Monitor (GEM), quase três quartos de todos os projetos de energia solar e eólica em construção no mundo estão na China – o estudo ainda mostra que a expansão das fontes limpas no país é crucial para os esforços globais de combate às mudanças climáticas, dado o papel dominante do país na manufatura mundial;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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