IBOVESPA -2,1% | 106.420 Pontos
CÂMBIO +0,2% | 5,57/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Na contramão das bolsas americanas que bateram novos recordes de pontuação na sessão de ontem (26/10), o Ibovespa fechou na sua segunda pior pontuação do ano aos 106.420 pontos, com uma queda de -2,11%. Enquanto isso, o dólar fechou com alta de 0,19% aos R$ 5,57. As taxas futuras de juros, fecharam em forte alta até os vencimentos intermediários na sessão de ontem. Todo esse movimento acontece por uma reação do mercado ao IPCA-15 de outubro que ficou acima das estimativas na véspera da decisão do Copom. DI jan/22 fechou em 8,568%; DI jan/24 foi para 12,00%; DI jan/26 encerrou em 11,96%; e DI jan/28 fechou em 12,02%.
Nesta quarta-feira, bolsas internacionais amanhecem levemente negativas (EUA -0,1% e Europa -0,3%) após o S&P 500 registrar máxima histórica pela 57ª vez em 2021, impulsionado pela forte temporada de balanços. Até o momento 30% dos membros do índice reportaram seus resultados e 82% das companhias superaram as expectativas de lucro. Na China (-1,3%), o mercado encerra em campo negativo ao passo que a Comissão Federal de Comunicações dos EUA, suspendeu a autorização para a subsidiária local da China Telecom operar no país, alegando riscos à segurança nacional e alimentando temores sobre um novo escrutínio americano sobre as empresas chinesas. O petróleo (-1,2%) amanhece em queda, após fechar em máxima dos últimos sete anos, devido a um aumento mais alto que o esperado de 2,2 milhões de barris nos estoques americanos vs. 1,9 milhões projetados pelos analistas.
Em economia, os preços das ações e das commodities caem com as preocupações sobre a recuperação global devido à escassez de matérias-primas e ao aumento dos salários e dos custos de energia. No Brasil, o foco hoje está na reunião do Copom. As expectativas do mercado variam de 1,25 a 3,00 pp de alta da taxa Selic, refletindo as incertezas causadas pelo risco fiscal. Os números do IPCA-15 de outubro divulgados ontem bem acima das expectativas, complicaram ainda mais o quadro.
Além disso, em política internacional, no Congresso americano, cresce a preocupação entre democratas sobre a possibilidade de não haver acordo sobre o Plano das Famílias Americanas até quinta-feira, dia no qual Joe Biden deve viajar a Europa para reunião do G-20. O presidente tem importante papel em mediar reuniões e aproximar posições das diferentes alas do partido, portanto sua presença em Washington é considerada relevante para um acordo. Além disso, parlamentares relatam inquietações sobre perda de ímpeto uma vez ultrapassado o prazo simbólico.
Por fim, na frente ESG, do lado das empresas brasileiras, a Petrobras vem desenvolvendo tecnologias para garantir produção de óleo e gás com emissões reduzidas, afim de contribuir com a meta de redução de emissões absolutas operacionais totais em 25% até 2030; e o Itaú anunciou a adesão ao Net-Zero Banking Alliance (NZBA), acordo mundial liderado pela ONU – desde 2016, o banco já “zera” as emissões de suas operações (escopo 1) e da energia que consome (escopo 2), mas agora vai zerar também o que é gerado pela sua carteira de crédito, ou seja, as empresas que financia (escopo 3); o Bradesco aderiu a esse compromisso em julho e o Santander, por fazer parte do conglomerado espanhol, também já participa do programa.
Tópicos do dia
Agenda de resultados
Gerdau (GGBR34): Antes da abertura
Santander (SANB11): Antes da abertura
WEG (WEGE3): Antes da abertura
Movida (MOVI3): Após o fechamento
Multiplan (MULT3): Após o fechamento
Temporada de resultados do 3º trimestre 2021 – o que esperar?
Economia
- Os preços das ações e das commodities caem com as preocupações sobre a recuperação global devido à escassez de matérias-primas e ao aumento dos salários e dos custos de energia. No Brasil, o foco está na reunião do Copom. As expectativas do mercado variam de 1,25 a 3,00 pp de alta da taxa Selic, refletindo as incertezas causadas pelo risco fiscal
Política
- Nos EUA, cresce a preocupação entre democratas sobre a possibilidade de não haver acordo sobre a agenda econômica de Biden
Empresas
- WEG (WEGE3) 3T21 Resultados: Fortes Resultados Seguindo Dinâmica Positiva de Receita
- Gerdau (GGBR4): Quebrando novos recordes; Resultados acima do esperado, novamente
- Marfrig (MRFG3): quebrando recordes novamente, como esperado
- CESP (CESP6): Resultado do 3T31 ligeiramente positivo, boa execução superando desafios
- Concessões Rodoviárias: Analisando a Dutra; O Maior Leilão de Rodovia do Mundo
- Klabin (KLBN11): Anúncio de dividendos de R$0,37 por ação
- Principais notícias dos setores
Mercados
- Pesquisa assessores XP: Riscos políticos e fiscais continuam deterioramento sentimento em relação à Bolsa
- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Microsoft e Google surpreendem
ESG
- Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 27/10
Veja todos os detalhes
Economia
Os preços das ações e das commodities caem com as preocupações sobre a recuperação global devido à escassez de matérias-primas e ao aumento dos salários e dos custos de energia. No Brasil, o foco está na reunião do Copom. As expectativas do mercado variam de 1,25 a 3,00 pp de alta da taxa Selic, refletindo as incertezas causadas pelo risco fiscal
- Os analistas de mercado estão cada vez mais preocupados com a recuperação global, devido à escassez de matérias-primas e ao aumento dos salários e dos custos de energia. A crise da dívida no setor imobiliário da China também continua pairando sobre o mercado. Como consequência, mesmo com ganhos corporativos relativamente sólidos, os índices de ações e os preços das commodities estão caindo generalizadamente hoje;
- O governo alemão cortou a previsão de crescimento do PIB do país para 2021 de 3,5% para 2,6% devido a restrições de oferta. As autoridades alemãs esperam uma recuperação de 4,0% no ano que vem, na esperança de que as cadeias de abastecimento globais se normalizem gradualmente;
- No front de dados, o destaque são os pedidos de bens duráveis de setembro nos EUA, um importante indicador antecedente para a produção industrial;
- No Brasil, atenções voltadas para a reunião do Copom. O aumento da inflação global e a decisão do governo de mudar o arcabouço fiscal tornam a tarefa do Copom de trazer a inflação para a meta muito mais desafiadora. Os números do IPCA-15 de outubro divulgados ontem bem acima das expectativas, complicaram ainda mais o quadro. Diante desse cenário, o mercado espera que o Comitê acelere o ritmo de aperto, mas não há consenso sobre o novo ritmo. A expectativa é de alta de 1,25 a 3,00 pp na taxa Selic hoje à noite. Esperamos alta de 1,50 pp e projetamos a Selic em 11% ao final do ciclo de ajuste monetário;
- O índice de preços ao consumidor IPCA-15 subiu 1,20% em outubro, acima da nossa estimativa e da mediana das expectativas de mercado (em 0,96% e 1,0%), impulsionado por altas acentuadas nos preços dos serviços. O índice de preços anual subiu para 10,34% de 10,05% no mês anterior. Itens como aluguel, passagem aérea, hospedagem, cabeleireiro, entre outros, apresentaram reajustes de preços bem maiores do que o esperado. O grupo de serviços representou um desvio de 0,14 pp (de 0,24 pp de desvio do título). Os números do IPCA-15 levaram o mercado a elevar a projeção do IPCA para 2021. Ajustamos nossa projeção de 9,5% para 9,1%;
- A pesquisa CAGED registrou adição líquida de 314 mil empregos formais em setembro, abaixo de nossa previsão e do consenso de mercado (335 mil e 355 mil, respectivamente), mas ainda em níveis muito encorajadores. Em termos dessazonalizados (estimativas próprias), o saldo de empregos desacelerou de 280 mil em agosto para 260 mil em setembro. O mercado de trabalho formal provavelmente permanecerá em uma trajetória ascendente consistente no futuro, embora em um ritmo mais moderado a partir do primeiro trimestre de 2022.
Política
Nos EUA, cresce a preocupação entre democratas sobre a possibilidade de não haver acordo sobre a agenda econômica de Biden
- No Congresso americano, cresce a preocupação entre democratas sobre a possibilidade de não haver acordo sobre o Plano das Famílias Americanas até quinta-feira, dia no qual Joe Biden deve viajar a Europa para reunião do G-20. O presidente tem importante papel em mediar reuniões e aproximar posições das diferentes alas do partido, portanto sua presença em Washington é considerada relevante para um acordo. Além disso, parlamentares relatam inquietações sobre perda de ímpeto uma vez ultrapassado o prazo simbólico;
- Apesar dos correligionários de Biden terem avançado nas negociações nas últimas duas semanas, ainda permanecem divergências relevantes a serem resolvidas sobre o financiamento do projeto e medidas para Saúde. Nesse contexto, o senador Ron Wyden divulgou uma nova proposta para ajudar financiar o projeto – um novo imposto sobre ganhos de capitais para bilionários;
- Além das divergências sobre o texto, parlamentares notam preocupações pelo calendário apertado para mais negociações. No fim do mês, o Congresso deve retomar discussões sobre orçamento para estradas e, no fim do ano, sobre o orçamento público e teto da dívida;
- Vale destacar ainda que tanto o Plano das Famílias Americanas quanto o projeto de Infraestrutura de USD 1,2 trilhão – cujo andamento segue bloqueado pela ala mais à esquerda do partido democrata, que vincula o andamento de uma matéria ao da outra na Câmara – ganham mais destaque em meio a duas disputas eleitorais para governador acirradas nos estados de Virginia e New Jersey.
Empresas
WEG (WEGE3) 3T21 Resultados: Fortes Resultados Seguindo Dinâmica Positiva de Receita
- A WEG reportou sólidos números no 3T21, com receita líquida de ~ R$6,2 bilhões refletindo um desempenho de receita positiva tanto do mercado interno (+ 41% A/A) quanto externo (+ 20% A / A);
- No nível de rentabilidade, a margem EBITDA em ~18,5% apresentou leve contração de 1p.p. A/A, refletindo a pressão de custo já esperada sobre as matérias-primas, com ROIC permanecendo em um nível forte de ~ 31%;
- Finalmente, o lucro líquido de ~R$813 milhões ficou ~ 9% acima das estimativas de XP e +4% acima das estimativas de consenso, mostrando crescimento de 26% A/A.
Gerdau (GGBR4): Quebrando novos recordes; Resultados acima do esperado, novamente
- Nessa manhã, a Gerdau reportou seus números operacionais referentes ao 3T21. Os números apresentados foram novamente muito fortes e acima do esperado pelo mercado, com EBITDA ajustado em R$7,023 bilhões (+19% T/T e +228% A/A). Tanto o EBITDA quando a margem EBITDA do 3T21 foram recordes, refletindo o cenário de alta demanda do setor de aço nos países que a Gerdau atua.
- A receita líquida atingiu R$21,317 bilhões (+11% T/T, +11% vs XPe) acompanhando a maior receita por tonelada vendida, reflexo do momento favorável da indústria do aço combinado com o portfólio de produtos de maior valor agregado otimizado pela companhia nos últimos anos.
- Já o lucro líquido foi de R$5,594 bilhões (+58% T/T, +54% vs XPe), também recorde histórico para a companhia, impulsionado por um EBITDA também forte.
Marfrig (MRFG3): quebrando recordes novamente, como esperado
- No 3T21, a Marfrig apresentou números recordes em suas operações nos Estados Unidos e na América do Sul.
- A receita líquida atingiu R$ 23,6bi (+40% A/A e + 8% vs. XPe), com um ligeiro aumento nos volumes, mas preços mais altos em toda as frentes.
- A margem EBITDA ajustada veio em linha com nossas expectativas de 20,0% (vs. XPe de 20,4%). O Lucro Líquido de R$ 1,765bi (+79% A/A, mas -40% vs. XPe), entretanto, veio abaixo do esperado, parte pela marcação a mercado das ações da BRF, mas também pela provisão de taxas de juros mais altas para a dívida em moeda local (BRL), embora ambos sem efeito caixa.
- A alavancagem caiu para o nível mais baixo da história da Marfrig em 1,10x em BRL (1,07x USD) e, em nossa opinião, tal estrutura tem valor estratégico face a maior inclinação da curva de juros no Brasil.
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CESP (CESP6): Resultado do 3T31 ligeiramente positivo, boa execução superando desafios
- No dia (26), a CESP divulgou seu resultado do 3T21 após o fechamento do mercado. O EBITDA ajustado atingiu R$ 143,6 milhões, 5,8% acima da nossa estimativa de R$ 135,7 milhões e 4,0% acima do consenso de mercado de R$ 138,0 milhões. O desempenho reflete principalmente: (i) a deterioração das condições hídricas ao longo do trimestre e os altos cortes de GSF associados; (ii) maiores custos de aquisição de energia (crescimento de 95,5% A/A e 10,2% acima de nossas estimativas); parcialmente compensado por (iii) aumento nas vendas no mercado livre e de curto prazo (crescimento de 32% A/A e 10,6% acima de nossas estimativas);
- Quanto ao lucro líquido, a empresa registrou R$ 395,3 milhões, bem acima da nossa estimativa de R$ (58,9) milhões e do consenso de R$ (48,0) milhões, principalmente devido ao reconhecimento de ganhos não recorrente de extensões de concessão de R$ 483 milhões (líquido de impairment) e R$ 240 milhões em reversão de provisões de processos judiciais;
- Vemos como ligeiramente positivo o resultado da CESP no 3T21. Apesar do resultado operacional majoritariamente em linha com nossas estimativas, a CESP ainda conseguiu entregar uma geração de caixa operacional de R$ 106 milhões, mesmo com a pior hidrologia dos últimos meses. Além disso, também entregou uma redução de riscos com o fim do contencioso GSF e gerenciamento de passivos contingentes. Mantemos CESP6 como nossa Top Pick com um preço-alvo de R$ 33/ação;
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Concessões Rodoviárias: Analisando a Dutra; O Maior Leilão de Rodovia do Mundo
- CCR e Ecorodovias estão confirmados entre os participantes do leilão;
- O maior processo competitivo de rodovias do mundo, a Dutra (atualmente uma concessão da CCR), está programada para ser leiloada pelo governo federal em 29 de outubro (R$14,8 bilhões em investimentos e 626km de extensão);
- Analisamos o projeto e concluímos que ele agregar valor para as empresas da cobertura (nossas análises de sensibilidade pré-leilão indicam um potencial de VPL inicial de ~R$1,4-1,8 bilhões [~7% e ~26% do valor de mercado atual da CCR e da Ecorodovias, respectivamente]);
- As propostas foram apresentadas na manhã desta terça-feira e, apesar desse ser um ativo bastante desejado e conhecido, a competição estará limitada apenas à CCR e Ecorodovias (os únicos a apresentarem proposta);
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Klabin (KLBN11): Anúncio de dividendos de R$0,37 por ação
- Em Fato Relevante publicado ontem (26), a Klabin anunciou a aprovação do pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. O valor total a ser distribuído será de R$402 milhões, sendo R$102 milhões referente à JCP e R$300 milhões referente aos dividendos. O valor corresponde à R$0,36597 por unit (1,5% de dividend yield);
- Os detentores das ações deverão receber o pagamento dos dividendos e JCP no dia 11 de novembro de 2021 (data ex em 1 de novembro);
- Temos recomendação de Compra para a Klabin.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Consumo de energia elétrica no país cai 7,9% na primeira quinzena de outubro. (Valor Econômico);
- Petróleo fecha em alta, com o WTI em nova máxima desde outubro de 2014. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Pesquisa assessores XP: Riscos políticos e fiscais continuam deterioramento sentimento em relação à Bolsa
- Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Nesta edição, obtivemos 570 respostas únicas;
- Em outubro, o percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável continuou a subir, em +7p.p. M/M para 58%, um novo recorde na nossa série histórica. Esse nível supera o número de clientes que pretendem aumentar sua exposição (10%, -1p.p. M/M) e clientes que pretendem manter seus investimentos nessa classe de ativos (33%, -6p.p. M/M);
- Os investimentos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (74%, +5p.p. M/M); 2) Investimentos Internacionais (67%, 0p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (49%, +2p.p. M/M); 4) Criptoativos (41%), 5) Fundos Imobiliários (32%, +2p.p. M/M); 6) Fundos Multimercado (19%, -1p.p. M/M ); 7) Fundos de Renda Variável (10%, -3p.p. M/M); e 8) Ouro (7%, +1p.p. M/M). Pela primeira vez, incluímos criptoativos na nossa pesquisa;
- Em outubro, os assessores e seus clientes ficaram mais cautelosos em relação à Bolsa. Neste mês, a maioria dos assessores, 41% deles, acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos ao final de 2021, enquanto que 37% deles acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos ao final de 2021;
- A média de palpites calculada foi de 119.533 pontos, uma redução de -5,4% em relação ao mês anterior (126.319 pontos na pesquisa passada);
- Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o risco político e fiscal no Brasil, chegando a 84%. A alta da inflação foi vista como o segundo maior risco em 5%, seguido da alta da Taxa Selic e desaceleração global, ambas em 4%;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Microsoft e Google surpreendem
- Google reporta forte resultado em receitas e afirma não ter sofrido impacto relevante com as mudanças na política de privacidade na Apple;
- AMD registra faturamento acima das projeções e expansão de margens, em consequência da forte demanda por seus chips.
- Dados apontam que a forte temporada de resultados do 3º trimestre volta a trazer otimismo para os modelos dos analisas ao passo que projeções de lucros voltam a subir;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 27/10
- Ontem o mercado fechou mais um pregão em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -2,1% e -1,8%, respectivamente;
- No Brasil, do lado das empresas, (i) a Petrobras vem desenvolvendo tecnologias para garantir produção de óleo e gás com emissões reduzidas, afim de contribuir com a meta de redução de emissões absolutas operacionais totais em 25% até 2030; e (ii) o Itaú anunciou a adesão ao Net-Zero Banking Alliance (NZBA), acordo mundial liderado pela ONU – desde 2016, o banco já “zera” as emissões de suas operações (escopo 1) e da energia que consome (escopo 2), mas agora vai zerar também o que é gerado pela sua carteira de crédito, ou seja, as empresas que financia (escopo 3); o Bradesco aderiu a esse compromisso em julho e o Santander, por fazer parte do conglomerado espanhol, também já participa do programa;
- Além disso, na política, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu a união do setor produtivo para regular a compra e venda de créditos de carbono no País (PL 528). Segundo ele, a regulamentação não impõe nenhuma obrigatoriedade na compra dos mesmos, preferindo que o mercado seja voluntário – “Não temos intenção de fazer a competição de brasileiros ricos contra brasileiros pobres”. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!