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Temporada de resultados, inflação, China, chips e bancos | 🌎 Top 5 temas globais da semana

1. Temporada de resultados nos EUA: Esperamos bons resultados, mas sem grandes surpresas positivas 2. A hidra da inflação americana não morreu 3. Na contramão: Inflação na China desaponta (para baixo) 4. Chips: Da China à California com escalas em Amsterdã e Arizona 5. Resultados dos grandes bancos: Bons, mas não o suficiente

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1. Temporada de resultados nos EUA: Esperamos bons resultados, mas sem grandes surpresas positivas - Confira nossa prévia

2. A hidra da inflação americana não morreu - Reaceleração da inflação americana provoca alta das treasuries

3. Na contramão: Inflação na China desaponta (para baixo) - Economia chinesa segue fraca

4. Chips: Da China à California com escalas em Amsterdã e Arizona - Semicondutores no mundo

5. Resultados dos grandes bancos: Bons, mas não o suficiente - Temporada de resultados se inicia com bancos

1. Temporada de resultados nos EUA: Esperamos bons resultados, mas sem grandes surpresas positivas

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Ações internacionais: confira todos os resultados do 1º tri de 2024

Nesta semana começou a temporada de resultados do primeiro trimestre de 2024 nos EUA. Empresas como Delta Airlines, Carmax e Constelation Brands deram o tom inicial, mas a grande abertura ficou para esta sexta-feira, dia 12, com os grandes bancos: JP Morgan, Wells Fargo e Citibank (veja tema #5).

Esperamos uma temporada de bons resultados para o S&P 500, com crescimento de lucros no comparativo anual, dado o crescimento econômico dos EUA nos primeiros três meses do ano e o bom momento dos lucros das principais empresas do índice.

Porém, não vemos grande espaço para surpresas positivas na mesma magnitude da temporada passada, devido:

i) a estimativa de desaceleração no crescimento econômico dos EUA;
ii) o ajuste baixista numa magnitude menor que a média história nas estimativas de consenso para os lucros das empresas nos últimos meses;
iii) a estagnação do processo desinflacionário da economia, e a alta nos preços do petróleo e seus derivados, elevando os custos e pressionando as margens das empresas e;
iv) o efeito negativo do dólar, que apreciou frente as principais moedas no primeiro trimestre, nos lucros das empresas dos EUA, em especial no setor de tecnologia, que tem grande parte das receitas oriundas de outros países.

Para mais detalhes, confiram:

Página com todos os relatórios e comentários das empresas: Temporada de Resultados 1º trimestre de 2024 - Internacional - XP Investimentos

A prévia completa: Prévia da temporada de resultados do 1º trimestre de 2024 nos EUA: Boa, mas sem grandes surpresas - XP Investimentos

 O calendário de divulgações: Ações internacionais: Calendário da temporada de resultados do primeiro trimestre de 2024 - XP Investimentos

2. A hidra da inflação americana não morreu

Após o primeiro choque do petróleo, em 1973, quando a inflação anualizada ao consumidor americano chegou a atingir 12%, o economista Herbert Stein, então um dos principais conselheiros do presidente Richard Nixon, descreveu a inflação como um mostro similar a uma hidra. Suas muitas cabeças apareciam de “formas distintas – ora impulsionadas por salários, ora por preços, alimentação, petróleo, por vezes doméstica e por outras, importada”.

O processo inflacionário recente não foge à regra. Com os juros americanos no intervalo de 5,25% a 5,50%, após terem chegado a zero na tentativa de conter uma deflação motivada por queda aguda na demanda, a inflação americana cedeu desde seu pico, mas não dá sinais de avanço em direção à meta de 2% desde outubro do ano passado, permanecendo por volta dos 3%.

Em 2024, entretanto, o problema foi gradualmente deixando de ser uma falta de avanço do processo desinflacionário, para dar lugar a uma reaceleração.

Nessa semana, os dados de inflação ao consumidor (CPI) referentes a março vieram consideravelmente acima das expectativas e acelerando de 3,15% em fevereiro para 3,48%. A demanda interna aquecida, o mercado de trabalho sólido, uma aceleração nos preços de energia globais (conforme comentamos em nosso especial sobre petróleo) e de seguros de automóveis foram as cabeças da hidra que atacaram o consumidor americano em março.

Ainda nessa semana, a ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed trouxe visões mais pessimistas de dirigentes do banco central americano: “os membros destacaram incertezas sobre a persistência da inflação alta e expressaram a opinião de que os dados recentes não aumentaram sua confiança em um recuo sustentável da inflação para a meta de 2%”.

O conjunto de dados e sinalizações piores contribuiu para pressionar taxas das treasuries para cima. A taxa de 10 anos encerrou a semana em 4,52% (contra 4,40% do fechamento da semana passada), e a taxa de 30 anos encerrou a semana em 4,62% (contra 4,55%). O mercado passou a esperar que o ciclo de cortes de juros se inicie a partir de setembro ao invés de junho.

3. Na contramão: Inflação na China desaponta (para baixo)

Na contramão dos Estados Unidos, a China continua tendo dificuldades para estimular sua economia. O índice de preços ao consumidor do país (CPI) subiu apenas 0,1% no acumulado em 12 meses até março, consideravelmente abaixo da expectativa do mercado (de 0,4%). Ante fevereiro, a inflação recuou 1%. O índice de preços ao produtor (PPI) segue em deflação, registrando queda de -2,8% em termos interanuais até março, seu 18º mês consecutivo no negativo.

O governo chinês vem tentando incentivar a economia chinesa no pós-pandemia, num mercado que sofre as consequências de uma prolongada crise imobiliária e não contou com os mesmos tipos de estímulos fiscais que países do ocidente. Essas iniciativas, no entanto, são alvo de escrutínio dos EUA e Europa, que voltaram a acusar a China de realizar produção em excesso de veículos elétricos e painéis solares, que prejudicaria negócios e empregos.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, declarou que ela e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, concordaram em avançar em conversas sobre crescimento econômico “equilibrado”. A líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Europa deve dialogar “duramente” com a China sobre as suas práticas comerciais injustas. Em resposta, Wang Wentao, ministro de comércio da China, respondeu as críticas, que declarou serem infundadas, e defendeu a posição de que a vantagem atual da China no setor é proveniente de investimentos, e não de subsídios.

Ainda nessa semana, a agência Fitch manteve a nota de crédito da China estável, em A+, mas reduziu a perspectiva da nota de neutra para negativa, um alerta para o país que tem recorrido à via fiscal para estimular a atividade econômica.

4. Chips: Da China à California com escalas em Amsterdã e Arizona

A nova sensação do mercado é a Inteligência Artificial, disso já sabemos. Não achamos que seja moda (nem bolha!) e há, sem dúvida, uma enorme montanha de dinheiro (ou TAM – Total Addressable Market – para usar o termo mais técnico) em torno do tema. Seja via ganhos de produtividade (quem nunca usou o ChatGPT para ajudar num texto de mercado semanal acerca dos 5 principais temas globais que atire a primeira pedra!) seja do outro lado da cadeia, na criação e treinamento dos modelos. E é neste ponto específico da cadeia que vemos os principais impactos em termos corporativos, financeiros, bursáteis e, até mesmo, geopolíticos.

Na China, reportagem na Nikkei revelou que a empresa chinesa Huawei (falamos uá-uei mas há controvérsias acerca da pronúncia correta em mandarim) está construindo um centro gigantesco de pesquisa e desenvolvimento em semicondutores em Shanghai. Afetada pelas sanções do governo dos EUA, a Huawei tem investido fortemente em produção local, mas tem contratado engenheiros e executivos das principais empresas de tecnologia do mundo para copiar criar sua própria capacidade produtiva. O novo complexo, do tamanho de mais de 200 campos de futebol, deverá contar com suas próprias máquinas de litografia, que são essenciais para a produção dos chips mais avançados e, hoje, são produzidas pela ASML.

Falando em ASML, em Amsterdã-Holanda, a empresa (e o governo) recebeu um “pedido” do governo dos EUA para que, não só deixasse de vender suas principais máquinas produtoras de chips, mas também interrompesse quaisquer serviços de manutenção a equipamentos já instalados na China. Isso prejudica as vendas da ASML, mas nem tanto: a proibição não valeria para Taiwan, onde fica seu principal cliente, a TSMC.

E por falar em TSMC, a maior produtora de chips do mundo anunciou uma nova fábrica. Mas não em Taiwan, e sim em Phoenix-Arizona (importante “swing state” para as eleições dos EUA, mas isso fica para um outro Top5). A gigante dos semicondutores anunciou que iria expandir seu parque fabril no estado e produzirá seus mais avançados chips de 2 nanômetros nas novas instalações. A decisão veio após receber uma ajudinha de US$ 6,6 bilhões do governo americano por meio do CHIPS Act, sendo a terceira empresa a conseguir os recursos, após Global Foundries e Intel.

E já que falamos de Intel, a empresa baseada em Santa Clara-Califórnia recebeu US$ 8,5 bi do CHIPS Act, anunciou seu novo chip, o Gaudi 3, focado em processamento de (supresa, surpresa!) inteligência artificial. Segundo a empresa, o seu novo produto deve ser mais rápido que o seu concorrente, o todo-poderoso H100 da Nvidia. A Intel também afirmou que o Gaudi 3 consumirá menos energia que o rival. Além do design dos chips (para concorrer com a Nvidia), a Intel também planeja produzir internamente (para concorrer com a TSMC) e espera estrear suas fábricas no estado de Ohio-EUA em 2027.

Muito provavelmente, tanto TSMC quanto Intel precisarão de máquinas para produção dos chips, temos a ligeira impressão que precisarão de máquinas da ASML, mas já falamos dela. ASML está na nossa lista Top Ações Internacionais.

5. Resultados dos grandes bancos: Bons, mas não o suficiente

JPMorgan Chase (Ticker: JPM) reportou resultados relativos ao primeiro trimestre de 2024 na sexta-feira (12/04/2024). Os números vieram bons, com surpresas positivas na receita (US$ 42,55bi x 41,64bi estimada) e no lucro por ação (US$ 4,63 x 4,17 estimado).

CitiGroup (Ticker: C) reportou resultados relativos ao primeiro trimestre de 2024 na sexta-feira (12/04/2024). Os números vieram bons, novamente, com surpresas positivas na receita (US$ 21,10bi x 20,38bi estimada) e no lucro por ação (US$ 1,74 x 1,23 estimado).

Wells Fargo (Ticker: WFC) reportou resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024 na sexta-feira (12/04), antes da abertura do mercado. Os números vieram melhores que o esperado, com surpresas na receita (US$ 20,9bi x 20,2bi esperada) e lucro por ação (US$ 1,26 x 1,08 esperado).

Excertos iniciais dos nossos comentários referentes aos resultados dos três primeiros grandes bancos a reportar resultados poderiam indicar um dia de alta generalizada no setor financeiro. No entanto, o que vimos foi o oposto.

O XLF, ETF do setor financeiro caiu -1,3% e todos os grandes bancos dos EUA (não só os que reportaram hoje) fecharam o dia em queda, liderados pelo JP Morgan, que caiu 6,5% - a maior queda diária em 4 anos. Citi caiu -1,7%, Well Fargo -0,4%, Bank of America -1,5%. Os bancos de investimentos, Goldman (-2,0%) e Morgan Stanley (-0,7%) também sofreram.

Por trás da má performance do setor hoje, mesmo após resultados tão sólidos, um elemento essencial para todo e qualquer banco: os depósitos. Ou melhor dizendo, a margem financeira (NII – Net Interest Income – na sigla em inglês), que nada mais é que a diferença entre o quanto o banco recebe de juros em seus empréstimos e investimentos menor o quanto paga (remunera) os depósitos de seus clientes.

E tanto Wells Fargo quanto JP Morgan reportaram dificuldades em atrair e manter depósitos “baratos” em meio a um ambiente de juros altos, o que motiva os clientes a buscarem alternativas mais rentáveis para suas economias, seja em outros produtos ou mesmo em outros bancos mais arriscados. Para ilustrar: a savings account do Chase, braço de varejo do JP Morgan, remunera míseros 0,01% (sim, zero vírgula zero hum por cento) ao ano seus clientes. Do lado oposto, o New York Community Bank (sobre o qual falamos aqui) oferece 5,55% em seu braço de banco digital.

Acreditamos que não há motivos para pânico. Ao menos não com o JP Morgan (faz parte da nossa lista Top Ações Internacionais), dada a solidez do balanço do banco e as múltiplas linhas de negócio da instituição comandada por Jamie Dimon. Mesmo com a queda de hoje, a performance do JP no ano segue em +8,8% - em linha com o S&P 500 (+7,8%) e acima do XLF (+6,9%).

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