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Tesouro afirma mais de US$ 1 bilhão em 1ª emissão de títulos públicos sustentáveis | Café com ESG, 25/08

Tesouro Nacional afirma primeira emissão de títulos públicos sustentáveis em valor acima de US$ 1 bilhão; Ministério da Fazenda afirma emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos sustentáveis nacionais em setembro

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• Após alguns pregões em alta, o mercado encerrou a quinta-feira em território levemente negativo, com o IBOV e o ISE em queda de -0,93% e -0,95%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a primeira emissão de títulos públicos sustentáveis deve ser acima de US$ 1 bilhão, e com uma taxa de retorno aos investidores entre 6,15% a 8%, sendo a mesma taxa que será aplicada ao Fundo Clima, que receberá parte do valor captado pela emissão externa - é possível que a emissão aconteça ao longo de 2023, mas não seria um problema para o Tesouro se fosse adiada para o começo de 2024; e (ii) o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que serão emitidos cerca de 2 bilhões de dólares em títulos soberanos sustentáveis nacionais em setembro - os títulos serão lastreados em projetos ambientais e sociais e beneficiarão principalmente o Fundo Clima, sob a supervisão do banco estatal de desenvolvimento (BNDES), visando financiar ações para redução efetiva de emissões.

• No internacional, a Apple anunciou ontem o apoio ao projeto de lei em tramitação na Califórnia nomeado de Lei do Direito ao Conserto, que irá impor sobre os fabricantes de eletrônicos e eletrodomésticos a obrigação de desenhar produtos de maneira a que eles possam ser reparados pelos próprios consumidores, com objetivo principal de prolongar a vida dos aparelhos digitais e reduzir a geração de lixo eletrônico.

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Brasil

Empresas

Minerva Foods alcança 100% de rastreabilidade nas fazendas fornecedoras diretas na Colômbia

"A rastreabilidade é um dos pilares centrais da estratégia de sustentabilidade da Minerva Foods, que acaba de atingir 100% de monitoramento de suas fazendas fornecedoras diretas na Colômbia, antecipando a meta assumida há dois anos em seu compromisso público – a previsão era atingir os 100% no final de 2023. A companhia visa garantir que o desmatamento ilegal seja zero em toda sua cadeia de abastecimento da América do Sul até 2030. A Colômbia é o terceiro país onde a Minerva Foods tem operações a atingir esta marca. O primeiro foi o Brasil, onde a companhia foi pioneira ao expandir o monitoramento geográfico para todos os biomas em que opera além da Amazônia — como o Cerrado, Pantanal, Caatinga e Mata Atlântica — e atualmente possui 100% das compras de gado monitoradas em todo o País. Em 2021, já avançara na ampliação do uso de tecnologia geoespacial, atingindo 100% das fazendas fornecedoras diretas monitoradas também no Paraguai. A Minerva Foods segue progredindo nas iniciativas para garantir o desmatamento ilegal zero em toda a cadeia produtiva da América do Sul até 2030. No Uruguai, por exemplo, tem como objetivo alcançar os 100% em 2025 e já avança em mais de 20% de fornecedores diretos monitorados. Na Argentina, onde a meta é alcançar 100% até 2030, o monitoramento já está em cerca de 90%. Na cadeiadefornecedoresindiretos, a empresa também tem liderado iniciativas no setor. A Minerva Foods foi pioneira ao testar e integrar aos seus sistemas internos o Visipec®, ferramenta de rastreabilidade complementar e monitoramento na Amazônia. A ferramenta foi desenvolvida pela National Wildlife Federation (NWF) em parceria com o Gibbs – Land-Use and Environment Lab da University of Wisconsin-Madison, e tem como objetivo cruzar informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade com os bancos de dados públicos para rastrear a movimentação do gado durante o ciclo produtivo."

Fonte: Brazil Journal, 24/08/2023

COP28 terá questões políticas no centro, avaliam executivos

"A próxima conferência do clima da ONU, a COP28, que será realizada em dezembro nos Emirados Árabes Unidos, terá as questões políticas no centro, avaliaram executivos durante o 2º Encontro ESG Abrasca e Apimec. Eles destacam que, enquanto os temas de sustentabilidade não eram tratados como estratégicos por governos e empresas no passado, a realidade, hoje, é outra.“Não existe mais aspecto técnico nas COPs, o que era técnico já está no acordo, agora, é tudo político”, disse Plinio Ribeiro, cofundador e CEO da Biofílica Ambipar Environment, focada em desenvolvimento de projetos de carbono. “É a maior arena geopolítica que o mundo tem hoje.”  Ribeiro destacou que o processo de avaliação da implementação das metas do Acordo de Paris (Global Stocktake) deverá mostrar um “atraso generalizado de todos os países”. “Isso escancara o quanto ainda estamos longe de resolver desafios.” Sócia da EY e especialista em sustentabilidade/ESG, Ana Luci acredita que ainda há componentes técnicos a se discutir, mas que a questão geopolítica ganhou relevância. Ela frisou que, no passado, essa não era a realidade nas discussões em torno da sustentabilidade. Entre os principais temas na pauta do encontro, Luci citou o desmatamento no campo da mitigação, mercado de carbono, questões de adaptação e perdas e danos. “Os dois últimos são temas que têm muita conexão com financiamento climático.” A diretora de responsabilidade corporativa e direitos humanos na L'Oréal, Hellen Pedroso, também comentou que o tema ESG faz parte, hoje, dos debates das áreas de liderança das empresas, diferentemente do verificado no passado. Ela destacou que as populações mais vulneráveis são as mais afetadas por mudanças climáticas e, por isso, o momento, agora, é de transformar as discussões da última COP em “planos claros”, avançando em justiça climática. “Estamos na década de ação”, disse a executiva, acrescentando ver “grande oportunidade para o setor privado”."

Fonte: Valor Econômico, 24/08/2023

83% dos CEOs consideram que riscos ESG impactarão negócio nos próximos 12 meses

"É com otimismo que acompanhamos recentemente a aprovação do Projeto de Lei nº 4.035/2021, que isenta a cadeia de reciclagem do PIS e Cofins na venda de insumos às indústrias. A iniciativa de desoneração do segmento tende a trazer um impacto importante no custo dos produtos com conteúdo reciclado e, assim, ampliar o avanço da circularidade, principalmente na cadeia do plástico.No Brasil, enquanto as embalagens de alumínio e, também papel e papelão, já estão bem adiantadas no quesito reciclagem, não há dúvidas de que é preciso dar passos mais largos em relação ao plástico. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), a reciclagem de embalagens plásticas no Brasil cresceu 14,7% em 2021, chegando a 1,07 milhão de toneladas. Esse número representa 23,4% do total de embalagens plásticas pós-consumo produzidas no país. Como indústria de embalagens, vemos que a demanda por materiais sustentáveis continua crescendo e estimulando a inovação, comportamento fruto do avanço das políticas de ESG, e que deve se tornar mais acessível a partir de iniciativas como o projeto de lei que habita no congresso atualmente. Se por um lado, indústrias de eletrônicos, beleza, varejo e outros já têm ao seu alcance possibilidades de reduzir seu impacto ambiental a partir do uso de embalagens com conteúdo reciclado, a indústria de alimentos ainda enfrenta um desafio para utilizar plástico reciclado em suas embalagens. O que já desenvolvemos no Brasil é a utilização do poliéster pós-consumo, chamado PET – PCR, que já pode ser encontrado em filme para embalagens termoformadas, por exemplo."

Fonte: Valor Econômico, 24/08/2023

Política

Brasil quer emitir US$ 2 bilhões em títulos ESG em setembro, diz secretário da Fazenda

"O Brasil deve emitir cerca de 2 bilhões de dólares em títulos soberanos sustentáveis em setembro, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, nesta quinta-feira .“Já no mês que vem a gente vai ter o mundo olhando e adquirindo os nossos títulos sustentáveis”, disse Durigan durante reunião do comitê gestor do Fundo Clima. Ele enfatizou que os títulos serão lastreados em projetos ambientais e sociais. “Expectativa que a gente tem no Tesouro Nacional é que a gente faça uma emissão e uma arrecadação de algo em torno de 2 bilhões de dólares, é algo muito relevante”, afirmou o secretário, ressaltando que os recursos poderão servir de base de financiamento para o plano de Transição Ecológica do governo. Segundo Durigan, na reunião desta quinta-feira do Conselho Monetário Nacional — composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central — o governo dará luz verde à emissão dos primeiros títulos soberanos sustentáveis do país. Em entrevista à Reuters na semana passada, Rafael Dubeux, que está coordenando esforços no plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, revelou que a alocação inicial dos títulos soberanos sustentáveis do Brasil beneficiará principalmente o Fundo Clima, sob a supervisão do banco estatal de desenvolvimento BNDES, visando financiar ações para redução efetiva de emissões."

Fonte: Infomoney, 24/08/2023

Primeira emissão de títulos verdes deve ser acima de US$ 1 bi, diz secretário do Tesouro

"O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a primeira emissão de títulos públicos sustentáveis deve ser acima de US$ 1 bilhão. O volume exato, contudo, ele disse não ser possível informar no momento, por questões de mercado. Ceron também afirmou que, a princípio, as primeiras emissões devem girar na taxa de 6,15% a 8% de retorno aos investidores. É a mesma taxa que será aplicada ao Fundo Clima, que receberá parte do valor captado pela emissão externa. O secretário disse ainda que é bastante provável que a emissão aconteça ao longo de 2023, mas que não seria um problema se viesse a ser adiada para o começo de 2024. O Tesouro vai analisar a janela de mercado para escolher a melhor data de emissão. "É provável que tenhamos condição de materializar emissão de títulos neste ano. Caso aconteça algo que demande ser no começo de 2024, não seria um problema", disse o secretário em entrevista coletiva após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ceron afirmou não haver risco cambial nas captações externas de títulos soberanos que serão alocadas no Fundo Clima. "Não há um risco cambial, uma exposição. Se dobrar o dólar, o país diminui sua dívida líquida. Ou seja, a operação não tem impacto sobre a dívida líquida", defendeu. A dívida líquida desconta os ativos do governo, que são formados em sua maioria pelas reservas internacionais (US$ 342,732 bilhões). Por ser mensurado em dólar, quando a moeda americana se aprecia, o colchão brasileiro cresce e acaba equalizando um possível efeito cambial negativo.A dívida bruta, por sua vez, não inclui no cálculo as reservas e, por isso, aumenta quando há depreciação do real."

Fonte: Valor Econômico,, 24/08/2023

Internacional

Empresas

Em guinada, Apple defende ‘direito ao conserto’

"A Apple anunciou ontem o apoio a um projeto de lei em tramitação na Califórnia que pode ter repercussões no mercado global de eletrônicos .A empresa decidiu apoiar a chamada Lei do Direito ao Conserto, que vai obrigar fabricantes de eletrônicos e eletrodomésticos a desenhar produtos de maneira a que eles possam ser reparados pelos próprios consumidores. No caso particular de celulares, laptops e tablets, a escolha por designs cada vez mais compactos e leves levou as empresas a trabalhar com componentes cada vez mais integrados (e às vezes fisicamente colados). Ou seja: em caso de defeito em uma peça, o conserto muitas vezes exige a troca de partes inteiras do aparelho, e a troca por um novo acaba valendo mais a pena. Além disso, o reparo é tão complexo, que só pode ser realizado em lojas próprias e equipadas com ferramentas especiais. A dificuldade e o alto custo dos reparos são apontados como um dos motivos para a geração de lixo eletrônico. Se a lei for aprovada, a Califórnia será mais um Estado americano a forçar uma simplificação dos reparos por parte tanto dos consumidores quanto de assistências técnicas independentes. A mudança de postura da Apple, uma das maiores e mais influentes companhias do mundo, é considerada um marco no movimento cujo objetivo principal é prolongar a vida dos aparelhos digitais e reduzir a geração de lixo eletrônico."

Fonte: Capital Reset, 24/08/2023

Canadá investiga Walmart e Hugo Boss por alegações de trabalho forçado nas cadeias de abastecimento

"O cão de guarda de ética corporativa do Canadá anunciou na quinta-feira investigações sobre as unidades canadenses do Walmart e Hugo Boss para investigar alegações de trabalho forçado uigur nas cadeias de suprimentos e operações das empresas. O Provedor de Justiça Canadense para a Empresa Responsável (CORE) disse que publicou um relatório de avaliação inicial após reclamações apresentadas por uma coalizão de 28 organizações da sociedade civil em junho de 2022. A CORE também investigará a unidade canadense da empresa de moda Diesel, que é de propriedade da OTB italiana Já lançou sondas na Nike Canada, Dynasty Gold e Ralph Lauren "Como a mediação entre as partes não é atualmente uma opção, lançaremos investigações sobre as alegações descritas nesses relatórios", disse Sheri Meyerhoffer, Ouvidoria do CORE, em um comunicado. O Walmart Canada disse que não tolerava trabalho forçado de nenhum tipo em sua cadeia de suprimentos. "Nenhuma das entidades na reclamação está em nossa cadeia de suprimentos divulgada ativa", disse em um comunicado. Hugo Boss e Diesel não responderam aos pedidos de comentários. Em março, um comitê da ONU disse que estava preocupado com o tratamento da China à sua minoria muçulmana, incluindo o uso de trabalho forçado contra os uigures. A China nega as alegações."

Fonte: Reuters, 24/08/2023

TD espera penalidades de investigações dos EUA sobre lavagem de dinheiro

"O TD Bank Group disse na quinta-feira que espera multas e penalidades "não monetárias" relacionadas a investigações das autoridades dos EUA sobre seu programa de conformidade contra a lavagem de dinheiro. A TD, a credora número 2 do Canadá, fez a divulgação como parte de seus ganhos trimestrais, na qual disse ter cooperado com as autoridades dos EUA, inclusive em conexão com uma investigação dos EUA. Departamento de Justiça. "O banco está cooperando com essas autoridades e está buscando esforços para melhorar sua Lei de Sigilo Bancário/programa de conformidade antilavagem de dinheiro", disse TD no arquivamento. "Embora os resultados finais dessas investigações e investigações sejam desconhecidos neste momento, o Banco prevê que penalidades monetárias e/ou não monetárias sejam impostas." O CEO da TD, Bharat Masrani, na quinta-feira, se recusou a comentar sobre a pergunta de um analista durante a teleconferência pós-lucro sobre uma provisão para possíveis multas. "O que posso dizer ... estamos buscando esforços para melhorar nossos EUA. Programa de conformidade com AML", disse ele aos analistas. O credor descartou sua aquisição planejada de US$ 13,4 bilhões do credor regional dos EUA First Horizon no início deste ano, um movimento que foi aplaudido pelos investidores em meio à crise bancária regional dos EUA. A TD disse que pagou uma taxa de rescisão de C$306 milhões em maio e, separadamente, incorreu em uma perda de C$199 milhões de seu investimento na First Horizon"

Fonte: Reuters, 24/08/2023

Acionistas da Nike pressionam por mais relatórios sobre equidade salarial

"A empresa de consultoria por procuração Institutional Shareholder Services recomendou na quarta-feira que os investidores da Nike votassem em uma resolução pedindo à empresa que divulgasse mais dados sobre patrimônio salarial para funcionárias do sexo feminino e de minorias. A consultora de investimentos com sede em Massachusetts, Arjuna Capital, uma apresentadora regular de resoluções de acionistas, apresentou a proposta à Comissão de Valores Mobiliários no final de julho. A empresa pediu à Nike um relatório anual sobre as diferenças de ganhos médias para funcionárias do sexo feminino e de minorias, afirmando que o relatório deve incluir a política salarial associada da empresa e "riscos relacionados ao recrutamento e retenção de talentos diversos". Em um relatório publicado antes da reunião de acionistas da Nike em 12 de setembro, a ISS escreveu que a proposta permitiria aos investidores "comparar e medir o progresso das iniciativas de diversidade e inclusão da empresa". A empresa de consultoria recomendou anteriormente uma proposta semelhante apresentada pela Arjuna em 2021. A Nike não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas o Conselho de Administração da empresa está recomendando que os acionistas votem contra a proposta, de acordo com seu relatório anual. O conselho afirmou que as divulgações da empresa e o Relatório de Impacto anual "fornecem aos nossos acionistas informações mais relevantes sobre o patrimônio salarial da Nike e o aumento da diversidade, patrimônio e inclusão em todos os níveis da empresa do que a medida solicitada"."

Fonte: Reuters, 24/08/2023

Política

Países lançam fundo para proteger a natureza, ONU pede mais dinheiro

"Líderes ambientais de 185 países se reuniram em Vancouver, Canadá, na quinta-feira para lançar um fundo para apoiar a conservação global, e as Nações Unidas pediram contribuições para ajudar a atingir as metas, incluindo a proteção de 30% das áreas terrestres e costeiras até 2030. O Canadá disse que investiria 200 milhões de dólares canadenses (US$ 147,20 milhões) e o Reino Unido contribuiu com 10 milhões de libras (US$ 12,60 milhões). "Estamos começando bem. Agora pedimos mais promessas de países e de outras fontes para que os primeiros projetos sob o novo fundo possam ser lançados no próximo ano", disse David Cooper, secretário executivo interino da ONU. Convenção sobre Diversidade Biológica. O grupo de campanha Avaaz disse que o Fundo Global de Biodiversidade Precisava de US$ 200 milhões de pelo menos três doadores até dezembro para ser considerado operacional. "O tempo para meias medidas passou", disse o diretor da Avaaz, Oscar Soria. "Certamente os doadores podem chegar aos míssais US$ 40 milhões" necessários para colocar o fundo em funcionamento. A reunião ocorre oito meses depois que os governos concordaram com o Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal — o que alguns chamaram de "Acordo de Paris para a Natureza", invocando o histórico pacto das Nações Unidas de 2015 para combater as mudanças climáticas. Uma das 23 metas da estrutura é ajudar a mobilizar atores do setor público e privado para canalizar US$ 200 bilhões por ano para iniciativas de conservação até 2030, com os países desenvolvidos contribuindo com pelo menos US$ 20 bilhões disso todos os anos até 2025. O fundo lançado na quinta-feira é gerenciado dentro do Global Environment Facility (GEF) — um mecanismo estabelecido sob a ONU. Convenção sobre Diversidade Biológica e a ONU Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, que forneceu mais de US$ 23 bilhões para milhares de projetos nos últimos 30 anos."

Fonte: Reuters, 24/08/2023

Empresas petrolíferas processam os EUA por mudanças nos leilões do Golfo destinadas a proteger baleias

"Um grupo comercial da indústria de petróleo e gás, o estado da Louisiana e a Chevron, processou na quinta-feira o governo Biden por sua decisão de retirar a área de uma próxima venda de arrendamento de petróleo e gás no Golfo do México para proteger uma baleia ameaçada de extinção. O processo é a mais recente disputa entre a indústria de petróleo e gás e a administração do presidente Joe Biden sobre o arrendamento de terras e águas federais para o desenvolvimento de energia. Biden pausou os leilões federais de perfuração logo após assumir o cargo em 2021 como parte de sua agenda de mudanças climáticas, mas a Lei de Redução da Inflação de um ano exige que o governo mantenha a venda de locação do Golfo do México planejada para o próximo mês. O processo, arquivado no tribunal federal do Distrito Ocidental da Louisiana, vem depois que o Departamento do Interior Department of Ocean Energy Management finalizou na quarta-feira os planos para realizar a venda do arrendamento. O aviso final de venda incluiu novas restrições ao desenvolvimento destinadas a proteger a baleia do arroz ameaçada de extinção. "Hoje estamos tomando medidas para desafiar as ações injustificadas do Departamento do Interior para restringir ainda mais o acesso à energia americana no Golfo do México", disse o vice-presidente sênior e conselheiro geral do American Petroleum Institute, Ryan Meyers, em um comunicado. O Departamento do Interior não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. As novas estipulações de locação removeram mais de 6 milhões de acres (2,4 milhões de hectares) originalmente destinados a serem oferecidos no leilão e exigem que os operadores de embarcações mantenham uma vigilância vigilante para as baleias e cumpram as restrições de velocidade no habitat da baleia."

Fonte: Reuters, 25/08/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias (link)

Outros relatórios de destaque

IDIVERSA: O índice da B3 composto pelas empresas melhores posicionadas em diversidade no Brasil (link)

Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras(link)

ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)

Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Cúpula da Amazônia em foco; Regras da UE para desmatamento geram debate; PETR4 e seu apetite para projetos de energia limpa (link)

Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)

Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)


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