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Multimercados em Foco: os desafios e oportunidades de quem opera em todos os mercados

No painel “Multimercados em Foco”, mediado por Beto Pilnik da XP e com a participação de João Landau (Vista), Luiz Parreiras (Verde) e Rodolfo Barreto (Ibiúna), a discussão se iniciou com foco na economia americana. Os painelistas destacaram o crescimento acima do esperado em 2023, influenciado pela política fiscal expansionista e o choque de oferta […]

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No painel “Multimercados em Foco”, mediado por Beto Pilnik da XP e com a participação de João Landau (Vista), Luiz Parreiras (Verde) e Rodolfo Barreto (Ibiúna), a discussão se iniciou com foco na economia americana. Os painelistas destacaram o crescimento acima do esperado em 2023, influenciado pela política fiscal expansionista e o choque de oferta positivo. No entanto, agora há um consenso sobre a espera de uma desaceleração.

Luiz Parreiras trouxe à tona as restrições em empresas de tecnologia e mercado imobiliário em 2022, mas também apontou para a recuperação, especialmente impulsionada pela inteligência artificial, vislumbrando um pouso suave. João Landau analisou a situação na China, enfatizando sua transição complicada do modelo de crescimento através de investimentos para de consumo. Ele enxerga os Estados Unidos focando em estímulos de oferta em infraestrutura e tecnologia. Além disso, Landau, aponta Europa como um grande perdedor devido à ausência de reformas estruturais.

Passando para mercados emergentes, o México foi mencionado como um possível vencedor, devido ao seu ótimo crédito soberano e altas taxas de juros em comparação com as economias desenvolvidas. João Landau expressou seu otimismo em relação ao Brasil, destacando o crescimento econômico, a balança comercial positiva e um ambiente político mais maduro, a despeito dos desafios gerados pelo ciclo de crédito privado que trouxe problemas no inicio do ano. Em relação a Argentina, Rodolfo apontou que a dolarização trará desafios do ponto de vista fiscal e monetário ao eventual novo governo Milei. João Landau acha que dada a deterioração vigente estas soluções serão mais fáceis do que o parecem a priori.

Por fim, os gestores reafirmaram suas preferencias no momento. Parreiras, diz estar otimista com Brasil, tanto em bolsa quando em crédito high yield. No internacional, Parreiras prefere juros americanos e moedas do México e da Índia. As preferencias de Barreto são Chile, México e Coreia. Já Landau diz acreditar em uma posição vendida em Europa e comprada em Brasil e China.

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