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O que pode impactar o mercado hoje
Destaques da semana
A agenda econômica desta semana traz vários eventos e indicadores importantes no cenário internacional. Destaque para a política monetária, com as decisões de juros nos Estados Unidos (quarta-feira, 26) e na zona do euro (quinta-feira, 27). É amplamente esperado que o Federal Reserve (Fed) e o Banco Central Europeu (BCE) elevem suas taxas de juros de referência em 0,25pp, e será importante acompanhar a sinalização para as próximas decisões. No campo da atividade econômica, atenções voltadas à publicação da primeira estimativa para o PIB dos EUA do 2º trimestre. Além disso, a agenda traz o índice de inflação favorito do Fed – o núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal – referente a junho, divulgado na sexta-feira, 28. Do lado corporativo, os mercados se preparam para a semana mais importante da temporada do 2º trimestre, com grandes empresas como Microsoft, Google, Amazon, e Meta divulgando seus balanços nos próximos dias.
No Brasil, agenda econômica também é repleta de indicadores. Destaque para a publicação do IPCA-15 de julho amanhã, que deve mostrar ligeira deflação na comparação mensal. Os resultados da prévia da inflação serão acompanhados de perto pelos agentes de mercado, especialmente com o provável início do ciclo de afrouxamento monetário em agosto – prevemos redução de 0,25pp na taxa Selic. Estatísticas sobre o mercado de trabalho, mercado de crédito, contas fiscais e contas externas também serão divulgadas nos próximos dias. A temporada de balanços no Brasil também começa a ganhar força nessa semana, com destaque a Assaí, Santander, Multiplan, Vale e Usiminas reportando os resultados do 2º trimestre.
Dados de atividade econômica global
Conforme já publicado nesta manhã, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, em inglês) Composto da zona do euro recuou de 49,9 em junho para 48,9 em julho, o patamar mais baixo em oito meses. O consenso de mercado indicava ligeira queda para 49,7. O nível de 50 pontos separa crescimento de contração. De forma semelhante, o PMI Composto do Reino Unido registrou uma leitura preliminar de 50,7 em julho, abaixo dos 52,8 de junho e a queda mensal mais acentuada em 11 meses. O PMI Industrial da economia britânica recuou de 46,5 para 45,0, o menor nível desde maio de 2020.
Mercado no Brasil na semana anterior
O Ibovespa fechou a semana em forte alta de 2,1%, retornando aos patamar de 120 mil pontos. O destaque vai para o início da temporada de balanços. A WEGE3 foi uma das primeiras empresas a reportar com resultados fortes, enquanto a VALE3 também divulgou o relatório de produção positivo. Apesar disso, a visão geral para a temporada, que ganha tração nessa semana, é mais mista.
O dólar fechou a semana em queda de 0,2% em relação ao Real, em R$ 4,78/US$, perto da mínima do ano. Já na Renda Fixa, os juros futuros fecharam a semana com direções mistas, porém próximos da estabilidade em relação à última sexta-feira.
Mercados globais
Na semana mais cheia desta temporada de resultados para os analistas, 150 empresas reportam seus balanços nos Estados Unidos. Os futuros negociam em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,3%), na expectativa da divulgação de resultados de empresas das big techs americanas, assim como pela decisão de juros pelo Fed. Na Europa, os mercados operam mistos no aguardo da decisão de política monetária pelo Banco Central Europeu nessa semana. O índice pan-europeu apresenta leve alta (Stoxx 600: 0,1%) após ter aberto o dia em queda por conta de dados negativos de atividade econômica e risco de desaceleração da demanda global. Enquanto isso, na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: -0,4%, HSI: -2,1%), puxada pelo setor imobiliário após dados econômicos da região e riscos de liquidez. Nessa semana, o Politburo chinês irá se reunir e possivelmente anunciar novas medidas focadas no consumo para estimular a economia do país.
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Economia
Agenda econômica cheia nesta semana, com destaque para inflação e política monetária
- A agenda econômica desta semana traz vários eventos e indicadores importantes no cenário internacional. Destaque para a política monetária, com as decisões de juros nos Estados Unidos (4ª-feira) e na zona do euro (5ª-feira). É amplamente esperado que o Federal Reserve (Fed) e o Banco Central Europeu (BCE) elevem suas taxas de juros de referência em 0,25pp, e será importante acompanhar a sinalização para as próximas decisões à medida que os bancos centrais parecem se aproximar do fim do ciclo de aperto monetário. No campo da atividade econômica, atenções voltadas à publicação da primeira estimativa para o PIB dos EUA do 2º trimestre. Além disso, a agenda traz o índice de inflação favorito do Fed – o núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal – referente a junho (6ª-feira);
- Conforme já publicado nesta manhã, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, em inglês) Composto da zona do euro, compilado pela agência S&P Global e visto como uma boa medida da atividade econômica geral, recuou de 49,9 em junho para 48,9 em julho, o patamar mais baixo em oito meses. O consenso de mercado indicava ligeira queda para 49,7. O nível de 50 pontos separa crescimento de contração. O PMI de Serviços da zona do euro declinou de 52,0 para 51,1, a leitura mais baixa desde janeiro e uma surpresa negativa para a estimativa de mercado de 51,5. Por sua vez, o PMI Industrial caiu de 43,4 para 42,7, também abaixo da previsão do mercado (43,5). De forma semelhante, o PMI Composto do Reino Unido registrou uma leitura preliminar de 50,7 em julho, abaixo dos 52,8 de junho e a queda mensal mais acentuada em 11 meses. O PMI Industrial recuou de 46,5 para 45,0, o menor patamar desde maio de 2020. Por sua vez, o PMI de Serviços da economia britânica piorou de 53,7 para 51,5, a leitura mais fraca em seis meses;
- No Brasil, agenda econômica também repleta de indicadores. Destaque para a publicação do IPCA-15 de julho (3ª-feira), que deve mostrar ligeira deflação na comparação mensal. Os resultados da prévia da inflação serão acompanhados de perto pelos agentes de mercado, especialmente com o provável início do ciclo de afrouxamento monetário em agosto – prevemos redução de 0,25pp na taxa Selic;
- As principais estatísticas do mercado de trabalho brasileiro também merecem atenção. O CAGED (5ª-feira) deve mostrar desaceleração adicional no saldo de emprego com carteira assinada em junho, enquanto a PNAD Contínua (6ª-feira) deve exibir virtual estabilidade da taxa de desocupação no mesmo período. No que diz respeito às contas externas (4ª-feira), estimamos superávit para a conta corrente – devido à forte elevação da balança comercial – e ingresso líquido relevante de IDP (Investimento Direto no País) no mês passado. Além disso, o Banco Central provavelmente apresentará dados mais fracos de concessão de crédito em junho (5ª-feira), sobretudo no segmento de pessoas jurídicas, e novo aumento das taxas de inadimplência. Por fim, no que diz respeito às contas públicas, destaque para: (i) a divulgação da arrecadação tributária federal de junho (3ª-feira), com expectativa de pequena queda mensal em termos reais na esteira da desaceleração da atividade doméstica; (ii) o resultado primário do governo central referente ao mesmo mês (5ª-feira), que deve registrar déficit adicional; e (iii) a nota de política fiscal do Banco Central (6ª-feira), que deve indicar mais um déficit para o setor público consolidado e dívida pública em alta.
Empresas
Sala de Espera XP (Parte 2): Prévia de resultados do 2T23
- Esta é a segunda parte da nossa prévia de resultados do 2T23 do setor de saúde, na qual apresentamos nossas estimativas para a Hapvida, prestadores (ex. laboratórios) e Viveo. Os destaques são:
- Apesar de os pagadores estarem aumentando os preços, a sinistralidade deve continuar sob pressão devido a um aumento na demanda;
- Os prestadores devem se beneficiar da sazonalidade positiva, o que pode impulsionar as receitas e margens;
- A alavancagem financeira continua consumindo uma parcela relevante dos lucros da maioria das empresas;
- A Viveo continua relativamente protegida das dinâmicas difíceis pelas quais o setor está passando, apresentando desempenho positivo no trimestre.
- Nesta temporada de resultados, esperamos que a Rede D’Or seja o destaque positivo;
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Vittia (VITT3) – Prévia do 2T23: trimestre fraco em um ambiente desafiador
- Esperamos que a Vittia reporte um trimestre fraco devido ao ambiente muito desafiador para a indústria de insumos agrícolas. A queda no preço dos grãos e, consequentemente, menor nível de comercialização da safra está afetando os players de insumos agrícolas em geral;
- Além disso, o atraso da safrinha e a perda da janela ideal de plantio por parte de alguns produtores também devem afetar os resultados do 2T23. Porém, destacamos que mais de 80% do EBITDA da Companhia é gerado no segundo semestre, e seguimos construtivos com a aproximação da safra 23/24 e com avanço da comercialização;
- Portanto, mantemos nossa visão positiva na tese de investimento da Vittia e continuamos projetando um crescimento de EBITDA interessante no ano, embora o fraco 1S23 seja um downside risk para nossas estimativas;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bancos renegociam quase meio bilhão de reais em dívidas em 5 dias do Desenrola (Valor);
- XP e BTG surfam na oferta verticalizada na previdência (Valor);
- Inadimplência cai pela primeira vez em 2023, aponta Serasa (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Redes 5G não terrestres ganham nova dinâmica, diz estudo (telesintese);
- Alloha anuncia Lorival Luz como CEO e promete consolidação na banda larga (TELETIME);
- Evertec espera concluir compra da Sinqia no quarto trimestre, diz CEO (Valor);
- VTEX conquista três ‘key accounts’; internacionalização ganha momentum (BrazilJournal);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Desenrola: Bancos renegociam quase R$ 500 milhões e ‘limpam’ 2 milhões de CPFs em cinco dias. (Estado);
- Mutirão Renegocia! começa hoje. Veja vantagens em relação ao Desenrola Brasil. (OGlobo);
- Imposto Seletivo deve integrar base de cálculo do IBS e da CBS. (Valor);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- ‘Imposto do pecado’ preocupa setores de energia e combustíveis (Estado de S. Paulo);
- Impasse sobre Foz do Amazonas prossegue e Petrobras intensifica lobby por exploração na região (Estado de S. Paulo);
- Oferta de gás no país pode triplicar até fim da década, diz estudo. (Valor Econômico);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Tesouro busca manter reserva de liquidez próxima a R$ 1 trilhão (Valor Econômico);
- Agenda/Mercados: Fed, BCE e BoJ são destaques em semana de IPCA-15 no Brasil (Valor Econômico);
- Balanços no BR: Carrefour, GPA, Gol e Vale divulgam resultados do 2º trimestre nesta semana (Valor Econômico);
- Moody’s downgrades BRB’s long-term deposit rating to B1, outlook stable (Moody’s);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII que já abrigou Caixa Cultural do Rio busca recursos para pagamento de despesas (InfoMoney);
- Fundos imobiliários disparam e viram o jogo na prorrogação (Money Times);
- Fundo imobiliário com desconto de 23% anuncia lucro de R$ 4,57 milhões; Veja qual (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Reunião do G20 chega ao fim sem consenso sobre combustíveis fósseis | Café com ESG, 24/07
- Na semana em que o Ibovespa voltou ao patamar de 120 mil pontos, o índice encerrou em alta de +2,13%, enquanto o ISE subiu +2,6%. Acompanhando a tendência de forte alta, o mercado encerrou o pregão de sexta-feira também em território positivo, com o Ibov e o ISE subindo +1,8% e +2,09%, respectivamente;
- No Brasil, (i) geradores e fornecedores de energia eólica estão reforçando investimentos para uma nova fase de arranque no setor de renováveis – segundo um levantamento da consultoria Exata Energia, até março de 2023, 48% da energia produzida por parques eólicos já foram destinados a consumidores do ambiente de contratação livre (ACL); e (ii) entidades ligadas ao setor de biocombustíveis acreditam que a proposta de política pública para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), o chamado “Projeto de Lei Combustível do Futuro”, poderá colocar o Brasil em posição de destaque global com relação à transição energética, o que deverá estimular a produção agroindustrial nacional – em nota, as entidades ressaltaram que a cadeia dos biocombustíveis possui estrutura e capacidade instalada para a transição energética e que o PL é um instrumento de estímulo à cadeia econômica;
- No internacional, a reunião do G20, grupo das principais economias globais, chegou ao fim no último sábado após quatro dias de discussões, sem chegar a um consenso sobre a redução gradual dos combustíveis fósseis após objeções de alguns países produtores – os países membros do G20 são responsáveis por mais de três quartos das emissões globais, e um esforço conjunto do grupo para descarbonizar é crucial na luta global contra as mudanças climáticas;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Brunch com ESG: CVM avança em diversidade; Preocupações ambientais impactam setor de telecom nos EUA; PETR4 e a saga com o Ibama
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os sábados pelo time ESG do Research da XP, que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana no Brasil e no exterior;
- Na última semana, destacamos: (i) CVM aprova guia da B3 sobre divulgação de diversidade; (ii) AT&T e Verizon registram queda nas ações devido aos riscos de cabos com revestimento de chumbo; e (iii) Plano da Petrobras de perfuração na Foz do Amazonas está longe de acabar;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Super Clássicos
Fique por dentro de tudo que aconteceu no Super Clássicos da Bolsa 2023
- Itaú x BB (Clique aqui);
- Petrobras x Vale (Clique aqui);
- WEG x Embraer: (Clique aqui);
- Equatorial x Copel (Clique aqui);
- Hapvida x Rede D’Or (Clique aqui);
- Arezzo x Vivara (Clique aqui).