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Relatório Mensal de Alocação | Novembro 2024

Nosso Relatório Mensal de Alocação, com a leitura do cenário macroeconômico, retornos dos mercados no mês, perspectivas por classe de ativo e carteiras recomendadas.

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Cenário Macroeconômico no Mundo

O mês de outubro não foi o de melhor humor nos mercados do ano até aqui, e poucas foram as classes de ativo com performance positiva. De certa maneira, acreditamos que os números ruins, tanto no Brasil quanto no exterior, refletiram uma “correção” de perspectivas anteriores que se mostraram excessivamente otimistas.

Os diversos dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados em outubro mostraram sua forte resiliência, com algumas métricas vindo mais fortes que as expectativas do mercado, como na taxa de desemprego do país, que caiu de 4,2% para 4,1% nos dados de setembro. O mercado tem dedicado especial atenção aos dados de emprego desde que o Fed sinalizou ter maior sensibilidade à situação nessa frente em suas decisões de política monetária. Já a inflação ao consumidor (CPI) de setembro teve uma leitura acima das expectativas, mas, ainda assim, o acumulado em 12 meses recuou de 2,5% para 2,4%, se aproximando gradualmente da meta de 2%.

Assim, os dados foram compatíveis com uma visão de retorno gradual ao equilíbrio da economia norte-americana sem sinais de recessão, e, considerando ainda as últimas declarações dos diretores do Fed e a divulgação da ata da última reunião, embasam nossa visão de que as próximas reduções na taxa de juros nos EUA se darão a um ritmo mais moderado, de 25 bps.

Mas com o início do ciclo de cortes, a principal discussão entre analistas se voltou à taxa terminal do ciclo atual e, consequentemente, à taxa de juros neutra da economia dos EUA. Após um longo período, iniciado com a crise de 2008, de taxas próximas a zero, grande parte dos economistas avalia que a taxa de juros neutra norte-americana aumentou. De fato, as projeções do Fed divulgadas após a última reunião indicam uma previsão mediana da taxa de longo prazo de 2,9%, enquanto a previsão da XP é de uma taxa terminal de 3,5%, a ser alcançada em 2026.

Essa avaliação é particularmente importante na determinação das taxas de juros das Treasuries de longo prazo, que podem ser interpretadas como uma soma da taxa terminal de juros esperada e de prêmios de riscos adicionais. A taxa de 10 anos é geralmente a mais representativa, e fechou o mês em 4,28%, em forte alta de quase 50 pontos base sobre o mês anterior, conforme as curvas de juros apresentadas no gráfico abaixo. Essa taxa é decisiva para a determinação do valor de qualquer ativo financeiro de maior prazo, como as ações, e portanto a sua evolução nos próximos períodos é objeto de grande análise no mercado.


Gráfico 1 –  Curva de juros dos EUA teve forte abertura em outubro
Curva de juros das Treasuries- EUA (em %)

Fonte: Refinitiv. Elaboração: Alocação XP. Data-base: 31/10/2024

Confira o relatório completo abaixo

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